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Como proteger as crianças dentro de casa

Os pais sempre se empenham em fazer de suas casas um lugar seguro para os filhos. Entretanto, nem sempre percebem que os lares escondem pequenos perigos. Uma pesquisa da ONG Casa Segura aponta que os acidentes com crianças de 0 a 14 anos resultam em cerca de 6 mil mortes e 140 mil internações em hospitais públicos brasileiros por ano.

Os riscos de acidentes variam conforme a idade da criança. Na infância, a casa é vista pelos pequenos como o palco das novidades, das experimentações, e tudo é foco da curiosidade, inclusive tomadas, talheres, produtos de limpeza… Como não há como proibir a criança de circular pela casa, protege-la é a melhor solução.

Confira algumas dicas para fazer a infância das crianças mais segura e tranquila:

– a cozinha é certamente o ambiente mais perigoso da casa. Como “cozinha não é lugar de criança”, tente manter seu filho longe dela. Afinal, além de queimaduras e objetos com ponta, há o risco de intoxicação com produtos de limpeza. Como prevenção, use travas nas gavetas e portas; enquanto cozinha, deixe os cabos das panelas para dentro do fogão; e proteja tomadas com tampões específicos, fita crepe ou isolante.

– a área de serviço também pode ser um grande perigo, pois é onde ficam aqueles produtos de rótulos coloridos que tanto encantam os pequenos. Deixe os potes fora do alcance das crianças (em armários aéreos, por exemplo), use trancas em portas e gavetas e evite guardar produtos de limpeza em garrafas pet de refrigerante – afinal, as crianças não saberão diferenciar o que tem dentro!

– no quarto, o perigo muda conforme a idade da criança. Quem tem um bebê deve prestar atenção ao berço. Recomenda-se que os vãos da grade lateral tenham no máximo 6,5 centímetros, o que evita que o bebê coloque a cabeça no vão. Na hora de escolher o berço, fique atenta: se tiver quatro rodinhas, pelo menos duas precisam ter sistema de trava; além disso, berços com peças pontiagudas ou removíveis também podem oferecer riscos. Agora, se o seu filho já caminha, fique atenta às janelas e sacadas, que precisam de redes protetoras. Também evite deixar móveis em que as crianças possam subir perto das janelas. E na hora de comprar brinquedos, observe se eles são apropriados para a idade das crianças e se tem selo do Inmetro – que dá uma garantia a mais!

– já o banheiro torna-se um pouco perigoso por ter água acumulada. Por isso, use travas no vaso sanitário. No armário, evite produtos químicos, guardando apenas toalhas e papel higiênico. E, na hora do banho, até uma pequena quantidade de água pode ser perigosa na banheira. Por isso, nunca deixe o bebê sozinho durante o banho!

– na sala, deixe todos os objetos decorativos pequenos fora do alcance das crianças. Para saber se o objeto oferece risco, faça o teste sugerido pela ONG Casa Segura: se ele couber dentro de um pote de filme fotográfico, é pequeno (o pote de filme fotográfico tem o tamanho semelhante ao da garganta de uma criança de até quatro anos). Recomenda-se que os tapetes tenham antiderrapante e que as quinas dos móveis recebam uma proteção.

Mais informações sobre segurança em casa? Acesse o site Criança Segura!

Dicas para contratar uma babá

Mães que trabalham fora e que não querem que seus filhos fiquem em turno integral na escola acabam optando pela contratação de uma babá para cuidar dos pequenos. As babás são, atualmente, figuras importantes na estrutura familiar e, por isso, merecem atenção especial na hora da contratação.

Pensando nisso, a empresária do setor infantil Camila Espinoza Diniz, mãe da pequena Bruna, de três anos, compartilhou no Facebook algumas dicas para escolher esta pessoa que vai ajudar a cuidar e educar seus filhos, tarefa que exige cuidado e, é claro, confiança.

* Como a primeira impressão é a que fica, é fundamental observar atentamente as candidata durante a entrevista. Este também é o momento de questionar tudo; por isso, tenha em mãos uma lista das questões que não podem ser esquecidas. Também é bom prestar atenção em como ela fala, se porta e os cuidados com a higiene.

* Na entrevista, também pergunte sobre a vida pessoal dela. Isso evita problemas como contratar uma pessoa que vai te deixar na mão depois de dois meses porque engravidou ou uma babá-baladeira que chega na segunda-feira de ressaca.

