Blog :: Xalingo

A volta às aulas e a depressão (ou tensão) pós-férias

A volta às aulas costuma ser um misto de sensações. Por um lado, o alívio de ter ocupação para as crianças, já que muitos de nós não temos o devido tempo para criar atividades e passar com elas o tempo que elas gostariam quando estão longes da escola. Do mesmo lado, a alegria das crianças em rever os amiguinhos e poder contar as novidades. Por outro lado, uma pontinha de tristeza da parte das crianças, por acabar o seu tempo livre e descompromissado. E dos pais, por tirar as crianças, especialmente as pequenas, do conforto do lar em pleno inverno. E uma sensação de que vamos perder um tempo precioso de convivência, um dos pesos da vida moderna, como diz a blogueira Sam Shiriashi, que fez um post sobre depressão pós-férias.

De acordo com a Revista Saúde, a “Depressão pós-férias” é um mal que assola 23% dos brasileiros na volta ao trabalho. De acordo com uma pesquisa realizada pela Associação de Controle do Estresse no Brasil, uma grande parte deste grupo é formada por mulheres que têm filhos e trabalham dentro e fora de casa. “A velha culpa da mulher que trabalha fora de casa e tem tempo limitado com os filhos em função do trabalho”, como fala Sam.

“O término das férias pode gerar um entristecimento grande devido à ausência ou pouco contato familiar, além da culpa que muitas mães apresentam por se sentirem pouco presentes. Tamém pesa a retomada dos horários e obrigações e a volta aos afazeres domésticos”, como afirma a matéria da Revista Saúde.

Para tornar esse momento mais fácil, Sam dá duas sugestões para aliviar o estresse e a tristeza nos primeiros dias – seja ela por parte das mães ou dos filhos:

– Reserve um tempo para brincar com as crianças, e tente manter esse momento uma constante entre vocês. Nem sempre dá tempo, mas ler um livro divertido ou um bom gibi, jogar um jogo ou ver um filme calmo à noite ajuda a manter o elo familiar e ainda desestressa, porque desliga a cabeça dos pais do dia de trabalho;

– Evite duas posturas: a impaciente no trabalho (que faz achar que não vale a pena estar lá, que desmotiva ou consome demais) e a permissividade com as crianças, postura bem comum quando se sente culpa. O melhor é esperar que a rotina se acomode (o que geralmente acontece em uma ou duas semanas) e tentar, como indicam os especialistas, repartir as férias em 2 ou 3 tempos ao longo do ano, para evitar que o estresse acumule (e assim você pode acompanhar seus pequenos nas férias de inverno!).

Fontes: Blog “A Vida Como A Vida Quer” e Revista “Saúde”

Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *