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Saiba qual o momento mais seguro para sair com recém-nascido

Sair com um recém-nascido requer diversos cuidados. E é a partir de determinado tempo que você pode começar a sair com ele. Saiba o que diz uma especialista sobre o assunto.

 

Ana Maria Escobar é professora de Pediatria da Faculdade de Medicina da USP e explica que, os bebês muito pequenos, ainda não têm o sistema imunológico amadurecido. Isso significa que estão mais desprotegidos, podendo, facilmente, pegar infecções.

 

Nesse momento de suas vidas, é preciso evitar que pessoas doentes cheguem perto deles. O grande problema é que muitas doenças são transmitidas pelo ar. Por exemplo: se uma pessoa gripada tossir no mesmo ambiente em que o bebê está inserido, pode acabar pegando o vírus.

 

A grande preocupação é com as defesas dos pequenos, que ainda são fracas, possibilitando que doenças infecciosas sejam extremamente graves para eles.

 

Mas afinal: qual a indicação de momento ideal para sair com eles?

 

Segundo Ana, o mais indicado é vacinar o seu filho e evitar locais públicos até, ao menos, seus 3 meses. O ideal, mesmo, é até os 6 meses.

 

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Fonte:
https://revistacrescer.globo.com/Colunistas/Ana-Maria-Escobar/noticia/2019/08/partir-de-quando-e-seguro-sair-com-o-recem-nascido.html

 

4 dicas para manter o vínculo com filho mais velho na chegada do bebê

A chegada de um novo bebê à casa, acaba atraindo grande parte da atenção ao novo integrante. Nessas horas, o irmão mais velho acaba perdendo um pouco o seu espaço.

 

Mas estas 4 dicas, vão te auxiliar a manter o vínculo com o filho mais velho quando o caçula chega. Confira!

 

1) Curta um tempo só entre vocês

Os ciclos de um recém-nascido, como troca de fraldas, amamentação e colocar para dormir, são curtos. E isso é bom, pois há um tempo para curtir com o filho mais velho. É importante separar ao menos uma parte da rotina para um espaço com ele.

O pai pode dar banho no recém-nascido (e aproveitar para reforçar esse vínculo), enquanto a mãe dá no mais velho, por exemplo. Assim, ele sabe que aquele momento continuará sendo dele. É possível levá-lo em pequenas escapadas, enquanto o pequeno fica com um cuidador: uma simples ida à padaria ajuda. Depois, conforme o bebê for crescendo e espaçando as mamadas, dá para combinar passeios exclusivos e um pouco mais esticados, como um cinema ou uma lanchonete que vocês curtam.

 

2) Atividades no silêncio

O tempo de sono do recém-nascido é precioso para que você consiga curtir a companhia do mais velho e, ele, a sua. Então, o melhor é prolongá-lo. Para isso, pense em atividades que não façam barulho, como desenhar, montar um quebra-cabeças, pintar ou ler um livro juntos.

 

Na rotina de pais cansados, às vezes, é possível até apelar para um desenho animado. Por que não? Mas, atenção: nada de celular na mão nessa hora! Aproveite para estar presente de verdade, faça comentários, dê risada e envolva-se na história com seu filho.

 

3) Somar e não dividir

Dedicar-se ao filho mais velho também é possível, se não rolar um tempo exclusivo para vocês como na dica 1. Dá para sentar no chão para brincar com o primogênito, com o recém-nascido no colo ou por perto, em uma cadeirinha de balanço.

 

Isso ajuda seu filho a entender e absorver a nova configuração da família e saber que o bebê vem para integrar a família e se juntar a ele, e não para tirar a proximidade. Outra vantagem é que, quando o mais novo chora, você não precisa deixar seu filho e se ausentar para acudi-lo.

 

4) Ame-se

Para ter mais tempo de qualidade com seu filho, você precisa estar bem. Não é fácil dar conta da nova rotina, com duas ou mais crianças pequenas em casa. Por isso, seja gentil com você e permita-se descansar também. Não se culpe quando estiver com vontade de sair só (nem que seja para ir ao supermercado) ou tomar um banho demorado.

 

Outros cuidadores podem fazer todas as atividades que listamos aqui. E vai ser ótimo para seus filhos estabelecerem ou reforçarem outras conexões, enquanto você recarrega as energias.

