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O pai também tem papel importante na amamentação

Por mais que o processo de amamentação pareça um momento “particular” entre mãe e filho, o pai também tem muita importância no período. Quer saber os motivos? Veja agora!

Segundo pesquisa global realizada por Philips Avent, em 2019, 81% dos pais gostariam de estar mais envolvidos no período de amamentação. Já no Brasil, esta realidade atinge um percentual menor (77,93%). Mas 72,18% dos companheiros afirmam estar envolvidos em confortar e cuidar do bebê. O estudo revela ainda que 88,69% das mães brasileiras acreditam que são necessárias mais informações sobre como os parceiros podem apoiá-las nesse período de amamentação para tornar essa fase mais fácil.

Entendendo esses dados, Eneida Souza, enfermeira pediatra e consultora em aleitamento materno parceira de Philips Avent, aponta como pais podem se envolver a auxiliar no processo de amamentação.

Informação

Pais podem ajudar na amamentação. É ideal se informarem sobre os sinais da pega correta e os cuidados no posicionamento para ajudar a mãe durante o período de estabelecimento da amamentação.

Dar apoio emocional

Uma grande ajuda é o apoio emocional. Frases positivas e que demonstrem apoio emocional como “Vai dar certo!”, “Vamos conseguir!”, “Parabéns por sua dedicação!”.

Organizar a casa

A mulher estará focada no bebê recém-nascido, mas muitas delas, se cobram para manter a casa organizada. É obrigação do pai deixá-la se dedicar tempo à criança e ele contribuir com a arrumação da casa.

Cuidar do bebê

Amamentar exige esforço físico, portanto, o homem pode aproveitar o período pós mamadas e ficar com o bebê para que a mãe consiga descansar, tomar um banho demorado ou até mesmo, fazer uma refeição tranquila.

Levar água

Durante a amamentação é comum a mulher sentir muita sede. Deixar sempre um copo com água fresca ao lado da mãe durante as mamadas ou leve um copo de suco e até mesmo, algo que ela possa comer enquanto amamenta.

Priorizar a mãe

Após a chegada do bebê todo o foco se volta para a criança então, o papai pode dedicar seus esforços a cuidar da mulher. Comprar flores, fazer elogios a ela, dar um cartão com uma linda mensagem ou fazer algo que ela goste para agradá-la. Cuidando dela, o bebê com certeza estará bem cuidado.

Gostou? Então comente abaixo e mostre pro papai!

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Créditos da imagem: Freepik
Fonte: Pais e Filhos

O que fazer se o leite “não descer”?

O leite não está “descendo”? Você está tendo dificuldades para produzir o leite materno? Estas 5 dicas podem te auxiliar a aumentar a produção de leite materno. Confira!

Monica Carceles, que é neonatologista da Pro Matre Paulista, em São Paulo/SP, dá algumas dicas para você, que está por uma situação como essas:

1) Observe se a pega está correta

O jeito certo do pequeno mamar é abocanhar a aréola toda. “Se ele pega só o bico, vai apenas chupar, sem conseguir sugar de verdade”, explica. Quando há falhas nesse processo, a produção cai, a mãe pode se machucar e o filho não receber a quantidade ideal de leite. A melhor posição é com cabeça e corpo voltados para a mãe, que pode gentilmente abrir a boca do bebê e levá-la ao seio.

2) Ofereça o peito logo após o parto

“Na primeira hora de vida, o bebê está mais atento do que ficará nas horas seguintes, então as chances de pegar o seio adequadamente são maiores”, ensina Monica. As tentativas devem continuar mesmo se a quantidade de leite for pequena porque é delas que nasce o incentivo para aumentar a produção. Vale lembrar que a demora também expõe o bebê a riscos importantes.

