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Você tem um filho preferido?

Quem acompanha a novela Avenida Brasil (#oioioi!) pode ficar indignado com o comportamento da vilã (ou seria vítima?) Carminha, interpretada por Adriana Esteves em relação aos filhos. Ao mesmo tempo que idolatra o mais velho, Jorginho (Cauã Reymond), sempre que pode tripudia em cima da pequena Ágata (Ana Karolina). O que você acha desse comportamento? Pais têm, mesmo, um filho preferido entre os outros?

Crédito: Rede Globo/divulgação

No caso da novela, Ágata vê essa diferença e sofre, sempre tentando agradar a mãe. Mas nem todos os filhos menos preferidos reagem dessa forma. Há o risco de eles apresentarem um comportamento mais violento, assim como abusar de bebidas ou mesmo de outros produtos nocivos à saúde.

Esta reação é uma forma de tentar chamar a atenção dos pais, dizendo “Oi, também sou seu filho, também amo vocês e mereço mais da sua atenção!”. O problema é que essa forma negativa de se manifestar pode custar muito a ele e a toda a família.

A diferença de tratamento, discriminando ou negligenciando um filho em relação a outro, pode ser um fator auxiliar para a entrada num mundo paralelo, de drogas ou violência ou outros desvios de conduta.

Embora todos saibam que diferenças existem e que as pessoas não são iguais – e como consequência dessas diferenças, conquistam mais ou menos simpatia das outras pessoas, inclusive os pais – é preciso saber trabalhar com a situação: afinal, os dois são filhos. Quando um filho cobra dos pais que é tratado de forma diferente, o melhor é rever e explicar seu comportamento imediatamente – ou o mais rápido possível.

Mas evite, sempre, justificar afirmando que o irmão é “mais estudioso”, “mais inteligente” ou outras qualidades mais que o irmão tenha. Explicar relações de afinidade e diferença de perfil pode ser uma solução: você diz que se identifica mais com o outro filho porque ele tem determinado comportamento, mas que se identifica com o filho que se sente desmerecido por outros comportamentos. Ou seja, ama e admira os dois, cada um ao seu jeito.

A volta às aulas e a depressão (ou tensão) pós-férias

A volta às aulas costuma ser um misto de sensações. Por um lado, o alívio de ter ocupação para as crianças, já que muitos de nós não temos o devido tempo para criar atividades e passar com elas o tempo que elas gostariam quando estão longes da escola. Do mesmo lado, a alegria das crianças em rever os amiguinhos e poder contar as novidades. Por outro lado, uma pontinha de tristeza da parte das crianças, por acabar o seu tempo livre e descompromissado. E dos pais, por tirar as crianças, especialmente as pequenas, do conforto do lar em pleno inverno. E uma sensação de que vamos perder um tempo precioso de convivência, um dos pesos da vida moderna, como diz a blogueira Sam Shiriashi, que fez um post sobre depressão pós-férias.

De acordo com a Revista Saúde, a “Depressão pós-férias” é um mal que assola 23% dos brasileiros na volta ao trabalho. De acordo com uma pesquisa realizada pela Associação de Controle do Estresse no Brasil, uma grande parte deste grupo é formada por mulheres que têm filhos e trabalham dentro e fora de casa. “A velha culpa da mulher que trabalha fora de casa e tem tempo limitado com os filhos em função do trabalho”, como fala Sam.

“O término das férias pode gerar um entristecimento grande devido à ausência ou pouco contato familiar, além da culpa que muitas mães apresentam por se sentirem pouco presentes. Tamém pesa a retomada dos horários e obrigações e a volta aos afazeres domésticos”, como afirma a matéria da Revista Saúde.

