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Quais são os alimentos mais perigosos para as crianças quando o assunto é engasgo

Muito se fala sobre o perigo de deixar objetos pequenos ao alcance das crianças, que podem levá-los à boca e engoli-los. Mas, muitas vezes, a ameaça pode estar mais perto do que se imagina: na sua mesa. Um estudo da Universidade de Ohio, nos Estados Unidos, identificou os alimentos que mais provocaram engasgos em crianças de até 14 anos. Especialistas analisaram os dados obtidos a partir de 112 mil visitas ao pronto-socorro causadas por engasgos não-letais, entre 2001 e 2009, e listaram os alimentos mais propícios a causarem esse tipo de incidente. (Confira a tabela abaixo):

 

engasgo

 

Embora a recomendação para evitar as balas também esteja relacionada ao alto teor de açúcar e à falta de nutrientes, elas realmente oferecem grandes riscos às crianças menores que são realmente as mais vulneráveis aos engasgos. De acordo com o Datasus, no Brasil, em 2014, foram registrados 108 casos de inalação ou ingestão de alimentos, sendo que 74% deles aconteceram com menores de 4 anos. Destes, metade aconteceu com crianças menores de 1 ano. Isso porque até os 4 anos as crianças ainda não têm o controle da mastigação 100% desenvolvido.

 

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O que fazer quando a criança está se engasgando?

Há dois tipos de engasgo: o parcial, quando ainda está passando um pouco de ar, mas não a quantidade ideal, e o total, quando as vias respiratórias estão completamente obstruídas. No primeiro caso, a criança vai apresentar tosse rouca e chiado no peito. No segundo, a criança não consegue falar, nem tossir e vai começar a ficar com lábios arroxeados pela falta de ar. Nessa hora, por mais desesperador que seja o quadro, é preciso manter a calma e ajudar a criança a desengasgar.

 

Crianças de até 1 ano:

1 – Segure-a (de bruços) com o rosto voltado para baixo e com a cabeça mais baixa que o tórax;

2 – Cuidado ao apoiar a cabeça, sustente-a firmemente com seu antebraço;

3 – Aplique cinco golpes energéticos no meio das costas (usando o punho da mão com os dedos estendidos);

4 – Vire a criança (de barriga para cima) firmemente apoiando sua cabeça e a mantendo mais baixa que o corpo;

5 – Observe se ocorreu a saída do objeto, caso contrário aplique cinco compressões rápidas no tórax (utilize três dedos para aplicar as compressões no meio do tórax, entre a linha dos mamilos);

6 – Se esse procedimento não expulsou o objeto, peça ajuda e acione o serviço de emergência (SAMU 192);

7 – Repita os procedimentos acima até a chegada do serviço de emergência.

 

Crianças maiores de 1 ano

1 – Ao reconhecer um engasgo, posicione-se atrás da criança de joelhos e atrás do adolescente ou adulto de pé – é preciso ficar na mesma altura;

2 – Abrace o tronco da criança envolvendo-o com os dois braços;

3 – Feche uma das mãos e coloque a parte plana (onde está o polegar) na “boca do estômago”, que fica logo acima do umbigo;

4 – Segure o punho com a outra mão e realize cinco compressões rápidas (apertando para dentro e para cima);

5 – Encoraje a criança a tossir (se ela conseguir durante a manobra);

6 – Após realizar a manobra ao menos duas vezes e perceber que o objeto não saiu, ou que a criança apresenta-se pálida, com lábios arroxeados, acione a emergência (SAMU 192) e continue a manobra até a chegada do socorro ou até que a criança esteja inconsciente.

Pode limpar a chupeta do bebê colocando na boca da mãe?

Mentalizem a seguinte situação, um bebê está com sua chupeta na boca e, de repente, ela cai no chão. Qual seria a melhor forma da mãe limpar o objeto: 1.lavando na torneira, 2.usando algum produto específico ou 3. Limpando com própria boca? Segundo uma pesquisa sueca, a resposta certa seria a número três.

A conclusão veio de uma pesquisa feita pela Universidade de Gotemburgo, na Suécia, que analisou a saliva de 184 bebês durante vários momentos até os seus três anos de idade. Os cientistas também fizeram questionários aos pais quanto a forma como eles costumavam limpar a chupeta de seus filhos.

Os resultados mostraram que as crianças cujas chupetas eram limpas com a saliva dos pais tinham uma maior variedade de bactérias benéficas ao organismo e por isso, podiam estar mais protegidas contra algumas doenças. Tanto que elas apresentaram cerca de 30% menos riscos de ter eczema, um tipo de alergia comum em crianças até 18 meses, em comparação a crianças que tinham suas chupetas higienizadas de outra forma.

