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Ter vergonha dos pais: é permitido?

Até quem não acompanha novelas sabe das duas histórias que mais vem chamando a atenção dos telespectadores: a relação entre mães e filhos. No horário das 19h da Rede Globo, em Morde e Assopra, o jovem Guilherme está se redimindo de todas as humilhações que fez sua mãe, a simplória Dulce, sofrer ao fingir não ser filho dela. Também inspirada na vergonha que um filho pode ter da mãe, a história de Griselda e Antenor, no horário nobre da Globo (em Fina Estampa) ganhou na semana passada novos ares, com a descoberta da mentira do jovem estudante de medicina.

Claro que há Griselda e Dulces pelo mundo, assim como há Antenores e Guilhermes. Porém, esta vergonha dos filhos em relação aos pais nem sempre é tão extrema. Na verdade, ela faz parte do desenvolvimento psicológico de toda criança. Quando ela cresce, larga da barra dos pais e começa a demonstrar uma certa vergonha da companhia deles. É quando os pequenos não querem mais dar beijos de despedida na porta da escola nem ser acompanhados à festa de aniversário do amigo.

Estas mudanças acontecem quando a pré-adolescência se aproxima. É uma fase mais complicada – tanto para os pais, que deverão se adaptar a um novo comportamento, quanto para os filhos, que buscarão certa independência. Nesta nova fase, segundo a psicóloga Ana Cássia Maturano, os “nãos” dos filhos parecem não ter fim: não me beije na frente dos amigos, não me deixe na porta da festa. Nestes casos, fazer o que o filho diz não significa deixá-lo fazer o que quer. Há diferentes momentos para os pais cederem: não dar um beijo é uma coisa; agora, deixar o filho de 10 anos pegar um ônibus sozinho para atravessar a cidade, é outra bem diferente. É preciso refletir e ponderar.

E a partir de que momento esta vergonha torna-se excessiva? Quando o adolescente tem horror de se mostrar sendo cuidado. Durante a adolescência, é importante diferenciar o que é uma atitude normal, o comportamento de quem ‘esnoba’ os pais e o distanciamento mais grave, quando pais e filhos tornam-se verdadeiros estranhos. No geral, a vergonha é uma situação simples de lidar, desde que os pais tenham bom humor e simpatia, evitando brigas, choro ou desespero. É preciso respeitar o espaço do filho, assim como exigir respeito ao seu espaço.

Dez atitudes para ensinar o seu filho a cuidar do planeta

Nesta época em que tanto se fala em sustentabilidade, a Xalingo quer compartilhar com você algumas coisas nas quais acredita.

No ano em que o tema da Xalingo é sustentabilidade, vamos compartilhar com você um pouco mais do que acreditamos: ensinar os nossos pequenos a tornar o mundo que eles e as gerações seguintes vivem e viverão em um lugar cada vez melhor. Dar um bom exemplo dentro de casa é a melhor maneira de garantir que o seu filho cresça consciente. Afinal, você vai querer que seus filhos (e depois netos, e bisnetos…) vivam em um mundo saudável, certo?

Essas dez atitudes são muito importantes, e simples de serem incorporadas ao seu dia-a-dia e ensinadas aos pequenos.

1. Fique atenta ao tempo do banho

A água é um bem preciso que está se esgotando e os pequenos devem estar cientes disso. Segundo dados do Greenpeace, falta água para cerca de 1,7 bilhão de pessoas em todo o mundo. E o Brasil, com uma das maiores reservas do planeta, é um dos países que mais desperdiçam esse recurso. A ONG chama a atenção para as pequenas coisas do dia a dia: o uso doméstico consome cerca de 10% do total e economizar água em casa faz muita diferença. Só para ter uma ideia, uma pessoa chega a usar mais de 300 litros ao dia na realização das atividades cotidianas.

Por isso, desde pequena a criança deve ser ensinada a não desperdiçar água. Estipule algum tempo, que pode ser a duração de uma música, para o banho. Deixando à mão todos os utensílios necessários, evitando ter que buscá-los ao longo do banho, também ajuda a evitar banhos mais demorados. Lembre-se dessa dica que já demos aqui.