* Camila fez sua seleção sempre lembrando a frase de um amigo: “Se algo te incomodar, dispense. Com o tempo a tendência é piorar!”. Ou seja, não contrate alguém que agradou “mais ou menos”. Entreviste a candidata quantas vezes precisar, ligue para as referências anteriores e proponha um teste antes de efetivar.

* Antes de começar a seleção, deve-se definir prioridades: se quer uma babá hiper responsável, ela pode não ser a melhor humorada; aquela que é mais desencanada e flexível pode ser a mais responsável. Ao definir prioridades, considere seu estilo de vida e o que é mais importante para você.

* Clareza é fundamental neste momento! Limites devem ser definidos desde o início e de forma clara. Deixe claras as funções e o que espera dela, assim como os limites de sua atuação. Regras importantes devem ser impostas com firmeza. Muitas babás experientes ficam apegadas a métodos que caíram em desuso ou não são mais recomendados pelos médicos. Se isso ocorrer, explique sua decisão em uma conversa séria.

* Lembre-se que muitas vezes as crianças se apegam às babás, gerando ciúme das mães. Use o bom senso: você realmente está distante ou o pequeno está fazendo cena para conseguir algo? Se você achar que deve passar mais tempo com seu filho, tente mudar essa situação.

* É importante manter a privacidade, cuidando o que fala na frente da babá, como discutir com o marido ou fofocar com a melhor amiga no celular.

Balde é opção para o banho

De um tempo para cá, as banheiras começaram a ser deixadas de lado pelas mães, que estão optando por banhar seus bebês em baldes adaptados. Feitos especialmente para o banho, eles permitem que a criança sinta-se mais segura, sem contar que a posição vertical – o bebê fica sentado no balde – remete ao ambiente uterino. Além disso, a água normalmente proporciona conforto aos pequenos.

O banho de balde não é novidade. As mães mais antigas podem confirmar que usar balde para a higiene dos bebês é algo que existe há tempo. Qual a grande diferença, então? Hoje, muitas empresas estão disponibilizando no mercado baldes adaptados, produzidos em material que não prejudica a saúde dos bebês e com diferenciais que previnem acidentes, como bordas arredondadas e interior antiderrapante.

Você quer testar o banho no balde? Em um primeiro momento, pode optar pelo balde tradicional como teste, desde que a água não passe do ombro do bebê. Além disso, os pais devem ficar atentos a todos os movimentos da criança. Se você tem receio, não faça o teste: a criança vai curtir mais o banho se os pais passarem segurança para ela!

Como deixar a sua família e o seu lar mais ecológicos

Esse é o ano da sustentabilidade da Xalingo. Mas, mais do que isso, esse é o tipo de prática que devemos aprender, ensinar e nunca mais esquecer ou deixar de lado em nossas vidas! Hoje trazemos para você algumas dicas básicas de mudanças, adaptações ou novidades que você pode adequar à sua vida, pensando em deixar um mundo melhor para seus filhos, netos e demais gerações futuras!

PENSE NA ALIMENTAÇÃO

Em primeiro lugar, alimente-se melhor! Uma alimentação mais saudável além de ser amiga do planeta, trás benefícios à sua saúde. Para começar, trocar os vegetais pelos orgânicos é um bom começo. Diminuir o consumo de agrotóxicos só vem a trazer benefícios tanto para a sua saúde quanto para a do planeta. Comprar alimentos de produção local e diminuir os industrializados também é de grande benefício, uma vez que essa mudança reduz os combustíveis utilizados nos transportes, além das embalagens.

Em segundo lugar, além da escolha dos alimentos corretos, um planejamento prévio das refeições também ajuda. Se uma vez por semana você planejar o cardápio dos dias que seguem e comprar apenas os ingredientes necessários, o desperdício será menor. E se em um dia você preparar alguma receita que use metade de um determinado ingrediente perecível, planeje para os dias consecutivos alguma outra que utilize o restante.

SEPARE O LIXO

Separar o lixo seco do orgânico é uma atitude básica, mas que sempre pode ser melhorada. Se você mora em casa, ou tem varanda no apartamento, pense em fazer uma pequena hortinha e use os restos orgânicos para adubar suas plantas. Quanto ao lixo seco, algumas embalagens podem ser separadas para que a criança faça trabalhinhos artesanais com sucata. Além de dar uso aos materiais que seriam descartados, estimula a criatividade! Potes de margarina, maionese, vidros de conserva, dentre outros, podem ser higienizados e utilizados para guardar sobras de comida e congelados. Além disso, os vidros de conservas podem receber novas conservas, desta vez feitas em casa, bem mais saudáveis! Papéis, latas, PETs e diversos materiais podem ser doados para ONGs, escolas públicas ou outras instituições que produzem artesanato a partir de material reciclado. Além de você estar ajudando na renda destas pessoas, você está dando um uso ao lixo que utilizará bem menos água e energia do que a reciclagem industrial. Pilhas, remédios e materiais eletrônicos jamais devem ser jogados no lixo: busque os postos de coleta adequados, que podem ser em escolas, hospitais e bancos.