Para tornar esse momento mais fácil, Sam dá duas sugestões para aliviar o estresse e a tristeza nos primeiros dias – seja ela por parte das mães ou dos filhos:

– Reserve um tempo para brincar com as crianças, e tente manter esse momento uma constante entre vocês. Nem sempre dá tempo, mas ler um livro divertido ou um bom gibi, jogar um jogo ou ver um filme calmo à noite ajuda a manter o elo familiar e ainda desestressa, porque desliga a cabeça dos pais do dia de trabalho;

– Evite duas posturas: a impaciente no trabalho (que faz achar que não vale a pena estar lá, que desmotiva ou consome demais) e a permissividade com as crianças, postura bem comum quando se sente culpa. O melhor é esperar que a rotina se acomode (o que geralmente acontece em uma ou duas semanas) e tentar, como indicam os especialistas, repartir as férias em 2 ou 3 tempos ao longo do ano, para evitar que o estresse acumule (e assim você pode acompanhar seus pequenos nas férias de inverno!).

Fontes: Blog “A Vida Como A Vida Quer” e Revista “Saúde”

Seus filhos estão nas redes sociais?

Pesquisadores de diferentes áreas do conhecimento como sociólogos, antropólogos, psicólogos e cientistas têm se debruçado sobre o fenômeno das redes sociais, como Facebook, Twitter, Orkut e You Tube. O interesse? Entender para onde elas caminham e como lidar com elas, especialmente quando o uso é feito por crianças. Este assunto tem, inclusive, tirado o sono de pais e educadores.

O Conselho de Comunicação e Mídia da Academia Americana de Pediatria publicou recentemente um estudo sobre o impacto das mídias sociais nas crianças, adolescentes e suas famílias. O assunto também foi abordado pelo jornal Valor Econômico, que publicou uma pesquisa do Instituto Ibope/Nielsen sobre o comportamento das crianças brasileiras na internet.

A pesquisa brasileira constatou que, em dezembro de 2010, cerca de 14% dos usuários da internet no Brasil eram crianças de 2 a 11 anos. No ano 200, elas representavam 6% dos usuários. Este aumento ocorreu porque os acessos a web estão cada vez mais fáceis: hoje, os celulares têm acesso a internet, os computadores estão cada vez mais presentes nos lares e as crianças demonstram cada vez mais interesse em usá-los.

A pesquisa norte-americana aponta que o uso da internet é a atividade mais comum entre crianças e adolescentes. O acesso inclui as redes e jogos sociais, consultas a sites de jogos online e de compras e a blogs. A pesquisa Ibope Nielsen indica que a criança brasileira está entrando mais em sites de jogos. Entretanto, meninas já procuram as redes de socialização. Cerca de 50% das crianças já usaram a internet para se informar sobre preços ou produtos, ou ainda para comprar algo.

Usar as redes sociais tem, segundo o artigo norte-americano, vários aspectos benéficos:

1. Melhoria e aprendizado de viver e se comunicar com uma comunidade, podendo ser usado para ajudar pessoas (angariar fundos para projetos sociais, formaturas etc).

2. Trocar idéias, imagens, trabalhos criativos como em artes, fotos, filmes, músicas.

3. Desenvolve o empreendedorismos, através da criação de blogs, sites de vídeos, games etc.

4. Trocas de experiências e idéias compartilhando causas (importante para os adolescentes), oportunizando o convívio com idéias diferentes e o aprendizado do respeito e tolerância.

5. Acessos à informações diversas, para uso na escola, tornando-se uma fonte de aprendizado.

Já entre os riscos, os pesquisadores destacam:

1. O cyberbullying, fenômeno crescente e que acontece quando deliberadamente um grupo hostiliza uma pessoa ou grupo. Quando isto acontece, o dano psiquicosocial é enorme, podendo causar ansiedade, depressão, isolamento e até tentativas de suicídio.

2. Assédio sexual ou recebimento de imagens e textos, muitas vezes enviados por celular com imagens próprias ou de amigos, nus ou seminus, tornando-se um problema disciplinar.

3. “Depressão do Facebook”: é um fenômeno cada vez mais visto em jovens nos EUA, onde crianças e adolescentes com propensão à depressão acabam, com o uso das redes sociais, desenvolvendo quadros de depressão e abuso de drogas. Isto parece ocorrer pelo isolamento social, uma vez que o contato pessoal é muito importante para os adolescentes.

4. Perda da privacidade através da disponibilização de muitos dados pessoais, como fotos, endereços e rotinas, causando um risco grande de segurança. Muitos também apresentam opiniões radicais que podem acarretar prejuízos no futuro.

