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Cremes caseiros para evitar as estrias

Um dos grandes probleminhas da gravidez que preocupam as futuras mamães é o surgimento de estrias. Com o aumento da barriga e dos seios – e eventualmente de outras partes do corpo também –, a pele estica muito, geralmente “não dando conta” de se manter elástica o suficiente para não romper. Daí, surgem esses “vãozinhos” chatos que tanto nos incomodam!

O básico para evitar esse problema, como já dito em outros posts, é beber bastante água, se alimentar de modo saudável e, claro, hidratar o barrigão – e as demais partes “que estiverem correndo risco”. A questão é que a maioria dos cosméticos dedicados às estrias possuem um montão de produtos químicos, produtos estes que a gente não quer que sejam absorvidos pelo nosso bebê, certo?

Então a dica de hoje é: manipule seus próprios creminhos em casa! É fácil,  prático, barato, livre de componentes desconhecidos, e ainda é bem mais ecológico do que consumir cremes industrializados.

Então que tal copiar essas receitas e aproveitar algum momento de folga para se dedicar a esse gostoso cuidado do seu corpo?

Existem diversas receitas para optar. Escolha a que mais te agrada e mão na massa!

TRATAMENTO 1:

Ingredientes:

  • Uma colher de sobremesa de maisena
  • Uma colher de sopa de lanolina (que também pode ser substituída por parafina derretida)
  • Um limão
  • Um vidro de óleo de amêndoas

Modo de Preparo: Retire o suco do limão e misture todos os demais ingredientes em um recipiente.

Modo de Usar: Aplique sobre a pele com estrias e deixe agir por meia hora.

TRATAMENTO 2:

Ingredientes:

  • 01 creme Nívea (aquele da latinha azul).
  • 01 tubo de Hipoglós
  • 01 ampola de Aerovit (vitamina A)
  • 01 vidrinho de óleo de Amêndoas

Modo de Preparo: Misture todos os ingredientes.

Modo de Usar: Aplique sobre a pele.

TRATAMENTO 3:

Ingredientes:

  • Creme com ácido glicólico
  • Escova de cerdas finas
  • Esponjas
  • Água
  • Pincel
  • Ácido glicólico
  • Máscara com ácido glicólico
  • Gaze
  • Água termal

Modo de Usar: Espalhe na área com estrias um creme que contenha ácido glicólico e depois passe uma escova de cerdas finas por toda a extensão. Retire o produto com esponjas embebidas em água. Seque bem. Com um pincel passe o ácido glicólico. Limpe com água. Passe creme e massageie suavemente. Com um pincel, distribua uma máscara com ácido glicólico. Esta máscara ajudará a regenerar a pele. Cubra a região com uma gaze e borrife com água termal. Deixe agir durante 15 minutos. Depois limpe com água.

TRATAMENTO 4:

1° passo

Receita da gomagem para remover células mortas:

Ingredientes:

  • 2 colheres de fubá
  • 2 colheres de aveia
  • 2 colheres de germe de trigo
  • 4 colheres de água

Modo de Preparo/de Uso: Misture tudo e massageie em toda a região a ser tratada. Em seguida, utilize uma bucha vegetal levemente umedecida e faça movimentos circulares.

2° passo

Energizando a pele: Massageie as estrias em movimentos contrários à sua direção. Por exemplo, se as estrias forem horizontais, faça movimentos verticais. Os movimentos devem ser fortes e intensos para que a circulação seja ativada. O local ficará vermelho e quente. A massagem pode ser feita com rosa mosqueta ou óleo de germe trigo. Em seguida, aplique uma máscara de mel puro em toda a extensão tratada e coloque um filme plástico em cima deixando agir por cinco minutos. Retire com água corrente e passe para a loção do 3º passo.

3° passo

Ingredientes:

  • ½ litro de soro fisiológico
  • 5 gotas de ginseng
  • 2 gotas de própolis
  • 5 cenouras batidas na centrífuga.

Modo de Preparo/de Uso: Misture os ingredientes. Com um algodão embebido nesta loção, faça uma aplicação por 5 minutos e deixe a região descansar.

Dicas para escolher a escola do seu filho

Estamos no fim do ano e, com as festas, chegam novos compromissos das mães com seus filhos. Um deles é a escolha da primeira ou de uma nova escola. Esta é uma decisão importante, que vai influenciar o futuro e o crescimento dos filhos. Para não ter problemas, uma ideia legal é fazer uma lista do que precisa ser observado ou levado em consideração na hora de escolher a escola.

