Blog :: Xalingo

Tag - gravidez

Estou grávida, posso fazer atividade física?

Esta é uma pergunta muito comum entre as mulheres que descobrem a gravidez. A resposta é sim, mas é preciso que as atividades sejam prescritas por um profissional de educação física. Ele irá monitorar tudo, estabelecer a duração do exercício e também a intensidade que ele deverá ser realizado. Para a mulher grávida, é recomendável que se mantenha um regime de treinamento físico com uma intensidade de 60-70% da FC máxima, 30 minutos, três vezes por semana, acarretando em diversos pontos positivos à saúde da mulher grávida.

Mesmo com todos os benefícios que a atividade física pode trazer para a mãe e o bebê muitas mulheres deixam de praticar exercícios neste período. É o que mostra um dado recente da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo que avaliou 127 mulheres grávidas, com idades entre 16 e 40 anos. As mulheres foram monitoradas por meio de um “pedômetro”, além de responderem a questionários específicos. No início da gravidez, as mulheres se exercitavam por, pelo menos, 30 minutos de forma contínua, sendo que o nível de atividades caiu 34% no segundo trimestre da gravidez. Já no terceiro, a redução foi de 41%, em relação ao início da gestação. Essa redução da atividade física proporciona o aumento do ganho de peso na gestação, levando ao aumento de peso da gestante e aumento da suscetibilidade de desenvolver alguma complicação gestacional, como por exemplo, a diabetes mellitus gestacional.

Conheça algumas atividades recomendadas para as grávidas e divirta-se com saúde!
– Alongamentos, pilates e ioga ajudam na respiração, no equilíbrio e na flexibilidade do corpo. Podem ajudar, inclusive, na hora do parto.
– As caminhadas e outros exercícios aeróbicos auxiliam no controle do peso e manutenção do condicionamento, além de reduzirem os riscos de diabetes gestacional. Os exercícios também ajudam na redução de alterações do humor durante e depois da gravidez.

– Natação e hidroginástica são ótimas opções para as futuras mamães. No meio aquático a frequência cardíaca e pressão arterial, comparado ao ambiente terrestre, estão diminuídas, assim como a pressão hidrostática, sendo estas reduções proporcionais à profundidade de imersão. A redução da pressão hidrostática influencia na redução da carga mecânica imposta às articulações de membros inferiores.

Pregnant woman in yoga class smiling and holding her stomach

Boa alimentação e exercícios físicos podem ajudar na saúde do bebê

Todo mundo sabe que manter uma alimentação balanceada, aliada a exercícios físicos, é a fórmula para uma saúde perfeita. Quando se está grávida não é diferente, ou melhor, são ainda mais importantes práticas que mantenham sua saúde em dia.

Um estudo realizado pela Universidade de Adelaide, na Austrália, apontou que a mulher que possui boa alimentação e se exercita regularmente durante a gravidez terá mais chances de dar a luz a um bebê mais saudável. A pesquisa foi feita com mulheres grávidas obesas ou com sobrepeso.

As mulheres receberam orientações nutricionais para aumentar o número de porções de frutas e legumes consumidas diariamente, além de reduzir alimentos com gorduras saturadas. Elas também tiveram de aumentar a atividade física, caminhando de 15 a 20 minutos por dia.

A pesquisa mostrou uma redução significativa no número de bebês nascidos com mais de quatro quilos nas mulheres que tiveram orientação nutricional e física. A chance de os filhos apresentarem desconforto respiratório também diminuiu, bem como o tempo de permanência no hospital.

Pregnant woman drinking water at fitness center.

Tire suas dúvidas sobre a “barriga de aluguel”

Uma prática muito comum em vários países do mundo chegou ao Brasil recentemente  rodeada de dúvidas. A “barriga de aluguel” trata-se de um tratamento utilizado quando a mulher não pode engravidar, seja por não ter útero ou pela presença de doenças graves que contraindicam a gravidez, mesmo tendo óvulos capazes de gerar um bebê. Nesta situação, este casal gera o embrião através de técnicas de fertilização in vitro (FIV) e, este embrião, é transferido para o útero de outra mulher, que “carrega” o bebê por nove meses e dá a luz. Após o nascimento, o bebê é devolvido aos pais. A prática ainda é utilizada por casais homossexuais que pretendem ter filhos.