ADOTE UM BICHINHO DE ESTIMAÇÃO

O ideal é deixar os animais livres, mas se o seu filho fizer questão de ter um mascote, o ideal não é comprar em pet shops, mas sim adotar animais abandonados em feirinhas ou canis. De acordo com a revista Crescer, o processo de adoção é gratuito e os animais normalmente já vêm examinados, vacinados e castrados. Faça essa boa ação e dê carinho para um bichinho abandonado!

ECONOMIZE

Água, energia e demais recursos naturais. Tomar banhos rápidos, desligar a torneira enquanto escova os dentes, deixar acumular roupa para ligar a lavadora de roupas apenas quando estiver cheia e não utilizar mangueira para limpar as calçadas são atitudes que ajudam a economizar água. Não deixar aparelhos eletrônicos ligados quando não utilizados e tirar da tomada quando não for usar em breve, trocar lâmpadas comuns por fluorescentes e não deixar geladeiras no nível máximo quando pouco cheia, por sua vez, economizam energia elétrica.

Com essas atitudes simples, porém eficientes, sua família e seu dia-a-dia serão muito mais ecológicos!

Nossos pequenos artistas

A maior parte das crianças tem um artista dentro de si: adora desenhar, pintar, criar formas com massinha de modelar, construir com sucata. Hoje, dia 24 de Agosto, comemora-se o Dia do Artista. Para você aproveitar a data para viver bons momentos ao lado do seu filho, ensinar e aprender coisas novas e ainda garantir futuros momentos divertidos e criativos para o seu filho, trazemos uma dica super legal: reciclagem de giz de cera. Os pequenos, além de gastarem muito os materiais, costumam quebrá-los em diversos pedacinhos, por ainda não medirem a força que usam para desenhar. Com essa reciclagem, além de você aproveitar esses pedacinhos, você cria gizes ainda mais divertidos do que os anteriores. Que tal colocar a mão na massa?

Tudo o que você vai precisar, além dos restos de giz, são forminhas em formatos divertidos, daquelas utilizadas para fazer chocolates ou velas. Elas poderão ser de silicone ou de acetato. Se estiver usando a forma de silicone, coloque os pedaços de giz nos espaços, e leve ao forno pré-aquecido a 180ºC, durante 15 a 20 minutos, ou ao microondas. Depois disso, é só deixar esfriar e desenformar!

Se a sua forma for a de acetato, derreta os giz em banho-maria, cuidando para a água não entrar em contato com o giz. Depois de derretido, derrame o conteúdo nas forminhas. Também é só esperar esfriar e desenformar. Sai super fácil!

Se não quiserem comprar forminhas (lembre que as formas utilizadas para giz não deverão ser utilizadas para alimentos depois!), experimente fazer com potinhos de iogurte ou tampinhas!

Vejam como eles ficam bonitinhos, coloridos e divertidos!

Fonte das imagens: http://www.oartesanato.com/ e http://villartedesign.wordpress.com/

É preciso enfrentar os primeiros dias na escola

Quando chega a hora de mandar o filho para a escola – seja na educação infantil ou na alfabetização, seja ainda bebê ou maiorzinho -, papai e mamãe passam a enfrentar alguns dilemas. O primeiro é: o ambiente que eu escolhi é adequado e seguro para a minha criança? Confiar na escola é item básico na hora de definir onde a criança ficará.

Feita a escolha, chega o segundo grande momento: deixar o filho lá. Como os funcionários da escola sabem como é difícil para os pais deixarem o filho pequeno, normalmente eles agem de forma colaborativa para que este momento ocorra da melhor forma possível.

Como no começo as crianças não conhecem o ambiente e as pessoas, pode ser necessária a presença de alguém conhecido para dar mais segurança. Esta pessoa pode ser a mãe, o pai, a avó, o avô ou a babá. Esta pessoa terá muita importância na adaptação da criança, por isso é fundamental que ela deixe claro para o pequeno que confia na escola e nas outras pessoas que estão ali. É preciso transmitir toda a segurança possível!