Antes de sair visitando todas as escolas que as amigas indicam, você pode fazer uma pesquisa, na internet mesmo, para saber quais são os valores, a missão e visão do colégio. Analise estas informações e faça a relação de escolas a visitar. Mas não esqueça estas anotações em casa: leve-as junto e observe se as informações são coerentes com as impressões que você terá do ambiente escolar. Também converse com o funcionário que lhe acompanhar e veja se valores, missão e visão são realmente conhecidos e estão em sintonia com as práticas ou se foram simplesmente apresentados de forma mercadológica.

Será melhor se essa primeira visita ocorrer em horário de aulas, para conferir de perto qual é o tratamento que os funcionários dão aos alunos, tanto em questões pedagógicas quanto disciplinares. Ao mesmo tempo, você poderá observar a postura dos alunos no ambiente escolar: normalmente, o comportamento deles reflete o meio em que estão inseridos.

Assim como na sua casa, a higiene é fundamental. Observe se o pátio e os corredores estão limpos e bem cuidados, e aproveite para ver os banheiros. Observe também as condições de acessibilidade do colégio para portadores de necessidades especiais: um ambiente que preza o espírito democrático e acesso às minorias deve ter o planejamento espacial desenvolvido.

Como seu filho será um novo aluno, descubra se a escola se programou para recebê-lo, assim como aos outros que chegarão pela primeira vez no ano seguinte. Veja se há um programa de integração, para auxiliar na socialização e respeito àquele que passa a integrar o grupo. Também é importante saber aspectos práticos: como o colégio separa os alunos em turmas, como se trabalha a recuperação, como são tratados os alunos que têm atitudes erradas.

Faça uso consciente da TV!

A televisão já deu motivos para ser considerada uma vilã quando o assunto é a criação das crianças. Mas é necessário fazer uma ressalva: nem tudo que é veiculado nas telas é descartável, há muito que ser aproveitado.

Em uma reportagem, a Revista Claudia consultou sociólogos e psicólogos que foram taxativos em relação à televisão para crianças, especialmente até os 6 anos, mas não de forma negativa. Como grande parte das condutas tomadas na criação das crianças, o bom senso deve reger a situação. Para os entrevistados, o ideal não é banir os programas de tv do cotidiano, mas fazer o uso em momentos que se tem conhecimento do que estará passando.

O bom senso, apesar de ser inevitável, também deve ser aliado à participação dos pais. Os entrevistados pelo veículo garantem que estar junto das crianças durante o momento em que assistem à televisão é fundamental. Incentivar a conversa sobre os programas vistos, recebendo o retorno dos filhos, garante um retorno especial sobre a visão dos pequenos.

Mas o que deixa-los assistir? A reportagem citou alguns dos programas que escolhidos pelas fontes, e que são fontes confiáveis de entretenimento: Rá-Tim-Bum, Castelo Rá-Tim-Bum, Janela, Janelinha, Caillou, Cocoricó, Barney e seus amigos, Sítio do Picapau Amarelo, Bebê Mais.

Estudo indica que sobrepeso da gestante pode se repetir nos filhos

Um estudo realizado pela Universidade de Montreal, no Canadá, confirmou um fato que pode ser considerado de conhecimento popular: filhos de mulheres que estavam acima do peso ou fumaram durante a gravidez podem ter mais problemas com a balança.

Segundo Richard Tremblay, professor de Desenvolvimento Infantil e um dos autores da pesquisa, fatores biológicos e sociais podem ser responsáveis pela obesidade entre crianças: tanto fumar quanto estar acima do peso na gestação pode fazer o corpo da criança a reagir de forma diferente à comida após o nascimento. Inclusive, essa mudança pode aumentar a probabilidade de o pequeno também desenvolver sobrepeso. E o estudo diz mais: fumar e estar acima do peso na gravidez pode indicar que a mãe é menos preocupada com a própria saúde e com a do bebê, levando a um estilo de vida menos saudável para toda a família.

A pesquisa sugere que quando a criança chega a três anos já é possível prever se ela terá sobrepeso. A equipe canadense analisou a proporção peso-altura de duas mil crianças entre cinco meses e oito anose concluiu que o padrão de ganho de peso é relativamente similar nos primeiros anos de vida, mas que claras diferenças apareceram depois disso.

