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Cuidando da saúde bucal

Fazer as crianças cuidarem corretamente da saúde bucal é uma daquelas tarefas que por vezes se tornam árduas. Assim como existem os pequenos que têm problemas para comer, os que não gostam de banho, têm os que não gostam de escovar os dentes… Mas a higiene bucal é muito importante, então separamos algumas dicas para ajudar você nessa tarefa!

  • Use escovas de dentes adequadas a cada faixa etária. Escovas grandes ou cerdas rígidas demais podem machucar a boca da criança.
  • Escovas divertidas ou na cor favorita da criança podem ajudar a criança a ter gosto por esse momento.
  • Um creme dental especial para crianças também é importante, pois o sabor dos tradicionais pode ser muito forte para os pequenos.
  • Comece a escovar desde cedo: a escovação iniciada já nos primeiros dentinhos vai ser útil não apenas para a saúde bocal em si, mas para o costume da criança com a tarefa.
  • Procure um odontopediatra! Assim como os adultos, as crianças precisam de um acompanhamento constante. Além disso, esse profissional poderá lhe orientar melhor para realizar essas tarefas corretamente.
  • Não deixe a escovação por conta apenas da criança: participe desse momento. Não apenas para auxiliar a criança que ainda não tem coordenação motora o suficiente, mas para orienta-la, participar do momento e dar o exemplo.

E, claro, não esqueça de cuidar do consumo de doces!

Fazendo uma horta em casa: estimulando a ecologia e a alimentação saudável desde cedo

Uma boa ideia para estimular os pequenos desde cedo a se alimentarem corretamente e se preocuparem com a natureza é fazer e manter, juntamente com eles, uma hortinha em casa. O cuidado e a preocupação que eles terão que ter para ver a plantinha crescendo e não deixa-la morrer fará com que eles tenham maior gosto por comer vegetais, além de esse processo ser uma verdadeira aula de ciências na prática. E com os cuidados certos, até quem mora em apartamento pode ter a sua!

Para começar a hortinha, algumas sugestões que não ocupam muito espaço e crescem rapidinho (afinal, as crianças esperam resultados rápidos, senão acabam por perder o interesse) são vegetais como espinafre, tomate-cereja, rúcula e ervas como cebolinha, salsinha e hortelã. Escolhidas as plantinhas, compre as mudas ou sementes e siga as nossas dicas:

•    Escolha um lugar que permita que as plantinhas tenham sua dose diária de sol. Não há necessidade de incidência de sol direto, mas que haja uma certa claridade.

•    Providencie vasos ou floreiras. Ou aproveite ainda mais a ideia de conscientizar os pequenos sobre ecologia e reaproveite materiais: caixas longa-vida, garrafas pet e caixas de isopor podem muito bem fazer as vezes de vasos.

•    Encha o fundo do vaso ou floreira com brita ou argila para facilitar a drenagem. Preencha o restante com terra, preferencialmente já adubada, para facilitar o seu trabalho e garantir um melhor crescimento das plantas.

•    Regue três vezes por dia até a semente germinar ou a muda pegar. Depois disso, uma rega diária é o suficiente.

Além dos aprendizados dos pequenos, ter uma horta em casa é uma ótima oportunidade de a família passar mais tempo junta fazendo uma atividade saudável. Sem contar que, com as suas hortaliças crescendo, você terá pratos muito mais saborosos e livres de agrotóxicos. E, se bem cuidada e organizada, a hortinha pode até se tornar parte da decoração da casa!

Prefira alimentos caseiros

Embora muitos produtos industrializados (destinados a crianças ou não) digam que não possuem conservantes, a maioria deles contém em si grandes quantidades de açúcares, sódios, corantes, aromatizantes e outros químicos que não são ideais para a saúde, ainda mais de quem ainda está em fase de desenvolvimento. O excesso de alimentos com química pode prejudicar o sistema imunológico, desenvolver alergias, desequilibrar os hormônios, causar hiperatividade e até influenciar no crescimento. De acordo com o jornal britânico Telegraph, alimentar os bebês com papinhas industrializadas pode aumentar a sua exposição ao arsênico 50 vezes! Além de saber direitinho o que vai na composição, a papinha feita em casa é mais nutritiva, mais gostosa, não exige grandes conhecimentos de culinária e é mais econômica.

Por essa série de motivos, nossa dica é sempre dar preferência a alimentos feitos em casa! Embora as papinhas industrializadas sejam muito mais práticas para a correria que vivemos, um pequeno esforço pela saúde dos nossos pequenos vale a pena! Que tal tirar um tempo do domingo para fazer as papinhas caseiras em maior quantidade e congela-las em pequenos potinhos de vidro? Ou ainda em forminhas de gelo… Ao longo da semana, você terá a mesma praticidade das papinhas industrializadas!

