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Prepare-se para a compra do material escolar

Em fevereiro, as escolas retomam as atividades, mas você já deve ter recebido a lista do material escolar dos seus filhos. Antes de sair comprando tudo o que a escola pede, analise os itens. Sempre há uma forma de economizar ou de, pelo menos, não jogar dinheiro fora. Sempre há a chance de a lista podem conter exageros, pedir marcas específicas ou ainda material de manutenção da escola.

Em primeiro lugar, confira se não há itens que você já tem do ano passado, como régua e apontador. Este material pode e deve ser reaproveitado! Se o seu filho precisa de livros didáticos, que tal ver se amigos ou conhecidos com filhos mais velhos não podem vender (por um valor mais em conta) ou emprestar os livros que eles usaram? Mas, primeiro, confira se o material está em bom estado e pode enfrentar mais um ano de atividades!

Seu filho quer aquele caderno super caro com o personagem favorito na capa? Negocie com ele! Ofereça o modelo mais simples e, junto, cartelas de adesivos do personagem: assim, seu filho terá o que deseja e ainda em um modelo exclusivo, personalizado por ele mesmo! Esta também é uma maneira de iniciar a educação financeira dos pequenos, comparando preços entre lugares e entre produtos semelhantes.

Em cada compra, peça a nota fiscal, que é obrigatória em caso de necessidade de troca. E não tenha vergonha de negociar preços e pedir descontos. Afinal, se você comprar todo o material em uma mesma loja, estará fazendo um grande investimento, que merece uma atenção especial do vendedor!

Especial Educando e ensinando, apesar das diferenças – parte 1

O mundo viveu diversas mudanças nos últimos 20 anos. Mudanças que certamente marcaram aquelas pessoas que viveram e sentiram, no seu dia a dia, as transformações: globalização, comunicação móvel, internet, redução das distâncias e das fronteiras. Qual leitor imaginaria, em sua infância, conversar em tempo real com o amigo que mora na China, sem gastar uma fortuna em conta de telefone? Ou que teria ao alcance dos dedos todos os melhores momentos que vive, registrados em imagens? Ou, ainda, que poderia contar para o mundo sua indignação pelo mau atendimento de uma empresa e que, ainda por cima, encontraria pessoas solidárias a milhares de quilômetros de distância?

Pois bem, amigos, o tempo passou e o nosso planeta se transformou. E essa frase, simples, pode se tornar um problema para alguns jovens pais. Como ensinar, educar uma criança, que tem todas as informações a sua disposição a um clique de mouse (ou de dedos em um touch)? Como brincar de jogar bola na rua com um menino apaixonado pelo Fifa Soccer ou brincar de bonecas com a menina que curte The Sims?

Pois a Xalingo decidiu ouvir pais, nascidos nas décadas de 1970 e 1980, para saber como eles estão educando e criando seus filhos. Porque, nestas famílias, não existem baby boomers nem geração X, Y ou nativos digitais. O que existe é amor, compreensão e exemplos a serem seguidos.

Uma das principais mudanças no estilo de vida apontada pela mãe Nathalia Silva, de Novo Hamburgo (RS), é o controle. “Eu brincava na rua da minha casa, não tinha medo, não tinha perigo. Hoje moro com a minha filha Giovana, de 9 anos, no mesmo local, e ela só vai para a rua se tiver algum adulto junto”, comenta. Ela frisa que a maioria dos colegas da filha mora em apartamento, condomínios, fechados e com segurança. “Não lembro de, na minha infância, ter um coleguinha que não morasse em uma casa e tivesse um pátio para correr”, recorda. Apesar disso, as duas divertem-se com brincadeiras tradicionais, como andar de bicicleta, jogar bola, pular amarelinha, mesmo que para isso recorram a áreas abertas em um clube.

Outra diferença citada por Nathalia é a forma de comunicação: enquanto a Gi se comunica com as amigas pelo MSN, raramente por telefone, eu vivia pendurada no telefone. “Elas se falam de manhã pela webcam, trocando ideias e dúvidas sobre o tema da aula, à tarde”, detalha.