Agora vamos a uma questão importante: o termo “barriga de aluguel”, apesar de ser muito utilizado, é um termo inadequado, pois implica relação comercial que não é permitida em nosso país. No Brasil, denominamos “doação temporária do útero” ou “gestação de substituição”. Veja como funciona:

Quais são as principais indicações?
– Ausência de útero: mulheres submetidas à retirada do órgão (histerectomia)

– Defeitos congênitos como malformações uterinas ou alterações que impeçam a gravidez

– Doenças maternas com alto risco de morte durante a gestação, como doenças cardíacas, pulmonares ou renais graves.

– Inúmeras falhas de implantação prévias: quando há transferência de embriões, mas não ocorre gestação.

– Casal de pessoas do mesmo sexo que pretende ter filhos.

Quais são os passos do tratamento?

São utilizadas medicações para a estimulação dos ovários da mãe, realizamos a captação dos óvulos no momento ideal e a fertilização destes pelos espermatozoides do parceiro. No entanto, os embriões formados são transferidos no útero de substituição (da mulher doadora), que é previamente preparado com hormônios. Vale ressaltar que tanto o casal quanto a mulher que irá doar o útero devem passar por uma consulta especializada, sendo solicitados exames como sorologias e tipagem sanguínea.

O que diz a Legislação

A nova resolução do Conselho Federal de Medicina (2.013/13) determina que as doadoras temporárias do útero devem ser parentes de até quarto grau, ou seja, mãe, filha, irmã, avó, tia ou prima da doadora genética (mãe biológica). Os demais casos, como ausência de mulheres com esse grau de parentesco, devem ser autorizados pelo Conselho Regional de Medicina. Como já apontado, a doação temporária do útero não deve ter caráter lucrativo ou comercial.

 

barriga_aluguel

Fonte da imagem: Revista Crescer

Saiba mais sobre a doença da Princesa Kate Middleton

O nome é esquisito e complicado, mas, foi manchetes em jornais de todo o mundo no final do ano passado, quando levou a princesa Kate Middleton ao hospital nas primeiras semanas de gestação. A hiperêmese gravídica (hiper = muito e emese = vômito) é o excesso de vômito na gravidez. Ocorre, geralmente, no primeiro trimestre da gestação e acomete até 2% das grávidas. Na grande maioria dos casos, ela se despede na 20ª semana.

Náuseas e vômitos são persistentes e não melhoram com tratamentos simples. A gestante vomita várias vezes ao dia e sempre que ingere algo, seja líquido ou sólido. A perda de peso e a desidratação chegam a ser preocupantes – já que pode levar a quadros extremos de disfunção hepática ou renal – além de não conseguir levar uma vida normal de tão desconfortáveis que são os sintomas. Algumas gestantes perdem mais de 5% da massa corporal em relação ao peso normal, de antes da gestação.

A hiperêmese torna impossível curtir a gravidez. Algumas mulheres se isolam das pessoas e também do parceiro. Os especialistas não sabem ao certo dizer qual a origem do problema, porém, acredita-se que possa ter relação com o aumento dos níveis hormonais.

Não existe um método de prevenção. Neste caso, a orientação é o melhor remédio. Se a doença for diagnosticada, a gestante precisará da ajuda de pessoas mais próximas. Alguns cuidados podem ajudar:
– Descansar bastante.
– Ingerir bastante líquido. Se não conseguir, apelar para as pedras de gelo.
– Procurar se alimentar, mesmo com os enjoos e vômitos.
– Pedir ajuda aos familiares para as tarefas cotidianas.
– Se melhorar a sensação, procurar soluções caseiras ou terapias alternativas – como chá de gengibre ou acupuntura. É importante avisar o médico para que não ingira ou faça nada que prejudique a saúde da mamãe ou do bebê.

kate-middleton-filho1375193181

Coisas que a mulher grávida não pode (ou não deveria) fazer

Quando se está grávida precisa-se pensar na saúde da vida que você carrega dentro de si. É preciso tomar uma série de cuidados para que a sua saúde esteja sempre em dia e isso seja refletido também para o bebê.

Por isso, a futura mamãe precisa mudar alguns hábitos para garantir o seu bem-estar e o do pequeno ser que logo logo vai encher a vida da família de alegria.

