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Fique atenta à alimentação das crianças

Pesquisas apontam que 33% das crianças brasileiras podem ser consideradas obesas. A partir deste dado, super preocupante, Estela Renner e Marcos Nisti dirigiram o documentário Muito Além do Peso.

De 84 minutos, a produção reúne médicos pediatras e endocrinologistas, chefs de cozinha, mães e das próprias crianças, que relatam como a TV influencia a educação alimentar das crianças, escancara a conivência de pais no consumo de alimentos não nutritivos e cheios de calorias desde a menor idade, e mostra a falta de familiaridade das crianças com legumes, frutas e vegetais.

Estela Renner foi entrevistada pelo caderno Meu Filho, do jornal Zero Hora, para falar um pouco sobre o projeto. Confira os trechos mais importantes:

Sobre a influência da TV na alimentação

“O excesso de propaganda e canais de TV é um universo muito sedutor. A gente sabe, segundo o IBGE, que as crianças passam, em média, cinco horas na frente da TV. (…) O excesso de TV contribui para fomentar um tipo de consumo não saudável. Acho que hoje, os pais não estão exercendo seu papel.”

Obesidade, vergonha e bullying

“Assim que começa a perceber o próprio corpo, isso vira uma questão importante para a criança. Se ela é ridicularizada, é tão sofrido que, mesmo que seja um adulto magro, leva o trauma a vida inteira. (…) Ela vai se sentindo invisível na sala de aula e na autoestima. Mas não acho que seja um problema ligado apenas à comida: é uma questão de falta de afeto.”

Sedentarismo

“Dizem que a criança pode brincar criativamente em qualquer lugar, desde que alguém diga para ela desligar o eletrônico. (…) A criança precisa olhar para fora da janela e sonhar sozinha. Antes tínhamos a rua para brincar. A questão da segurança, bala perdida e ruas esburacadas são fatores que levam muitos pais a não deixarem seus filhos brincarem nas ruas.”

Curiosidades do filme

“Algumas crianças não diferenciam um pimentão de um abacate. Isso simboliza um sintoma do desinteresse e da falta de conexão com a família, com a terra e com o que vem da terra. Tem muitas crianças que vão do leite materno direto para o refrigerante. E os pais não fazem ideia de que estão fazendo mal. São permissivos, mas não dariam se soubesse quanto mal fazem.”

Gestantes precisam ficar atentas ao uso do protetor solar

Durante a gestação, médicos recomendam que as mulheres parem de fazer uso de produtos de beleza que contenham componentes químicos, pois estes elementos podem fazer mal tanto à mãe quanto ao bebê. Assim, muitas ficam nove meses sem pintar os cabelos, por exemplo.

Mas os cuidados não se restringem somente a produtos de uso esporádico e estético, como é o caso das tintas – não se pinta os cabelos diariamente, antes de sair de casa. Os cosméticos e o protetor solar que a gestante usa também precisam ser analisados, pois o contato com determinados componentes químicos pode causar reações – alérgicas ou somente de resultado diferente do esperado e usual causado pela aplicação do produto. A pele pode ficar mais sensível, ressecada e sujeita a alergias ou, ao contrário, ficar oleosa e propensa à acne.

A recomendação do dermatologista Fernando Passos de Freitas, em entrevista ao portal Donna, é: reveja os cosméticos que usa e troque-os por versões mais suaves ou específicas para gestantes.

O protetor solar, fundamental durante os nove meses da gestação por ser um período em que a mulher fica mais exposta a efeitos inesperados e alérgicos devido à alteração hormonal, também precisa ser avaliado. O dermatologista frisa que quem tem pintas corre mais risco, pois o mix gestação + sol pode transformar um sinal benigno em maligno. É importante lembrar que a alteração hormonal também estimula as células a produzirem mais pigmento.