3) Investigue a dor

Nos primeiros dias, as mamas ainda ficam inchadas, doloridas e podem liberar pouco leite. Depois disso, entretanto, o incômodo merece atenção. É até normal que a pegada inicial seja mais sentida, mas se a dor persiste durante a mamada, mesmo que leve, deve ser investigada. “Na maioria das vezes quer dizer que o bebê está pegando errado a mama e isso precisa ser melhorado”, aponta Monica.

4) Amamente em livre demanda

Dar o peito quando o bebê quiser, sem estabelecer horários, é o melhor método para mantê-lo saudável e também para estimular a lactação. Mas, se o tempo entre uma mamada e outra demora muito, como no caso de mulheres que trabalham, o ideal é retirar o leite com bombas de sucção elétricas ou manuais. “Ela pode fazer isso de três em três horas para que o corpo entenda que é preciso manter a produção”, ensina Monica.

5) A mãe precisa estar descansada

Bom, é difícil dizer que uma mãe de bebê precisa descansar, mas infelizmente o estresse influencia na amamentação, assim como a ansiedade. “Especialmente nos primeiros meses, a mulher precisa repousar entre as mamadas, porque o cansaço atrapalha a saída do leite”, conta Monica. “Um fator importante para manter a produção em dia é que a mãe esteja tranquila e que a amamentação ocorra em um ambiente também calmo”, pediatra Nelson Ejzenbaum, membro da Sociedade Brasileira de Pediatria.

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Créditos da imagem: Freepik
Fonte: bebê.com.br

Veja quais são 5 das maiores dúvidas sobre amamentação

Toda mãe de primeira viagem tem suas dúvidas sobre quando o bebê chegar. E uma das maiores preocupações, é a amamentação.

 

Na postagem de hoje, elencamos 5 das maiores dúvidas sobre amamentação com suas respostas dadas por Cinthia Calsinski (enfermeira e obstetra), Arno Norberto Warth (pediatra), Moises Chencinski (pediatra, membro do departamento de aleitamento materno da Sociedade de Pediatria de São Paulo e criador da campanha #EuApoioLeiteMaterno), Betty Monteiro (psicóloga, pedagoga e escritora), Corintio Mariani Neto (ginecologista, obstetra e presidente da Comissão Nacional de Aleitamento Materno da Febrasgo e diretor técnico do Hospital Maternidade Leonor Mendes de Barros), Rodrigo Rosique (cirurgião plástico) e Mariane Cavalheiro (enfermeira e gerente assistencial do Hospital Santa Cruz de Curitiba).

 

1) O que não é normal na amamentação?

Sentir dor não é normal. Amamentar mordendo um pano ou dando soquinhos na cadeira não está certo. A pega correta não tem dor.

 

2) O que é colostro?

O colostro é o primeiro leite materno, que aparece antes da apojadura (descida do leite) e confere ao bebê imunidade adquirida pela mãe. Fora isso, ele coloniza o intestino com bactérias do bem e constrói a flora intestinal do bebê. Ele também é menos volumoso porque é concentrado com tudo o que o bebê precisa na quantidade que ele consegue mamar.

 

3) O tipo de parto influencia na amamentação?

Muito! É diferente hormonalmente quando uma mulher fez cesariana, mas passou pelo trabalho de parto, o bebê está mais preparado. Em uma cesárea agendada, às vezes ele não está preparado. Isso não quer dizer que ela vá ter um problema, mas que talvez o bebê precise de um pouco mais de tempo.

 

4) Como saber se a pega é correta?

Você não vai ter dor e você vai sentir a sensação de esvaziamento do peito. O que você precisa observar no seu filho é a fralda. Se ele estiver fazendo xixi em grande quantidade e cocô quer dizer que está tudo certo.

 

5) É preciso preparar os seios para amamentar?

Não precisa. O mamilo possui os tubérculos de Montgomery, que soltam uma gordura imperceptível que prepara o peito para a amamentação. Ou seja, quanto menos a mulher fizer, melhor: lavar o seio com sabão e passar cremes são atitudes que interferem nessa produção natural.