O fato de Giovanna ter nascido na era digital tem prós e contras, segundo a mãe Nathalia. É positivo devido ao acesso a informação, o que fará com que as crianças não sejam bitoladas e fechadas perante o que acontece no mundo. “Mas isso só é bom se ensinarmos sobre como lidar com isso”, poderá. Já, como desvantagem, Nathalia cita que as crianças podem ficar muitas horas no computador ao invés de brincar com algo mais educativo e construtivo. Ela frisa que é preciso ficar de olho e dar o exemplo, tentando não ficar grudados na tela do notebook.

E apesar do acesso digital a livros, Nathalia e Giovanna mantém o hábito do livro de papel. “Antes de dormir, eu pego algum da faculdade e ela um dos vários que ela tem. Já nas pesquisas para escola, ela sempre pede para usar o Google, principalmente quando o tema é de Inglês, mas sempre ressalto que ela precisa aprender a consultar o dicionário de papel também”, explica.

Moradora de Campinas (SP), Elisa de Azevedo Pimenta é mãe da Marcela, de 2 anos e meio. Para ela, a grande diferença entre as duas gerações é o acesso à informação e a cultura. “Eu amava ver filmes da Disney, mas só os via em aniversários na casa de um vizinho, que tinha um daqueles projetores de filme. Aquilo para mim era o máximo e eu vivia sonhando com aquele ‘cinema’”, recorda. Em compensação, a pequena Marcela pode ver todos os filmes que quer, seja no seu próprio DVD ou no Youtube – que ela conhece muito bem. Da mesma forma, Elisa recorda que Marcela já foi ao teatro, enquanto ela só assistiu a uma peça aos 15 anos. “Essa é a principal diferença: o que eu conheci jovem, minha filha nasceu conhecendo”, afirma.

Elisa ainda destaca a facilidade em lidar com as novas tecnologias que as crianças adquirem atualmente. Segundo a mãe, é impressionante como a Marcela manuseia um I-Phone e como ficou impressionada quando descobriu o I-Pad, onde tudo ficou ainda maior. “As crianças são ávidas por informação e assimilam rapidamente as novidades, que nós demorávamos anos para receber e armazenar. A desvantagem é que muitas vezes o lazer gira muito em torno do computador, do I-phone, do DVD”, cita. Para evitar o foco somente em elementos digitais, a família de Elisa incentiva Marcela com brincadeiras tradicionais, como bolhas de sabão, picnic no parque, motoca, zoológico, bichinhos, passeio a cavalo. “Tentamos fazer com que ela tenha uma infância saudável, sem exageros tecnológicos”, frisa.

Também de Novo Hamburgo (RS), o pai Bernardo Guedes entende que as crianças nativas digitais somente têm vantagens em relação à infância que ele viveu. “Vejo que Isadora, minha filha, tem a tecnologia a favor dela, que oferece facilidade de comunicação e conforto”, diz. Ele recorda que, quando era criança, o Atari era o videogame mais moderno, sua casa não tinha videocassete e o computador dava seus primeiros. Em oposição àquele tempo, hoje o computador faz parte da vida dos pequenos que, por tentativa e erro, aprendem a mexer nos programas e sites.

Ao pensar sobre a comunicação, Bernardo percebe que Isadora, que tem 6 anos, pensa que é muito mais fácil falar com a Xuxa, a Barbie ou outros ídolos, porque basta mandar um e-mail pelo site. E ele se diverte ao relatar a descoberta moderna da filha: “Esses dias ela me disse ‘ ‘pai, você sabia que existe uma coisa chamada Correios e que você pode colocar uma cartinha e me mandar?’”, relata.

Apesar da modernidade fazer parte da vida da pequena, Bernardo tenta mostrar que é ótimo ter amigos e criar brincadeiras, como roupinhas para as bonecas, comidinhas… O importante, para ele, é saber dosar as atividades. Ao mesmo tempo, ele incentiva o hábito da leitura, especialmente agora que a Isa aprendeu a ler. “E minha filha adora! compro gibis da Turma da Monica e livros. Chega a ser uma briga, pois sempre que passamos em uma livraria ela quer um livro novo e nem sempre tenho dinheiro pra isso”, conta.