5. Influencia da propaganda e do risco de consumismo: muitos dos sites de relacionamentos e de jogos têm propagandas voltadas ao público infantil e jovem. Por isso, é interessante acompanhar os sites e saber o que é propagandeado.

Por ter todas estas possibilidades, os pais devem ficar atentos ao acesso dos filhos à internet. Pais que não se interessam ou acessam internet e redes sociais deveriam se informar e se capacitar para isto, tendo assim uma forma de saber o que o filho usa, olha e com quem faz contato. Isso não significa seguir o filho o tempo todo ou invadir a sua vida online: deve haver bom senso, bom humor e  atenção, não perseguição.

Promoção Post Premiado #Ganhadora 6

E chegamos ao último vencedor da promoção Post Premiado Xalingo. Antes de divulgar a autoria da sexta história, queremos agradecer a todos os participantes, que nos emocionaram com seus relatos e imagens.

Nesta semana, quem mais emocionou a comissão julgadora foi Sheila Consolo Mendonça Chaves, mãe de Miguel Consolo Chaves, de 3 anos e 7 meses. A força de vontade desta mulher e o desejo de ser mãe merecem nosso reconhecimento. E você, que está nos lendo, também merece conhecer essa história! Como prêmio, Miguel receberá um em casa o Blokit 24 peças (Ref. 402.1).

Agora, vamos ao relato de Sheila:

Queria antes de mais nada dizer que o mais importante nessa vida é acreditar que apesar dos tombos que levamos da vida, é preciso ter coragem e acreditar que tudo voltará ao normal e você vai voltar  a sorrir…

Eu tive um filho portador de Cardiopatia Congênita, e infelizmente aos dois anos, depois de várias cirurgias e cateterismos, ele foi morar junto do Papai do Céu. Tentei engravidar de novo, mas tive um aborto espontâneo. Logo depois tive um cisto que evoluiu pra uma cirurgia com retirada e um ovário e uma trompa… Quando eu achei que nunca mais realizaria meu sonho de ser mãe, veio a alegria: estava grávida! Hoje tenho o Miguel, que é a minha razão de viver e aproveitar a vida a cada dia, já que os momentos meus com o Guilherme foram tão pequenos… Embora inesquecíveis!

Sou uma mãe apaixonada pelo filho, daquelas que vai ao parque, cinema, zoológico, faço piquenique no quintal, acampamento na sala, lanchinhos com carinhas de catchup e mostarda, conto histórias pra dormir e brinco muito com ele de carrinho, futebol… O aniversário de três anos foi uma pequena festinha, recheada de carinho!!!

Bem, é difícil separar momentos de cumplicidade específicos com o Miguel, pois a cada dia eu aproveito da melhor maneira possível. Curto cada gesto, uma nova palavra, um olhar ingênuo, uma imagem….  Mas vou destacar o nosso passeio a um parque temático (o Parque da Xuxa), no último sábado. Lá, além dos brinquedos, tinha uma fada, anões e outras pessoas fantasiadas de animais. As crianças são tão puras que ficam com os olhinhos parados e brilhantes, acreditando em tudo o que estão vendo. Foi simplesmente maravilhoso e a todo momento meu filho fala do passeio como uma coisa espetacular…

Não tem dinheiro que pague um sorriso no rosto de um filho… Ser mãe é tudo na vida! Agora uma confissão de mãe:  durante o show, os adultos também ficaram iguais às crianças, curtindo tudo e nos fazendo voltar ao passado…

É importante acompanhar a rotina escolar das crianças

Ok, você escolheu a escolinha do seu filho. E agora? O que eles estão propondo e fazendo no dia a dia da sua criança é o ideal? Como saber se eles tão realmente colaborando com o desenvolvimento dos pequenos?

Bem, a primeira regra é clara: é preciso confiar na equipe de profissionais escolhida. Entretanto, confiar não significa deixar toda a responsabilidade educacional para eles. Você pode – e deve! – acompanhar o trabalho feito pela escola. Para isso, vamos passar algumas dicas para que você entenda se o trabalho da escola está adequado.