2. Separe o lixo

O Brasil produz 230 mil toneladas de lixo diariamente. Para conscientizar as crianças, comece ensinando a separar os resíduos limpos. Lixeiras coloridas para os diferentes materiais (plástico, papel, vidro) são uma boa opção para despertar o interesse através de uma atividade que pode se tornar divertida. Leve também no carro, e na mochila dos maiorzinhos, sacolinhas para que sejam depositados os lixinhos de lanches ou guloseimas. Explique aos pequenos que jogar esses resíduos na rua pode entupir os bueiros, o que pode causar enchentes. Além de separar o lixo, também pense em possíveis maneiras de reaproveitá-lo. Já demos algumas dicas a respeito disso.

3. Conserte ou doe os brinquedos

Quando um carrinho ou uma boneca quebrar, conserte, ao invés de descartá-lo. E quando o brinquedo se tornar obsoleto para a criança, seja por ela ter enjoado ou por não se enquadrar mais à sua idade, doe para uma ONG ou para outras pessoas que possam utilizá-lo.

4. Procure objetos usados para comprar

Móveis, carrinhos de bebê e utensílios grandes podem ser encontrados em brechós ou lojas de artigos usados. Esses locais são uma ótima opção tanto para comprar peças a preços acessíveis como para colocar à venda acessórios que seu filho não usa mais. Uma outra boa ideia é organizar bazares entre as amigas para trocar brinquedos, acessórios de bebê e até roupinhas. O melhor desses encontros é reunir o maior número de amigas possíveis com filhos em diferentes idades. Assim aqueles acessórios que já não servem para algumas crianças, podem ser utilizados pelas mais novas. Detalhe: nessas reuniões, leve as crianças. Faça desse momento uma pequena festa para as crianças brincarem e, de quebra, aprenderem o bom exemplo das mães e uma lição para a vida toda.

5. Utilize integralmente os alimentos

Mostre para o seu filho a variedade de opções que temos na cozinha. Por exemplo, invente sucos com as frutas que estão prestes a vencer. O mesmo vale para os legumes, que podem virar sopas, recheios de tortas e pastéis assados, etc. Pegue os restos de pão e reinvente o famoso pudim de pão, além de pizzas e lasanhas com a mesma base. A cenoura que sobrou da salada pode se transformar num gostoso bolo, a batata pode virar um pão, a berinjela pode virar patê. Enfim, invente! Para evitar desperdícios, também programe sua alimentação, utilizando as dicas que demos aqui.

6. Use a sacola de tecido

Aproveite a onda das sacolas ecológicas, ou ecobags, para incutir no seu pequeno o quão bacana é levar as compras ali. No supermercado, diga não à versão de plástico. Com o passar do tempo, essa atitude, com certeza, será absolutamente normal para ele. Estranho mesmo serão as sacolinhas de plástico, que demoram anos e anos para se decompor.

7. Leve-o à feira

Leve seu bebê à feira desde pequeno. Ele vai criando intimidade com produtos frescos e orgânicos. Quando chegar aos 6 meses, incentive o consumo de frutas e legumes – essa atitude requer alimentos fresquinhos, comprados semanalmente. Além de ser mais saudável, consumir alimentos de produção local é uma atitude mais ecológica, pois as embalagens e o combustível do transporte estão sendo evitados.

8. Faça uma horta

Em casa ou na varanda do apartamento, cultive temperos em vasinhos. Isso mostra a importância de plantar, cuidar e se alimentar com o que vem da terra. Com maior dedicação, até alguns legumes e verduras podem ser plantados. Siga as dicas que demos aqui.

9. Apague as luzes sempre

Oriente seu filho a não deixar luzes acesas sem necessidade. E ainda a desligar todo e qualquer aparelho eletrônico. Qualquer que seja a fonte, a produção de eletricidade sempre causa alguma agressão ao meio ambiente. “Hidrelétricas inundam grandes áreas, alterando e destruindo ecossistemas. Termoelétricas emitem gases que contribuem para o efeito estufa. Usinas nucleares representam um risco permanente de acidentes, além de gerar lixo atômico, o que é extremamente perigoso”, exemplifica a ONG Greenpeace. Economizar energia é uma maneira de diminuir a demanda por novas usinas e linhas de transmissão e distribuição e, consequentemente, os riscos de impactos ambientais e de apagões.

