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Brincando e reconhecendo emoções

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Crianças pequenas geralmente são bastante transparentes em relação às suas emoções, demonstrando-as de forma espontânea. No entanto, à medida em que vão crescendo, suas emoções vão ficando mais complexas e nem sempre tão fáceis de serem demonstradas.

 

Alegria, esperança, frustração, medo, raiva, culpa, amor e mais tantos outros. Os novos sentimentos vão sendo experimentados, assim como as exigências sociais. E as crianças precisam aprender a lidar com essas emoções para conviver na família, na escola, com os amigos, e nem sempre isso é uma tarefa fácil.

 

As crianças que compreendem as próprias emoções se tornam mais compreensivas também com os outros.  Quanto mais cedo os pequenos aprendem a lidar com as emoções, mais autoconfiantes, abertos ao aprendizado e mais tolerantes à frustração vão ficando. Assim, eles tem mais facilidade para encontrar soluções para os problemas cotidianos.

 

E cabe aos pais ajudar nesse desenvolvimento emocional, escutando com atenção e paciência o que estão sentindo, dando valor aos sentimentos da criança, evitando simplesmente dizer ‘não é nada’ ou ‘vai passar’.

 

Dependendo da criança, uma abordagem objetiva, simplesmente perguntando o que estão sentido, pode não ser muito efetiva. Mas existem brincadeiras que facilitam, de forma lúdica, o reconhecimento e expressão das emoções. Confira duas boas opções:

 

1) Brincar de ‘Que expressão é essa?’

Na frente de um espeço, peça para a criança fazer as diferentes expressões: alegria, tristeza, raiva, timidez, calma. Depois de observar suas expressões, peça para ele desenhar a que mais gostou ou que achou mais difícil. As expressões escolhidas podem ser o ganchos que você precisa para iniciar uma conversa sobre como a criança está se sentindo.

 

2) Pintar os sentimentos

Outra atividade bem divertida, que também traz à tona as emoções, é trabalhar com cores e música. Você pode colocar uma música (triste, alegre, calma, etc.) e pedir para a criança relacionar com algum sentimento. Depois, convide ela para escolher uma cor para expressar esse sentimento, fazendo desenhos ou pinturas com tinta, canetinha, lápis ou giz. Observe a escolha de cores e a intensidade com que a criança realiza suas pinturas. Podem ser bons indicativos dos seus sentimentos – ou pelo menos os estimulados pelas músicas, rendendo um bom início de conversa sobre o que a criança está sentindo.

 

 

Fonte: Follow the Colours

 

 

O papel do pai

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O Dia dos Pais é neste domingo e, mais do que homenageá-los, trouxemos uma reflexão sobre o papel do pai nos dias de hoje.

 

Assim como as mães, os pais também não nascem pais. Eles se tornam pais. E nem sempre é fácil para eles assimilar a ideia de ter um filho, ainda mais que é no corpo das mulheres que os bebês se desenvolvem e são elas que tem todas as sensações – agradáveis ou não – da gestação.

 

Durante muito tempo, o pai tinha apenas o papel de provedor. Mas os tempos mudaram e, com a nova dinâmica da vida moderna, na qual as mulheres também trabalham fora o dia todo, a função de pai teve que ser reinventada. Eles precisaram começar a se envolver mais, participar mais e não apenas “ajudar”. Muitas atividades relegadas apenas às mães passaram a ser exercidas também pelos pais que, assumindo este novo papel, fazem com que a família toda saia ganhando. Mães menos sobrecarregadas, pais mais participativos, e, principalmente, crianças se desenvolvendo melhor e mais felizes com isso.

 

Mas o papel do pai na vida da criança começa muito antes… Existem pesquisas que comprovam que os bebês possuem memória pré-natal, sendo capazes de reconhecer as vozes de quem conversa com eles. Portanto, é possível começar diferente, estabelecendo um vínculo afetivo com seu filho, conversando com ele ainda na barriga da mãe. Após o nascimento, o comprometimento e a dedicação ao recém-nascido facilitarão a nova rotina da casa, além de tornar ainda mais forte o laço entre vocês!

 

Não existe uma fórmula pronta para se tornar um bom pai, pois cada pessoa, cada pai, cada filho, cada família, são únicos. Mas algumas atitudes podem ajudar os pais a serem mais participativos e presentes. Por exemplo, compartilhar dos cuidados diários do bebê junto com a mãe, assumir para si algumas tarefas para que a mãe possa descansar, além de ser proativo nos cuidados da casa também.