Sugestão: ao sair de casa, a gestante aplica filtro de fator 30; se ficar em casa, usa fator 15 (lâmpadas fluorescentes queimam). Mas não adianta passar uma vez ao dia: a reaplicação deve ser incluída na rotina, pois a pele absorve o produto e transpira, diminuindo o potencial efeito do protetor ao longo do dia. Quem fica em local fechado pode aplicar duas vezes ao dia (manhã e tarde, por exemplo); quem está na rua retoca a cada duas horas. Se estiver na praia ou na piscina, reaplique a cada hora.

Ao escolher seu protetor para o período gestacional, fique com os que não contenham em sua fórmula 4-metilbenzilideno cânfora (4-MBC), 3-benzilideno cânfora (3-BC) e octocrileno (OC). Estudo suíço de 2010 aponta que essas substâncias são absorvidas pelo organismo e excretadas no leite materno. Como elas podem permanecer na gordura corporal por semanas, o estudo recomenda que gestantes não tenham contato com elas.

As “dicas da vovó” podem ajudar, sim, na saúde!

Hoje em dia, para qualquer pequeno resfriado ou dor de estômago, costumamos consumir (e dar para os nossos pequenos) uma série de remédios que, por muitas vezes, não seriam necessários. Com esse consumo exagerado de medicamentos, o nosso organismo vai se tornando resistente a eles, o que faz com que precisemos cada vez de doses maiores ou até mesmo que eles passem a não mais fazer efeito. Isso também faz com que vírus e bactérias tornem-se mais resistentes, não sendo facilmente eliminados pelas medicações.

Então na próxima vez que alguém da família tiver uma pequena enfermidade, que tal experimentar alguns velhos conselhos da vovó? E, claro, uma alimentação equilibrada e bons cuidados com a higiene são uma ótima maneira de evitar que as doenças lhe afetem!

As dicas a seguir foram publicadas pela revista Crescer:

* Mel x Tosse: O mel melhora a tosse porque inibe a proliferação de bactérias e reduz desconfortos da deglutição. Mas só pode ser dado para maiores de um ano.

* Chá de gengibre x Resfriado: Associado ao limão, combate bactérias e vírus, além de fazer expectorar. Pode ser consumido por todas as idades, mas recomenda-se dar para bebês junto com suco de frutas por causa do sabor. Como fazer: 1 col. de sopa de gengibre ralado, 1 col. de sopa de mel, suco de ½ limão, 1 copo (200 ml) de água. Ferva a água e ponha o gengibre. Adicione o suco de limão e o mel. Mexa bem e coe.

* Canja de galinha x Problemas digestivos ou gripes fortes: A composição da canja repõe vitaminas, minerais e proteínas, favorecendo a recuperação nos casos de doenças virais e inflamatórias. E ainda é quentinha!

Mantenha as crianças hidratadas

Quando o corpo perde muito líquido – no xixi, vômito, suor… – e recebe pouco há o risco de uma pessoa ficar desidratada. Entre as crianças, o risco é maior, pois elas têm mais água no organismo. Até os cinco anos, a proporção é de 70% a 80%, enquanto em um adulto é de até 60%.

Os sintomas da desidratação são iguais em toda a infância e incluem boca seca, pele sem elasticidade, pouco xixi, irritabilidade e moleza. Se você perceber estes sintomas no seu pequeno, recomenda-se ministrar soro caseiro e água imediatamente. Se você ainda está amamentando, dê o peito sempre que a criança quiser. E não precisa complementar com água; o leite materno é completo.

Enquanto reidrata seu filho, ligue para o pediatra. Ele é a pessoa certa para avaliar o quadro. Se o pequeno se recusar a beber algo ou vomitar o que ingeriu, procure atendimento médico, pois podem ser sintomas de uma virose.

Algumas dicas para fugir da desidratação no verão, segundo a revista Pais e Filhos:

– vista a criança com roupas leves;

– evite passear em horários de sol quente;

– em casa, mantenha a criança em um ambiente ventilado;

– lembre-se que o suor não é motivo de preocupação;

– incentive a criança a consumir mais água ou sucos naturais.