10. Ande mais a pé

Sempre que possível, deixe o carro em casa, principalmente quando o objetivo é fazer algo no próprio bairro. Vá de bicicleta ou caminhe de mãos dadas com o seu pequeno. Pode acreditar: ele vai adorar caminhar pela cidade e descobrir uma nova pracinha, uma árvore recheada de flores ou o latido dos cães. Vale o passeio! E vocês também podem variar essa programação, andando de bicicleta!

Fontes: www.bebe.com.br + redação Xalingo

Estimule a criatividade das crianças

Hoje é comemorado o Dia Nacional das Artes. Por isso, nada melhor do que falar em formas de desenvolver a criatividade das nossas crianças. Psicólogos afirmam que ser criativo é conhecer a si mesmo, ter noção do próprio espaço, das nossas virtudes e limites. O desenvolvimento da criatividade deve ser estimulado desde a primeira infância.

Como em outas áreas, o que o bebê cria depende do que os pais apresentam e de como eles correspondem às necessidades da criança. Os bebês percebem quando as mães validam suas solicitações e entendem isso como uma conquista – a qual, futuramente, se manifestará de forma criativa.

Para estabelecer um ambiente criativo, é importante que os pais criem uma ligação forte com o filho desde pequeno. Os pequenos gestos, quando retribuídos, ajudam o bebê a preencher e compreender a sua existência. Também é fundamental criar momentos divertidos entre pais e filhos: contato físico, sons, amamentação e hora do banho, entre outros momentos, quando vividos com prazer e encantamento, colaboram com o desenvolvimento saudável da criança. Estes momentos devem ser espontâneos, permitindo que os pequenos descubram o mundo ao seu redor.

E nada de comparar seu filho com outras crianças. Cada um deles é único e merece se expressar com liberdade. Os pais podem orientar, mas nunca interferir na expressão criativa. Elementos como massinhas de modelar, argila, blocos e outros materiais descartáveis ajudam a criança a criar, e tudo o que ela fizer é válido para o crescimento e aprendizado. E não esqueça de elogiar: estimule o pequeno a mostrar o gênio que existe dentro dele! A falta de elogios faz a criança sentir-se inútil e rejeitada, com menor autoestima.

Outra boa dica é valorizar o esforço criativo do pequeno, seja emoldurando um desenho e expondo na sala ou mostrando o trabalhinho para os amigos. O importante é deixar claro o orgulho pela tarefa executada.

Crianças precisam entender o valor do dinheiro

Desde pequenas, as crianças devem entender o valor do dinheiro e a importância da administração financeira. Claro que isso não significa ensinar os pequenos a fazerem tabelas de receitas e despesas, calcular a remuneração da poupança ou saber como investir na bolsa de valores. O importante, desde o início, é permitir aos filhos fazerem escolhas positivas que servirão para toda a vida.

O consultor em finanças e escritor Gustavo Cerbasi, do blog www.meudinheiro.com.br, destaca que os pais não devem esperar chegar uma determinada idade para iniciar a educação financeira. Para ele, o melhor é começar o quanto antes, desde as primeiras atividades sociais da criança, com a adoção por parte dos pais de atitudes condizentes com o objetivo a ser ensinado. Isto porque os pais são modelo e exemplo para os filhos.

Quando muito pequenas, as crianças não entendem o ato de consumo. “É a fase do ‘Eu quero!’. Não é o dinheiro que traz felicidade para os filhos; ela está na proximidade dos pais”, comenta Cerbasi. Com o tempo, as crianças veem que a satisfação das necessidades não depende só dos pais, mas sim do que é adquirido de outras pessoas. “Elas começam a entender o ato de comprar. Esta fase é a grande oportunidade de iniciar a educação financeira. Deve-se deixar claro que a compra é uma troca, identificada pela entrega de dinheiro”, frisa o consultor. Ele lembra a necessidade de orientar sobre o valor do dinheiro e sua origem: o trabalho. Ao comprar, os pais devem enfatizar o processo de compra e não o que foi comprado, incluindo questões como ‘será que temos dinheiro suficiente para comprar?’.