 

Ainda que o pai e a mãe façam as coisas de formas diferentes, é fundamental que partilhem dos mesmos valores e princípios. As brincadeiras ou a severidade com os filhos podem ser diferentes, mas tendo um cerne comum, essas diferenças entre pais e mães irão agregar ao desenvolvimento das crianças. Ser pai é uma experiência tão forte e encantadora quanto ser mãe. Ainda que existam dificuldades, cada dia é um novo aprendizado, uma descoberta, um encantamento. Ser pai é um dos melhores presentes que você pode dar a si mesmo. Seja pai, amigo e companheiro do seu filho. Reaprenda a brincar, a olhar o mundo de outra perspectiva a se superar a cada dia. Aproveite com seu filho cada etapa do desenvolvimento dele pois, como dizem, passa muito rápido.

 

 

Fonte: Just Real Moms

Educando meninos fora da cultura do machismo

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Pensando num mundo onde as crianças aprendam desde cedo que meninas devem ser tratadas com respeito e direito sobre o próprio corpo (o que vestem, por onde andam e o que fazem) sem serem ameaçadas ou violentadas, uma escola de Goiás criou um programa para educar meninos fora da cultura do machismo.

 

É o projeto “Já Falou Para Seu Menino Hoje?”, da Escola de Ser, um colégio privado sem fins lucrativos em Rio Verde, interior de Goiás. Nele, pais e professores das crianças são convidados para um debate, que visa estimular a conversa sobre o combate à violência de gênero e o desrespeito de todo tipo, e também repensar as metodologias utilizadas no combate à cultura do estupro.

 

Na Escola de Ser, os alunos participam de todas as etapas de funcionamento da escola, da seleção dos temas das aulas por meio de assembleias, até a limpeza e cuidados com o equipamento escolar. Este método democrático de ensino já rendeu 12 prêmios acadêmicos à Escola, além do título de pioneira pela UNICEF.

 

Colocando em prática os conceitos que trabalha, a Escola de Ser já serviu de abrigo para mulheres violentadas e crianças em situações de risco. O projeto vêm causando impacto positivo na comunidade ao redor da escola, fazendo com que mães aprendam com suas filhas que podem e devem denunciar violências e abusos, além de mobilizar as famílias para que professores com comportamento abusivo sejam afastados.

 

Além do projeto “Já Falou Para Seu Menino Hoje?”, a Escola de Ser oferece um curso online sobre prevenção à violência sexual, dirigido a pais e educadores. Como o futuro que queremos para as crianças será construído por elas, não podemos permitir que a noção de normalidade delas seja de violência e desigualdade. Nesse contexto, a Escola de Ser tenta ajudar a construir uma nova normalidade, em que a violência e os abusos contra a mulher sejam meras sombras de um passado distante.

 

Para conhecer mais sobre a Escola de Ser, acesse: www.facebook.com/escoladeser

 

 

 

Fonte: Hypeness

O primeiro corte de cabelo

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Muitas crianças associam a palavra “corte” com machucado e, por isso, acreditam quem cortar o cabelo possa doer. Para tornar a experiência do primeiro corte de cabelo mais tranquila para seu filho e para você, selecionamos algumas dicas. Confira.

 

– Procure um salão que atenda crianças. Se não conhecer algum ou não houver nas proximidades, vale pedir indicação para amigos e familiares.

 

– Prepare seu filho, lendo algum livro ilustrado sobre os primeiros cortes de cabelo, para ajudá-lo a se acostumar com a ideia. Se tiver fotos suas de criança, com diferentes cortes de cabelo, também pode ser divertido.

 

– Se tiver disponibilidade, agende uma visita ao salão antes de marcar o corte. Apresente o cabeleireiro e deixe-o vê-lo cortar o cabelo de outras crianças. Seu pequeno terá menos medo se já souber o que esperar.

 

– Leve uma camiseta extra, para o caso de uma recusa a vestir a capa protetora (embora uma história de super herói possa ajudar nisso).

 

– Mantenha seu filho tranquilo, para que ele fique parado. Se necessário, coloque-o sentado em seu colo. Uma criança se contorcendo com tesouras em sua volta pode ser perigoso.

 

Por fim, lembre-se de registrar este momento e, claro, guardar uma mechinha de cabelo deste primeiro corte.

 

 

 

Fonte: Pampers

 

Estimulando a prática de esportes

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Praticar esportes é um hábito que deve ser cultivado desde cedo para uma vida saudável. Os especialistas sugerem que a prática esportiva inicie a partir dos 5 anos de idade e isto não deve ficar a cargo somente da escola.

