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Seus filhos estão nas redes sociais?

Pesquisadores de diferentes áreas do conhecimento como sociólogos, antropólogos, psicólogos e cientistas têm se debruçado sobre o fenômeno das redes sociais, como Facebook, Twitter, Orkut e You Tube. O interesse? Entender para onde elas caminham e como lidar com elas, especialmente quando o uso é feito por crianças. Este assunto tem, inclusive, tirado o sono de pais e educadores.

O Conselho de Comunicação e Mídia da Academia Americana de Pediatria publicou recentemente um estudo sobre o impacto das mídias sociais nas crianças, adolescentes e suas famílias. O assunto também foi abordado pelo jornal Valor Econômico, que publicou uma pesquisa do Instituto Ibope/Nielsen sobre o comportamento das crianças brasileiras na internet.

A pesquisa brasileira constatou que, em dezembro de 2010, cerca de 14% dos usuários da internet no Brasil eram crianças de 2 a 11 anos. No ano 200, elas representavam 6% dos usuários. Este aumento ocorreu porque os acessos a web estão cada vez mais fáceis: hoje, os celulares têm acesso a internet, os computadores estão cada vez mais presentes nos lares e as crianças demonstram cada vez mais interesse em usá-los.

A pesquisa norte-americana aponta que o uso da internet é a atividade mais comum entre crianças e adolescentes. O acesso inclui as redes e jogos sociais, consultas a sites de jogos online e de compras e a blogs. A pesquisa Ibope Nielsen indica que a criança brasileira está entrando mais em sites de jogos. Entretanto, meninas já procuram as redes de socialização. Cerca de 50% das crianças já usaram a internet para se informar sobre preços ou produtos, ou ainda para comprar algo.

Usar as redes sociais tem, segundo o artigo norte-americano, vários aspectos benéficos:

1. Melhoria e aprendizado de viver e se comunicar com uma comunidade, podendo ser usado para ajudar pessoas (angariar fundos para projetos sociais, formaturas etc).

2. Trocar idéias, imagens, trabalhos criativos como em artes, fotos, filmes, músicas.

3. Desenvolve o empreendedorismos, através da criação de blogs, sites de vídeos, games etc.

4. Trocas de experiências e idéias compartilhando causas (importante para os adolescentes), oportunizando o convívio com idéias diferentes e o aprendizado do respeito e tolerância.

5. Acessos à informações diversas, para uso na escola, tornando-se uma fonte de aprendizado.

Já entre os riscos, os pesquisadores destacam:

1. O cyberbullying, fenômeno crescente e que acontece quando deliberadamente um grupo hostiliza uma pessoa ou grupo. Quando isto acontece, o dano psiquicosocial é enorme, podendo causar ansiedade, depressão, isolamento e até tentativas de suicídio.

2. Assédio sexual ou recebimento de imagens e textos, muitas vezes enviados por celular com imagens próprias ou de amigos, nus ou seminus, tornando-se um problema disciplinar.

3. “Depressão do Facebook”: é um fenômeno cada vez mais visto em jovens nos EUA, onde crianças e adolescentes com propensão à depressão acabam, com o uso das redes sociais, desenvolvendo quadros de depressão e abuso de drogas. Isto parece ocorrer pelo isolamento social, uma vez que o contato pessoal é muito importante para os adolescentes.

4. Perda da privacidade através da disponibilização de muitos dados pessoais, como fotos, endereços e rotinas, causando um risco grande de segurança. Muitos também apresentam opiniões radicais que podem acarretar prejuízos no futuro.

5. Influencia da propaganda e do risco de consumismo: muitos dos sites de relacionamentos e de jogos têm propagandas voltadas ao público infantil e jovem. Por isso, é interessante acompanhar os sites e saber o que é propagandeado.

Por ter todas estas possibilidades, os pais devem ficar atentos ao acesso dos filhos à internet. Pais que não se interessam ou acessam internet e redes sociais deveriam se informar e se capacitar para isto, tendo assim uma forma de saber o que o filho usa, olha e com quem faz contato. Isso não significa seguir o filho o tempo todo ou invadir a sua vida online: deve haver bom senso, bom humor e  atenção, não perseguição.