A saída de cena gradual dessa pessoa ocorrerá com a orientação dos professores. Primeiro, ela ficará em outros ambientes, com o conhecimento da criança – que será informada, mas não precisa concordar. Os professores decidem o momento de se afastar. Algumas crianças demoram mais para se adaptar, inclusive chorando quando a pessoa de confiança sai de perto. Mas, como há outras crianças e atividades, ela se envolve em outra coisa e logo fica bem.

Além disso, conversar com os professores, esclarecer todas as dúvidas – até as que parecem bobas –, ouvir o filho e a forma como ele se refere à escola também são maneiras de estar sempre conectada com aquele ambiente. O normal é que crianças pequenas gostem desse lugar de encontro, diversão e aprendizado!

Crianças precisam entender o valor do dinheiro

Desde pequenas, as crianças devem entender o valor do dinheiro e a importância da administração financeira. Claro que isso não significa ensinar os pequenos a fazerem tabelas de receitas e despesas, calcular a remuneração da poupança ou saber como investir na bolsa de valores. O importante, desde o início, é permitir aos filhos fazerem escolhas positivas que servirão para toda a vida.

O consultor em finanças e escritor Gustavo Cerbasi, do blog www.meudinheiro.com.br, destaca que os pais não devem esperar chegar uma determinada idade para iniciar a educação financeira. Para ele, o melhor é começar o quanto antes, desde as primeiras atividades sociais da criança, com a adoção por parte dos pais de atitudes condizentes com o objetivo a ser ensinado. Isto porque os pais são modelo e exemplo para os filhos.

Quando muito pequenas, as crianças não entendem o ato de consumo. “É a fase do ‘Eu quero!’. Não é o dinheiro que traz felicidade para os filhos; ela está na proximidade dos pais”, comenta Cerbasi. Com o tempo, as crianças veem que a satisfação das necessidades não depende só dos pais, mas sim do que é adquirido de outras pessoas. “Elas começam a entender o ato de comprar. Esta fase é a grande oportunidade de iniciar a educação financeira. Deve-se deixar claro que a compra é uma troca, identificada pela entrega de dinheiro”, frisa o consultor. Ele lembra a necessidade de orientar sobre o valor do dinheiro e sua origem: o trabalho. Ao comprar, os pais devem enfatizar o processo de compra e não o que foi comprado, incluindo questões como ‘será que temos dinheiro suficiente para comprar?’.

As crianças passam a dar importância ao ato de comprar na fase do ‘Compra!’ – ato que não pode ser banalizado. Segundo Cerbasi, a criança deve entender que os mimos devem aguardar a hora certa para a compra, como o final de semana. Na fase seguinte, os filhos sentem-se realizados quando podem dar o dinheiro ao vendedor ou fazer o pedido. Esta independência mostra aos filhos que eles não dependem dos pais, mas sim do dinheiro deles. A frase desta fase é ‘Me dá um dinheiro?’, mesmo que o pequeno não saiba o que quer fazer com ele.

“Presentear com um cofrinho, nesta época, é tão oportuno e excitante quanto presenteá-los com um álbum de figurinhas. As crianças entretêm-se com a emoção de completá-lo um pouco por dia. Encher um cofrinho pode ser uma experiência marcante na infância. Tão marcante que adultos que tiveram um cofre mantêm o hábito, dando valor as moedas”, conclui.

E agora, que nome terá meu bebê?

O nome de uma pessoa pode ser seu bem mais valioso. Afinal, quando conhecemos alguém a primeira coisa que falamos é o nosso nome. Por isso, os pais devem ficar atentos à escolha do nome do filho que está por vir. Afinal, a escolha feita pelos pais nos nove meses de gestação pode ser motivo de orgulho e reconhecimento ou de piada e desgosto – caso a escolha seja infeliz.

Um bom nome tem uma sonoridade bonita, é fácil de escrever, pronunciar e lembrar. Por isso, na hora da dúvida opte pelo mais simples. Afinal, o bem-estar da criança no futuro é mais importante do que satisfazer um capricho dos pais. Para testar o nome, escreva-o, fale em voz alta, imagine diálogos que incluam o nome, analise-o conjuntamente aos sobrenomes. E não esqueça que, até a hora do registro, você pode mudar de ideia. Vai que o bebê nasce, você olha com amor e carinho para ele e constata que sua imagem combina mais com João do que com Paulo?

Muitas pessoas acreditam que o nome é um talismã, com poder de determinar a sorte de seu portador. Mesmo que você não tenha esta crença, vale a pena investigar o significado do nome. Temos aqui dois exemplos para meninas: enquanto Carolina significa pequena fazendeira, Letícia tem origem latina e quer dizer alegria.