Vamos conferir algumas dessas contraindicações:
– Evite usar salto alto: conforme a barriga cresce, além de ser desconfortável o risco de quedas é muito maior se estivermos em cima de um salto
– Evite vestir calças apertadas: é importante estar confortável durante a gestação e não usar calças que, mesmo que ainda sirvam, ficam apertadas na cintura
– Cuidado com a canela: Esta especiaria é um abortivo natural, então melhor evitar o chá e outros usos
– Carregar peso: só faça exercícios com peso com a recomendação de um profissional
– Comer carne crua: a carne crua pode estar transmitir doenças, como a toxoplasmose. Os peixes crus, não transmitem essa doença, mas pode estar contaminada por outras coisas, por isso é bom evitar também
– Tirar radiografias: se submeter a raios-X pode prejudicar o bebê por conta da radiação emitida, por isso só deve ser feito em caso de extrema necessidade
– Utilizar química no cabelo: qualquer coisa que modifica a estrutura do cabelo, seja alisar ou pintar, tem química e entra na corrente sanguínea pelo couro cabeludo, por isso que não se pode fazer durante a gestação
– Fazer tatuagem: o problema maior da tatuagem é se a agulha estiver infectada, então é melhor evitar e deixar para fazer depois que o bebê nascer
– Doar sangue: a gestante não pode doar sangue
– Tomar certos tipos de medicações: não é todo remédio que a grávida pode tomar, por isso a automedicação é um perigo. Consulte sempre seu médico antes de qualquer coisa!

Husband feeling pregnant wifes belly.
Fonte: Vida de Gestante e Mãe

É possível ter seu corpo de volta depois do parto?

Algumas mulheres se preocupam se o corpo irá voltar como era antes da gravidez. Outras, no entanto, não se importam com a questão estética e se preocupam mais com a saúde.

Mas se você joga no primeiro time comece com um primeiro exercício: nada de ficar comparando o seu corpo ao de modelos e atrizes que também engravidaram e voltaram a antiga forma. Não é nada justo, afinal, elas têm personal trainers e cozinheiros para ajudá-las a manter a forma durante a gravidez e a emagrecer depois. Faça as coisas no seu tempo. Lembre-se que o corpo demora cerca de um ano para se adaptar para esperar o bebê. Então, se dê um ano para voltar ao normal.

Logo após o parto nada de exercícios físicos. Concentre-se na sua recuperação e em aproveitar os primeiros dias de vida do seu filho. De duas a três semanas após um parto vaginal (ou de quatro a cinco após uma cesárea), você pode começar a fazer caminhadas e, em mais uma ou duas semanas, treinar até chegar a corridas ou qualquer outra atividade de que goste. A partir daí, o ideal é 30 minutos de exercícios físicos cinco ou seis vezes por semana.

E a barriga? Como fica após o parto? Pelo fato de os músculos da sua parede abdominal terem se esticado para dar espaço ao bebê, a sua barriga pode ficar com uma aparência semelhante à que tinha no primeiro trimestre por até seis meses depois do parto. Fazer ioga e pilates pode ajudar, mas algumas mulheres podem ficar com um pouquinho de pele sobrando que não vai embora por nada. Mas, de qualquer jeito, seu pequeno certamente vale mais do que uma barriga chapada.

E os pés? Quase 75% das mulheres grávidas ficam com os pés inchados. Gestantes retêm mais líquidos para que os tecidos possam se expandir conforme o bebê cresce; a gravidade faz com que os fluidos se depositem nos pés e tornozelos. Mas não dê seus sapatos para caridade tão cedo! Você provavelmente voltará a caber neles dentro de um ano.

Confira alguns exercícios recomendado por especialistas para as futuras mamães (eles podem ser feitos também após algumas semanas depois do parto):
– Hidroginástica: fortalece os músculos e tem baixo impacto
– Natação: traz benefícios para a circulação e ajuda a diminuir os inchaços
– Caminhada: aumenta a força, a resistência e a flexibilidade
– Ioga: traz autoconhecimento e alivia as mudanças no corpo
– Alongamento: ajuda a amenizar desconfortos e dores

Pregnant female in exercise class

Como armazenar o leite materno

Saiba agora como armazenar o seu leite, as melhores formas de esterilizar e outras dicas importantes.

Você engravidou, saiu de licença-maternidade e agora precisa retomar sua rotina de trabalho e deixar seu bebê em casa ou na creche. Só que o pequeno ainda mama no peito. Você sabe como armazenar corretamente o leite materno para que ele preserve todas as suas qualidades?