 

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Fonte:
https://revistacrescer.globo.com/Familia/Irmaos/noticia/2019/04/7-maneiras-de-fortalecer-o-vinculo-com-o-filho-mais-velho-quando-o-cacula-chega.html

 

Dicas para dar banho em recém-nascido

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Quando uma criança nasce, entre as preocupações mais importantes e comuns, está a do primeiro banho do recém-nascido. Segundo a dra. Ana Heloisa Gama, pediatra do Hospital Municipal Miguel Couto e fundadora do curso para gestantes SOS Mamãe & Cia recomenda que o pai esteja envolvido desde o começo. “A mulher amamenta o tempo todo, fica cansada. Além de ser uma ajuda valiosa, cuidar do bebê estreita os laços afetivos e cria vínculos importantes”, garante a especialista.

Algumas dicas são importantes de serem seguidas e podem te ajudar na hora de dar o primeiro banho. Confira!

O que você vai precisar para dar banho

1. A água deve ser morna o suficiente para cobrir o bebê até os ombros, em uma temperatura média de 37 graus. A água não precisa ser fervida ou filtrada, podendo ser do chuveiro;
2. O ambiente deve estar quentinho e sem correntes de ar;
3. Utilize uma toalha felpuda ou toalha fralda;
4. Somente água já é o suficiente para dar banho em recém-nascido. Mas, se você quiser usar sabonete e shampoo, dê preferência aos produtos feitos para bebês ou então neutros.

Dicas para a hora do banho do bebê

• No primeiro mês, enquanto eles ainda são mais “molinhos”, existe aquele receio de deixá-los escorregar. Por isso, uma técnica que funciona muito bem é deixar seu bebê enrolado em uma toalha fralda, para mantê-lo aquecido, e começar o banho pela cabeça, lavando e secando os cabelos. Os ouvidos merecem uma atenção especial: segure a cabecinha do pequeno com uma das mãos, usando o dedo médio e o polegar para protegê-los. Com a mão livre você cuida do resto.

• Em seguida, coloque seu corpinho na banheira, ensaboando todas as partes, sem se esquecer das dobrinhas. Quanto mais rápido esse processo levar, melhor. “Os recém-nascidos, em especial, perdem calor muito rápido e ficam com frio”, alerta a pediatra. Ao final do banho, enrole o bebê numa toalha macia e seque-o rápido, mas sem esfregar.

Fonte: http://gnt.globo.com/maes-e-filhos/materias/como-dar-banho-no-recem-nascido-pediatra-da-dicas.htm

Presentes inúteis para mamães

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Por melhor que seja a intenção, muitas vezes as escolhas de presentes para mamães que acabaram de ter um bebê revelam-se bastante desnecessárias e até inúteis. Alguns mimos são até tradicionais, mas muitos deles nunca são usados no recém-nascido. Conheça alguns deles e evite gafes ao presentear uma nova mamãe:

 

1. Sapatinhos de lã: As pessoas têm o costume de dar sapatinhos de lã para uma grávidas. Os vermelhos são os que mais se repetem, simbolizando sorte, mas a verdade é que eles quase nunca são usados, seja porque raramente combinam ou porque dificilmente param nos pés do bebê.

 

2. Talco: Esse é um produto desnecessário para os cuidados do bebê e até pouco aconselhável, por causa do risco de ele aspirar.

 

3. Condicionador: Outro produto de cuidado e higiene que é bastante inútil para um bebê é o condicionador, pois ele só vai começar a ter nó nos cabelinhos a partir dos dois anos de idade. Antes disso, não há a menor necessidade do produto.

 

4. Perfume ou hidratante: Dois hábitos desnecessários para um bebê é hidratar a pele ou perfumá-la. As fórmulas químicas destes produtos podem causar reações alérgicas na pele do bebê.

 

5. Edredons e cobertores: Não é muito comum bebês dormirem com muitas cobertas. Inclusive, é mais indicado que eles usem pijamas quentinhos e pouca cobertura por cima, uma vez que eles se mexem muito.

 

 

Fonte: Vix 

 

Viaje seguro com seu bebê

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Assim como as cadeirinhas para crianças, o bebê-conforto é indispensável para transportar recém-nascidos e bebês em viagens de carro, pois ajuda a proteger de ferimentos graves em caso de acidentes de trânsito. Porém, um novo estudo da Universidade de Bristol, na Inglaterra, mostrou que seu uso pode trazer alguns efeitos adversos.