Os pesquisadores também constataram que os pais que limpam a chupeta de seus bebês com a boca não transmitem mais doenças ou infecções, como gripes e resfriados. O estudo mostrou que a média de 1,5 resfriado que as crianças costumam pegar durante os primeiros seis meses foi a mesma independentemente da maneira como os pais higienizavam as chupetas.

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Cinco dicas para curtir o Carnaval com as crianças sem preocupação

As crianças adoram o Carnaval, mas os pais sempre se preocupam com a aglomeração de pessoas e com os perigos que essa festa popular pode ocasionar nos pequenos. Por isso, na hora de cair na folia com o seu filho é preciso um tanto de atenção.

Por isso, separamos cinco dicas básicas para você curtir o carnaval com o seu pequeno folião sem dores de cabeça. Confira:

Alimentação: Deixar a criança bem alimentada é uma das dicas mais importantes. Afinal, o pequeno vai pular e gastar muita energia durante a festa. Leve consigo uma “marmita” com frutas, biscoitos integrais e sanduíches naturais para quando bater aquela fominha. Ah, e claro, não esqueça da água. Por transpirar muito, a criança precisa ser constantemente hidratada.

Som alto: O som auto das festas de Carnaval podem prejudicar a audição das crianças. Por isso, cuide para que seu filho não fique muito perto das caixas de som. Vale lembrar que crianças abaixo de 2 anos devem estar ausentes do barulho.

Fantasia: Na hora de escolher a fantasia, caso seu filho use uma, prefira artigos leves que ajudem na transpiração da criança. O suor pode causar irritação na pele da criança.

Brincadeiras: As brincadeiras devem ser avaliadas de acordo com a idade do seu filho. Cuide para que seu filho não brinque com produtos tóxicos ou químicos e também que contenham álcool.

Segurança: Se a festinha for no seu condomínio, por exemplo, a questão de segurança fica mais simples. Mas se a festa de Carnaval for em um clube ou mesmo na rua, onde a concentração de pessoas é maior, tomo cuidado para não se perder da criança. Uma dica é colocar uma pulseira no seu filho com o seu nome e um número de telefone para contato.

Group of kids disguised for party.

Saiba quais alimentos são “proibidos” durante a gravidez

Quando a mulher descobre que está grávida uma das primeiras medidas é cortar alguns alimentos da dieta. Além de evitar alimentos industrializados, e priorizar por uma alimentação saudável e natural, a mulher precisa abrir mão de outras comidas.

Confira abaixo os alimentos que devem ser evitados durante a gravidez:

Carnes cruas ou mal passadas – Tanto as de bovinos quanto as de peixes só devem ser consumidas cozidas. Por isso o delicioso sushi está vetado da dieta das futuras mamães. O perigo está no parasita que provoca a toxoplasmose, presente em carnes cruas e fezes de animais. Mesmo que ele não seja encontrado no peixe, há risco de contaminação cruzada – que acontece, por exemplo, se a pessoa que preparou o alimento tiver manipulado outro contaminado. É preciso ter cuidado, pois a doença pode afetar o desenvolvimento da criança, podendo levar até ao aborto.

Adoçantes – Há poucos estudos sobre o consumo durante a gestação. Sabe-se, entretanto, que a sacarina e o ciclamato podem ser prejudiciais para o bebê. Se você tiver que usar adoçantes durante a gravidez, os mais indicados são a sucralose, a estévia e o acessulfame. Por isso, fique atenta ao rótulo das embalagens.

Cafeína – Em excesso, faz mal. Pesquisas mostram que a substância está associada, por exemplo, ao baixo peso ao nascer. A recomendação da Organização Mundial da Saúde é de, no máximo, 300 mg de cafeína por dia (o equivalente a três xícaras de 240 ml de café coado ou duas de expresso). Evite beber o café de estômago vazio, já que a substância aumenta a produção de suco gástrico e pode causar azia. Vale lembrar que ela também é encontrada no chá verde e nos refrigerantes à base de cola.

Bebidas gaseificadas – Não existe contraindicação, mas as bebidas com gás, até mesmo a água, prejudicam ainda mais a digestão do que os líquidos comuns. Simplesmente porque aumentam o volume do estômago. Melhor tomá-las somente entre as refeições – e não durante. Se você não resiste a um refrigerante, evite os à base de cola (por causa da cafeína) e as versões light, que em geral têm diversas combinações de adoçantes.