Os 30 melhores livros infantis de 2011

A Revista Crescer, com o auxílio de 41 jurados, escolheu os 30 melhores livros infantis do ano passado. Confira-os organizados por idade e divida momentos de criatividade, emoção, diversão e aprendizado com seus filhos!

A partir de 1 ano:

O Livro Redondo, Textos e ilustrações de Caulos, Ed. Rocco.

O que tem dentro da sua fralda?, Textos e ilustrações de Guido Van Genechten, tradução de Vânia Maria Lange, Ed. Brinque-Book.

A partir de 2 anos:

Uma Lagarta muito Comilona, Textos e ilustrações de Eric Carle, tradução de Miriam Gabbai, Ed. Kalandraka.

Dez Patinhos, Textos e ilustrações de Graça Lima, Ed. Companhia das Letrinhas.

A partir de 3 anos:

Yumi, Textos e ilustrações de Annelore Parot, tradução de Eduardo Brandão, Ed. Companhia das Letrinhas.

Telefone Sem Fio, Criação de Ilan Brenman e ilustrações de Renato Moriconi, Ed. Companhia das Letrinhas.

Bruxinha Zuzu, Ilustrações de Eva Furnari, Ed. Moderna.

Pato! Coelho!, Textos de Amy Krouse Rosenthal e ilustrações de Tom Lichtenheld, tradução de Cassiano Elek Machado, Ed. Cosac Naify.

Avô, conta outra vez, Textos de José Jorge Letria e ilustrações de André Letria, Ed. Peirópolis.

Gildo, Textos e ilustrações de Silvana Rando, Ed. Brinque-Books.

Mamãe é um lobo!, Textos e Ilan Brenman e ilustrações de Gilles Eduar, Ed. Brinque-Book.

A partir de 4 anos:

Porque o Elvis não latiu?, Textos de Robertson Frizero e ilustrações de Tayla Nicoletti, Ed. 8Inverso.

Selvagem, Ilustrações de Roger Mello, Ed. Global.

O artesão, Ilustrações de Walter Lara, Ed. Abacatte.

Sombra, Ilustrações de Suzy Lee, Ed. Cosac Naify.

As lavadeiras Fuzarqueiras, Textos de John Yeoman e ilustrações de Quentin Blake, tradução de Eduardo Brandão. Ed. Companhia das Letrinhas.

Margarida, Textos e ilustrações de André Neves, Ed. Abacatte.

Que João é esse? Que Maria é essa?, Textos de Lalau e ilustrações de Laurabeatriz, Ed. Companhia das Letrinhas.

O que é uma criança?, Textos e ilustrações de Beatrice Alemagna, tradução de Monica Stahel. Ed. WMF Martins Fontes.

Obax, Textos e ilustrações de André Neves, Ed. Brinque-Book.

A partir de 5 anos:

É um livro, Textos e ilustrações de Lane Smith, tradução de Júlia Moritz Schwarcz. Ed. Companhia das Letrinhas.

A lua dentro do coco, Textos de Sérgio Capparelli e ilustrações de Guazzelli. Ed. Projeto.

Controle Remoto, Textos de Tino Freitas e ilustrações de Mariana Massarani, Ed. Manati.

A partir de 6 anos:

A história do Leão que não sabia escrever, Textos e ilustrações de Martin Baltscheidt, tradução de Monica Stahel, Ed. WMF Martins Fontes.

Trudi e Kiki, Textos e ilustrações de Eva Furnari, Ed. Moderna.

Keith Haring – Ah, se a gente não precisasse dormir!, Concepção de Désirée La Valette e David Stark, ilustrações de Keith Haring. Ed. Cosac Naify.

A partir de 7 anos:

Ode a uma estrela, Textos de Pablo Neruda e ilustrações de Elena Odriozola tradução de Carlito Azevedo, Ed. Cosac Naify.