O que é trabalhado pela escola e como

  • Movimento – a escola estimula que as crianças andem, corram, pulem, etc.
  • Música – durante o dia, alguns momentos são dedicados ao canto, audição de melodias e brincadeiras com instrumentos.
  • Artes visuais – a criança é incentivada a desenhar, pintar, recortar, colorir, colar e modelar.
  • Linguagem oral – em rodas de conversa, as crianças têm uma ótima oportunidade para falar e serem ouvidas.
  • Linguagem escrita – a professora faz leituras e incentiva a percepção da relação dos sons com as letras, ou ainda incentiva a criatividade com desenhos.
  • Natureza – a criança terá contato com pequenos animais e plantas.
  • Sociedade – os assuntos tratados em aula normalmente envolvem as tradições culturais de sua comunidade ou do grupos sociais com que convivem.
  • Matemática – as atividades trabalharão contagens e relações espaciais (círculo, quadrado, dentro, fora…).

Lembre-se! Acompanhe a vida escolar do seu filho e incentive a continuidade do seu desenvolvimento em casa! Todos terão a ganhar com este esforço extra!

Ter vergonha dos pais: é permitido?

Até quem não acompanha novelas sabe das duas histórias que mais vem chamando a atenção dos telespectadores: a relação entre mães e filhos. No horário das 19h da Rede Globo, em Morde e Assopra, o jovem Guilherme está se redimindo de todas as humilhações que fez sua mãe, a simplória Dulce, sofrer ao fingir não ser filho dela. Também inspirada na vergonha que um filho pode ter da mãe, a história de Griselda e Antenor, no horário nobre da Globo (em Fina Estampa) ganhou na semana passada novos ares, com a descoberta da mentira do jovem estudante de medicina.

Claro que há Griselda e Dulces pelo mundo, assim como há Antenores e Guilhermes. Porém, esta vergonha dos filhos em relação aos pais nem sempre é tão extrema. Na verdade, ela faz parte do desenvolvimento psicológico de toda criança. Quando ela cresce, larga da barra dos pais e começa a demonstrar uma certa vergonha da companhia deles. É quando os pequenos não querem mais dar beijos de despedida na porta da escola nem ser acompanhados à festa de aniversário do amigo.

Estas mudanças acontecem quando a pré-adolescência se aproxima. É uma fase mais complicada – tanto para os pais, que deverão se adaptar a um novo comportamento, quanto para os filhos, que buscarão certa independência. Nesta nova fase, segundo a psicóloga Ana Cássia Maturano, os “nãos” dos filhos parecem não ter fim: não me beije na frente dos amigos, não me deixe na porta da festa. Nestes casos, fazer o que o filho diz não significa deixá-lo fazer o que quer. Há diferentes momentos para os pais cederem: não dar um beijo é uma coisa; agora, deixar o filho de 10 anos pegar um ônibus sozinho para atravessar a cidade, é outra bem diferente. É preciso refletir e ponderar.

E a partir de que momento esta vergonha torna-se excessiva? Quando o adolescente tem horror de se mostrar sendo cuidado. Durante a adolescência, é importante diferenciar o que é uma atitude normal, o comportamento de quem ‘esnoba’ os pais e o distanciamento mais grave, quando pais e filhos tornam-se verdadeiros estranhos. No geral, a vergonha é uma situação simples de lidar, desde que os pais tenham bom humor e simpatia, evitando brigas, choro ou desespero. É preciso respeitar o espaço do filho, assim como exigir respeito ao seu espaço.

Garanta um sono tranqüilo: para você e seu bebê

Quando nasce, o bebê não sabe que o dia tem 24 horas, nem diferencia dia e noite. Por isso, é fundamental que os pais ensinem, desde o nascimento, que quando anoitece chega a hora de dormir. Para que o bebê identifique este momento e se habitue a dormir à noite, a sugestão é estabelecer uma rotina a partir das 19h – ou o horário que combine com seu horário de trabalho. Dê banho, amamente e coloque-o no berço para dormir.

Mas e nos horários de mamadas à noite e da troca de fraldas, como fazer? Deixe o bebê acordar sozinho, quando estiver com fome, e só aí amamente. Nestes momentos, evite acender a luz e sair do quarto com o nenê no colo: fique no quarto, preferencialmente somente com a luz de um abajur ligada. Recomenda-se só trocar a fralda se o bebê fizer cocô. A ideia é não estimular, alertar o bebê. Claro que pode fazer carinho, beijar, mas sem iniciar brincadeiras! Faça o que for preciso e coloque-o novamente para dormir.