No geral, os resultados indicam que é uma boa ideia ajudar gestantes a ter um estilo de vida mais saudável. A medida poderia evitar que as crianças tenham problemas pessoais no futuro, como a baixa autoestima que acompanha o sobrepeso, além de auxiliar na prevenção de doenças como diabetes e distúrbios cardíacos, que custam caro aos sistemas de saúde.

Como cuidar bem das roupinhas dos bebês

A lavagem e conservação das roupas de bebê exigem atenção dos pais ou responsáveis por este serviço. Esse cuidado redobrado é necessário porque as roupas do pequenos são mais atingidas por sujeiras de diversos tipos e necessitarem de lavagens freqüentes, merecem atenção redobrada.

Confira algumas recomendações importantes para manter a roupa dos filhos em ordem:

  • As roupinhas do bebê precisam ser lavadas sempre com detergente para roupas delicadas, preferencialmente dissolvido em água antes de colocá-los em contato com as peças.
  • O enxágüe deve ser feito com bastante água para garantir a retirada de todos os resíduos. O excesso de detergente pode estragar as peças e provocar coceiras e vermelhidão nos bebês.
  • Não tente remover manchas com alvejantes a base de cloro ou água sanitária, que podem manchar mais e desgastar as fibras, além de provocar alergias no bebê. Prefira alvejantes à base de peróxido, que podem ser usados até em tecidos coloridos. Após lavar o tecido com água fria, deixe de molho em mistura de água quente a 60ºC, detergente neutro e alvejante a base de peróxido por 15 minutos. Enxágüe bem e inclua o amaciante no final.
  • Na hora de guardar, certifique-se de que as roupas estão bem limpas e secas. Então, envolva-as em sacos de TNT para protegê-las do pó e dos raios de luz. Sacos plásticos impedem que a roupa “respire”, o que resulta em manchas e mofo.
  • Evite passar perfumes nas roupinhas do bebê, pois sua composição costuma manchar e até prejudicar os tecidos;
  • Fique atenta também aos itens de contato do bebê, como travesseiros, almofadas, cobertores, edredons, lençóis, cortinas e tapetes. Eles podem acumular sujeira, poeira e ácaro e são os principais causadoras de alergias. Lave com frequência, mesmo que não pareçam sujos.

Dicas para a primeira viagem com crianças

Viajar sempre foi simples. Era só colocar as roupas na mala, embarcar no carro – ou o ônibus ou o avião, dependendo do destino e do dinheiro disponível – e curtir alguns dias fora de casa, sem preocupações com horários, infraestrutura e alimentação. Mas agora você tem um bebê ou uma criança pequena e tudo parece complicado! Por isso, preparamos algumas dicas para que você se prepare com antecedência para os dias de descanso. Organizar-se desde já e avaliar bem o destino e a forma de deslocamento são pontos que ajudarão muito para que o passeio seja um sucesso.

Um erro comum é escolher um destino maravilhoso, daqueles dos tempos de casal sem filhos! Você acha que seu filhote está pronto para ficar uma semana em uma cidade do Nordeste, visitando praias e andando de bugue? Enquanto o bebê for muito pequeno, este tipo de passeio pode tornar-se uma frustração para o casal e um cansaço desnecessário para a criança. Que tal esperar um tempo para esta super viagem e, por enquanto, optar pela casa de parentes ou amigos, onde todos terão mais conforto e sossego? Se esta não é a sua ideia, pense então em um lugar com atrações menos agitadas, como uma única praia próxima ao hotel ou parques com estrutura para turistas.

Para garantir que nada de essencial será esquecido por terem as coisas sido organizadas de última hora, faça uma lista com tudo que não pode ficar de fora da mala. Para facilitar a organização, você pode começar anotando, durante o dia, tudo o que é usado com o bebê. No dia seguinte, vá revisando as anotações e acrescente algo que possa ter ficado de fora.