A partir de 8 anos:

A vida secreta das Árvores, Textos de Gita Wolf e Sirish Rao e ilustrações de Bhajju Shyam, Durga Bai e Ram Singh Urveti, tradução de Monica Stahel, Ed. WMF Martins Fontes.

Sem indicação de classificação:

Um amor de botão, Textos e ilustrações de Pauline Carlioz, tradução de Luciano Vieira Machado, Ed. Salamandra.

Sábado na Livraria, Textos de Sylvie Neeman e ilustrações de Olivier Tallec, tradução de Cassia Silveira, Ed. Cosac Naify.

As novas famílias e as festas de fim de ano

A estrutura familiar vem passando por mudanças nas últimas décadas. A família, que antes era composta por marido-mulher-filhos, com os segundos casamentos ganha novos componentes: padrastos e madrastas, irmãos de criação. Neste novo ambiente, as festas de final de ano merecem uma atenção especial, pois podem ocorrer conflitos de relações e de interesses – o que não pode, de forma alguma, prejudicar a felicidade de todos e, especialmente, das crianças, que não têm culpa nem responsabilidade pelas opções afetivas e de relacionamento dos pais.

Filhos de pais separados não podem “se dividir ao meio” para estar em duas festas de final de ano ao mesmo tempo. Na verdade, o que eles querem é passar as festas com os dois, juntos. Se a relação dos pais é saudável e sem conflitos, por que não presentear os pequenos com este evento? Já se for inviável, combine com antecedência como será o esquema das festas. ‘O ideal é que as crianças passem o Natal com um e o Ano Novo com outro; no ano seguinte, as datas podem ser invertidas. Mas é importante pedir a opinião do filho, que pode preferir outra solução.

É importante que seja mantida a boa relação entre os pais e seus novos pares. Se há uma festa em que todos participarão, não vale a mãe ficar de cara feia para a namorada do ex-marido. Ou o contrário. Não é saudável para a criança ficar vendo briguinhas, birra e cenas de ciúme, certo? Até porque não é este o exemplo que os pais desejam passar para os filhos!

Por isso, a dica é: se vocês estão separados, mantenham a cordialidade, a calma e aprendam a respeitar as escolhas um do outro, assim como às pessoas que estão envolvidas nestas novas grandes famílias!

Como incentivar o hábito da leitura

Não é porque as férias escolares começaram que você vai deixar seus pequenos longe dos livros, não é? Apesar de o tempo livre permitir muitas brincadeiras na rua e o computador oferecer uma infinidade de atividades e brincadeiras, a leitura oferece uma viagem sem fim pelas maravilhas da imaginação – isso sem falar que ajuda na alfabetização, educação, no ensinamento de valores morais.

Os adultos têm papel fundamental na iniciação das crianças no mundo da leitura. A professora da Faculdade de Educação da PUCRS Maria Conceição  Christofoli destaca que os pais devem, sim, ler para os filhos, desde pequenos. ”Ao invés de ficar na frente da TV, os pais podem ler para os filhos. Além da questão da mediação, é um ato de afeto “, destaca a profissional.

O escritor Carlos Urbim acredita que a missão do escritor é honrar a magia do “Era uma vez…”, contar histórias que façam “brilhar os olhos dos leitores” e libertem a imaginação. Também escritor, Caio Riter crê que a criança se encanta pela palavra e que, por isso, até uma canção de ninar ajuda a encaminhar os pequenos para os livros.

Na hora de escolher o que ler – ou deixar à disposição dos pequenos para que eles mesmos leiam – pode-se levar em conta a idade da criança, apesar de não haver grandes diferenças entre os livros. Uns têm mais textos, outros mais ilustrações; entretanto, o conteúdo normalmente é apropriado para qualquer idade entre zero e seis anos.

Se a criança não sabe ler, o livro pode ser manuseado e lido pelos pais, tios ou avós. A voz de familiares é confortante. Nestes casos, livros ilustrados ajudam no entendimento. Aqueles que têm outros atrativos, como sons ou figuras que aparecem ao virar as folhas, também aumentam o interesse e o aspecto lúdico.