A seguir damos algumas receitinhas para ajudar você!

A receita básica, para você variar como quiser:

Ingredientes:

1 legume/raíz (escolha entre a sua preferência e disponibilidade: cenoura, mandioquinha, beterraba, batata-doce ou abóbora)

1 colher de sopa de bife de fígado

1 colher de sopa de caldo de carne caseiro

1 colher de sopa de manteiga

Modo de Preparo:

Cozinhe no vapor o legume/raíz escolhido e o fígado até que estejam bem macios.

Leve ao processador/liquidificador e junte o caldo de carne e a manteiga.

Bata bem até virar um creme.

Ofereça morninho ao seu bebê, numa temperatura próxima à que ele está acostumado a tomar o leite

Papinha de abóbora:

Ingredientes:

1 colher de sopa de purê simples de abóbora

caldo de frango caipira (opcional)

1 colher de sopa de óleo de coco extra-virgem (caso você não encontre, cozinhe as abóboras em leite de coco, que em termos de sabor deve dar um efeito bem parecido)

1 colher de sopa de iogurte natural integral

Modo de Preparo:

É fácil demais, basta você misturar bem os 3 ingredientes e oferecer ao bebê, mas o grande segredo é como preparar o purê de abóboras.

Cozinhe uma boa quantidade de abóboras em cubos (use o tipo de abóbora que achar mais bonita e fresca na feira ou mercado) em caldo de frango caipira ou água e uma pitada de sal – o ideal é cozinhar no caldo de frango caseiro, que deixa o purê muito mais saboroso e nutritivo.

Cozinhe até a abóbora ficar bem molinha, se desmanchando, e a água ou caldo praticamente secar e o purê ficar cremoso e nada aguado.

Para cada xícara de purê de abóboras acrescente 2 colheres de sopa de manteiga. Para servir como acompanhamento, acerte o sal, acrescente um pouco de noz moscada e pimenta.

Para a papinha do bebê é só misturar com iogurte e óleo de coco nas quantidades citadas acima e servir, morninho.

Papinha de maçã com canela:

Ingredientes:

1 maçã pequena (de preferência orgânica)

1 colher de chá de manteiga

1 colher de chá de óleo de coco extra-virgem

3 colheres de sopa de água filtrada

1 pitada generosa de canela em pó

1/4 a 1/3 de xícara de iogurte natural integral

Modo de Preparo:

Rale a maçã no ralo grosso (se estiver usando uma maçã orgânica, rale com casca e tudo) e leve a uma panelinha (se tiver uma pequena de ferro, perfeito!) com a manteiga, o óleo de coco e a água.

Em fogo baixo, vá mexendo até a maçã começar a amolecer.

Adicione a canela em pó e continue mexendo até o líquido que se formou começar a secar e a mistura fique bem molinha, quase pastosa.

Desligue o fogo, junte o iogurte, mexa bem e sirva imediatamente.

Como o iogurte é adicionado ao final, geladinho, a combinação do muito quente com o gelado deixa a papinha numa temperatura ideal para ser servida logo, imediatamente eu diria.

Fonte: Crianças na Cozinha, de Pat Feldman.

Exercícios na gravidez, o que pode e o que não pode?

Mulheres grávidas não só podem como devem praticar atividades físicas. Conforme mostram alguns estudos, as mulheres que praticam algum exercício durante a gravidez têm maior probabilidade de ter um trabalho de parto mais rápido e tranqüilo, além de uma recuperação mais ágil.

Exercícios físicos, na dose certa, previnem a lombalgia e reduzem as dores nas costas e nas pernas, comuns durante a gestação. Também melhoram a circulação sangüínea, reduzindo o inchaço e as cãibras nas pernas e ajudam a fortalecer os músculos para a hora do parto. Além disso, auxiliam a prevenir à diabetes gestacional, que atinge em torno de 7% das mulheres durante esse período.

Dentro da intensidade adequada, a gestante pode realizar aulas de ioga, musculação, ginástica localizada e alongamentos. Atividades aeróbicas como caminhadas, natação e hidroginástica também são recomendadas. Esportes competitivos e atividades de alta intensidade devem ser evitados.

Independente da atividade escolhida, o ideal é sempre realizar exercícios com acompanhamento médico e de profissionais de educação física especializados. Eles saberão medir e respeitar a capacidade física de cada gestante e indicar a atividade certa para cada uma.