 

Todo esporte proporciona benefícios à criança, desenvolvendo diferentes habilidades físicas e emocionais. Caso a criança não apresente interesse por esportes, cabe aos pais moderar os hábitos sedentários dela, e buscar formas lúdicas de estimular a prática de atividades, brincadeiras e interação com outras crianças.

 

Diversas brincadeiras muito comuns entre as crianças trabalham habilidades relacionadas a esportes. Brincar de pega-pega, por exemplo, é um bom treino de corrida, que estimula a coordenação e fortalece os músculos. Já o gosto por modalidades de atletismo pode ser despertado elaborando um circuito de obstáculos com objetos de casa mesmo, envolvendo saltos, equilíbrio e arremessos.

 

Você pode aproveitar uma ida ao parque para ensinar movimentos de alguns esportes como a manchete do vôlei, o arremesso do basquete ou ainda, treinar pênaltis de futebol. Brincadeiras com bola sempre fazem sucesso com as crianças e são ótimas para trabalhar coordenação, noção de espaço, tempo e velocidade.

 

Se além de tudo isso, seu filho não dispensa um entretenimento eletrônico, uma boa sugestão é o jogo Memória Esportiva, disponível no site do Clubinho da Xalingo. É um jogo da memória virtual, que traz curiosidades sobre alguns esportes, para deixar o seu pequeno ainda mais interessado nesse universo e disposto a praticar. Acesse e confira:

 

memoria

 

 

 

 

Fonte: Tempo Junto

 

 

Brincadeiras que atravessam gerações

Devido a uma série de fatores, as crianças brincam na rua cada vez menos. Porém, na medida do possível, é necessário criar oportunidades para isso e, mais ainda, resgatar antigas brincadeiras. Mais do que diversão, muitos jogos e atividades praticados antigamente também ajudavam a desenvolver habilidades nas crianças. Que tal relembrar a sua infância, ensinando às crianças algumas daquelas brincadeiras?

 

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Confira algumas brincadeiras clássicas e as habilidades que elas estimulam.

 

Coordenação motora

Amarelinha, peteca e pião são ótimas para desenvolver a coordenação motora nas crianças, além de trabalhar força, destreza e senso de distância.

 

Ritmo

Atividades como corrida de saco, corda, elástico e pula-sela desafiam os participantes a se superar fisicamente, para conseguir combinar o ritmo e os movimentos necessários.

 

Habilidades físicas

Barra-manteiga, cabra-cega, caça ao tesouro, mãe da rua, morto-vivo, pega-pega, esconde-esconde… Estas brincadeiras oferecem grande potencial de desenvolver habilidades físicas, como agilidade, correr e pular. Além disso, elas promovem o pensamento estratégico e fazem com que as crianças se coloquem no lugar do outro, trabalhando espírito de cooperação e equipe.

 

União

Brincando de cabo de guerra as crianças aprendem a importância de unir forças, coordenar movimentos e cooperar como time.

 

Raciocínio

Gamão, dados, dama, dominó, memória, mico, quebra-cabeça, jogos de percurso e xadrez são jogos de mesa interessantes para trabalhar o raciocínio, para se pôr no lugar do outro, aprender a esperar a vez e a sincronizar jogadas com o parceiro ou o adversário.

 

Agilidade

Brincadeiras como bambolê, batata-quente, dança das cadeiras, iô-iô, jokempô (pedra, papel e tesoura), pau de sebo e queimada também são ótimas, pois misturam desafios à coordenação motora fina, agilidade e ritmo das crianças.

 

Cultura

Brincadeiras de roda, como ciranda-cirandinha, escravos de Jó e corre-cotia são boas pedidas para ampliar o repertório cultural de canções populares de várias regiões e épocas. Trabalham também o vocabulário e a noção de coletividade.

 

 

 

Fonte: Revista Crescer 

 

Levando as crianças para a cozinha

 

Pilotar as panelas e misturar ingredientes ensina muito mais do que criar algo saboroso. Saber cozinhar eleva a qualidade da alimentação, além de ser uma habilidade básica da vida, como andar de bicicleta.

 

O ato de cozinhar ajuda a desenvolver várias habilidades nas crianças, como criatividade e mais concentração. Além disso, dá oportunidade para que você tenha experiências legais com seu filho na cozinha. Envolvê-lo em todo o processo é um ótimo estímulo: leve seu filho ao supermercado para que ele possa acompanhar e ajudar a escolher os alimentos. Durante o preparo, designe tarefas a ele (ficar apenas assistindo não tem graça) e deixe ele ver todas as transformações no estado dos alimentos. Quem não se encanta, por exemplo, ao ver uma massa semi-líquida crescendo até virar um bolo? Aproveite para a “magia da culinária” para encantá-lo com histórias sobre os alimentos, o surgimentos das receitas ou ainda os pratos favoritos dos integrantes da família.