Comidas industrializadas – Têm de ser restringidas, na medida do possível. Não apenas por serem pobres em nutrientes, mas também porque a maioria contém sódio em excesso. O mineral é importante para o organismo, já que mantém o volume de líquidos, mas quando o limite recomendado por dia – até 2 g – é ultrapassado, os efeitos são inchaços e aumento da pressão arterial. Sopas, temperos e salgadinhos industrializados são os principais vilões.

Pregant woman eating peanut butter

Boa alimentação e exercícios físicos podem ajudar na saúde do bebê

Todo mundo sabe que manter uma alimentação balanceada, aliada a exercícios físicos, é a fórmula para uma saúde perfeita. Quando se está grávida não é diferente, ou melhor, são ainda mais importantes práticas que mantenham sua saúde em dia.

Um estudo realizado pela Universidade de Adelaide, na Austrália, apontou que a mulher que possui boa alimentação e se exercita regularmente durante a gravidez terá mais chances de dar a luz a um bebê mais saudável. A pesquisa foi feita com mulheres grávidas obesas ou com sobrepeso.

As mulheres receberam orientações nutricionais para aumentar o número de porções de frutas e legumes consumidas diariamente, além de reduzir alimentos com gorduras saturadas. Elas também tiveram de aumentar a atividade física, caminhando de 15 a 20 minutos por dia.

A pesquisa mostrou uma redução significativa no número de bebês nascidos com mais de quatro quilos nas mulheres que tiveram orientação nutricional e física. A chance de os filhos apresentarem desconforto respiratório também diminuiu, bem como o tempo de permanência no hospital.

Pregnant woman drinking water at fitness center.

Saiba mais sobre a doença da Princesa Kate Middleton

O nome é esquisito e complicado, mas, foi manchetes em jornais de todo o mundo no final do ano passado, quando levou a princesa Kate Middleton ao hospital nas primeiras semanas de gestação. A hiperêmese gravídica (hiper = muito e emese = vômito) é o excesso de vômito na gravidez. Ocorre, geralmente, no primeiro trimestre da gestação e acomete até 2% das grávidas. Na grande maioria dos casos, ela se despede na 20ª semana.

Náuseas e vômitos são persistentes e não melhoram com tratamentos simples. A gestante vomita várias vezes ao dia e sempre que ingere algo, seja líquido ou sólido. A perda de peso e a desidratação chegam a ser preocupantes – já que pode levar a quadros extremos de disfunção hepática ou renal – além de não conseguir levar uma vida normal de tão desconfortáveis que são os sintomas. Algumas gestantes perdem mais de 5% da massa corporal em relação ao peso normal, de antes da gestação.

A hiperêmese torna impossível curtir a gravidez. Algumas mulheres se isolam das pessoas e também do parceiro. Os especialistas não sabem ao certo dizer qual a origem do problema, porém, acredita-se que possa ter relação com o aumento dos níveis hormonais.

Não existe um método de prevenção. Neste caso, a orientação é o melhor remédio. Se a doença for diagnosticada, a gestante precisará da ajuda de pessoas mais próximas. Alguns cuidados podem ajudar:
– Descansar bastante.
– Ingerir bastante líquido. Se não conseguir, apelar para as pedras de gelo.
– Procurar se alimentar, mesmo com os enjoos e vômitos.
– Pedir ajuda aos familiares para as tarefas cotidianas.
– Se melhorar a sensação, procurar soluções caseiras ou terapias alternativas – como chá de gengibre ou acupuntura. É importante avisar o médico para que não ingira ou faça nada que prejudique a saúde da mamãe ou do bebê.

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Se você busca um parto humanizado precisa saber o que é uma Doula

Quando a mulher engravida uma das maiores dúvidas é sobre o tipo de parto: natural ou cesárea.

Cada vez mais as futuras mamães buscam alternativas mais humanizadas para este momento tão especial da sua vida e também da do bebê que está chegando.

Se você busca um parto humanizado precisa saber um pouco mais sobre as doulas. A palavra serve para denominar as acompanhantes de parto que oferecem suporte afetivo, físico, emocional e de conhecimento para as mulheres. Esse suporte pode ser dado antes, durante e depois do parto.

Antigamente os partos eram realizados pelas parteiras que cuidavam da mulher em todos os aspectos. Hoje os partos são feitos em hospitais com uma equipe especializada. Obstetras que têm a função de fazer o parto, pediatra para avaliar a saúde do bebê, a enfermeira e auxiliares que devem auxiliar os médicos para que nada falte e atender as outras mulheres também. E quem oferece assistência à mulher que está dando à luz?

Esse é o papel da Doula, atender as necessidades da mulher. O ambiente hospitalar e as pessoas desconhecidas geram na mulher medo, dor e ansiedade na hora do parto. A Doula então oferece todo apoio afetivo e emocional para que a mulher sinta-se segura e tranquila.