Pequenas atitudes que podem salvar o meio-ambiente! – Parte 2

Hoje vamos dar continuidade à nossa série de dicas para tornarmos o nosso dia-a-dia mais ecológico! Sempre lembrando que são os nossos exemplos que vão influenciar as atitudes dos nossos pequenos, e que é a forma que cuidarmos do mundo hoje que vai definir como ele será futuramente para nossos filhos e netos.

Apague a luz,  deslige da tomada, desconecte…

Não deixe a luz acesa em ambientes que não estão sendo utilizados. O mesmo vale para aparelhos eletrônicos que não estão sendo utilizados. E até mesmo para carregadores (de celular, de câmeras digitais…): você sabia que eles consomem energia até mesmo quando o celular foi removido? Portanto, desligue-os da tomada sempre que não estiverem sendo utilizados!

Coma alimentos locais

Os alimentos percorrem, em média, 2400 km até chegarem ao nosso prato. Com esse transporte, ela gasta energia, emite gases tóxicos no meio ambiente… Sem contar as embalagens e a refrigeração necessária.

Comprando alimentos de feirinhas, produzidos na sua região, você não só estará combatendo esse mal como, geralmente, consumindo alimentos mais saudáveis. Na maioria das vezes, essas pequenas produções locais utilizam bem menos produtos químicos para cultivar os alimentos. Além disso, “quanto mais distante é o destino do produto, maior é o invervalo entre a colheita e o momento em que é consumido, e menos saudável ele fica” (Eco Chic). Alguns legumes perdem cerca de 50% de vitamina 24 horas depois de serem colhidos e 50% de flavonoides uma semana depois. Ou seja, comida local resulta em mais saúde e sabor no seu prato. E, muitas vezes, ainda gera uma economia. Experimente!

Confira a primeira parte da série aqui.

Combinando lanche com comida saudável: pipoca no jantar

Seu filho tem problemas para comer comida de verdade? Adora ficar petiscando lanchinhos e guloseimas? Essa receita publicada na Revista Crescer pode ajudar na hora de fazer aqueles tratos no estilo “eu deixo você comer tal coisa, se você comer aquela outra”.

Inspirada no borscht, uma espécie de sopa de origem russa, ela combina ingredientes saudáveis com um petisco que as crianças costumam adorar: pipoca! Além disso, é super fácil de fazer. E dá até para preparar em maior quantidade e congelar em porções pequenas, para aqueles dias mais corridos. Pode apostar que a família toda vai adorar! E por ter poucas calorias, pode até servir para aquelas semaninhas “de dieta” que todas nós temos eventualmente!

Ingredientes:

* 2 beterrabas grandes

* 1 cebola grande

* 1 cubo de caldo de galinha ou legumes (melhor ainda se você preparar caldos caseiros!) <- LINKAR!!!!!!

* 1,5 litro de água

* Salsa e cebolinha

* Pipoca estourada

* Sal a gosto

Modo de preparo:

Pique a beterraba e corte a cebola em pedaços. Coloque em uma panela de pressão junto com a água e o caldo de legumes ou galinha. Feche e deixe cozinhar por cerca de 20 minutos. Espere a pressão sair, abra a panela e bata tudo com o mixer ou no liquidificador. Decore com salsinha picada ou em ramos. Estoure a pipoca na hora para ela ficar crocante e quentinha. Salpique-a sobre a sopa e sirva. Bom apetite!

Tempo de preparo: 40 minutos

Rendimento: 4 porções

Caldos caseiros – Saúde e praticidade

Sabe esses tabletinhos que compramos no supermercado, práticos e saborosos? Eles podem facilitar a sua vida, mas são repletos de gorduras trans, conservantes, corantes e uma série de outras substâncias que não combinam em nada com a alimentação de crianças em desenvolvimento. E, para falar a verdade, nem com a de nós, adultos. Todos sabemos que uma alimentação com menos produtos industrializados garante muito mais saúde e bem-estar – além de ajudar a eliminar os kilinhos extras e garantir uma pele linda!