 

Uma criança que tem acesso aos alimentos, fogão e eletrodomésticos desde pequena, quando chega na adolescência, sabe se virar melhor quando precisa ficar sozinha em casa. Se tudo o que um adolescente souber fazer for abrir pacotes de biscoitos para matar a fome, é somente isto que ele vai fazer. Por isso, investir na relação saudável das crianças com a comida, por meio da alimentação – preferencialmente saudável – e do acesso às panelas e ingredientes desde a infância é muito benéfico para o desenvolvimento delas.

 

Confira mais 5 razões para que as crianças aprendam a cozinhar desde cedo.

 

1. Criança que cozinha, experimenta. E, às vezes, come

Envolver as crianças no processo de cozimento aumenta a chance de elas experimentarem o prato depois de pronto. Isto ajuda a cultivar uma mente aberta para alimentos, para que elas cresçam como adultos mais abertos a novos gostos, culturas e mentalidades.

 

2. Criança que cozinha não diz “eu não consigo!”

Crianças acostumadas com o ambiente de cozinha não se assustam diante de tarefas como manusear carne crua, fritar algo em óleo quente ou cozinhar para um número maior de pessoas. A autoconfiança aprendia ali se extende para muito além da cozinha.

 

3. Cozinhar é falar sobre boa saúde

Especialistas dizem que a coisa mais importante que você pode fazer para sua saúde é preparar a comida em casa. Convidando as crianças para a cozinha, os envolvendo desde pequenos no preparo da própria comida, você cultiva um hábito que irá trazer inúmeros benefícios ao longo da vida.

 

4. Cozinhar é falar sobre alimentos saudáveis sem ser chato

Aprendendo a preparar alimentos de forma mais saudável em casa, as crianças também aprendem a diferenciar dos produtos industrializados, carregados de conservantes, corantes e aditivos químicos.

 

5. Cozinhar revela quem somos

Ao cozinhar com seus filhos você tem a oportunidade de conhecê-los melhor, e eles, a você. Não existe cozinha sem conversa, sem troca. E esse pode ser o momento/espaço de vocês para se aproximarem, compartilhar histórias, receitas, se divertir com o lambuzo e com os preparos que não derem muito certo.

 

 

Fonte: Disney Babble

 

 

Montando um quarto Montessoriano

O método pedagógico criado por Maria Montessori vem se difundindo cada vez mais e sendo incorporado a diversos âmbitos da vida das crianças. Agora chegou a vez dos quartos.

 

O método Montessoriano propõe a criação de um ambiente de aprendizado mais adequado e produtivo para a criança. Nesse sentido, o quarto dos pequenos deve ser montado e estruturado de acordo com a ótica da criança e não a do adulto, de maneira que os pequenos possam circular livremente no seu ambiente e consigam explorar as coisas que estão ao seu alcance.

 

A ideia é combinar materiais e formas de modo a promover o desenvolvimento e a evolução da criança. Em um ambiente rico e estimulante, a criança consegue aprender sozinha por meio de suas próprias experiências, desenvolvendo-se de forma espontânea, criativa e saudável.

 

Se você já conhece ou se interessa por este método, confira as dicas que selecionamos para você montar um quarto Montessoriano para seus filhos.

 

1) Cama baixa

O berço é substituído por um colchão no chão ou uma cama bem baixa, para que a criança tenha mais independência para se levantar e se deitar.

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2) Tudo ao alcance

Objetos, brinquedos, livros e fotos devem ser colocados na altura do olhar da criança e ao seu alcance.

alcance

 

3) Decoração minimalista

A decoração deve ser minimalista, apenas com mobiliário essencial para que a criança possa explorar tudo o que tem no quarto.

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5) Poucos objetos

O quarto deve ser organizado e ter poucos objetos a serem explorados por vez. Uma dica é fazer um rodízio dos brinquedos que ficam ao alcance da criança.

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6) Livre escolha

Ter os objetos ao seu alcance faz com que a criança conquiste maior autonomia e livre escolha.

escolha

 

7) Espelho

No quarto montessoriano, o espelho serve para que a criança possa se conhecer e entender que é uma pessoa distinta da mãe. Para garantir a segurança dos pequenos, é importante que o espelho seja de acrílico e fique bem fixado à parede.

espelho

 

8) Móbile

Os móbiles são ótimos estímulo iniciais aos bebês. Como o recém-nascido não consegue focar coisas que estão muito longe, o móbile deve ficar a 30 cm dele. No primeiro mês de vida, o ideal é que o objeto seja preto e branco, com diferentes formas e padrões. Mais tarde, podem ser introduzidas outras cores.