 

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Fonte: https://paisefilhos.uol.com.br/helloo/tudo-sobre-amamentacao-as-17-maiores-duvidas-das-maes/

 

Especialistas alertam aos riscos de mamadeiras e chupetas no desenvolvimento da criança

Muito já se falou e se debateu sobre o uso de mamadeiras e chupetas e de como esses acessórios podem prejudicar a amamentação do bebê, que é fundamental para o seu crescimento forte e saudável. A recomendação da OMS é de que a criança seja amamentada exclusivamente com o aleitamento materno até os primeiros 6 meses de vida, no mínimo.

Especialistas da Rede Cegonha ressaltam que o uso de chupetas e mamadeiras podem prejudicar o desenvolvimento correto da arcada dentária, além de dificultar o processo de alimentação do bebê. É que a chupeta, por exemplo, cria uma sensação de saciedade no recém-nascido, que vai buscar menos o leite materno e consequentemente diminuir a produção do leite pela mãe. Os riscos de infecções também aumentam, principalmente se os utensílios não forem higienizados de forma correta.

Lembramos que o leite materno fornece todos os nutrientes necessários para o bebê. Isso porque, ele fornece anticorpos, protegendo o recém-nascido contra um grande número de enfermidades.

Para assegurar o aleitamento materno e reduzir a comercialização desses produtos, a presidente Dilma Rousseff assinou no início desse mês o decreto que regulamenta a Lei 11.265.

A Lei proíbe a propaganda de leites artificiais, mamadeiras, papinhas, fórmulas, produtos farináceos e chupetas em veículos de comunicação.

Baby girl sleeping on patterned sheet

Dificuldades em amamentar não faz de você menos mãe

A jornalista Fernanda Gentil compartilhou em seu Facebook a dificuldade que está tendo em amamentar o filho Gabriel, de apenas 2 meses. Depois de muitas tentativas e sofrimento, Fernanda decidiu recorrer a mamadeira para alimentar o pequeno. Ela veio a público para dividir sua história com tantas outras mães que, como ela, sentem-se culpadas por não poderem amamentar seus filhos com o leite do peito.

A amamentação é um tema delicado já que no Brasil a cultura da amamentação se perdeu muito com o uso indiscriminado de fórmulas a partir das décadas de 70 e 80. Hoje em dia as mães estão mais cientes de que o leite materno é o melhor alimento para o bebê. Mas, e quando a mãe simplesmente não consegue amamentar o seu filho? Como fazer?

Primeiro de tudo é preciso acabar com a culpa, que acaba rodeando as mães que não conseguem amamentar. Segundo, é preciso afastar a ideia de que a criança já nasce sabendo mamar e de que o aleitamento materno é algo simples e que a mãe não enfrentará dificuldades no processo. Além disso, não se pode desconsiderar a falta de apoio de muitas maternidades que oferecem leite artificial para os bebês nos berçários. Tanto o bico da mamadeira quanto a chupeta confundem o recém-nascido e dificultam o sucesso da amamentação, mas mesmo assim são oferecidos em instituições de saúde pelo país afora.

A jornalista ofereceu a mamadeira ao seu filho e mostrou para as mães de todo o Brasil que isso não interfere em nada a relação que se cria nesse momento importante da vida da criança. Também é preciso esquecer a expressão “menos mãe”, que é muito propagada na internet em assuntos que envolvem parto, amamentação e maternidade. Nenhuma mulher será menos mãe se tiver seu filho através de uma cesárea ou ter que alimentar a criança através de mamadeira. Porém, a amamentação é rodeada de mitos que ainda vigoram no Brasil, país com baixas taxas de adesão à amamentação.