Mas então você se pergunta: como preparar minhas sopas, cremes, papinhas e outros pratos? A resposta é: com os caldos caseiros! Inicialmente, eles parecem mais complexos e trabalhosos do que os tabletinhos. Mas com o tempo, você vê que é super simples prepará-los, e que você pode fazê-los em grande quantidade congelá-los em forminhas de gelo ou potinhos pequenos, descongelando a cada vez que for cozinhar.

Vamos passar para vocês as duas receitas mais tradicionais, a de legumes, a de frango e a de carne. Mas você pode facilmente se basear nas receitas para criar seus caldos de peixe e até de camarão, caso a sua família tenha o hábito de comer muitos frutos do mar. E o melhor: as carnes e legumes que sobram após o cozimento não vão fora, são totalmente aproveitados! As carnes podem ir para uma sopa, um risoto, um ensopado ou serem desfiadas ou processadas para recheios de tortas, pastéis, quiches… Os legumes podem ser batidos ou amassados e transformados em cremes, papinhas, sopinhas… Ou o que a sua criatividade mandar! O importante é ter uma alimentação saudável e evitar desperdícios!

Caldo de Legumes

Ingredientes:

* 1 colher (sopa) de azeite de oliva extra virgem;

* 2 alhos-porós (somente as partes branca e verde clara), lavados e picados;

* 4 cebolas médias, picadas;

* 6 cenouras grandes, descascadas e picadas;

* 3 talos de salsão, picados;

* 1 pequeno maço de salsinha;

* 2 colheres (chá) de manjerona desidratada;

* 1/2 colher (chá) de tomilho desidratado;

* 1 folhas de louro;

* 6 litros de água filtrada.

Modo de Preparo:

Em uma panela grande, aqueça o azeite em fogo médio e adicione os legumes, refogando até começarem a dourar. Adicione as ervas e a água fria. Leve à fervura, então baixe o fogo e cozinhe por uma hora com a panela parcialmente tampada. Coe o caldo com uma peneira fina. Deixe esfriar e guarde em potes ou forminhas de gelo, que podem ser utilizados imediatamente ou congelados.

Caldo de Frango

Ingredientes:

* 1 frango inteiro (inclusive e principalmente com aquelas partes que não costumamos usar: pé, pescoço, miúdos, etc). Se o frango for caipira, será ainda mais saboroso e saudável!

* Um punhado de ervas frescas da sua preferência (pode ser salsinha, cebolinha, tomilho, manjerona, manjericão, alecrim…);

* 2 cebolas médias, picadas;

* 2 alhos inteiros;

* 2 cenouras grandes, descascadas e picadas;

* 2 talos de salsão ou alho poró, picados;

* um tantinho de pimenta branca;

* 6 litros de água filtrada.

(Você pode, inclusive, aproveitar cascas e sobras de legumes e ervas diversos para incrementar o seu caldo.)

Modo de Preparo:

Em uma panela grande, aqueça o azeite em fogo médio e adicione os legumes, refogando até começarem a dourar. Adicione as ervas, o frango, e cubra-o com água. Leve à fervura, então baixe o fogo e cozinhe por uma hora com a panela parcialmente tampada. Quando o frango estiver cozido (ele estará soltando a carcaça), retire-o. Então, coe o caldo com uma peneira fina. Deixe esfriar e guarde em potes ou forminhas de gelo, que podem ser utilizados imediatamente ou congelados.

Caldo de Carne

Um bom caldo de carne deve ser feito com diversos ossos diferentes: alguns ossos fornecem consistência mais gelatinosa ao caldo; o tutano presente neles dá um sabor maior e muitos nutrientes; ao passo que a costela e/ou o ossobuco adiciona cor e sabor. Você também pode usar a picanha, com gordura e tudo, mas nesse caso o caldo fica mais caro, ainda que igualmente nutritivo e saboroso.

Se você achar muito complexo, faça o caldo com apenas as carnes que encontrar ou desejar. O valor nutricional será menor, mas ainda assim será muito melhor do que o comprado pronto!

Este caldo, além de extremamente nutritivo para crianças e adultos, é o verdadeiro segredo para uma infinidade de receitas deliciosas. Um simples arroz integral ganha cor e sabor inigualáveis. As sopas ficarão mais cremosas e nutritivas. Os ensopados mais encorpados.