As crianças passam a dar importância ao ato de comprar na fase do ‘Compra!’ – ato que não pode ser banalizado. Segundo Cerbasi, a criança deve entender que os mimos devem aguardar a hora certa para a compra, como o final de semana. Na fase seguinte, os filhos sentem-se realizados quando podem dar o dinheiro ao vendedor ou fazer o pedido. Esta independência mostra aos filhos que eles não dependem dos pais, mas sim do dinheiro deles. A frase desta fase é ‘Me dá um dinheiro?’, mesmo que o pequeno não saiba o que quer fazer com ele.

“Presentear com um cofrinho, nesta época, é tão oportuno e excitante quanto presenteá-los com um álbum de figurinhas. As crianças entretêm-se com a emoção de completá-lo um pouco por dia. Encher um cofrinho pode ser uma experiência marcante na infância. Tão marcante que adultos que tiveram um cofre mantêm o hábito, dando valor as moedas”, conclui.

Como agir nas brigas entre irmãos

Os pais pedem para parar, prometem castigos, imploram por calma. Mas parece que, quando irmãos decidem brigar, não ouvem ninguém. E os pais ficam com medo de serem injustos. Assim, situações de caos seguem ocorrendo, tirando a alegria do lar e desestabilizando a família. Os pais chegam, em alguns casos, a sentirem-se incompetentes, incapazes de lidar com um problema que parece simples. Nestas horas, qual é a melhor forma de agir?

A primeira atitude positiva é analisar a situação como um todo, tentando localizar os motivos destas situações de estresse. O ciúme, uma das principais causas de brigas, pode ser causado por uma forma diferenciada de tratamento entre os filhos. Como cada filho é único, o tratamento dedicado a cada um acaba sendo distinto. Os filhos não são tratados da mesma forma, pois têm necessidades diferentes. O problema é que para as crianças essas diferenças não ficam claras: para os pequenos, se os pais são os mesmos, todos devem ser tratados igualmente. Por não saber lidar com as diferenças de tratamento, que são normais, a criança extravasa a raiva com socos, chutes, murros, mordidas, beliscões e palavrões.

Mas não só o ciúme explica a agressividade entre irmãos. E o outro problema pode estar nos pais. Casais estáveis, bem resolvidos e em harmonia normalmente têm filhos com menos atritos e brigas – que, quando ocorrem, são por problemas passageiros que facilmente se resolvem. Já nas famílias em que as brigas são frequentes, os filhos parecem desenvolver uma linguagem corporal que inclui socos e palavrões. Os filhos são o reflexo dos pais em comportamento, humor, angústias, doçura e agressividade. Se eles brigam demais, pode ser porque o lar não seja s mais calmo.

O primeiro passo dos pais deve ser uma avaliação da conduta e da forma de relacionamento com os filhos. Para tornar o ambiente mais leve, uma dica é relacionar-se com cada filho em momentos diferentes, a sós. Assim, será possível dar para cada um o que merece e precisa. Mesmo havendo um tratamento diferenciado, nunca compare as crianças nem estimule a competitividade. Quando um perder, a autoestima despenca – e pessoas com baixa autoestima podem tornar-se mais agressivas e revoltadas.

Escolhendo a escola ideal: valores que você deve buscar

Escolher a escola dos nossos filhos, em especial as de educação infantil, é uma decisão complicada, afinal é lá que ele vai passar a maior parte do seu dia e aprender não apenas atividades, mas também formar sua identidade, valores e princípios. Além disso, hoje em dia as escolas de educação infantil não se resumem mais a um local recreativo onde as crianças brincam e são supervisionadas pelas “tias”: uma série de aulas e novos aprendizados como línguas, informática e música têm sido incluídos no currículo destas instituições.