 

Pesquisadores da Universidade de Bristol construíram um simulador de movimento para avaliar como longas viagens de carro afetavam bebês com menos de um mês de vida. O estudo demonstrou que os recém-nascidos apresentavam dificuldades para respirar e alterações nos batimentos cardíacos se deixados no bebê-conforto por mais de meia hora, principalmente em movimento.

 

Segundo os pediatras, a idade mais segura para viajar com os bebês é a partir dos três meses. Viagens muito longas de carro são desaconselháveis e é fundamental que um adulto acompanhe o bebê no banco traseiro. Fazer paradas periódicas, retirando o bebê do suporte, para que o corpo dele descanse, também é recomendável. Outro ponto importante para garantir a segurança dentro do carro é instalar o bebê-conforto voltado para a traseira do veículo, pois é uma posição mais segura em caso de colisão ou freada brusca.

 

 

 

Fonte: Crescer  

 

Recém-nascidos exergam embaçado nas primeiras semanas de vida

O mundo dos recém-nascidos é um mundo a parte. Aquele pequeno ser acaba de chegar ao mundo e uma constante de mudanças começam a acontecer na sua ainda tão frágil vida. Os bebês nascem sem exergar quase nada, pelo menos muito diferente de nós, adultos. A visão é embaçada e fora de foco. Mas os pequenos possuem uma visão atenta ao apelo das cores: quanto mais chamativa, mais sedutora. Eles ficam fascinados pelo vermelhão, azulão, amarelo ovo. É um universo multicolorido de descobertas e sensações que se revela diante dos olhos dos bebês.

Os recém-nascidos enxergam quase tudo dobrado, já que o seu cérebro ainda não consegue formar uma única imagem com informações captadas por cada olho. Grandes borrões que felizmente vêm com um pontinho de foco a cerca de 20 centímetros do rosto do bebê. Não por acaso, é exatamente a essa distância que fica o olhar carinhoso da mamãe que alimenta seu filhote. Talvez seja por isso que nós sempre nos inclinamos para falar com um bebê. O contraste também atrai os bebês nessa época da vida. A dupla preto e branco vai sempre chamar a atenção.

Se a visão de um neném não é uma maravilha, ele compensa tudo com a audição. O bebê já nasce com o ouvido interno funcionando muito bem. A voz da mamãe é instantaneamente reconhecida, assim como as músicas que ela curtia durante a gravidez. Já dentro da barriga o filhote vai formando sua memória musical.

E nada de se preocupar demais com o barulho dentro de casa. Os bebês já nascem acostumados a uma zoeira considerável. Afinal, o batimento do coração da mãe atinge até 90 decibéis quando chega ao útero. Alto como o rugido de um carro esporte. Não é à toa que tantos bebês pegam no sono com alguém no volante.  O som constante, grave e abafado lembra muito os bons tempos dentro da barriga, e as leve sacolejadas também. Um barulho repentino pode até tirar o bebê do encanto, mas vai ser por pouco tempo.

FATHER & NEWBORN

Guia de etiqueta na hora da visita ao recém-nascido

Quando alguém da família ou uma amiga próxima fica grávida a gente quer acompanhar de pertinho toda a gestação e dividir com ela todos os momentos mágicos dessa fase única na vida da família.

Porém, algumas pessoas, quando recebem a notícia do nascimento da criança, esquecem de tudo e partem rumo à maternidade para conhecer essa pessoinha que acabou de nascer. Claro que a chegada de uma criança é sempre motivo para celebrarmos, mas é preciso estar atento e ter um pouco de calma nesse momento, afinal, uma nova família está se formando e nós precisamos conhecer e respeitar as mudanças.

Para evitar gafes, confira as dicas abaixo antes de visitar um recém-nascido. Elas foram elaboradas na base da opinião de quem mais entende do assunto: as mães. A enquete foi feita pelo Facebook da Revista Crescer.

Onde visitar: no hospital, na maternidade ou em casa?
Algumas mães preferem que a primeira visita seja feita no hospital com o suporte de médicos e enfermeiros. Outras,  acham os primeiros dias muito cedo, porque ainda estão conhecendo o bebê e preferem reservar esse momento íntimo apenas para a família. Para saber qual é o caso, não tem segredo: é preciso perguntar. Se o pai ou a mãe pedirem para que você espere mais algum tempo, não fique chateado. Respeite a decisão e visite-os no momento combinado.