Além das atividades físicas, é importante também, que a gestante pratique exercícios de respiração. Durante a gravidez o útero da mulher fica elevado, podendo dificultar o processo respiratório e favorecendo quadros de ansiedade e dificuldade para dormir. Esses problemas podem ser amenizados através de sessões de exercícios respiratórios que devem ser realizados com respirações profundas na parte alta do tórax. Já a parte baixa do tórax, região próxima ao diafragma, deve ser exercitada no início da gestação.

O excesso de peso nas costas

Estima-se que dois terços das crianças sejam afetadas pelo excesso de peso que carregam diariamente em suas mochilas escolares. Esse sobrepeso pode causar danos irreversíveis, como problemas de postura e escoliose.

O ideal é que o peso da mochila não ultrapasse 10% do peso da criança e que a mesma seja carregada distribuindo o peso pelos dois ombros, ao invés de ser carregada pendurada em um lado só. Deve-se cuidar também para que a mochila seja ajustada de modo que sua base fique pelo menos cinco centímetros acima da cintura, e a parte superior alinhada com os ombros. Ou seja, não deixando as alças muito longas.

É bom também cuidar que o tamanho da mochila seja adequado ao tamanho da criança. Mochilas muito grandes acabam estimulando a criança a carregar coisas desnecessárias. É interessante também dar preferência para as que possuam alças acolchoadas. Se a quantidade de materiais necessários diariamente for muito grande, negocie com a escola a implementação de escaninhos para que as crianças possam deixar parte do material lá mesmo. A troca de cadernos por fichários também é uma boa opção para evitar o excesso de material carregado.

Lembre dessas dicas na próxima vez que for arrumar a mochila do seu filho!

Quando o xixi na cama se torna um problema?

Até os três anos, a criança ainda não tem o completo desenvolvimento da micção – ação responsável pelo controle dos órgãos do sistema urinário. Esse controle varia de criança para criança, mas, a partir dos cinco anos, a maioria das crianças já possui maior controle dessa função.

Dessa forma, até os cinco anos é completamente normal a criança fazer xixi na cama. Mas, quando isso continua acontecendo pelo menos duas vezes por semana, quando a criança já passou dessa idade, pode tornar-se motivo para preocupação. Nessa fase fazer xixi na cama deixa de ser normal para tornar-se um problema: é a chamada enurese infantil.

A enurese é uma doença que atinge 15 a 20% das crianças e, quando não tratada corretamente, pode se estender até a adolescência ou a fase adulta.  Ela é determinada principalmente por fatores biológicos, mas alguns fatores psicológicos também influenciam.

Para superar o problema é fundamental que os pais conversem com a criança e a estimulem a buscar maior controle do xixi. Dicas simples, como não dar muito líquido ao pequeno antes de deitar e sempre levá-los ao banheiro antes de dormir podem ajudar.

Quando o problema se torna muito freqüente, buscar apoio psicológico é fundamental, pois muitas vezes o xixi na cama está ligado à auto-estima e a problema familiares e pessoais.  Mas, o mais importante é que os pais nunca repreendam a criança de forma severa, ato que gera mais nervosismo e, posteriormente, mais descontrole. Ao invés de brigar com o filho por ter feito xixi fora de hora, os pais devem incentivá-lo a não fazer o mesmo no dia seguinte, fazendo com que se sinta mais motivado a buscar o controle.

Obesidade Infantil

A obesidade entre as crianças é um mal que vem crescendo constantemente, e muitos pais não sabem lidar com isso. Sabemos que incentivar as crianças a fazerem dieta ou cortar alguns alimentos de sua rotina é algo difícil de fazer. Por isso, separamos algumas dicas para ajudar você nessa tarefa!

Uma das grandes causas da obesidade infantil é o alto consumo de alimentos industrializados, que contêm grandes quantidades de gordura, sódio e açúcar. Assim, um dos primeiros passos a serem tomados contra a obesidade infantil é evitar os industrializados, tentando oferecer mais opções caseiras para as crianças.

Um dos motivos que levam as crianças a preferirem alimentos industrializados, é o fato de eles terem embalagens convidativas, brindes e relações com personagens que as crianças gostam. Assim, uma maneira de fazer as crianças comerem os lanches feitos em casa é fazê-los coloridos, com atrativos e, por que não, formando figuras divertidas.

Outro fato que costuma levar as crianças a engordar é um crescente sedentarismo na infância. Por isso, incentivar esportes e brincadeiras mais ativas, como brincar na pracinha, jogar bola e velhos jogos como pique – esconde ao invés de longas horas de uso de computador e videogame, ajudam na queima de calorias!