Os valores que cabem no bolso e as distâncias que são possíveis de acordo com nossas atividades e meios de transporte costumam ser os primeiros detalhes a serem avaliados, mas é importante que se haja uma preocupação em escolher um local onde profissionais especializados baseiem o seu trabalho em rotinas pedagógicas bem fundamentadas.

Na hora da escolha, você pode e deve conversar com os profissionais da escola, conhecer suas dependências e observar as atividades das outras crianças. É importante você escolher uma escola que possua valores que combinem com os seus, para não haver uma confusão na cabeça da criança, quando pais e professores afirmam ideias distintas. Uma rotina sendo seguida de maneira organizada é importante para que a criança aprenda esses valores desde cedo, além de facilitar a sua organização: sabendo que em determinado dia a criança vai praticar algum esporte ou ter aula de artes facilita na hora de enviar a roupa, material ou alimento adequado. Uma escola que se preocupe com a alimentação também é importante, dando atenção para a saúde das crianças.

Atividades extra, que ofereçam algo além de brincadeiras e programas de TV são importantes para agregar conhecimento aos seus filhos desde cedo, despertando gosto por atividades que serão importantes para a futura formação da criança, como uma segunda língua, introduções à informática, música e artes. Esportes como natação e balé também são importantes não apenas para a saúde, mas também para o desenvolvimento motor dos pequenos.

Prestando atenção nestas questões, com certeza a sua escolha será mais bem guiada e o seu filho apresentará um desenvolvimento muito melhor!

Filhos de novas uniões: como agir?

A estrutura “tradicional” de família, composta por pai, mãe e filhos está em transformação há algum tempo. Com o número de separações em um determinado período quase se igualando com o de casamentos, aumentam também as novas estruturas familiares, nas quais os cônjuges possuem filhos de casamentos anteriores.

Com o passar do tempo, após se refazerem do processo de separação, é natural que os pais procurem um novo parceiro e comecem uma nova vida conjugal. Quando chega o momento de apresentar o novo companheiro (a) à criança, é importante que os pais mantenham a calma e o diálogo, pois a nova estrutura familiar, nem sempre é facilmente compreendida e aceita pelos pequenos.

Se para um adulto já é difícil se acostumar com mudanças e pessoas estranhas em casa, imagine para as crianças.  É compreensível que a criança sinta ciúmes do pai e da mãe em virtude da pessoa estranha que está sendo apresentada.  Segundo psicólogos, é aconselhável que os primeiros encontros da criança com o novo parceiro, ocorram em locais públicos, como praças, restaurantes e parques, para tornar o clima mais descontraído e evitar que a criança sinta sua casa invadida por um estranho.

Conversar com o ex-cônjuge e tê-lo como aliado também é uma boa dica. Se a criança entender que a separação foi uma decisão conjunta dos pais e que o casamento deles não tem volta, a chance dela aceitar um novo relacionamento aumenta muito. Se for possível que ambos os pais conversem civilizadamente com a criança e expliquem que seguir suas vidas em separado é o melhor para todos, a criança se sentirá mais segura para aceitar um novo relacionamento dos pais.

Obesidade Infantil

A obesidade entre as crianças é um mal que vem crescendo constantemente, e muitos pais não sabem lidar com isso. Sabemos que incentivar as crianças a fazerem dieta ou cortar alguns alimentos de sua rotina é algo difícil de fazer. Por isso, separamos algumas dicas para ajudar você nessa tarefa!

Uma das grandes causas da obesidade infantil é o alto consumo de alimentos industrializados, que contêm grandes quantidades de gordura, sódio e açúcar. Assim, um dos primeiros passos a serem tomados contra a obesidade infantil é evitar os industrializados, tentando oferecer mais opções caseiras para as crianças.

Um dos motivos que levam as crianças a preferirem alimentos industrializados, é o fato de eles terem embalagens convidativas, brindes e relações com personagens que as crianças gostam. Assim, uma maneira de fazer as crianças comerem os lanches feitos em casa é fazê-los coloridos, com atrativos e, por que não, formando figuras divertidas.

Outro fato que costuma levar as crianças a engordar é um crescente sedentarismo na infância. Por isso, incentivar esportes e brincadeiras mais ativas, como brincar na pracinha, jogar bola e velhos jogos como pique – esconde ao invés de longas horas de uso de computador e videogame, ajudam na queima de calorias!