Como cuidar dos “dentes de leite” das crianças

Normalmente chamados de dentes de leite, os dentes decíduos têm papel fundamental no desenvolvimento das crianças. Ainda há pais que acreditam que, por serem temporários, estes dentes não precisam de maiores cuidados, o que não é verdade. Os dentes de leite merecem especial atenção, pois servirão de guia e definirão o espaço para os dentes permanentes. Se eles caírem antes do tempo, o aparelho mastigatório da criança pode desenvolver-se de forma insatisfatória, além de poderem causar problemas fonéticos ou estéticos.

Os primeiros dentes decíduos nascem entre os seis meses e um ano de idade. A primeira dentição, que tem 20 dentes, torna-se completa até os três anos. Enquanto os dentinhos nascem, normalmente as crianças ficam com o humor mais delicado, pois o nascimento dos dentes provoca irritação na gengiva, coceira e um pouco de dor. Febre, diarreia, baba em excesso e ansiedade também são reações que podem ocorrer – e são consideradas normais pelos dentistas. Para aliviar a coceira, o uso de mordedores é recomendado, pois evita que a criança leve à boca as mãos e outros objetos.

O cuidado contra cáries deve iniciar a partir do nascimento do primeiro dente, evitando açúcar em excesso e fazendo a escovação – mesmo que pareça estranho escovar a gengiva e um dentinho, este é um processo importante. Institua uma rotina de escovação dentária correta, que pode ser antes da mamadeira quando o bebê ainda dorme bastante, seguida de uma higiene após o mama. Nos maiorzinhos, ensine desde cedo a importância de cuidar dos dentes, alimentando mais cedo e escovando os dentes depois – assim, você separa as idéias de alimentação e sono.

Além disso, deve-se começar a incluir alimentos mais firmes para que, quando completar a dentição a criança consiga mastigar todos os tipos de comidas. Os alimentos mais sólidos podem ser dados a partir de 12 a 18 meses de idade, desde que eles tenham em sua boca os dentes posteriores.

Como evitar o surgimento de estrias durante a gravidez

Um dos grandes incômodos da gravidez para as mulheres vaidosas é a possibilidade do surgimento de estrias em função do crescimento da barriga e um possível aumento de medidas em outras regiões, como quadris e coxas. As estrias são lesões cutâneas que se formam a partir da ruptura das fibras da pele, ocasionadas por sua distensão exagerada. Para prevenir essas listrinhas incômodas que, depois que aparecem na nossa pele, não desaparecem mais, há alguns cuidados que podemos tomar para evitar que esse momento tão especial na nossa vida deixe – literalmente! – marcas na nossa pele.

Uma vez que a pele é um daqueles órgãos que reflete explicitamente o nosso modo de vida, cuidar “de dentro para fora” é o primeiro e mais importante passo para manter a sua beleza. Para manter a pele bonita e viçosa – não apenas na gravidez –, é importantíssimo se ter uma alimentação saudável e equilibrada. Comer bem (optando por alimentos naturais, em quantidades saudáveis e de forma equilibrada) por si só já faz um bem enorme para o nosso corpo, tanto interna quanto externamente. Mas alguns alimentos em especial são responsáveis por deixar a pele bonita, bem cuidada e com a elasticidade necessária para resistir à gravidez sem marcas.

Os alimentos integrais são de suma importância, já que favorecem a digestão, eliminando toxinas. As boas gorduras, como azeite extra-virgem e semente de linhaça também são importantes para o bom funcionamento do organismo, o que se reflete na pele. Chá verde e frutas são antioxidantes, o que ajuda a pele a manter-se jovem. Por fim, folhas verdes e legumes são ricos em vitaminas A, C e E que combate, o envelhecimento precoce. Consumir vitamina B ainda estimula a regeneração natural da pele, deixando-a nutrida e fortalecida. Além de uma alimentação saudável, beber bastante água também é de grande importância para manter uma pele bonita.

Além de uma alimentação saudável, a hidratação da pele é outro grande aliado na prevenção de estrias. Evitar banhos muito quentes e exposição ao sol em excesso são alguns cuidados para evitar o ressecamento da pele. Além disso, substituir os óleos corporais por hidratantes leitosos também são de grande ajuda, já que os segundos penetram a fundo na pele, enquanto os primeiros hidratam apenas a superfície.