Ok, tudo pronto para partir! Mas, e como entreter a criança durante as horas da viagem? Se ele está dormindo, tudo fica mais fácil… O desafio da viagem é mantê-lo na cadeirinha, com o cinto de segurança, enquanto está desperto. No carro, sugere-se que alguém do casal viaje no banco de trás para ir brincando com o pequeno e auxiliando-o em suas necessidades. É interessante ter por perto os brinquedos favoritos. Tenha à mão também uma bolsa térmica com gelo para carregar água, sucos e um lanche. Se possível, parem de vez em quando para alongar, ir ao banheiro e recarregar as energias. No avião, será preciso mais criatividade, pois não há como trocar de ambiente até o fim da viagem. Recomenda-se a escolha de voos noturnos (não os que saem de madrugada), pois o bebê dormirá mais.

Saiba por que seu filho vai mal na escola

Com o final de ano escolar, surgem preocupações e, muitas vezes, surpresas em relação ao desempenho escolar das crianças. Alguns pais se irritam e castigam os filhos em função das notas, mas muitas vezes os problemas não derivam apenas de preguiça ou relapso com as tarefas e os estudos.

Se o seu filho chegou na reta final do ano letivo com notas baixas e precisa correr contra o tempo, é interessante você ajudá-lo com as tarefas e, quem sabe, procurar algum reforço escolar para auxiliá-lo a recuperar os conteúdos e se preparar para as tarefas ou provas de recuperação. Mas para o mesmo problema não se repetir no ano seguinte, tente investigar se os problemas com o aprendizado não derivam de outros fatores. O hospital Albert Einstein publicou algumas dicas que podem ajudar pais e professores a diagnosticarem a razão do problema e, assim, auxiliarem as crianças a vencerem esse desafio e superarem esse problema.

De acordo com a pediatra do Hospital, Dra. Renata Waksman, “em primeiro lugar, os pais devem estar atentos e não delegar à escola a responsabilidade de cuidar do desempenho de seus filhos sozinha. Eles devem participar de reuniões, verificar os materiais, acompanhar o boletim, estar atentos e próximos da vida escolar”. Normalmente é difícil para a criança falar que está indo mal na escola e, inclusive, muitas vezes ela sequer percebe que está com dificuldades ou que seu comportamento atrapalha no rendimento. Pensando nisso, as causas mais comuns de dificuldades no aprendizado. Se você desconfiar que algum desses fatores pode ser a causa do problema, é sugerido que busque, juntamente ao pediatra, algum tratamento específico.

Visão

As crianças podem desenvolver miopia ou outra doença que comprometa a relação visual com a aula. Quando é miopia, ela geralmente não sabe que tem. A doença começa desde cedo e vai aumentando, enquanto a criança vai se adaptando até que a piora deixa muito evidente que ela tem o problema. Os pais e os professores devem ficar atentos se a criança serra os olhos e se esforça para enxergar a lousa ou a televisão, por exemplo. Escrever e ler com a cabeça muito perto da folha também é um indício de problema de visão.

Audição

Crianças que sofrem com muitas otites, que produzem muita cera no ouvido ou outras alterações mais graves podem ter bastante dificuldade em acompanhar as aulas. Geralmente, as crianças com problemas auditivos falam mais alto: esse é um bom sinal de alerta para os pais.

Dormir bem

“É muito importante que a criança esteja descansada para aprender”, afirma a pediatra. Neste aspecto, os pais devem observar não somente a quantidade de horas de sono, mas, principalmente, a qualidade do sono da criança. Muitas vezes, a criança não entende que tem um sono ruim e, portanto, não reclama. Ela pode dormir mal por estar doente, por respirar pela boca ou por ser vítima de violência, por exemplo. Internet e televisão no quarto também podem ajudar, principalmente os adolescentes, a ficar acordados até tarde e a perder rendimento no dia seguinte.

TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade)

Este transtorno pode atrapalhar bastante o rendimento da criança e é mais facilmente percebido pelo professor. Crianças que em um momento estão “viajando” ou “com a cabeça na lua”, e em outro, estão agitadas, muitas vezes atrapalhando os coleguinhas, podem sofrer de TDAH. “Mas cada uma deve ser investigada de forma individual. Nem sempre os sintomas ou o comportamento são os mesmos”, explica a médica.

Dislexia

Esta doença, que se caracteriza pela dificuldade com a escrita e com a leitura das palavras, entre outras coisas, normalmente é percebida primeiro na escola. Sem um acompanhamento correto, a criança pode ter séria perda do rendimento.