De acordo com Denise Carceroni, do blog Criando Crianças, as crianças obesas precisam não só de um médico, mas também de um psicólogo, já que muitas delas sofrem bullying e sentem vergonha de si mesmas. Por isso, além de ajudar o seu filho com as dicas acima, não hesite em procurar ajuda profissional!

Como lidar com o dinheiro e a questão da mesada

A mesada pode se tornar uma ótima aliada na educação financeira das crianças. Através dela, os pequenos podem aprender a tomar decisões, lidar com recursos limitados, entender os benefícios de poupar e aos poucos adquirir noções de administração de dinheiro.

Segundo alguns especialistas, até os cinco anos as crianças não são capazes de entender a função do dinheiro. Após essa idade os pequenos começam a assimilar a funcionalidade de “troca” do dinheiro, quando vêem seus pais comprando coisas, por exemplo. Portanto, a idade ideal para começar a dar mesada aos filhos é por volta dos seis ou sete anos. Nessa fase as crianças já sabem contar e já são capazes de identificar notas e moedas.

Vale lembrar que, até os 12 anos, os pequenos ainda não têm a noção de tempo totalmente formada, ou seja, eles não sabem medir com precisão quanto é uma semana, um mês ou um ano. Por isso, nessa fase, é recomendado que os pais dêem semanada ao invés de mesada. Assim a criança não ficará muito tempo sem dinheiro se gastar tudo nos primeiros dias e, aos poucos, vai aprendendo a administrar o dinheiro para que dure o tempo necessário.

Em relação ao valor, antes de decidir quanto dinheiro dar à criança, os pais deve medir quanto ela vai gastar por semana. Isso vai depender se ela deve pagar diretamente seus gastos, como lanche da escola, cinema, brinquedos, ou se o dinheiro da mesada será encarado como um “extra”. Se optar que ela pague seus gastos, o dinheiro deve ser proporcional a eles.

Uma dica dos especialistas é não interferir nas decisões da criança. Se ela quer usar o dinheiro que poupou para comprar um brinquedo, permita que ela compre. Assim o pequeno aprenderá o valor de se esforçar para comprar o que deseja.  Também não complete o dinheiro que falta para a criança comprar algo que deseja.  É importante que ela junte até conseguir comprar sozinha, para adquirir noções de quantidade e esforço.

Crianças e videogames

As crianças, de uma forma geral, possuem adoração por videogames. Até ai nenhum problema, já que muitos de nós, adultos, também adoramos essa forma de diversão. O problema é com os excessos e quando a diversão passa a se tornar um vício. Mas, é importante frisar que, o videogame pode sim, se administrado de forma correta, trazer benefícios para os pequenos.

Vivemos rodeados de tecnologia e, quando falamos de videogames e crianças, existem muitas polêmicas. As pesquisas a respeito desse assunto são contraditórias, sendo que algumas condenam os jogos eletrônicos e outras indicam e apontam seus benefícios.

Realmente existem os dois lados e, é importante que os pais saibam impor os limites, para que os pequenos possam usufruir das vantagens que os jogos eletrônicos têm a oferecer. Não é preciso proibir, afinal todas as crianças jogam. Proibindo, você estará privando seu filho dessa atividade social.

O equilíbrio é a melhor saída. Quando bem dosados, os jogos de videogame auxiliam no desenvolvimento emocional, aprimoram o raciocínio lógico e matemático e ajudam a desenvolver a concentração e o foco.

Mas, como todo excesso faz mal, passar horas na frente do videogame estimula o sedentarismo nas crianças e pode gerar problemas com socialização. Cuidado também com os jogos muito violentos, que podem incitar comportamentos agressivos e intolerantes que tendem a se refletir na adolescência e na fase adulta.

A dica é escolher bem os jogos aos quais seu filho terá acesso. Fique atento ao conteúdo e às indicações de idade de cada game. É importante levar em conta o grau de dificuldade e as habilidades para cada faixa etária, para evitar que a criança se frustre.