Além destes cuidados, vale lembrar que o principal cuidado para que as estrias não apareçam é evitar engordar em excesso. Vejam aqui o nosso post sobre o quão é ideal se engordar durante a gravidez.

Fonte: Estrias e Gravidez

Fonte imagem: Mundo das Tribos


Você conhece os direitos das crianças?

Desde 20 de novembro de 1959, a Organização das Nações Unidas (ONU) defende uma lista de dez itens que são considerados essenciais para o crescimento sadio e correto das crianças. Esta lista é conhecida como Declaração dos Direitos da Criança e define um padrão a ser seguido em todo o mundo.

Conheça e faça a sua parte:

1º – Toda criança, sem exceção, sem distinção ou discriminação de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento ou qualquer outra condição, quer sua ou de sua família, terão os direitos abaixo assegurados;

2º – A criança gozará proteção especial e deverá ser feito tudo o que for possível para que seu desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social seja atingido de forma sadia e normal e em condições de liberdade e dignidade;

3º – Desde o nascimento, toda criança terá direito a um nome e a uma nacionalidade;

4º – Toda criança tem direito a crescer e criar-se com saúde, com acesso a alimentação, habitação, recreação e assistência médica adequadas;

5º – À criança incapacitada física, mental ou socialmente serão proporcionados o tratamento, a educação e os cuidados especiais a que necessita;

6º – Para o desenvolvimento completo e harmonioso de sua personalidade, a criança precisa de amor e compreensão;

7º – A criança terá direito a receber educação, que será gratuita pelo menos no grau primário. E também a oportunidade de brincar e divertir-se;

8º – A criança estará sempre entre os primeiros a receber proteção e socorro;

9º – A criança não pode trabalhar antes de completar 16 anos e não pode ser explorada;

10º – A criança tem proteção total contra atos que possam suscitar discriminação racial, religiosa ou de qualquer outra natureza.

Com a alegria da primavera, chegam também as alergias

A primavera chegou na semana passada (dia 23) e trouxe com ela, para muitas pessoas, as tradicionais reações alérgicas. O belo florescer das árvores e a polinização das plantas é, para várias pessoas, um momento de tortura. Mães e filhos sofrem enquanto espirram, sentem a boca seca, a respiração apertada, têm crises de asma, rinite alérgica, conjuntivite… Qual é a causa? A culpa é das alergias causadas pelo pólen das plantas. E o tempo seco e a variação de temperatura podem complicar ainda mais a situação.

Conhecidas como alergias sazonais ou primaveris, elas costumam atingir mais aos adolescentes e jovens adultos do que as crianças. Entretanto, ninguém está livre delas! O pólen causa problemas respiratórios quando penetra nas vias nasais, provocando crises de asma e rinite alérgica, espirros em sucessão, coriza e congestão nasal. Algumas pessoas podem ter falta de ar e chiado no peito. Outro problema bastante comum é a conjuntivite alérgica, que provoca coceira e vermelhidão nos olhos.

A alergia ao pólen é mais comum em regiões com as estações do ano bem definidas, em países como Estados Unidos e Canadá, além de alguns da Europa. No Brasil, os maiores índices estão na região Sul. Um grupo que sofre bastante com as alergias sazonais inclui as pessoas que já sofrem de rinite alérgica. A Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia (Asbai) estima que 25% da população brasileira enfrente esse problema.

Há algumas dicas para enfrentar com mais saúde este momento complicado. Não, ninguém precisará arrancar todas as flores ao seu redor. Em dias ensolarados e com vento, que o pólen se encontra disperso no ar, é importante fechar as janelas e usar o ar condicionado para filtrar o ar. É importante que o filtro dos equipamentos de ar condicionado seja trocados anualmente. Também é importante fazer uma boa limpeza da casa, em especial do quarto.

É preciso enfrentar os primeiros dias na escola

Quando chega a hora de mandar o filho para a escola – seja na educação infantil ou na alfabetização, seja ainda bebê ou maiorzinho -, papai e mamãe passam a enfrentar alguns dilemas. O primeiro é: o ambiente que eu escolhi é adequado e seguro para a minha criança? Confiar na escola é item básico na hora de definir onde a criança ficará.