Ligue antes. Sempre.
Visitas surpresas nem sempre são agradáveis. Com um recém-nascido em casa, então, pior ainda. Ligue antes de aparecer e combine com a família o melhor horário.

Coma antes de chegar e evite ir em horários de refeições
Quando nasce um bebê, a rotina da família se altera de tal forma que fazer uma refeição completa representa quase um milagre. Então, evite combinar visitas em horário de almoço ou jantar. Mesmo que você deixe claro que não espera que os anfitriões sirvam nada, eles podem se sentir frustrados por não conseguirem oferecer algo.

Não leve crianças
Se você tiver outra opção, não leve crianças para visitar o recém-nascido. Isso porque os pequenos podem fazer muito barulho ou querer pegar o bebê e beijá-lo sem parar, deixando os novos pais em desespero e você em uma situação constrangedora.

Não vá se estiver doente
Esse tópico dispensa explicações, mas, mesmo assim, é bom lembrar. O sistema imunológico do bebê ainda não está completamente desenvolvido e ele ainda não tomou todas as vacinas necessárias. Melhor se recuperar totalmente antes de conhecer o recém-nascido.

Não fume e não use perfumes
O olfato do bebê é muito sensível. Sem falar na possibilidade de ele ter uma série de alergias ou restrições, que ainda não foram diagnosticadas. Por isso, é de bom tom evitar expor a criança a cheios desnecessários.

Mother holding baby (0-1 month)

Higiene reforçada
Lave as mãos antes de pegar no bebê. A mãe irá agradecer e você se sentirá mais protegida sabendo que não vai passar bactérias para o bebê.

Visitas rápidas
Visitar um recém-nascido significa, sim, que você se importa com ele, com a mãe e com o pai. A visita deve ser de médico, rápida e sem atrapalhar a rotina da família. A não ser, é claro, que eles peçam para você ficar – e aí, cabe a você a sensibilidade de interpretar se o pedido é real ou se foi feito apenas por educação.

Não peça para a mãe acordar o bebê
Sono de recém-nascido é sagrado. Por isso, se bem na sua hora de fazer a visita a criança estiver dormindo, nem cogite a possibilidade de pedir aos pais que o acordem.

Não pegue na mão do bebê, não beije e nem pegue no colo, caso a mãe não queira
Pelas nossas mãos passam vários objetos ao longo do dia e eles são fontes de vírus e bactérias. E bebês vivem colocando as mãos na boca. Então, evite pegar nos dedinhos do pequeno e também não o beije. Pegar no colo, só se a mãe oferecer.

Mão na massa
Se você for minimamente íntimo do casal, não pense duas vezes antes de arregaçar as mangas. Faça o que puder para ajudá-los em casa. Lavar uma louça, passar uma vassoura no chão, estender a roupa que está dentro da máquina há um tempão ou até deixar uma comidinha pronta são tarefas simples e que se acumulam, por conta das novas demandas da família.

Segure os conselhos e palpites
Tudo o que uma nova mãe não precisa é de palpites. Nunca. Nem mesmo quando seu filho for mais velho. Mas, principalmente, nessas primeiras semanas, quando ela ainda está se adaptando ao novo papel, conselhos inconvenientes podem deixá-la irritada, insegura, triste…

Não tire fotos, se a mãe não permitir
Somente tire fotos se a família permitir. Ainda assim, evite o uso de flashes, que podem incomodar o bebê.

Não é festa, a não ser que a mãe queira
Se ao chegar na casa da nova família, você perceber que eles já estão com outras visitas, veja se não é melhor voltar outro dia. Muita gente conversando ao mesmo tempo pode deixar o bebê – e consequentemente seus pais – estressados.

Hora de amamentar = hora de ir embora
Fique esperto. Se perceber que o bebê está reclamando e que pode ser fome, esse pode ser um sinal de que é momento de se despedir. Algumas mulheres se sentem constrangidas e preferem amamentar o bebê sozinhas, de maneira reservada.