Confira as nossas dicas e não deixe de amamentar no peito por causa do trabalho ou de compromissos. Afinal, o leite materno ainda é o alimento mais completo para o seu bebê!

Como guardar o leite após a retirada?

Depois de você ter tirado seu leite, você precisa agora guardá-lo do jeito certo para poder dar ao bebê mais tarde ou em outra ocasião, sem risco de o leite estragar. Você pode armazenar o leite em mamadeiras comuns esterilizadas (desde que elas tenham uma tampa que vede bem) ou em qualquer recipiente de vidro com tampa de plástico, também esterilizado.

Qual é o melhor jeito de esterilizar o recipiente onde o leite vai ficar?

Ferva os recipientes por 15 minutos e pronto. O recipiente deve secar naturalmente, de boca para baixo em cima de uma toalha, ou então dentro de um pote maior, fechado. Só depois que o recipiente tiver esfriado é que se pode colocar o leite materno dentro dele.

Quanto tempo o leite materno pode ficar em temperatura ambiente?

O leite materno pode ficar em temperatura ambiente por até duas horas. É só a partir desse tempo que existe o risco de micróbios crescerem no leite. O tempo de duas horas também vale durante a mamada. Se o bebê começou a tomar o leite materno na mamadeira às 8h, mas não tomou tudo, esse leite ainda pode ser usado até as 10h.

Quanto tempo posso deixar o leite na geladeira, sem precisar congelar?

Na geladeira, o leite materno pode ser guardado por no máximo 12 horas. Para mais tempo do que isso, o melhor é congelar o leite. Para guardar o leite na geladeira, use a prateleira de cima, que é a mais fria, e nunca guarde o recipiente de leite na porta do aparelho. Procure deixar o recipiente com leite longe de outros alimentos crus, como verduras e carnes.

Como faço para congelar o leite?

Congelar o leite pode facilitar muito a sua vida com o bebê. Você pode guardar o leite no congelador por até 15 dias, desde que a temperatura esteja abaixo de 10 graus negativos. Não encha o recipiente até a boca. Deixe dois centímetros de espaço até a borda da mamadeira ou o recipiente, porque todo líquido “incha” depois de congelado. Anote a data do congelamento na embalagem para ter noção de quanto tempo ele vai durar.

E como faço para descongelar o leite? Posso usar o microondas?

O melhor jeito de descongelar o leite é colocando o recipiente dentro de um pote maior com água morna. Um bom guia é usar a mesma temperatura de água que você usaria para o banho do bebê. O microondas não é aconselhável porque existe a possibilidade de algumas propriedades do leite se perderem no processo de aquecimento. Nunca ferva ou esquente diretamente o leite materno, o mesmo vale para o banho-maria com água fervente pelo mesmo motivo: os benefícios do leite podem se perder pelo aquecimento excessivo.

É melhor dar leite materno congelado ou fórmula em pó?

O processo de congelamento do leite materno destrói alguns dos anticorpos presentes nele, por isso procure só congelar mamadeiras que realmente não serão consumidas logo. Ainda assim, o leite materno congelado é muito mais saudável e oferece maior proteção contra doenças do que as fórmulas lácteas em pó.

Posso recongelar o leite?

Não, não recongele o leite materno depois que ele tiver sido desgelado. E jogue fora todo leite que sobrar na mamadeira e não tiver sido tomado pelo bebê.

– – – –

E para ficar por dentro das últimas novidades da Xalingo Brinquedos, inscreva-se em nosso canal no Youtube.

– – – –

Créditos da imagem: Pixabay (Licença Free)
Fonte: Pediatra Descomplicada

Saiba sobre o seus direitos trabalhistas na hora da gravidez

Quando a mulher descobre que está grávida, muitas questões tomam conta do seu pensamento. Umas delas, ou muitas delas, possuem relação com o trabalho. Elas começam com a comunicação do fato – de preferência, antes de o chefe e os colegas desconfiarem por causa de enjoos ou de um princípio de barriguinha! É bem importante contar a novidade no trabalho logo, pois, quando uma pessoa é contratada, ela e a empresa firmam um acordo de confiança, que tem também um parâmetro legal. Saiba tudo que você precisa para garantir os seus direitos e manter sua relação de trabalho mesmo após a gravidez.