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Vamos conhecer alguns deles:
– Amamentar é automático: Sim, a amamentação é um ato natural e fisiológico e não, automático. O corpo da mãe não é uma máquina. A relação pele com pele, entre a mãe e o bebê, podem ajudar nesse processo, por isso, logo depois que a criança nasce, ela deve ser colocada sem roupa no tórax da mãe. Esse momento vai favorecer o vínculo e o afeto entre mãe e filho. O bebê não nasce sabendo mamar, ele tem reflexos de sucção e de busca pelo peito materno, mas ele precisa de ajuda para aprender a pega correta (boca em formato de peixe abocanhando toda a aréola e não apenas o mamilo) e vai precisar sugar algumas vezes para também aprender que precisa parar para respirar. É natural, mas não é automático.

– O bico da mãe não é adequado: Vale lembrar que todos os tipos de bico de peito possibilitam a amamentação já que a criança abocanha a aréola e não o bico em si. O bebê ordenha a mama inteira da mãe e, com a consolidação da amamentação, o bico vai se formando com o passar do tempo. Algumas mães recorrem aos bicos de silicone, porém a opção pode prejudicar a amamentação.

– Prótese de silicone e cirurgia nas mamas impedem amamentação: As técnicas usadas hoje nas cirurgias de mama são sofisticadas e dificilmente podem prejudicar o ato do aleitamento materno. De qualquer modo, o seu médico pode solicitar exames e verificar a situação da mama para que qualquer impeditivo seja verificado.

– O leite secou: Apenas 1% das mulheres possuem hipogalactia materna, ou seja, produção de pouco leite. Nas dificuldades que porventura apareçam, a mulher precisa ser fortalecida da sua capacidade em alimentar o próprio filho e não escutar que “tem pouco leite” ou que “o bebê está com fome” e ainda que “ele vai dormir melhor se alimentado por leite artificial”.

– Mães adotivas não podem amamentar: Outro mito da amamentação. Mães adotivas podem sim amamentar seus filhos, já que a produção de leite é algo que não depende, necessariamente, da gestação. Existem técnicas e tratamentos que podem ajudar as mães que adotaram bebês recém-nascidos. Uma delas é o processo de translactação em que a mulher coloca uma sonda no peito e que está fixada com micropore próxima à região areolar e conectada a uma seringa, copo ou recipiente seguro. O bebê suga e, por essa sucção, ele começa a estimular a produção de leite da mãe adotiva.

– Dor na amamentação: Amamentar não dói, se está doendo, a mulher deve procurar ajuda de um profissional de saúde para ser orientada.

– Colostro não alimenta: O colostro é tudo que o bebê precisa nos primeiros dias de vida. Quando um bebê nasce, o estômago é do tamanho de uma cereja e a quantidade de colostro que sai é suficiente para alimentá-lo. Com o passar dos dias, o estômago aumenta e coincide com a apojadura (descida do leite) que acontece geralmente no terceiro ou quinto dia depois do nascimento, mas pode demorar um pouco mais.

Crianças que mamam por mais tempo têm renda maior e são mais inteligentes, diz pesquisa

Uma pesquisa realizada na cidade de Pelotas, no Rio Grande do Sul, e publicada na revista médica britânica “The Lancet”, concluiu que bebês que mamam no peito por mais tempo têm níveis maiores de inteligência, escolaridade e renda financeira quando adulto.

Os pesquisadores acompanharam durante 30 anos um grupo de quase 3,5 mil bebês nascidos em 1982 na cidade de Pelotas. Uma criança amamentada por 12 meses, por exemplo, obteve aos 30 anos, quatro pontos a mais no teste de Q.I e aumento de R$ 341 reais na renda se comparado a outro bebê que mamou por menos de um mês.

Segundo os pesquisadores, a presença de ácidos graxos saturados de cadeia longa no leite materno foi determinante para o resultado do estudo. O elemento é essencial para o desenvolvimento do cérebro. O leite materno contém células-tronco e anticorpos, fatores insubstituíveis que determinam a importância do alimento para a criança.

O médico Cesar Victora, um dos responsáveis pelo estudo, conclui que o importante é investir na amamentação. “A amamentação pode ser o capital humano da próxima geração.”

Portrait of baby ( 1-6 months) sucking breast

Como cuidar dos seios após o parto

Uma das preocupações das futuras mamães é como os seios ficarão após o parto e também após a amamentação. Já quando a mulher se descobre grávida, os seios podem sofrer pequenas alterações. Isso não é regra, mas muitas mulheres começam a desconfiar da gravidez por sentirem as mamas inchadas e doloridas. A partir daí, se você quiser mantê-las firmes, fortes, bonitas e livres de estrias, só tem um jeito: iniciar alguns cuidados de beleza o quanto antes.

Hidratar a região dos seios é o passo número um. No mercado, você encontra vários produtos desenvolvidos especialmente para esta parte do corpo e também para gestantes. Eles são livres de ácidos capazes de interferir tanto na gestação quanto na amamentação. A função dessas fórmulas é hidratar a pele. A hidratação é fundamental para evitar as temidas estrias, mas é importante saber que os cremes não fazem milagres. É preciso levar em conta a genética de cada mulher e a oscilação de peso durante a gravidez.

Outro aliado é o sutiã. Esta peça deve se adequar a essa nova situação, proporcionando sustentação e priorizando o conforto. Para quem tem seios fartos, o chamado sutiã de sustentação é recomendado. Com alças e laterais mais largas, suporta melhor o peso e o distribui nos ombros. Para as lactantes, o uso de sutiã próprio para amamentação é fundamental. Cuidado com um erro comum: as mulheres têm o hábito de comprar o sutiã de amamentação antes de o bebê nascer, porém, de 3 a 5 dias após o parto, a mama dobra de volume. Para acertar no tamanho, compre sempre um número acima.

Durante a gestação, abuse do hidratante nos seios para prevenir as estrias, mas nem pense em lambuzar o mamilo. Essa área é a única que não deve ficar macia e, sim, áspera. Pode soar estranho, mas isso previne machucados durante a fase de amamentação. Procure esfregar o mamilo com uma bucha vegetal, durante o banho. Sempre com delicadeza. Para evitar rachaduras, passe pomada de lanolina no mamilo, entre uma mamada e outra. Mas se preferir algo mais natural, a polpa do mamão também faz a vez de cicatrizante. A higienização das mamas deve ser realizada com água e produtos neutros de limpeza. Nem cogite apelar para o álcool. Evite, também, banhos quentes e demorados.

Mother Breast Feeding Newborn Baby

Mamadeira: vilã ou não?

Qual a primeira coisa que vem à sua cabeça quando o assunto é bebê? Se você pensou mamadeira, acaba de comprovar a tese de que ela é uma companheira quase inseparável da infância. Quase.

A polêmica em torno do objeto não é nova. Recentemente, um livro publicado por uma designer reacendeu a discussão (Amamentação e o design da mamadeira – Por uma avaliação da produção industrial). Diversos estudos comprovam que o uso de bicos de borracha pode trazer inúmeros prejuízos à saúde. Em alguns casos, os efeitos negativos se arrastam até a fase adulta.

O primeiro grande problema da mamadeira é que ela pode levar à disfunção motora oral, ou à chamada confusão de bicos. O bebê que usa mamadeira fica com preguiça de pegar o peito, o que é uma das principais causas do desmame precoce.

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Se o bebê não mama, a mãe para de produzir leite. Sem amamentação, a criança corre mais risco de ter infecções, alergias, desnutrição ou obesidade, caso ela passe a ser alimentada com leite em pó, normalmente, muito mais calórico que o materno. Inclusive a introdução do uso do copo, da colher, da papinha fica atrasada porque a criança vicia na mamadeira.

Do ponto de vista higiênico, a mamadeira também é imperfeita. Ela pode ser uma fonte de infecções, por isso é necessário higienizar muito bem o material antes e após o uso. Além disso, existe a discussão da influência do bico na formação da personalidade. O uso intenso do objeto na infância resultaria em um adulto com a fase oral do desenvolvimento não resolvida, mais propenso a fumar, beber e roer as unhas.