Se o bebê tem dificuldade para dormir, ele pode estar com cólicas ou fome. Quando estão satisfeitos, os bebês dormem rápido e melhor. Indica-se que as sonecas do dia não excedam duas horas cada. Ou seja, durante o dia o bebê deve ser acordado; à noite, não! E quando ele dormir, aproveite e durma também! Afinal, todos precisam descansar!

Como se divertir com as crianças nas férias, sem viajar

Chega julho, mês de férias escolares e junto com elas, vêm às dúvidas dos pais. Agora o filho estará em casa, com praticamente todo o tempo livre. Se não forem viajar, quais são as melhores opções para ocupar os pequenos?

Pensando nisso, o Blog da Xalingo reuniu algumas dicas de programas para fazer com os filhos, tornando esse período proveitoso e divertido para os pequenos.

  • Visite parques ou lugares verdes. Leve seu filho para passear ao ar livre! Existem parques e praças onde é possível jogar bola, correr ao ar livre, entre outras atividades. Você também pode montar brincadeiras para fazer com as crianças no parque, os pequenos vão adorar.
  • Faça programas culturais com seu filho. Leve-o a exposições de arte, aquários, monumentos e lugares importantes de sua cidade. Para tornar o passeio proveitoso, informe-se e leia um pouco sobre o tema. Crie formas divertidas de explicar os assuntos para o seu filho. Se for algum lugar da sua cidade, é valido contar um pouco da história do local.
  • Sessão Cozinha com os pequenos. Escolha receitas simples, que a criança consiga fazer sozinha e vá para a cozinha! As crianças se divertem muito cozinhando. Aproveite para dar orientações de segurança na cozinha e fique sempre junto para ajudar a manusear o fogão e tirar dúvidas. Lembrando que a sessão cozinha não é só para meninas. Os garotos também podem (e devem) participar.
  • Leve para andar de bicicleta. Crianças adoram bicicleta. Procure um lugar adequado, sem muito trânsito e vá pedalar por aí!
  • Sessão cinema em casa. Escolha filmes divertidos e que prendam a atenção da criança. Animações costumam ser o gênero preferido das crianças. Se puder chame os amiguinhos e faça pipocas e suco. Será uma festa e os pequenos vão se divertir muito juntos.
  • Incentive a leitura. Ler livros deve fazer parte do cotidiano dos pequenos, por isso, a atividade deve ser incentivada, mesmo nas férias. Separe alguns exemplares recomendados para a idade da criança e deixe que ela escolha qual pretende ler. Torne a leitura uma atividade prazerosa e divertida.
  • Faça sessões com jogos legais. Existem diversos jogos voltados para crianças, que estimulam a criatividade e a inteligência, como tabuleiros, mímica, memória, entre outros. Não incentive a competição em si, mostre que o importe é se divertir e não somente ganhar.
  • Momento recreação. Sabe aquelas brincadeiras antigas que você gostava quando era criança? Resgate atividades de sua infância, como corrida de sacos, amarelinha, pega-pega, peteca e faça as brincadeiras com os pequenos.

  • Hora certa de tirar as fraldas

    Quando chega a hora de tirar as fraldas, é normal que os pais enfrentem muitas dúvidas. Mas é importante que seja um momento calmo, de apoio e compreensão dos pais para com a criança.

    Geralmente por volta dos dois anos os pequenos já estão prontos para começar o processo de retirada das fraldas, mas essa idade pode variar. É importante que a criança já saiba andar e falar (para que possa pedir para ir ao banheiro) e que consiga tirar as roupas (que devem ser fácil manuseio, como as de elástico).

    Uma das maneiras de descobrir que a criança já está preparada é quando começa a falar que fez as necessidades e pede para ser limpa. Comece explicando como funciona o banheiro e lhe mostre que aquele é o lugar certo para fazer xixi e cocô.