Ingredientes:

* Uma canela de boi sem a carne, cortada em pedaços pequenos (é só pedir no açougueda sua confiança, eles geralmente fornecem gratuitamente!);

* 1 pé de boi (mocotó) cortado em pedaços pequenos (peça ao açougueiro para serrar);

* 1,5 kg de carne de costela ou ossobuco (com osso), ou ainda uma combinação das duas carnes. Para variar um pouco o sabor do caldo, você pode alternar o preparo usando algumas vezes a costela, outras vezes o ossobuco. O sabor do caldo com a costela é mais forte, enquanto com o ossobuco o sabor sai bem mais suave;

* 4 litros (ou mais) de água filtrada (o suficiente para cobrir completamente as carnes e ossos);

* Sumo de 3 limões;

* 3 cebolas médias picadas;

* 3 cenouras médias descascadas e picadas;

* 3 talos de salsão ou de alho poró picados;

* galhos de tomilho fresco ou uma colher de sopa de tomilho desidratado;

* 1 colher (sopa) de grãos secos de pimenta verde ou rosa (mais suaves) esmagados;

* 1 maço de salsinha.

Modo de Preparo:

Lave muito bem os ossos e o mocotó. Coloque-os em uma panela bem grande e cubra com a água filtrada misturada com o sumo de limão. Deixe descansar durante uma hora.

Enquanto isso, coloque as costelas/ossobuco em uma assadeira e deixe no forno a 200 graus (médio-alto) até dourarem (cerca de 1 hora, o tempo em que os ossos ficam de molho). Quando estiverem torradas (mas não queimadas!), coloque-as na mesma panela em que estão os ossos, acrescentando as cebolas, cenouras e o salsão. Leve à fervura.

Na assadeira onde se assaram as costelas, acrescente um pouco d’água, aqueça na boca do fogão até a fervura, mexendo para soltar o fundo da assadeira. Acrescente esta água à panela do caldo – vai dar ainda mais cor ao caldo.

Adicione mais água à panela do caldo, se necessário, o suficiente para cobrir todos os ossos. Cuidado apenas para não encher demais a panela, porque o volume aumenta durante o cozimento.

Assim que começar a ferver, poderá se formar uma camada de espuma na superfície. É importante que ela seja removida com uma escumadeira – esta espuma representa eventuais toxinas contidas na carne e ossos e caso não seja retirada, poderá deixar o caldo menos perfumado e menos saboroso. Depois de removê-la, abaixe o fogo, adicione o tomilho e a pimenta.

Deixe o caldo de carne cozinhar como se estivesse em um fogão a lenha, bem lentamente, por 12 a 72 horas. Quanto maior o tempo de cozimento, mais intensa será a cor do caldo e mais saboroso ele será, porém com cerca de 12 horas de cozimento ele já terá todos os nutrientes liberados e estará perfeito para consumo.

A sugestão é que se deixe a panela tampada (dê preferência a de uma panela toda de aço inox, com fundo grosso) dentro do forno ligado no mínimo, com a porta entreaberta. A temperatura, desse modo, estará na faixa de 85 graus; não haverá fervura, nem preocupação com evaporação excessiva durante todo o período de cozimento lento.

Um pouco antes de finalizar o cozimento adicione a salsinha e deixe no calor por mais 10 minutos.

Deixe o caldo esfriar por uma ou duas horas. A parte escura que ficar é o caldo. O amarelado é a crosta de gordura que se forma no topo do caldo resfriado e deve ser separada e desprezada. Coe em uma peneira fina, assim que terminado o cozimento, de modo a separar apenas o líquido de cor marrom.

Transfira o caldo coado para a geladeira a fim de resfriar ainda mais o líquido e formar uma camada de gordura endurecida no topo do recipiente. Isso normalmente ocorre de um dia para o outro.