Fonte: Revista Crescer

Tire suas dúvidas sobre a “barriga de aluguel”

Uma prática muito comum em vários países do mundo chegou ao Brasil recentemente  rodeada de dúvidas. A “barriga de aluguel” trata-se de um tratamento utilizado quando a mulher não pode engravidar, seja por não ter útero ou pela presença de doenças graves que contraindicam a gravidez, mesmo tendo óvulos capazes de gerar um bebê. Nesta situação, este casal gera o embrião através de técnicas de fertilização in vitro (FIV) e, este embrião, é transferido para o útero de outra mulher, que “carrega” o bebê por nove meses e dá a luz. Após o nascimento, o bebê é devolvido aos pais. A prática ainda é utilizada por casais homossexuais que pretendem ter filhos.

Agora vamos a uma questão importante: o termo “barriga de aluguel”, apesar de ser muito utilizado, é um termo inadequado, pois implica relação comercial que não é permitida em nosso país. No Brasil, denominamos “doação temporária do útero” ou “gestação de substituição”. Veja como funciona:

Quais são as principais indicações?
– Ausência de útero: mulheres submetidas à retirada do órgão (histerectomia)

– Defeitos congênitos como malformações uterinas ou alterações que impeçam a gravidez

– Doenças maternas com alto risco de morte durante a gestação, como doenças cardíacas, pulmonares ou renais graves.

– Inúmeras falhas de implantação prévias: quando há transferência de embriões, mas não ocorre gestação.

– Casal de pessoas do mesmo sexo que pretende ter filhos.

Quais são os passos do tratamento?

São utilizadas medicações para a estimulação dos ovários da mãe, realizamos a captação dos óvulos no momento ideal e a fertilização destes pelos espermatozoides do parceiro. No entanto, os embriões formados são transferidos no útero de substituição (da mulher doadora), que é previamente preparado com hormônios. Vale ressaltar que tanto o casal quanto a mulher que irá doar o útero devem passar por uma consulta especializada, sendo solicitados exames como sorologias e tipagem sanguínea.

O que diz a Legislação

A nova resolução do Conselho Federal de Medicina (2.013/13) determina que as doadoras temporárias do útero devem ser parentes de até quarto grau, ou seja, mãe, filha, irmã, avó, tia ou prima da doadora genética (mãe biológica). Os demais casos, como ausência de mulheres com esse grau de parentesco, devem ser autorizados pelo Conselho Regional de Medicina. Como já apontado, a doação temporária do útero não deve ter caráter lucrativo ou comercial.

 

barriga_aluguel

Fonte da imagem: Revista Crescer

Lei dá estabilidade a quem tem guarda de recém-nascido

Agora quem detiver a guarda de um recém-nascido terá direito a Lei da Estabilidade. A lei complementar garante a extensão da estabilidade provisória a quem detiver a guarda do recém-nascido em caso de morte da mãe.

Na prática, atualmente, mulheres que dão à luz não podem ser demitidas por período de cinco meses após o nascimento. Caso a mãe morra nesse período, a garantia passa a valer para o responsável legal pelo recém-nascido.

Interpretando a lei ao pé da letra, a extensão do direito só vale para casos em que a mãe tenha carteira assinada e o dono da guarda, em caso de morte da genitora, também.

Portrait of newborn baby girl sleeping

Teste do coraçãozinho poderá ser feito pelo SUS

Uma portaria do Ministério da Saúde publicada este mês incorpora a oximetria de pulso, conhecida como teste do coraçãozinho, como parte da triagem neonatal do Sistema Único de Saúde (SUS). A iniciativa faz parte de políticas concebidas com a meta de diminuição da mortalidade infantil com a melhoria da atenção à saúde do recém-nascido.

O exame é capaz de detectar precocemente cardiopatias graves e diminui o percentual de recém-nascidos que recebem alta sem o diagnóstico de problemas que podem, em alguns casos, levar ao óbito ainda no primeiro mês de vida. Para se ter uma ideia, dados da Sociedade Brasileira de Pediatra indicam que, em cada mil bebês nascidos vivos, de oito a dez podem apresentar malformações congênitas e, desses, dois podem apresentar cardiopatias graves, em que há a necessidade de intervenção médica o mais rápido possível.

O relatório técnico que avalizou a decisão aponta que “a aferição da oximetria de pulso de forma rotineira em recém-nascidos, entre 24 e 48 horas de vida, antes da alta hospitalar tem mostrado uma elevada sensibilidade e especificidade para detecção precoce de cardiopatias”.

NEWBORN BABY