Antes do parto ela ajuda a mulher e o seu companheiro a refletirem e escolherem suas opções para o parto, explicando os diferentes tipos, as vantagens e desvantagens de cada um, as intervenções que podem ser realizadas e prepara a mulher para quando chegar a hora do parto.

No parto cesárea, a Doula também é importante, pois continua dando apoio, conforto e ajudando a mulher a relaxar durante a cirurgia. Depois do parto, a Doula oferece assistência e apoio em relação aos cuidados pós-parto, à amamentação e cuidados com o bebê.

Pesquisas mostram que o parto em que uma Doula está presente tende a ser mais rápido e necessitar de menos intervenções médicas.

Confira algumas vantagens em se ter uma Doula na hora do parto:
· Diminui o uso do fórceps em 40%
· Diminui a incidência de infecção
· Diminui insegurança da mãe, ocasionando um maior autocontrole e menos dor
· Reduz do risco da depressão pós-parto
· Sucesso na amamentação
· Maior auto estima da mamãe
· Maior satisfação com relação ao parto
· Alta mais rápida do bebê
· Poucas admissões nos berçários de cuidados especiais (UTI neonatal)
· Diminui as taxas de cesárea em 50%
· Diminui a duração do trabalho de parto em 20%
· Diminui o uso da Ocitocina (indução de parto) em 40%
· Diminui os pedidos de anestesia em 60%
· Diminui o tempo de internação, possibilitando uma maior rotatividade de leitos.
· Economia quanto ao uso de medicamentos (ocitocina, anestésicos, etc).

Mother Holding Newborn Baby

É possível ter seu corpo de volta depois do parto?

Algumas mulheres se preocupam se o corpo irá voltar como era antes da gravidez. Outras, no entanto, não se importam com a questão estética e se preocupam mais com a saúde.

Mas se você joga no primeiro time comece com um primeiro exercício: nada de ficar comparando o seu corpo ao de modelos e atrizes que também engravidaram e voltaram a antiga forma. Não é nada justo, afinal, elas têm personal trainers e cozinheiros para ajudá-las a manter a forma durante a gravidez e a emagrecer depois. Faça as coisas no seu tempo. Lembre-se que o corpo demora cerca de um ano para se adaptar para esperar o bebê. Então, se dê um ano para voltar ao normal.

Logo após o parto nada de exercícios físicos. Concentre-se na sua recuperação e em aproveitar os primeiros dias de vida do seu filho. De duas a três semanas após um parto vaginal (ou de quatro a cinco após uma cesárea), você pode começar a fazer caminhadas e, em mais uma ou duas semanas, treinar até chegar a corridas ou qualquer outra atividade de que goste. A partir daí, o ideal é 30 minutos de exercícios físicos cinco ou seis vezes por semana.

E a barriga? Como fica após o parto? Pelo fato de os músculos da sua parede abdominal terem se esticado para dar espaço ao bebê, a sua barriga pode ficar com uma aparência semelhante à que tinha no primeiro trimestre por até seis meses depois do parto. Fazer ioga e pilates pode ajudar, mas algumas mulheres podem ficar com um pouquinho de pele sobrando que não vai embora por nada. Mas, de qualquer jeito, seu pequeno certamente vale mais do que uma barriga chapada.

E os pés? Quase 75% das mulheres grávidas ficam com os pés inchados. Gestantes retêm mais líquidos para que os tecidos possam se expandir conforme o bebê cresce; a gravidade faz com que os fluidos se depositem nos pés e tornozelos. Mas não dê seus sapatos para caridade tão cedo! Você provavelmente voltará a caber neles dentro de um ano.

Confira alguns exercícios recomendado por especialistas para as futuras mamães (eles podem ser feitos também após algumas semanas depois do parto):
– Hidroginástica: fortalece os músculos e tem baixo impacto
– Natação: traz benefícios para a circulação e ajuda a diminuir os inchaços
– Caminhada: aumenta a força, a resistência e a flexibilidade
– Ioga: traz autoconhecimento e alivia as mudanças no corpo
– Alongamento: ajuda a amenizar desconfortos e dores

Pregnant female in exercise class

A importância das refeições em família

Aqui no blog da Xalingo já ensinamos várias receitas bacanas para você preparar com o seu filho na cozinha. Atrair a criança para a cozinha é uma forma de torna-lo independente desde cedo, fazê-lo preparar sua própria refeição vai ajudá-lo a entender melhor os alimentos e posteriormente fazer escolhas melhores na sua alimentação.