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Fonte: Just Real Moms 

Imagens: Pinterest

 

Como incentivar o bebê a engatinhar

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Aprender a engatinhar faz parte do desenvolvimento da criança e cada uma tem o seu tempo para isso. Porém, é possível ajuda-la, incorporando estímulos ao momento de brincar.

 

A ideia é fazer com que as brincadeiras ajudem o bebê a conquistar novas habilidades e a desenvolver todo o seu potencial. Nesse sentido, pode-se elaborar diferentes brincadeiras ou “desafios”, que irão instigar a criança e fazer com que ela aprenda e se divirta ao mesmo tempo.

 

As possibilidades são muitas, como, por exemplo, fazer um mini túnel com uma caixa de papelão, colocando o bebê de um lado e um brinquedo do outro. Quando este estiver fácil, pode-se aumentar a dificuldade do desafio, fazendo um túnel de cadeiras mais longo, para a criança atravessar. Outra ideia é criar um percurso com brinquedos ou blocos colados no chão com fita adesiva, formando caminhos e obstáculos para a criança ir de um brinquedo a outro.

 

Mais uma ótima opção é trabalhar com as texturas. Basta reunir diferentes materiais – vale toalha, cobertor, almofada, tapete, plástico-bolha, EVA – e dispô-los no chão, criando um caminho para o bebê. Tentando se locomover sobre essas superfícies com diferentes texturas, ele desenvolve a coordenação motora e aprende a explorar com os sentidos.

 

Como o processo de aprender a engatinhar é uma tarefa por vezes árdua para o bebê, esteja sempre presente, acompanhando para evitar acidentes e também para incentivar e vibrar com ele a cada desafio superado.

 

 

Fonte: Tempo Junto

 

Dicas para tirar a fralda do seu filho

 

Os especialistas recomendam que a fralda não seja tirada muito antes dos 2 anos, pois a criança pode não estar preparada ainda. Não adianta forçar a natureza – os pais ficarão frustrados e os filhos podem até traumatizar.

 

A partir do segundo ano de vida é que o bebê sai da fase oral e entra na anal, e começa a se dar conta de que produz urina e fezes. Para iniciar o processo de tirar as fraldas, comece observando a capacidade de controle da criança. Repare se ela reclama quando está com a fralda suja e se avisa quando vai fazer as necessidades. Algumas crianças se escondem em algum canto da casa e se abaixam quando precisam evacuar. Isso indica que já têm consciência de suas eliminações e estão prontas para começar o desfralde.

 

Comece pelo desfralde diurno, preferencialmente numa estação quente do ano para iniciar o processo. Deixe a criança com roupas leves e explique que ela deve avisar quando quiser usar o banheiro e esteja presente. Use um penico ou redutor de assento com apoio para os pés (isso oferece mais segurança e favorece a prensa abdominal, estimulando a evacuação). Comemore quando a criança avisar em tempo que precisa usar o banheiro, mas não brigue se deixar escapar, é parte do processo. Apenas diga que acontece e que, da próxima vez, ela deve avisar um pouco antes. O tempo de desfralde varia de uma criança para outra. Pode levar poucos dias para uma, ou mais de um mês para outra.

 

Quando seu filho já estiver controlando bem as necessidades durante o dia, inicie o desfralde noturno. E não se assuste se demorar mais – os médicos afirmam que é normal. A fralda da noite pode ser necessária até os 4 ou 5 anos para algumas crianças. Para facilitar, comece reduzindo a ingestão de líquidos do seu filho durante a noite e, antes de colocá-lo na cama, diga para fazer xixi. Nas primeiras madrugadas, o ideal é levá-lo a cada duas horas ao banheiro para tentar descobrir em que horário, aproximadamente, ele costuma urinar. Então, procure acordar toda noite nesse horário para levá-lo ao banheiro e, mais adiante, ensiná-lo a ir sozinho quando precisar.

 

A fralda diurna não costuma representar problemas para os pais, mas a noturna é mais desafiadora. Algumas crianças podem levar de seis meses a dois anos para adquirir o controle. Só existe razão para se preocupar quando a criança tem mais de 5 anos e ainda faz xixi na cama diariamente ou mais de uma vez por noite. Neste caso, pode ser um quadro de enurese noturna, que requer avaliação médica para diagnóstico e tratamento.

 

 

 

Fonte: Revista Crescer

Imagem: East Side Baby Corner