Feita a escolha, chega o segundo grande momento: deixar o filho lá. Como os funcionários da escola sabem como é difícil para os pais deixarem o filho pequeno, normalmente eles agem de forma colaborativa para que este momento ocorra da melhor forma possível.

Como no começo as crianças não conhecem o ambiente e as pessoas, pode ser necessária a presença de alguém conhecido para dar mais segurança. Esta pessoa pode ser a mãe, o pai, a avó, o avô ou a babá. Esta pessoa terá muita importância na adaptação da criança, por isso é fundamental que ela deixe claro para o pequeno que confia na escola e nas outras pessoas que estão ali. É preciso transmitir toda a segurança possível!

A saída de cena gradual dessa pessoa ocorrerá com a orientação dos professores. Primeiro, ela ficará em outros ambientes, com o conhecimento da criança – que será informada, mas não precisa concordar. Os professores decidem o momento de se afastar. Algumas crianças demoram mais para se adaptar, inclusive chorando quando a pessoa de confiança sai de perto. Mas, como há outras crianças e atividades, ela se envolve em outra coisa e logo fica bem.

Além disso, conversar com os professores, esclarecer todas as dúvidas – até as que parecem bobas –, ouvir o filho e a forma como ele se refere à escola também são maneiras de estar sempre conectada com aquele ambiente. O normal é que crianças pequenas gostem desse lugar de encontro, diversão e aprendizado!

Como evitar a gripe nas crianças

O final do inverno é um período onde as gripes costumam atacar. Especialmente se pensarmos nos dias atuais, onde as estações do ano estão cada vez menos definidas, intercalando dias de frio e calor, o que nos deixa mais suscetíveis a resfriados.

Com as crianças, torna-se ainda mais difícil evitar os resfriados pois elas costumam não gostar de usar muitos casacos e não têm ainda a consciência de o quanto alguns hábitos de higiene são importantes.

Embora eles aleguem que não sentem frio, é importante mantê-los o suficientemente agasalhados – porém, nunca demais, a fim de não fazê-los transpirar e acabar, aí sim, se gripando. Como um dos motivos que eles não gostam de se agasalhar é a perda da mobilidade para brincar, experimente vesti-los com diversas camadas de roupas mais finas ao invés de um grande e volumoso casaco. Para as meninas, blusas do tipo segunda pele são ótimas aliadas. Para os meninos, camisetas de malha com manga longa dão conta do recado.

Porém, é importante lembrar que o frio não causa a gripe: ele é apenas o responsável por baixar as defesas do organismo e permitir que vírus e bactérias já contraídos se manifestem. Por isso, o mais importante é garantir a higiene, a fim de não haver a contaminação.

Como as crianças, especialmente no inverno, costumam passar muito tempo em locais mais fechados, e na presença de diversas outras crianças, como escolas, creches e recreações, onde se compartilham mais germes e bactérias, é importante que se mantenha sempre as mãozinhas delas higienizadas.

O ideal é que se oriente elas a lavarem as mãos diversas vezes ao dia, antes das refeições, depois de brincar, depois de ir ao banheiro, sempre que chegar em casa, a fim de evitar, inclusive, outros tipos de contaminação. Torne esse momento algo divertido, brincando com a espuma, e essa empreitada será muito mais fácil. E se puder, use ainda um sabonete anti-bactericida, garantido ainda mais a eficácia dessa higienização!

Você sabia que os bebês não produzem lágrimas nos primeiros meses de vida?

O choro possui mais funções do que podemos imaginar. Quando as lágrimas escorrem, é porque há um motivo. O lacrijamento ocorre porque há um excesso na quantidade de lágrimas produzidas, o que pode ocorrer por alguma razão física, como a dor, ou por alguma razão emocional, como a tristeza ou o medo.

Porém, se o seu bebê chorar e as lágrimas não escorrerem, não pense que há algum problema com o pequeno, ou que é apenas manha: até os dois meses de vida, aproximadamente, o choro é sem lágrimas. Isso acontece porque eles ainda não têm a necessidade de umidificar os olhos.