Mas até que ponto você e seu marido são pais presentes nas refeições da família? Sabemos que com a correria do dia-a-dia fica difícil realizar todas as refeições com todos os membros da família reunidos à mesa. Os pais trabalham fora, os filhos vão à escola e atividades no turno contrário.

Porém, é preciso ter em mente a importância destes momentos em família para os seus filhos. Segundo a psicóloga Anne Fishel, professora de psicologia da Escola de Medicina de Harvard e co-fundadora da ONG The Family Dinner Project (Projeto da Refeição em Família, em inglês), dos Estados Unidos, a refeição em família faz bem à cabeça, ao espírito e à saúde de todos os membros familiares. “Diversas pesquisas científicas comprovam isto”. Ela cita como exemplo um estudo feito pela Universidade Estadual de New Jersey que aponta que as crianças que fazem um maior número de refeições em família tendem a comer mais vegetais, vitaminas e fibras, ao passo que ingerem menos junk food. Já os adolescentes que sentam à mesa para comer com os pais frequentemente têm menos chance de sofrer de depressão e dizem se sentir mais acolhidos por eles.

Já sabemos da importância das refeições em família. Mas como colocar isso em prática com a correria do dia-a-dia? Confira algumas dicas que separamos para você conseguir driblar o tempo e ter momentos ao lado das pessoas que você mais ama:

– Reorganize a rotina da casa e tente separar pelo menos uma refeição ao dia em que todos estejam juntos
– Vale acordar um pouco mais cedo e preparar aquele café da manhã caprichado com a presença de todos
– Não abra mão dos encontros aos finais de semana. Nestes dias, aposte nas refeições em família, estimule os filhos a contar como foi a semana e discuta sobre temas variados
– Quando sobrar um tempinho faça refeições que possam ser congeladas. Isso vai fazer você ganhar alguns minutos quando o tempo estiver contando contra você
– A preparação da refeição também é importante. Por isso, chame todos para ajudar você nesta tarefa. Enquanto seus filhos colocam a mesa, o marido prepara a salada. Essa será mais uma oportunidade para conversar.

family eating at table

Saiba como escovar corretamente os dentes do seu filho

Nem toda a criança gosta da hora da escovação. Muitos reclamam, fazem birra ou até se negam a fazer a higiene bucal. Cabe aos pais ensinar e tentar driblar este problema. Afinal, a higiene bucal precisa começar desde cedo na vida da criança para que no futuro ela não tenha problemas com a dentição.

Mesmo quando não ingere alimentos sólidos, a criança precisa de cuidados especiais. Estes cuidados começam desde bebê (salvo enquanto ele mamar exclusivamente no peito, já que o leite protege a região bucal contra bactérias), com a limpeza da gengiva.

Assim que os primeiros dentes começarem a despontar, você já deve levar seu filho a uma consulta com um odontopediatra. Ele irá examinar não só os dentes, como também o céu da boca e até a língua – sem falar nas preciosas orientações sobre como prevenir cáries. O contato precoce com esse profissional evita um problema sério que muita gente carrega pelo resto da vida: o medo do dentista! Então, quando levar a criança ao consultório, tente mostrar o especialista como um amigo e explique que, na verdade, a visita é para cuidar da boca, justamente para que ela não tenha nenhuma doença.

A escova certa
Até os 6 meses do seu filho, o mais indicado é fazer a limpeza da boca dele com gaze ou fralda de tecido seca ou umedecida com água filtrada. Aí, basta massagear a gengiva suavemente. Caso você opte pela dedeira, será preciso lavá-la e esterilizá-la depois do uso.

Depois do primeiro semestre de vida, existem modelos específicos de escova para cada faixa etária, basta checar a indicação na embalagem. A quantidade de cerdas, que sempre devem ser macias, e o tamanho da cabeça vão evoluindo de acordo com o aparecimento dos dentes. E lembre-se de que a escova deve ser trocada mensalmente ou sempre que estiver em mau estado (com as cerdas muito abertas, por exemplo).

A quantidade de pasta
Na hora de usar o creme dental, prefira os infantis, com sabor e concentração de flúor próprios para crianças. Coloque o equivalente à metade de um grão de arroz cru para bebês com até oito dentes da frente. Se a criança já tiver os do fundo, dobre a porção. Por volta de 2 a 3 anos, quando ela já souber cuspir, o parâmetro será um grão de ervilha. A partir dos 5 anos, aumente a quantidade gradualmente.

A importância do fio dental
Para que seu filho se acostume com o fio dental, você deve passá-lo desde cedo, à medida que o dente for nascendo um do lado do outro. O fio deve ser usado diariamente (ou pelo menos em dias alternados).

Little Girl Brushing Her Teeth