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Com a alegria da primavera, chegam também as alergias

A primavera chegou na semana passada (dia 23) e trouxe com ela, para muitas pessoas, as tradicionais reações alérgicas. O belo florescer das árvores e a polinização das plantas é, para várias pessoas, um momento de tortura. Mães e filhos sofrem enquanto espirram, sentem a boca seca, a respiração apertada, têm crises de asma, rinite alérgica, conjuntivite… Qual é a causa? A culpa é das alergias causadas pelo pólen das plantas. E o tempo seco e a variação de temperatura podem complicar ainda mais a situação.

Conhecidas como alergias sazonais ou primaveris, elas costumam atingir mais aos adolescentes e jovens adultos do que as crianças. Entretanto, ninguém está livre delas! O pólen causa problemas respiratórios quando penetra nas vias nasais, provocando crises de asma e rinite alérgica, espirros em sucessão, coriza e congestão nasal. Algumas pessoas podem ter falta de ar e chiado no peito. Outro problema bastante comum é a conjuntivite alérgica, que provoca coceira e vermelhidão nos olhos.

A alergia ao pólen é mais comum em regiões com as estações do ano bem definidas, em países como Estados Unidos e Canadá, além de alguns da Europa. No Brasil, os maiores índices estão na região Sul. Um grupo que sofre bastante com as alergias sazonais inclui as pessoas que já sofrem de rinite alérgica. A Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia (Asbai) estima que 25% da população brasileira enfrente esse problema.

Há algumas dicas para enfrentar com mais saúde este momento complicado. Não, ninguém precisará arrancar todas as flores ao seu redor. Em dias ensolarados e com vento, que o pólen se encontra disperso no ar, é importante fechar as janelas e usar o ar condicionado para filtrar o ar. É importante que o filtro dos equipamentos de ar condicionado seja trocados anualmente. Também é importante fazer uma boa limpeza da casa, em especial do quarto.

É preciso enfrentar os primeiros dias na escola

Quando chega a hora de mandar o filho para a escola – seja na educação infantil ou na alfabetização, seja ainda bebê ou maiorzinho -, papai e mamãe passam a enfrentar alguns dilemas. O primeiro é: o ambiente que eu escolhi é adequado e seguro para a minha criança? Confiar na escola é item básico na hora de definir onde a criança ficará.

Feita a escolha, chega o segundo grande momento: deixar o filho lá. Como os funcionários da escola sabem como é difícil para os pais deixarem o filho pequeno, normalmente eles agem de forma colaborativa para que este momento ocorra da melhor forma possível.

Como no começo as crianças não conhecem o ambiente e as pessoas, pode ser necessária a presença de alguém conhecido para dar mais segurança. Esta pessoa pode ser a mãe, o pai, a avó, o avô ou a babá. Esta pessoa terá muita importância na adaptação da criança, por isso é fundamental que ela deixe claro para o pequeno que confia na escola e nas outras pessoas que estão ali. É preciso transmitir toda a segurança possível!

A saída de cena gradual dessa pessoa ocorrerá com a orientação dos professores. Primeiro, ela ficará em outros ambientes, com o conhecimento da criança – que será informada, mas não precisa concordar. Os professores decidem o momento de se afastar. Algumas crianças demoram mais para se adaptar, inclusive chorando quando a pessoa de confiança sai de perto. Mas, como há outras crianças e atividades, ela se envolve em outra coisa e logo fica bem.

Além disso, conversar com os professores, esclarecer todas as dúvidas – até as que parecem bobas –, ouvir o filho e a forma como ele se refere à escola também são maneiras de estar sempre conectada com aquele ambiente. O normal é que crianças pequenas gostem desse lugar de encontro, diversão e aprendizado!

Como evitar a gripe nas crianças

O final do inverno é um período onde as gripes costumam atacar. Especialmente se pensarmos nos dias atuais, onde as estações do ano estão cada vez menos definidas, intercalando dias de frio e calor, o que nos deixa mais suscetíveis a resfriados.

Com as crianças, torna-se ainda mais difícil evitar os resfriados pois elas costumam não gostar de usar muitos casacos e não têm ainda a consciência de o quanto alguns hábitos de higiene são importantes.

Embora eles aleguem que não sentem frio, é importante mantê-los o suficientemente agasalhados – porém, nunca demais, a fim de não fazê-los transpirar e acabar, aí sim, se gripando. Como um dos motivos que eles não gostam de se agasalhar é a perda da mobilidade para brincar, experimente vesti-los com diversas camadas de roupas mais finas ao invés de um grande e volumoso casaco. Para as meninas, blusas do tipo segunda pele são ótimas aliadas. Para os meninos, camisetas de malha com manga longa dão conta do recado.

Porém, é importante lembrar que o frio não causa a gripe: ele é apenas o responsável por baixar as defesas do organismo e permitir que vírus e bactérias já contraídos se manifestem. Por isso, o mais importante é garantir a higiene, a fim de não haver a contaminação.

Como as crianças, especialmente no inverno, costumam passar muito tempo em locais mais fechados, e na presença de diversas outras crianças, como escolas, creches e recreações, onde se compartilham mais germes e bactérias, é importante que se mantenha sempre as mãozinhas delas higienizadas.

O ideal é que se oriente elas a lavarem as mãos diversas vezes ao dia, antes das refeições, depois de brincar, depois de ir ao banheiro, sempre que chegar em casa, a fim de evitar, inclusive, outros tipos de contaminação. Torne esse momento algo divertido, brincando com a espuma, e essa empreitada será muito mais fácil. E se puder, use ainda um sabonete anti-bactericida, garantido ainda mais a eficácia dessa higienização!

Você sabia que os bebês não produzem lágrimas nos primeiros meses de vida?

O choro possui mais funções do que podemos imaginar. Quando as lágrimas escorrem, é porque há um motivo. O lacrijamento ocorre porque há um excesso na quantidade de lágrimas produzidas, o que pode ocorrer por alguma razão física, como a dor, ou por alguma razão emocional, como a tristeza ou o medo.

Porém, se o seu bebê chorar e as lágrimas não escorrerem, não pense que há algum problema com o pequeno, ou que é apenas manha: até os dois meses de vida, aproximadamente, o choro é sem lágrimas. Isso acontece porque eles ainda não têm a necessidade de umidificar os olhos.

O choro seco, ao nascer, é seco e possui função fisiológica. Quando no útero, o feto é oxigenado pela placenta. Depois que o bebê nasce, o choro serve para abrir os pulmões e permitir a passagem do ar. É também graças ao choro que o bebê consegue se comunicar nos primeiros meses de vida, até que começa a emitir outros sinais ou falar suas primeiras palavras.

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Créditos da imagem: Pixabay (Licença Free)

Desmame precoce

É chamado de desmame precoce a interrupção do aleitamento materno, ou amamentação, antes de que o bebê complete seis meses de vida, independente do motivo desta interrupção.

A amamentação traz benefícios físicos e psicológicos, tanto para a mamãe quanto para o bebê. Por isso, a menos que a mãe possua alguma doença que possa ser transmitida pelos fluídos ou tome remédios que possam prejudicar o desenvolvimento do pequeno, o desmame não deve ser feito nos primeiros meses de vida.

O aleitamento materno, além de promover uma ligação entre a mãe e o filho, diminui o risco do desenvolvimento de uma série de doenças infantis, além de proteger contra diabetes, diarréia, eczema, alergias, infecções de trato urinário, obesidade, desordens de déficit de atenção e hiperatividade. A sucção também faz com que desenvolva o crescimento dos dentes e dos órgãos da fala dos bebês.

Além de ser bom para o bebê, o aleitamento também traz benefícios para a mamãe. Amamentar libera hormônios que relaxam a mãe. Amamentar logo após o parto também ajuda a diminuir o sangramento mais rapidamente. Além disso, o aleitamento também ajuda a mãe a voltar ao seu peso anterior, uma vez que a gordura que se acumula ao longo da gravidez é usada na produção do leite. A continuidade da amamentação também retarda o retorno da menstruação, o que aumenta a quantidade de ferro no organismo, diminuindo o risco de câncer de mama ou nos ovários.

Além de tudo isso, dá uma sensação de maior saciedade ao bebê, e já está na temperatura ideal para ser consumido. Amamente o seu bebê e garanta a saúde de ambos!

E agora, que nome terá meu bebê?

O nome de uma pessoa pode ser seu bem mais valioso. Afinal, quando conhecemos alguém a primeira coisa que falamos é o nosso nome. Por isso, os pais devem ficar atentos à escolha do nome do filho que está por vir. Afinal, a escolha feita pelos pais nos nove meses de gestação pode ser motivo de orgulho e reconhecimento ou de piada e desgosto – caso a escolha seja infeliz.