Por isso, é preciso ter muita atenção ao usar a mamadeira. Amamente seu filho no peito o máximo tempo possível. Além de criar um vinculo ainda maior com a criança, o leite materno é o alimento ideal para os bebês, já que ajudam no combate às doenças e também agem no crescimento de uma maneira mais natural.

As escolhas devem acontecer naturalmente e de acordo com o crescimento do seu filho.

Como preparar os seios para a amamentação

A amamentação é um momento único entre mãe e filho. Mas é preciso ter alguns cuidados para diminuir o estresse na hora de alimentar o bebê. Por isso, é importante a grávida preparar os seios para esse importante momento.

Mas como cuidar? O que é preciso fazer para deixá-los prontos para amamentar? Vamos a algumas dicas importantes para você, mamãe, ir se preparando!

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– O tipo de mamilo: Cada mulher tem um seio diferente. Converse com médico para identificar o seu tipo e qual a melhor forma de proceder no momento da amamentação.

– Banho de sol: Pode parecer estranho, mas o sol faz muito bem para os seios nesse período. Então, encontre um lugar reservado em casa, tire o sutiã e coloque os seios para tomar sol. Os médicos indicam que as gestantes exponham os mamilos durante dez minutos por dia. Lembre-se de usar protetor solar e evitar os horários de sol forte.

– Creme hidratante: Como a ideia é deixar a pele mais resistente e não hidratada, não faça uso dessas loções. Se você quiser hidratar as mamas, deixe pelo menos os mamilos sem creme.

– Exercícios de puxar o bico do seio: Os exercícios de puxar o bico do seio se mostraram ineficazes com o passar do tempo. Mas fique tranquila porque o estímulo natural existirá a partir do nascimento do bebê.

 – Sutiã ideal: Como as mamas estão crescendo e se tornam mais pesadas, você deve usar um sutiã com alças largas e que sustente o peso. Procure o modelo que fique mais confortável em você.

– Depois que o bebê nasce: Depois da mamada, use o próprio leite como hidratante, espalhando-o sobre o mamilo. Além dele, você pode fazer compressas com casca de mamão, de banana ou chá de camomila, que são igualmente hidratantes. Por fim, lembre-se de não deixar a mamada ultrapassar 40 minutos em cada peito. E não deixe seu bebê usar o seio como uma chupeta, pois o mamilo fica úmido por tempo demais.

Cuidando da rotina dos bebês

Uma das coisas mais complicadas sobre os bebês (especialmente para mamães de primeira viagem) é sua suposta imprevisibilidade. Eles não dormem e não sentem fome nos mesmos horários que nós, e isso às vezes faz com que pareça que eles não tenham rotina alguma. Mas, se repararmos bem, isso pode não ser bem verdade.
A blogueira Thais Godinho, do Vida Organizada, conta o que fez quando seu filho nasceu: criou um diário. Ao invés de impor uma rotina a ele (coisa que não se deve fazer com bebês), ela passou a anotar tudo o que ele fazia: horários das sonecas, das mamadas, das trocas de fraldas…

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Com essas anotações, é possível compreender melhor a rotina do bebê e prever acontecimentos. Por exemplo, se você reparar que diariamente ele sente fome de três em três horas, já pode se programar para dar de mamar um pouquinho antes, caso tenha alguma outra tarefa a fazer – e também para não esperar que ele chegue ao seu limite de fome. O mesmo vale para o sono: se ele dorme de tanto em tampo tempo, e sente um pouco de irritação antes disso, você pode se programar para começar a acalma-lo antes. A Thais diz que a ideia é, basicamente, conhecer seu filho, observar sua rotina, para criar uma de acordo com as necessidades dele. Depois de alguns dias anotando, você passa a perceber padrões e tendências na rotina do seu bebê.
Ela afirma ainda que essa prática é boa inclusive para a saúde do bebê, porque faz você perceber qualquer coisa que esteja diferente: se ele começa a fazer menos cocô, se ele passa menos tempo dormindo, etc.