De acordo com Denise Carceroni, do blog Criando Crianças, as crianças obesas precisam não só de um médico, mas também de um psicólogo, já que muitas delas sofrem bullying e sentem vergonha de si mesmas. Por isso, além de ajudar o seu filho com as dicas acima, não hesite em procurar ajuda profissional!

Os riscos da maquiagem na infância

A maquiagem se faz presente na vida das meninas cada vez mais cedo.  O hábito de se maquiar já está incorporado no dia-a-dia de muitas menininhas, que se mostram cada vez mais vaidosas. Algumas chegam ao ponto de não sair de casa sem dar um retoque no make ou passar um gloss na boca.

Entretanto, especialistas alertam para os riscos do uso da maquiagem muito cedo e de forma exagerada. Conforme explicam os dermatologistas, a pele das crianças é muito sensível e, por isso, absorve em maior quantidade as substâncias presentes na maquiagem, podendo causar alergias e outro danos, como a acne prematura, que só deveria aparecer na adolescência.

Mesmo sendo difícil para os pais impedir as filhas de se maquiar, o ideal é que sejam impostos limites. Os produtos usados devem ser específicos para crianças e, mesmo assim, somente em ocasiões especiais e datas pré-estabelecidas, como passeios no final de semana, por exemplo. Para o dia-a-dia, o ideal é usar apenas um batom ou gloss clarinho, à base de frutas, que possuem fórmulas mais leves e são menos propensos a causar irritação.

Quando o uso da maquiagem for necessário, opte por produtos aprovados pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), específicos para crianças. A maquiagem infantil boa sai facilmente com água, diferente das maquiagens para adultos. Também é importante ressaltar, que a mesma regra que vale para as mulheres, deve ser seguida com nas meninas: nunca dormir com maquiagem e, assim que possível, remover completamente os produtos da pele.

A difícil despedida da chupeta

A sucção da chupeta gera uma sensação de bem estar na criança, tornando o bebê mais calmo e cessando facilmente crises de choro.  Mas, como tudo, ela também tem seus pontos positivos e negativos, principalmente em relação ao período e frequência com que é utilizada.

A maioria dos pediatras e dentistas indicam os três anos como a idade limite para o uso da chupeta pelos pequenos. Após essa idade, o bico só tende a prejudicar a criança, podendo desencadear alterações na arcada dentária, dificuldades na fala e na mastigação.

Mas, depois que as crianças adquirem o hábito da chupeta, como fazer para convencer os pequenos a se desprender dela? Essa não é uma missão fácil, principalmente quando a criança é muito apegada a sua chupeta. Algumas dicas podem ajudar os pais nesse processo:

– Comece reduzindo o tempo que a criança fica com a chupeta, espaçando os intervalos. Dessa forma, ela começa a se acostumar a ficar sem o acessório.

– O próximo passo é deixar a criança usar a chupeta apenas na hora de dormir.  Alguns pais esperam o filho adormecer e depois tiram o bico de sua boquinha, para que se acostume a dormir sem ele. Aos poucos o pequeno vai deixando a chupeta e ficando mais independente.

– Outra estratégia é propor uma troca. Vale trocar por algum doce, um brinquedo ou dar a chupeta para o papai-noel ou para o coelhinho. Mas, uma vez feita à troca, é importante que os pais não voltem atrás e não devolvam mais a chupeta para a criança. Do contrário ela vai entender que, sempre que quiser, poderá pegá-la de volta.

Mamães de primeira viagem e suas dúvidas

Dizem que quando o bico do primeiro filho cai no chão, a mãe ou o pai o lavam com água quente. Todo cuidado é pouco, visto que uma série incontável de bactérias pode ir direto para a boca do bebê. Com o segundo filho, o acessório é lavado apenas com água fria. E, com o terceiro, o bico é “higienizado” apenas com um guardanapo. Claro que este pequeno ditado é uma grande força de expressão, mas denota claramente que a experiência vem da prática.

Mães de primeira viagem costumam sofrer com a angústia provinda das dúvidas em relação à mudança de rotina e de responsabilidades, além da questão que envolve as interpretações das necessidades dos pequenos. Fora isso, há muitos questionamentos sobre a amamentação e a alimentação. A dica primordial para esses momentos é consultar um médico e colocar na mesa todas as perguntas possíveis. O apoio de especialistas é fundamental para que a mamãe se sinta mais segura e capaz de criar seu bebê.

Atividade física, tintura no cabelo e sexo durante a gravidez são outras questões que seguidamente entram em pauta. Fale com o seu obstetra e depois com o pediatra. Perguntar não ofende, diz o velho dito. Questione e tire todas as dúvidas. Isso fará bem tanto a você quanto para o seu filho, assim como para todos que estão ou estarão em volta de toda sua família.