Bullying

O tão comentado bullying também pode ser fruto da violência doméstica. Crianças que são mais agressivas, explosivas e que incomodam os outros alunos, podem estar reproduzindo o modelo de relação que têm dentro de casa. Em relação às vítimas, é bom descobrir se, muitas vezes, elas não estão sendo superprotegidas em casa por serem “gordinhas”, por usarem óculos, por serem tímidas ou “nerds”. “Quando as crianças se tornam muito inseguras, quando choram com facilidade, têm dificuldade em se colocar diante do grupo ou com um comportamento que não condiz com a idade, elas acabam se expondo e podem se tornar vítimas de crianças mais agressivas”, afirma a pediatra.

Violência dentro de casa

Crianças que sofrem violência dentro de casa por parte de familiares normalmente têm, na escola, um comportamento que atrapalha bastante sua apreensão. Algumas podem reproduzir o dia a dia da casa com comportamento mais agressivo e arredio, outras podem ser mais desatentas, muito tímidas ou até desenvolverem casos de depressão. Vale ressaltar que violência nem sempre é agressividade física. A negligência no tratar da criança – por exemplo, quando há a necessidade de deixar o filho mais velho cuidando dos menores, por não ter tempo – não deixa de ser uma violência e, no geral, atrapalha sua vida escolar.

Buscando ajuda do pediatra…

Ao notar que a criança não vai bem nos estudos, a dica inicial é que os pais se reúnam com a escola para uma conversa sobre as possíveis razões do problema. Depois, visitar um pediatra pode orientar a família a buscar avaliações mais específicas – sejam elas visuais, auditivas, psicológicas, entre outras. “O mais importante é realmente que os pais estejam atentos, e a escola, envolvida no desenvolver dos estudos da criança”, conclui a médica do Einstein.

Amamentar diminui o risco de câncer de mama

Já é sabido que a amamentação faz muito bem para a saúde do bebê, tanto física quanto emocional, além de aumentar a intimidade entre mãe e filho. Mas as vantagens do aleitamento materno não param por aí. Uma pesquisa realizada pela Universidade de Granada, na Espanha, concluiu que as mulheres que amamentam seus filhos por mais de seis meses possuem menos riscos de desenvolver câncer de mama, segunda maior causa de mortalidade entre as mulheres.

O estudo concluiu que o risco de contrair a doença diminui em mais de 4% para cada ano que a mulher amamenta seus filhos. De acordo com a coordenadora da pesquisa, Maria José Aguilar Cordero, tanto a gravidez quanto a amamentação influenciam positivamente no desenvolvimento da mama e na redução dos níveis de alguns hormônios, como o estrogênio, que é relacionado ao desenvolvimento do câncer de mama.

Outra pesquisa a respeito, liderada pela epidemologista do Cancer Research, Valerie Beral, e publicada na revista científica britânica The Lancet, afirma que o aleitamento pode ser responsável por 2/3 da redução estimada no câncer de mama. Os pesquisadores constataram que se as mulheres de países desenvolvidos amamentassem os seus filhos por seis meses a mais do que fazem atualmente, cerca de 25 mil casos de câncer de mama seriam evitados a cada ano.

O primeiro estudo foi realizado com uma amostragem de 504 mulheres entre 19 e 70 anos, todas diagnosticadas e tratadas para câncer de mama pelo Hospital San Cecilio de Granada, entre 2003 e 2008. Já o segundo contou com 50.302 mulheres com câncer de mama e 96.973 sem a doença. Além da grande amostra, os pesquisadores britânicos compararam dados de mais de 40 estudos em 30 países.

Fonte: Jornal de Pediatria e os portais DasMarias e MinhaVida.

Como proteger as crianças dentro de casa

Os pais sempre se empenham em fazer de suas casas um lugar seguro para os filhos. Entretanto, nem sempre percebem que os lares escondem pequenos perigos. Uma pesquisa da ONG Casa Segura aponta que os acidentes com crianças de 0 a 14 anos resultam em cerca de 6 mil mortes e 140 mil internações em hospitais públicos brasileiros por ano.

Os riscos de acidentes variam conforme a idade da criança. Na infância, a casa é vista pelos pequenos como o palco das novidades, das experimentações, e tudo é foco da curiosidade, inclusive tomadas, talheres, produtos de limpeza… Como não há como proibir a criança de circular pela casa, protege-la é a melhor solução.