Separe esta gordura – você pode guardá-la para muitos outros usos, como no preparo de sabonetes artesanais, em refogados, ou desprezá-la – e divida o caldo em pequenas porções. A gordura do caldo de carne não faz mal à saúde quando consumida em moderação – você pode até usá-la na sua cozinha regularmente, para refogados e sopas, no lugar do óleo vegetal refinado (é mais barato e mais saudável). Transfira para o congelador/freezer e vá retirando conforme a necessidade de uso. Você pode usar o caldo na concentração final do seu preparo, diluído para deixar seu sabor mais suave, ou ainda mais reduzido, em molhos de carnes.

Na geladeira, o caldo dura até uma semana (observe que ele deve ser guardado na parte mais fria da geladeira) ou cerca de 3 meses no freezer.

Fonte das receitas: Pat Feldman e Rainhas do Lar

A melhor alimentação para lactantes

Todas sabemos que álcool, cigarro e alguns remédios são prejudiciais para mamães que estão amamentando, pois suas substâncias podem ser ingeridas pelo bebê através do leite materno. Também sabemos, por essas informações que passam de geração para geração, que doces e feijão podem causar cólicas no bebê, que o café deve ser evitado e que mães de bebês que possuam intolerância à lactose não devem consumir tais alimentos. Mas será que para por aí?

A resposta é NÃO! Felizmente a natureza é sábia e a composição básica do leite não se altera. Até mesmo mães que beiram à desnutrição produzirão um leite que possua todos os nutrientes necessários para alimentar o bebê. A questão não está no valor nutricional do leite materno, mas sim na contaminação que ele pode sofrer! Com substâncias indesejadas sendo incorporadas ao leite materno, algo que deveria ser vital para o desenvolvimento do bebê pode acabar fazendo mal.

Outro exemplo disso, além dos citados acima, é a gordura. Um estudo realizado pela Universidade da Georgia, aponta que bebês amamentados por mães que consomem mais de 4,5g de gordura trans por dia possuem duas vezes mais chances de adquirirem sobrepeso.

Ou seja, uma dieta bem pensada é a chave para um bom leite materno. A dieta saudável seguida durante a gravidez deve ser mantida durante todo o aleitamento. Você deve comer bem e beber muito líquido. E durante a amamentação não é ideal pensar em dietas de restrição. Se você se alimentou corretamente durante a gravidez, os quilinhos a mais vão desaparecer rapidinho. Se você cometeu excessos, que tal focar na saúde agora, emagrecendo de forma saudável e deixando dietas mais drásticas apenas para quando parar de amamentar?

Essas são algumas dicas para se manter saudável e passar um leitinho de qualidade para o seu pequeno:

* Assim como durante a gravidez, você deve consumir gorduras animais. Mas lembre-se: naturais! Nada de salames, queijos gordurosos e outros embutidos. Invista em carnes, ovos caipiras e queijos coloniais;

* Evite ao máximo as gorduras hidrogenadas (trans) presentes em margarinas, óleos vegetais comerciais e na maioria dos produtos industrializados. Esse tipo de gordura diminui a quantidade de gordura do leite materno, privando o bebê de nutrientes importantes;

* Procure ter alguém lhe ajudando no primeiro mês de vida do seu bebê. Pode ser sua mãe, sogra, o seu marido – caso ele consiga tirar férias –, ou alguma funcionária do lar, caso você tenha. Essas primeiras semanas são bastante cansativas e, para ter leite de qualidade e denso em nutrientes, você precisa de muito descanso. Experimente dormir nos mesmos horários do seu bebê, bem cedinho, para ter pique de acordar no meio da noite com disposição e ânimo;

* Alimentos e bebidas fermentadas e mingau de grãos (é importante deixa-los de molho antes para eliminar substâncias ruins) são tidos como bons para aumentar a produção de leite. Além disso, são super saudáveis e saborosos;

* Beba muito líquido! Além de água, você pode tomar chás suaves (evite os preto, verde, branco e vermelho), água de coco (a menos que você encontre fresca na sua região – evite a de caixinha!), sopas com caldo de carne ou frango caseiros (os industrializados têm um excesso de componentes químicos que devem ser evitados a todo custo nesse período), sopas de legumes e verduras, e iogurtes naturais.