E se engana quem acha que os clássicos contos infantis estão fora de moda! São estas histórias que permitem à criança se imaginar como princesa ou herói. Na outra ponta, estão os livros da moda – aqueles de bruxos, vampiros, mágicos, heróis, detetives… Eles são benéficos também, pois atraem os pequenos para a literatura.

Mas não esqueça: conforme a idade avança, a criança precisa de leitura mais profunda, que lhe exija tempo e permita a reflexão.

As crianças e o Natal

Sempre que chega o final de ano, muitas mães ficam com dúvidas sobre como agir quando as crianças encontram o Papai Noel. É interessante que os pequenos troquem o bico por presentes? A partir de que idade deve-se contar a verdade sobre a existência do bom velhinho? Pensando nestas dúvidas, preparamos algumas dicas:

  • Incentivar o pequeno a dar o bico para o Papai Noel pode ser uma boa ideia, desde que a criança esteja pronta para largar o bico, combinar com antecedência e deixar a troca bem clara. Se, na hora de entregar o bico, o pequeno voltar atrás, é preciso firmeza: se seu filho não fizer a troca, não ganha o presente. E deixe isso claro para ele no momento em que houver a desistência! Esta medida é válida especialmente para crianças com 4 anos ou mais, pois elas entendem o mecanismo de troca, as regras e os limites. Mas que fique claro: o mecanismo da troca é recomendado somente em casos especiais, não deve se tornar uma rotina na relação familiar, pois a criança pode entender que sempre que fizer algo bom deve ganhar algo de volta.

  • Não são os pais que decidem quando contar a verdade sobre o Papai Noel. Eles precisam, sim, perceber os sinais de que a criança começou a questionar que quer saber a verdade de quem está por trás das bochechas coradas e da barba branca. Na verdade, a criança começa a observar as conversas dos colegas, os programas de TV e acabará entendendo a verdade sozinha. Isso não tem idade para acontecer; depende da maturidade da criança. Geralmente, ocorre entre os cinco e oito anos. Mas, enquanto a criança acreditar nesse mundo lúdico e de fantasia, não há porque estragar a brincadeira.

E como lidar com o consumismo dessa época do ano? O limite deve ser dado pelos pais e baseado em muita conversa. É essencial explicar a realidade financeira da família, para que a criança entenda estes valores desde cedo. E se a criança exigir algo muito caro, deve-se negociar e explicar os limites. Nunca compre algo que não pode pagar só porque está na moda nem se endivide para garantir presentes muito caros.

O que fazer quando a criança tem medo de Papai Noel?

Nessa época, um novo medo das crianças se manifesta: muitas delas choram ou se assustam ao ver o Papai Noel. Isso acontece especialmente com as de até três anos, que podem se assustar, muitas vezes, mais com o barulho e a movimentação em torno do bom velhinho do que com a figura em si.

De acordo com a Revista Crescer, não vale forçar a barra. O ideal é, aos poucos, apresentar a figura para a criança em um local seguro e calmo, ou seja, em casa. Mostre imagens, explique quem é e o que faz aquele senhor de barba branca e trajes vermelhos, e faça o pequeno participar da decoração da casa para o Natal. De acordo com a psicóloga Márcia Ferreira, geralmente a criança se assusta quando não está familiarizada com o tema.

Se o comportamento se manifestar em crianças com mais de quatro anos, possivelmente isso é um sinal de super proteção por parte dos pais. De qualquer forma, vale a dica de não forçar a barra e ir apresentando a figura aos poucos… Além de rever as atitudes que podem estar ocasionando o problema.