Confira algumas dicas para fazer a infância das crianças mais segura e tranquila:

– a cozinha é certamente o ambiente mais perigoso da casa. Como “cozinha não é lugar de criança”, tente manter seu filho longe dela. Afinal, além de queimaduras e objetos com ponta, há o risco de intoxicação com produtos de limpeza. Como prevenção, use travas nas gavetas e portas; enquanto cozinha, deixe os cabos das panelas para dentro do fogão; e proteja tomadas com tampões específicos, fita crepe ou isolante.

– a área de serviço também pode ser um grande perigo, pois é onde ficam aqueles produtos de rótulos coloridos que tanto encantam os pequenos. Deixe os potes fora do alcance das crianças (em armários aéreos, por exemplo), use trancas em portas e gavetas e evite guardar produtos de limpeza em garrafas pet de refrigerante – afinal, as crianças não saberão diferenciar o que tem dentro!

– no quarto, o perigo muda conforme a idade da criança. Quem tem um bebê deve prestar atenção ao berço. Recomenda-se que os vãos da grade lateral tenham no máximo 6,5 centímetros, o que evita que o bebê coloque a cabeça no vão. Na hora de escolher o berço, fique atenta: se tiver quatro rodinhas, pelo menos duas precisam ter sistema de trava; além disso, berços com peças pontiagudas ou removíveis também podem oferecer riscos. Agora, se o seu filho já caminha, fique atenta às janelas e sacadas, que precisam de redes protetoras. Também evite deixar móveis em que as crianças possam subir perto das janelas. E na hora de comprar brinquedos, observe se eles são apropriados para a idade das crianças e se tem selo do Inmetro – que dá uma garantia a mais!

– já o banheiro torna-se um pouco perigoso por ter água acumulada. Por isso, use travas no vaso sanitário. No armário, evite produtos químicos, guardando apenas toalhas e papel higiênico. E, na hora do banho, até uma pequena quantidade de água pode ser perigosa na banheira. Por isso, nunca deixe o bebê sozinho durante o banho!

– na sala, deixe todos os objetos decorativos pequenos fora do alcance das crianças. Para saber se o objeto oferece risco, faça o teste sugerido pela ONG Casa Segura: se ele couber dentro de um pote de filme fotográfico, é pequeno (o pote de filme fotográfico tem o tamanho semelhante ao da garganta de uma criança de até quatro anos). Recomenda-se que os tapetes tenham antiderrapante e que as quinas dos móveis recebam uma proteção.

Mais informações sobre segurança em casa? Acesse o site Criança Segura!

Excesso de TV e computador prejudicam a coluna das crianças

O cotidiano das crianças mudou. Ao invés das tradicionais brincadeiras de rua, cada vez mais os pequenos ficam dentro de casa, jogando videogame ou sentados em frente ao computador. É claro que estas atividades trazem benefícios às crianças, mas o excesso pode causar problemas de saúde – especialmente na coluna, responsável pela sustentação do corpo e pelos movimentos.

Uma pesquisa norte-americana apontou que garotos americanos entre oito e 18 anos ficam cerca de sete horas e meia por dia em frente a aparelhos eletrônicos. Este excesso de tempo pode causar falhas na coordenação motora, além de problemas graves de coluna. Nesta faixa etária, a maturação óssea exige boa postura e exercícios físicos, o que ajuda a evitar deformidades.

Em entrevista ao site ZeroHora.Com, o médico Marcelo Peroco alerta que a postura incorreta leva a criança a uma inversão na coluna deixando-a em situação de risco – pode ocorrer um deslocamento em situações de pouco impacto e movimento. Sentados, acumulamos maior carga na coluna. Por isso, recomenda-se que, tanto crianças quanto adultos, levantem-se e façam movimentos a cada uma hora que ficarem sentados.

O médico também aponta outros problemas físicos que antes eram comuns somente em adultos, mas que vem sendo diagnosticados também em crianças, como a tendinite e a hérnia de discos. Entre as principais causas destacam-se o sedentarismo precoce e a má postura.

Para evitar dores e problemas mais graves precocemente, sugere-se aos pais limitar o tempo que a criança pode ficar sentada em frente à TV ou computador e reserve esses momentos quando não for possível desenvolver uma atividade aeróbica fora de casa. Os pais devem incentivar a criança a brincar e se divertir com atividades externas, como pedalar, correr, praticar um esporte.