    Para iniciar, compre um penico e deixe num lugar de fácil acesso para o pequeno. Mostre como a criança deve fazer e pergunte várias vezes ao dia se precisa ir ao banheiro. Não a repreenda, é normal que nos primeiros meses ela se esqueça, e faça xixi na calça várias vezes. Ao invés de xingar, incentive-a a usar o banheiro. Sempre use o diálogo.

    Após iniciar o controle, leva ainda de cinco a seis meses até que a criança aprenda a usar o banheiro efetivamente. É importante nunca retardar a ida ao banheiro quando a criança pede e respeitar suas capacidades. A fralda noturna pode ser retirada quando a criança começa a acordar seca, o que acontece normalmente após o controle diurno.

    Preparando uma festa de São João em família

    Estamos no mês das festas juninas, em homenagem a três santos cristãos: Santo Antônio (dia 13), São João (dia 24) e São Pedro (dia 29). E como hoje é dia de São João, o Blog da Xalingo resgata algumas brincadeiras tradicionais das festas juninas para montar um “arraiá” em casa e se divertir com a criançada.

    Para entrar no clima de São João, decore a casa com bandeirinhas e correntes (que podem ser feitas reaproveitando jornal e revistas velhas) e prepare as comidas típicas das festas juninas: pipoca, pinhão, rapadura e quentão. Para os adultos, o tradicional quentão com vinho e para as crianças, prepare da mesma forma, porém substituindo o vinho por suco de uva.

    Outra dica para animar a festa é caracterizar toda a família. Para os meninos, basta arranjar uma camisa xadrez, chapéu de palha, calça jeans, costurar alguns retalhos de tecido e está pronto o traje junino. Já as meninas podem usar vestidos ou saias (floridos ou de cor única), meia calça colorida e trancinhas no cabelo. No caso das meninas também podem ser costurados retalhos nas roupas, para dar um ar mais caipira. São soluções simples e baratas, e os pequenos vão adorar se caracterizar!

    Festa montada? Então é só colocar as típicas músicas de quadrilha, escolher algumas das brincadeiras abaixo e se divertir muito com a criançada.

    CASAMENTO CAIPIRA

    Encenação clássica das festas juninas tem como principais integrantes: padre, coroinha, noiva, noivo, delegado, ajudantes do delegado, pais dos noivos e padrinhos. É a brincadeira ideal para envolver toda a família, caracterizando cada um com um personagem e deixando a imaginação rolar solta. Existem histórias prontas para encenar, mas o mais divertido é inventar as falas na hora e improvisar.

    CARRINHO DE MÃO

    Traça-se duas linhas paralelas a uma distância de cinco metros uma da outra: a linha de partida e a linha de chegada. Os jogadores formam duas fileiras, uma atrás da outra. Ao primeiro sinal, os jogadores que estiverem na fileira da frente apóiam as mãos no solo, estendendo ao mesmo tempo as pernas para trás. Os que estiverem atrás elevam as pernas dos companheiros, ficando entre elas e segurando-as à altura do joelho. A um segundo sinal, os jogadores correm em duplas, na posição de “carrinho de mão” em direção à linha de chegada. Quem cair durante a corrida deverá voltar ao inicio e começar novamente. Ganha a dupla que alcançar primeiro a linha de chegada.

    DANÇA DA LARANJA

    Formam-se pares para a dança. Coloca-se uma laranja apoiada entre as testas dos dois integrantes de cada par. Ao começar a música, os pares devem dançar, evitando que a laranja caia no chão. É proibido usar as mãos para manter o equilíbrio. Se a laranja cair no chão, a dupla é desclassificada. A música deve prosseguir até que só reste um par com a laranja.

    OVO NA COLHER

    São traçadas duas linhas no chão. Formam-se duas equipes e cada participante corre até uma linha de chegada, equilibrando um ovo cozido (ou batata) numa colher.

    CORRIDA DO SACI

    Risca-se no chão duas linhas paralelas, sendo uma a de chegada e uma de partida. Ao sinal combinado, as crianças saem pulando num pé só em direção à linha de chegada.

    CORRIDA DE SACOS

    Semelhante à corrida do Saci, cada jogador faz o percurso com o corpo dentro de um saco bem preso à cintura.