Como contar: Conte logo. Evite que o seu chefe seja o último a saber. Solicite uma conversa com ele em um lugar reservado e mostre os exames que comprovam a sua gravidez caso sejam solicitados. É importante deixar a empresa a par das datas para que eles possam se organizar para a sua saída.

Faltas para consultas pré-natais: A lei assegura saídas ao médico e para a realização dos exames necessários. Para garantir o abono da falta, é preciso apresentar atestado médico. Mas, claro, é bom avisar com antecedência de suas ausências para não prejudicar o trabalho.

E se eu for demitida já grávida? A lei brasileira assegura estabilidade na gravidez, nos 120 dias de licença-maternidade e nos cinco meses a contar da data do nascimento do bebê. Em caso de descumprimento, ou seja, se o empregador demitir a funcionária, ele poderá sofrer penalidades. Mas se partir da gestante a vontade de se desligar da empresa, ela pode pedir demissão.

Como fica a licença-maternidade se for preciso se afastar antes? Por lei, são garantidos 120 dias de licença-maternidade, que começam a ser contados a partir do afastamento da gestante. Em caso de gravidez de risco, ou outro problema que impossibilite a grávida a realizar atividades profissionais, o afastamento configura auxílio-doença – quando a empresa arca com os 15 primeiros dias, e em seguida passa a ser responsabilidade do INSS. Nesse caso os 120 dias de licença-maternidade contam a partir do parto.

 

Businesswoman Using Telephone in Office

Lei dá estabilidade a quem tem guarda de recém-nascido

Agora quem detiver a guarda de um recém-nascido terá direito a Lei da Estabilidade. A lei complementar garante a extensão da estabilidade provisória a quem detiver a guarda do recém-nascido em caso de morte da mãe.

Na prática, atualmente, mulheres que dão à luz não podem ser demitidas por período de cinco meses após o nascimento. Caso a mãe morra nesse período, a garantia passa a valer para o responsável legal pelo recém-nascido.

Interpretando a lei ao pé da letra, a extensão do direito só vale para casos em que a mãe tenha carteira assinada e o dono da guarda, em caso de morte da genitora, também.

Portrait of newborn baby girl sleeping

Ser mãe após os 35 anos: quais os riscos e benefícios?

Algumas mulheres podem não estar preparadas para uma gravidez tardia. Outras, no entanto, preferem esperar um pouco mais e planejar a gravidez para depois dos 30 anos. Mas será que existem riscos em uma gestação após os 35 anos de idade?

Pesquisas mostram que é crescente o número de pessoas que têm filhos após os 35 anos. Nos Estados Unidos, a cada 1.000 mulheres entre 35 e 39 anos, 11 delas deram à luz pela primeira vez em 2012 – em 1973, eram somente 1,4 nascimentos nessa faixa etária. Entre 40 e 44, o índice quadriplicou: saltou de 0,5 para 2,3, entre 1985 e 2012.  Aqui no Brasil, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 9,18% dos bebês que nasceram em 2003 são filhos de mulheres com mais de 35 anos. Em 2012, a taxa foi maior: 11,32%.

Mas, quais os ricos?
O principal é o envelhecimento dos óvulos. A mulher já nasce com todas as células no ovário. Só que com o tempo, elas envelhecem. Consequentemente, há um aumento progressivo de embriões que se formam com alterações genéticas, como síndrome de Down.

Outro fator que pode prejudicar a gestação é a maior chance de desenvolver diabetes e hipertensão – que podem ocasionar o parto prematuro. Manter uma alimentação correta, praticar exercícios físicos liberados pelo médico, não fumar nem tomar bebida alcóolica são importantes para uma gestação tranquila.

Quando a gravidez é resultado de fertilização assistida, as normas do procedimento devem ser respeitadas: em mulheres acima de 35 anos, só podem ser implantados até 3 embriões, e após os 40 anos, até 4.

E os benefícios?
Engravidar mais tarde não é o ideal, do ponto de vista biológico – entre 18 e 35 anos, o organismo da mulher está mais preparado para a gestação. Por outro lado, após essa idade, a grávida tende a estar em um emprego estável, com salário mais alto, tem maturidade emocional para lidar com a criança e já formou um núcleo familiar sólido.

Woman Looking at Baby Blanket