Há também os pais que querem homenagear os antepassados. Se esta é a sua intenção, fique atenta, pois as junções de nomes de pais, avós, do que a mãe mais gosta com o preferido do pai podem soar estranho. O mesmo vale para as homenagens a artistas, atletas, líderes políticos e personagens de livros, novelas e filmes. Além de poderem tornar-se centro de piadas e brincadeiras no futuro, os filhos podem não concordar com as idéias do líder cujo nome ele herdou.

E lembre-se dos apelidos, hábito comum entre os brasileiros. Um nome grande, complicado ou estranho pode ser pouco usado, pois será mais fácil chamar pelo apelido. E se o nome que você escolher hoje, sem maldade, der origem a apelidos nada bonitos, como seu filho se sentirá?

O importante é pensar com calma, carinho e bom senso. Não tenha pressa e reflita sobre as opções. Está em dúvida: consulte a internet. Há diversos sites  com sugestões e significados de nomes, desde os mais simples aos mais pomposos.

Como cuidar do umbigo do recém-nascido

O cordão umbilical, responsável por levar os nutrientes e o oxigênio até o bebê costuma ser cortado quando bebê nasce, porém deixando um pedacinho de dois a três centímetros chamado coto. Por volta de 10 e 21 dias após o nascimento o coto seca, fica preto e cai. No lugar dele, fica uma pequena ferida.

Ao longo desse período, uma grande higienização no local é de grande importância. O coto umbilical deve ser limpo pelo menos três vezes ao dia utilizando um algodão embebido em álcool 70%, sempre após o banho e nas trocas de fralda. Um pequeno sangramento é normal, mas se ele for excessivo ou houver secreção, é ideal que se faça um curativo a cada troca de fralda, a fim de proteger e evitar infecções ou inflamações. Mas não devem ser utilizados mercúrio ou mertiolate!

Quanto ao banho, não é necessário que se preocupe: a água e o sabonete podem ser utilizados normalmente para a higienização do local. É importante também que a mamãe higienize bem as mãos antes de fazer a higienização do bebê, a fim de evitar que sujeirinhas ou bactérias interfiram na cicatrização.

Como agir nas brigas entre irmãos

Os pais pedem para parar, prometem castigos, imploram por calma. Mas parece que, quando irmãos decidem brigar, não ouvem ninguém. E os pais ficam com medo de serem injustos. Assim, situações de caos seguem ocorrendo, tirando a alegria do lar e desestabilizando a família. Os pais chegam, em alguns casos, a sentirem-se incompetentes, incapazes de lidar com um problema que parece simples. Nestas horas, qual é a melhor forma de agir?

A primeira atitude positiva é analisar a situação como um todo, tentando localizar os motivos destas situações de estresse. O ciúme, uma das principais causas de brigas, pode ser causado por uma forma diferenciada de tratamento entre os filhos. Como cada filho é único, o tratamento dedicado a cada um acaba sendo distinto. Os filhos não são tratados da mesma forma, pois têm necessidades diferentes. O problema é que para as crianças essas diferenças não ficam claras: para os pequenos, se os pais são os mesmos, todos devem ser tratados igualmente. Por não saber lidar com as diferenças de tratamento, que são normais, a criança extravasa a raiva com socos, chutes, murros, mordidas, beliscões e palavrões.

Mas não só o ciúme explica a agressividade entre irmãos. E o outro problema pode estar nos pais. Casais estáveis, bem resolvidos e em harmonia normalmente têm filhos com menos atritos e brigas – que, quando ocorrem, são por problemas passageiros que facilmente se resolvem. Já nas famílias em que as brigas são frequentes, os filhos parecem desenvolver uma linguagem corporal que inclui socos e palavrões. Os filhos são o reflexo dos pais em comportamento, humor, angústias, doçura e agressividade. Se eles brigam demais, pode ser porque o lar não seja s mais calmo.

O primeiro passo dos pais deve ser uma avaliação da conduta e da forma de relacionamento com os filhos. Para tornar o ambiente mais leve, uma dica é relacionar-se com cada filho em momentos diferentes, a sós. Assim, será possível dar para cada um o que merece e precisa. Mesmo havendo um tratamento diferenciado, nunca compare as crianças nem estimule a competitividade. Quando um perder, a autoestima despenca – e pessoas com baixa autoestima podem tornar-se mais agressivas e revoltadas.