E adquiridos esses hábitos, por que não tentar dar continuidade e leva-los pra vida toda, garantido mais saúde para você e sua família?

Fonte: Crianças na Cozinha

A bebida que acompanha as refeições influencia no que as crianças comem

O seu filho tem dificuldade em comer vegetais? Então substitua o refrigerante por água nas refeições!

Segundo um estudo norte-americano realizado com crianças de 3 a 5 anos e jovens de 19 a 23, a bebida que acompanha as refeições influencia na escolha dos alimentos. Durante a pesquisa, os cientistas ofereceram, em dias alternados, água e refrigerante para os participantes da pesquisa. Com isso, foi constatado que elas comiam mais vegetais crus quando tomavam apenas água. De acordo com os pesquisadores, o paladar não relaciona alimentos saudáveis com bebidas doces.

Mas os cientistas alertam que não basta essa troca. Os hábitos alimentares saudáveis começam cedo e vêm de casa. “Os sabores que preferimos são influenciados pela quantidade de vezes que somos expostos a certos tipos de comidas e bebidas”, afirma Bettina Cornwell, uma das autoras da pesquisa.

Ou seja, para que os nossos pequenos sejam saudáveis e levem uma boa alimentação para a vida toda, é ideal que os acostumemos a isso desde cedo. Então que tal começar a trocar as papinhas industrializadas por creminhos de legumes feitos em casa. E que tal trocar os doces e salgadinhos por frutas picadas, cereais integrais ou lanches gostosos feitos por você? E nos intervalos das refeições, trocar as bebidas prontas por sucos naturais? Se esses hábitos forem costume desde cedo, os pequenos acostumarão o paladar e terão menos propensão a preferirem as famosas “junkie foods”.

Fonte: Revista Crescer

Papinhas “gourmets” para os bebês

Gosta de cozinhar? É chegada em experimentar alimentos diferentes? Quer treinar o paladar do seu bebê desde cedo para uma culinária elaborada? Então você vai gostar dessas receitas de papinha que saem do lugar comum. E o melhor, apesar dos ingredientes diferenciados ou combinações inusitadas, elas não possuem um preparo muito complexo. Acredite: elas são tão saborosas que a família inteira vai querer se aquecer com essas sopas e cremes! Experimente!

Papinha de purê de beterraba com tomates assados

Ingredientes

2 beterrabas

3 Tomates

½ dente de alho

Azeite de Oliva

Modo de preparo

Coloque os tomates ainda com pele no forno com azeite e meio dente de alho por meia hora a 180 graus. Quem quiser pode cobrir com papel alumínio. Quando estiverem assados, retire a casca.

Cozinhe a beterraba na água por 30 minutos. Junte a beterraba, um pouco da água do cozimento e os tomates assados no liquidificador e processe tudo.

(Rende 2 porções)

Caldinho de batata doce

Ingredientes

2 batatas doces grandonas

700ml de caldo de sua preferência

½ latinha de creme de leitesal e pimenta

Modo de preparo

Coloque as batatas com casca e tudo para ferver. Cheque de vez em quando com um garfo se as batatas estão macias. Quando estiverem, tire as cascas, esmague-as e reserve. Ferva o caldo, misture as batatas esmagadas a ele e adicione o creme de leite. Ferva um pouquinho, tempere e pronto.

(Rende 4 porções)

Sopa simples de quinoa

Ingredientes

1,5 litro de caldo de sua preferência (carne, legumes, camarão)

1 xícara de quinoa

1 punhado de espinafre

2 ovos

Sal e pimenta a gosto

Modo de preparo

Em uma panela, aqueça o caldo e a quinoa, cozinhando por cerca de 15 minutos até a quinoa soltar seus fiozinhos. Junte o espinafre cortado. Bata os ovos com um pouquinho de sal e derrame na panela em fio, mexendo a sopa enquanto derrama. Ajuste o sal e a pimenta. Sirva quentinho.

(Rende 4 porções)

Fonte: Revista Crescer