Um bom nome tem uma sonoridade bonita, é fácil de escrever, pronunciar e lembrar. Por isso, na hora da dúvida opte pelo mais simples. Afinal, o bem-estar da criança no futuro é mais importante do que satisfazer um capricho dos pais. Para testar o nome, escreva-o, fale em voz alta, imagine diálogos que incluam o nome, analise-o conjuntamente aos sobrenomes. E não esqueça que, até a hora do registro, você pode mudar de ideia. Vai que o bebê nasce, você olha com amor e carinho para ele e constata que sua imagem combina mais com João do que com Paulo?

Muitas pessoas acreditam que o nome é um talismã, com poder de determinar a sorte de seu portador. Mesmo que você não tenha esta crença, vale a pena investigar o significado do nome. Temos aqui dois exemplos para meninas: enquanto Carolina significa pequena fazendeira, Letícia tem origem latina e quer dizer alegria.

Há também os pais que querem homenagear os antepassados. Se esta é a sua intenção, fique atenta, pois as junções de nomes de pais, avós, do que a mãe mais gosta com o preferido do pai podem soar estranho. O mesmo vale para as homenagens a artistas, atletas, líderes políticos e personagens de livros, novelas e filmes. Além de poderem tornar-se centro de piadas e brincadeiras no futuro, os filhos podem não concordar com as idéias do líder cujo nome ele herdou.

E lembre-se dos apelidos, hábito comum entre os brasileiros. Um nome grande, complicado ou estranho pode ser pouco usado, pois será mais fácil chamar pelo apelido. E se o nome que você escolher hoje, sem maldade, der origem a apelidos nada bonitos, como seu filho se sentirá?

O importante é pensar com calma, carinho e bom senso. Não tenha pressa e reflita sobre as opções. Está em dúvida: consulte a internet. Há diversos sites  com sugestões e significados de nomes, desde os mais simples aos mais pomposos.

Como cuidar do umbigo do recém-nascido

O cordão umbilical, responsável por levar os nutrientes e o oxigênio até o bebê costuma ser cortado quando bebê nasce, porém deixando um pedacinho de dois a três centímetros chamado coto. Por volta de 10 e 21 dias após o nascimento o coto seca, fica preto e cai. No lugar dele, fica uma pequena ferida.

Ao longo desse período, uma grande higienização no local é de grande importância. O coto umbilical deve ser limpo pelo menos três vezes ao dia utilizando um algodão embebido em álcool 70%, sempre após o banho e nas trocas de fralda. Um pequeno sangramento é normal, mas se ele for excessivo ou houver secreção, é ideal que se faça um curativo a cada troca de fralda, a fim de proteger e evitar infecções ou inflamações. Mas não devem ser utilizados mercúrio ou mertiolate!

Quanto ao banho, não é necessário que se preocupe: a água e o sabonete podem ser utilizados normalmente para a higienização do local. É importante também que a mamãe higienize bem as mãos antes de fazer a higienização do bebê, a fim de evitar que sujeirinhas ou bactérias interfiram na cicatrização.

Nascimento dos primeiros dentinhos

Entre o sexto e o oitavo mês de vida inicia a dentição, o processo através do qual os primeiros dentes de leite nascem. Depois do primeiro dente nascido, um dente novo aparecerá mais ou menos a cada mês. Durante o período da dentição, gengivas doloridas e inflamadas, além de febre baixa, irritabilidade, dificuldade para dormir e perda de apetite costumam incomodar os bebês. Além disso, uma tendência a congestão nasal pode acontecer, levando a resfriados e infecções de ouvido. Todos esses incômodos fazem com que o bebê fique mais inquieto do que o normal, às vezes acordando de hora em hora, e muitas vezes os pais não sabem exatamente o que fazer para cuidar do pequeno.

Um mordedor, preferencialmente gelado, poderá ajudar no alívio da dor. Alimentos também levemente gelados, como frutas e iogurtes, também são ótimos para o efeito anestésico. Se a dor for muita, algum analgésico infantil poderá ser administrado, caso o pediatra julgar necessário. Pomadinhas anestesiantes a base de lidocaína ou benzocaína podem ser esfregados na gengiva, ajudando a aliviar o incômodo, mas também apenas após consultar o pediatra, claro. O óleo de cravo-da-índia também atua como anestésico, com o diferencial de ser um tratamento natural. Tem um sabor agradável, o que facilita a aceitação do bebê. Porém o fato de ser natural não deve ser tido como justificativa para o uso em excesso, pois pode provocar bolhas. Além disso, manter os dentinhos e a gengiva sempre limpos é muito importante para evitar inflamações ou infecções, que poderão piorar ainda mais a dor!