Evite o desperdício nas ceias de fim de ano

Quando chega o final do ano, as famílias começam a programar as ceias, tanto de Natal quanto de Ano Novo. Muitos acabam exagerando e, passada a festa, vem a pergunta: “O que a gente vai fazer com tanta comida?” Todos os dias, uma família de quatro pessoas joga 350g de comida no lixo, e nesta época do ano, a falta de planejamento faz com que a quantidade descartada aumente. Para evitar jogar comida – e dinheiro – fora, o segredo e planejar. Afinal você não quer que seus filhos achem que gastar com comida e depois jogar fora é uma atitude normal e correta, não é?

Para evitar desperdício, você pode optar por um prato que a sua família comeria por completo em uma única refeição; não é preciso dobrar a quantidade. Também é interessante escolher um prato principal: não há necessidade de fazer peru, tender e bacalhau. Um peru de 2kg serve até oito pessoas.

A sobremesa também pode ser única. Uma torta serve facilmente oito pessoas. Se as festas incluem mais de um encontro (pode ser o jantar do dia 24 e o almoço do dia 25) que tal combinar com outra família que participe do evento de uma levar um doce à noite e a outra ao meio-dia?

Passada a janta, o que sobrou deve ser logo guardado na geladeira para não estragar. Recomenda-se que a comida fique na geladeira por até dois dias, na primeira prateleira de cima (que refrigera melhor).

Para não enjoar de comer a mesma coisa por um ou dois dias, que tal “reciclar”, criar pratos novos a partir do velho? Sim, você pode transformar o peru em uma torta salgada, no recheio de panquecas ou em um arroz de forno. O tender pode ser aproveitado no recheio de pastinhas ou patês e o bacalhau pode ser desfiado e usado em outras receitas. Use a internet a seu favor e descubra outros pratos saborosos!

E bom apetite!

Cartas para Noel

Se você tem um filho pequeno, que ainda espera o Papai Noel trazer o presente na noite de Natal, que tal incentivá-lo a escrever  uma cartinha para o bom velhinho?  O tradicional “Querido Papai Noel…” pode ser um momento divertido em família, estimulando a reflexão dos pequenos.

Escolha um papel bem bonito, de preferência colorido – que ajudará a criança a perceber a importância deste momento. Se possível, reúna toda a família para este momento. Para escrever, incentive as crianças a dizerem o que desejam de Natal e porque merecem ganhar o que estão pedindo. Elas devem falar sobre comportamento, empenho nas atividades de rotina, e também o que podem ter feito de errado e que se comprometem a mudar.

Papai e mamãe também podem entrar na brincadeira – que para os pequenos é um assunto sério! – e fazer seus pedidos para o Papai Noel, assim como falarem de seu comportamento durante o ano.

É importante também falar sobre outros “presentes”, como o bem-estar da família, saúde, união e companheirismo. Assim, os pais reforçam para as crianças que nem tudo é comprado ou tem valor monetário…

Faça uso consciente da TV!

A televisão já deu motivos para ser considerada uma vilã quando o assunto é a criação das crianças. Mas é necessário fazer uma ressalva: nem tudo que é veiculado nas telas é descartável, há muito que ser aproveitado.

Em uma reportagem, a Revista Claudia consultou sociólogos e psicólogos que foram taxativos em relação à televisão para crianças, especialmente até os 6 anos, mas não de forma negativa. Como grande parte das condutas tomadas na criação das crianças, o bom senso deve reger a situação. Para os entrevistados, o ideal não é banir os programas de tv do cotidiano, mas fazer o uso em momentos que se tem conhecimento do que estará passando.

O bom senso, apesar de ser inevitável, também deve ser aliado à participação dos pais. Os entrevistados pelo veículo garantem que estar junto das crianças durante o momento em que assistem à televisão é fundamental. Incentivar a conversa sobre os programas vistos, recebendo o retorno dos filhos, garante um retorno especial sobre a visão dos pequenos.

Mas o que deixa-los assistir? A reportagem citou alguns dos programas que escolhidos pelas fontes, e que são fontes confiáveis de entretenimento: Rá-Tim-Bum, Castelo Rá-Tim-Bum, Janela, Janelinha, Caillou, Cocoricó, Barney e seus amigos, Sítio do Picapau Amarelo, Bebê Mais.