O choro seco, ao nascer, é seco e possui função fisiológica. Quando no útero, o feto é oxigenado pela placenta. Depois que o bebê nasce, o choro serve para abrir os pulmões e permitir a passagem do ar. É também graças ao choro que o bebê consegue se comunicar nos primeiros meses de vida, até que começa a emitir outros sinais ou falar suas primeiras palavras.

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Créditos da imagem: Pixabay (Licença Free)

Desmame precoce

É chamado de desmame precoce a interrupção do aleitamento materno, ou amamentação, antes de que o bebê complete seis meses de vida, independente do motivo desta interrupção.

A amamentação traz benefícios físicos e psicológicos, tanto para a mamãe quanto para o bebê. Por isso, a menos que a mãe possua alguma doença que possa ser transmitida pelos fluídos ou tome remédios que possam prejudicar o desenvolvimento do pequeno, o desmame não deve ser feito nos primeiros meses de vida.

O aleitamento materno, além de promover uma ligação entre a mãe e o filho, diminui o risco do desenvolvimento de uma série de doenças infantis, além de proteger contra diabetes, diarréia, eczema, alergias, infecções de trato urinário, obesidade, desordens de déficit de atenção e hiperatividade. A sucção também faz com que desenvolva o crescimento dos dentes e dos órgãos da fala dos bebês.

Além de ser bom para o bebê, o aleitamento também traz benefícios para a mamãe. Amamentar libera hormônios que relaxam a mãe. Amamentar logo após o parto também ajuda a diminuir o sangramento mais rapidamente. Além disso, o aleitamento também ajuda a mãe a voltar ao seu peso anterior, uma vez que a gordura que se acumula ao longo da gravidez é usada na produção do leite. A continuidade da amamentação também retarda o retorno da menstruação, o que aumenta a quantidade de ferro no organismo, diminuindo o risco de câncer de mama ou nos ovários.

Além de tudo isso, dá uma sensação de maior saciedade ao bebê, e já está na temperatura ideal para ser consumido. Amamente o seu bebê e garanta a saúde de ambos!

E agora, que nome terá meu bebê?

O nome de uma pessoa pode ser seu bem mais valioso. Afinal, quando conhecemos alguém a primeira coisa que falamos é o nosso nome. Por isso, os pais devem ficar atentos à escolha do nome do filho que está por vir. Afinal, a escolha feita pelos pais nos nove meses de gestação pode ser motivo de orgulho e reconhecimento ou de piada e desgosto – caso a escolha seja infeliz.

Um bom nome tem uma sonoridade bonita, é fácil de escrever, pronunciar e lembrar. Por isso, na hora da dúvida opte pelo mais simples. Afinal, o bem-estar da criança no futuro é mais importante do que satisfazer um capricho dos pais. Para testar o nome, escreva-o, fale em voz alta, imagine diálogos que incluam o nome, analise-o conjuntamente aos sobrenomes. E não esqueça que, até a hora do registro, você pode mudar de ideia. Vai que o bebê nasce, você olha com amor e carinho para ele e constata que sua imagem combina mais com João do que com Paulo?

Muitas pessoas acreditam que o nome é um talismã, com poder de determinar a sorte de seu portador. Mesmo que você não tenha esta crença, vale a pena investigar o significado do nome. Temos aqui dois exemplos para meninas: enquanto Carolina significa pequena fazendeira, Letícia tem origem latina e quer dizer alegria.

Há também os pais que querem homenagear os antepassados. Se esta é a sua intenção, fique atenta, pois as junções de nomes de pais, avós, do que a mãe mais gosta com o preferido do pai podem soar estranho. O mesmo vale para as homenagens a artistas, atletas, líderes políticos e personagens de livros, novelas e filmes. Além de poderem tornar-se centro de piadas e brincadeiras no futuro, os filhos podem não concordar com as idéias do líder cujo nome ele herdou.

E lembre-se dos apelidos, hábito comum entre os brasileiros. Um nome grande, complicado ou estranho pode ser pouco usado, pois será mais fácil chamar pelo apelido. E se o nome que você escolher hoje, sem maldade, der origem a apelidos nada bonitos, como seu filho se sentirá?

O importante é pensar com calma, carinho e bom senso. Não tenha pressa e reflita sobre as opções. Está em dúvida: consulte a internet. Há diversos sites  com sugestões e significados de nomes, desde os mais simples aos mais pomposos.