Os perigos do uso do salto alto na infância

O sapato é um dos itens mais comprados pelos pais ao longo da infância. O rápido crescimento dos pés dos pequenos faz com que pelo menos a cada seis ou oito meses os calçados sejam trocados. Com a infinidade de modelos com personagens estampados ou brindes atrativos, esse volume de compra acaba sendo ainda maior. Se tratando das meninas, então, nem se fala: desde novinhas as garotas já estão ligadas na moda, querendo usar o sapato que a menina da novela ou a cantora favorita está usando, sem falar nas lindas princesas dos comerciais.

Uma quantia considerável, se não a maioria, dos calçados destinados às meninas que vemos pelas vitrines possuem um saltinho que não costuma ter menos do que dois ou três centímetros de altura. No entanto, se ouvirmos o que os especialistas têm a dizer, veremos que esses modelos que tanto agradam às nossas garotinhas não são o ideal para a sua saúde e o seu desenvolvimento sadio.

Os sapatos de salto desequilibram a postura da criança e influenciam na mobilidade do pé, o que interfere no desenvolvimento muscular e ósseo da criança. Essas interferências podem causar problemas de postura, como lordose, e deformidades na coluna e nos pés.

Sintomas como mau jeito no caminhar, cansaço excessivo, dores nas pernas e nas costas são alertas que devem ser cuidados pelos pais: podem ser sintomas de que o calçado que a menina está usando não está adequado para a criança. O ideal é que os saltos possuam no máximo 1,5cm e que a forma não aperte os pés.

Se a criança quiser a todo custo um sapato de salto, negocie o uso: compre algum que dê firmeza ao pé, não ultrapasse 4cm de altura, e reserve-o apenas para festinhas e eventos especiais. No dia-a-dia, para escola, atividades físicas e brincadeiras, o sapato deve ser o mais confortável possível. Explique para a garota que, se ela mantiver seu corpo saudável, na vida adulta poderá usar todos os sapatos lindos que desejar. Mas, se estragar a sua estrutura óssea ou coluna logo cedo, possivelmente terá que evitar os saltos quando for a hora adequada para usá-los!

Assaduras em bebês: como evitar e tratar

As assaduras são um mal que incomoda a maioria dos bebês e que muitos pais não sabem de onde vem ou como tratá-lo.

Também conhecida por Dermatite das Fraldas, a assadura é uma espécie de inflamação na pele causada por uma reação a substâncias contidas nas fezes, decorrência da exposição prolongada a essas substâncias devido ao uso da fralda. Ocorridas geralmente na área coberta pelas fraldas, como a raiz das coxas, as nádegas, a parte baixa do abdômen e a região genital, as assaduras se manifestam por meio de vermelhidão e inchaço da pele, podendo evoluir para pequenas erosões, bolhas e ulcerações (feridas) que podem causar mal-estar e desconforto para os bebês.

Para evitar o aparecimento das assaduras, o primeiro passo é trocar a fralda do bebê com bastante freqüência, em especial nos primeiros meses de vida, quando o bebê evacua e urina freqüentemente. Depois do “xixi”, o bebê pode ser lavado apenas com água morna; já depois do “cocô”, é ideal que, além da água morna, também utilizar um sabonete neutro ou infantil. Cremes e pomadas à base de óxido de zinco e petrolato também podem ser utilizadas nesse momento, funcionando como uma barreira de proteção à pele, diminuindo o atrito entre a pele e a fralda. Essas pomadas, além de prevenirem, também ajudam na reconstrução da pele, quando já assada. Além disso, fraldas de boa qualidade de absorção e de tamanho adequado ao bebê ajudam a evitar que as assaduras apareçam.

Se as assaduras chegarem a aparecer, é importante que se mantenham todos esses cuidados, com uma atenção ainda maior. Se possível e o tempo não estiver demasiado frio, deixe o bebê algum tempo sem fraldas, para que a pele possa “respirar”. As pomadas devem ser utilizadas, e preferencialmente as de fácil remoção, sem corantes e perfumes, a fim de não irritar a pele ainda mais. As que contenham antibióticos e antifúngicos não devem ser utilizadas sem a indicação de um médico. E também evite o talco, que pode abafar ainda mais a pele do bebê, e quaisquer “fórmulas mágicas” caseiras, que sempre correm o risco de, não apenas não solucionar, mais piorar o problema!

Além desses cuidados, é bom garantir que o bebê esteja bebendo bastante água, o que ajuda a diluir os ácidos presentes na urina e nas fezes, que causam essas irritações. Às vezes, frutas cítricas e outros alimentos consumidos não só pelo bebê, mas também pela mãe lactante, como os que contenham açúcar e cafeína, podem piorar esse quadro.