Blog :: Xalingo

Tag - amamentação

Hora do mamar: leite integral X leite desnatado

É fato que o leite materno é o alimento perfeito para os bebês, mas a partir de determinado momento os pequenos deixam o peito de lado e começam a ser alimentados com leite industrializado. Recomenda-se que ao optar pelo leite de vaca, que seja consumido o integral, especialmente entre 1 ano e 2 anos de idade, devido a gordura extra que ele tem. Essa gordura ajuda a desenvolver o cérebro, o crescimento e a absorção de algumas vitaminas, especialmente a A e a D. Isso vale também para queijo e iogurte: opte sempre pelos que têm leite integral na composição. Já o leite desnatado, geralmente, tem muita proteína e muitos minerais para crianças abaixo de dois anos.

Sempre que tiver dúvidas, consulte o pediatra. Ele acompanhará de perto a curva de crescimento do bebê para garantir que a dieta está adequada. Se ele achar necessário, poderá introduzir alimentos mais calóricos para permitir um crescimento e desenvolvimento constante. Dificilmente um pediatra definirá uma dieta de baixas calorias antes dos dois anos, mas como vivemos com a epidemia de obesidade no mundo, ele  pode julgar necessário limitar as quantidades de sucos de frutas, refrigerantes e doces.

Tipos de leite para crianças de acordo com a idade

Até completar 6 meses – Aleitamento materno exclusivo

Dos 6 meses a 1 ano – Leite materno. Não é recomendável que bebês consumam leite de vaca e sim fórmulas industrializadas recomendadas pelo pediatra.

De 1 a 2 anos – Leite materno e leite de vaca integral (ou fórmulas ou outro tipo indicado pelo pediatra de acordo com as necessidades)

A partir de 2 anos – Leite de vaca integral ou semidesnatado  ou desnatado (ou fórmulas ou outro tipo indicado pelo pediatra de acordo com as necessidades/restrições da criança)

Fonte: Sociedade Brasileira de Pediatria (2008), via Guia do Bebê

Organizando as mamadas

Você sempre fica em dúvida sobre a hora certa de mamar? Ou na correria do dia-a-dia acaba nem vendo a hora passar? Se o seu bebê não chora toda vez que tem fome, ou se ele é do tipo que não sente muita fome, isso pode ser um problema.

Para as mamães geeks esses problemas acabaram! A Revista Pais&Filhos lançou um aplicativo super legal  que ajuda a controlar as amamentações. O utilitário permite que se registrem informações como data, horário e mama utilizada a cada mamada. Além de auxiliar a vida da mamãe, torna mais fácil levar as informações para o pediatra acompanhar a alimentação e o desenvolvimento do bebê.

O app está disponível para o sistema iOS (iPhone e iPad), na Apple Store.

Você sabia que a amamentação contribui com a inteligência dos seus filhos?

É isso mesmo! Além de todos os fatores relacionados à saúde e de caráter emocional que já sabemos estarem relacionados ao aleitamento materno, agora se sabe que amamentar contribui para a estimulação cerebral dos pequenos.

De acordo com um novo estudo australiano, crianças que foram amamentadas por mais de seis meses foram mais bem sucedidas em testes de leitura, matemática e escrita do que aquelas que mamaram por um tempo menor.

Uma das explicações seria que, na amamentação, o bebê recebe nutrientes importantes para o crescimento de membranas celulares do cérebro e dos neurônios. Mas não é só o leite que traz benefícios: esse momento único entre mãe e filho ajuda a construir a relação entre ambos, o que influencia positivamente para o desenvolvimento cognitivo da criança.

Outra hipótese sustentada pelos especialistas é de que, em geral, mães que amamentam são mais escolarizadas, têm maior nível socioeconômico e fumam menos, o que também contribui para o desenvolvimento dos seus filhos.

A melhor alimentação para lactantes

Todas sabemos que álcool, cigarro e alguns remédios são prejudiciais para mamães que estão amamentando, pois suas substâncias podem ser ingeridas pelo bebê através do leite materno. Também sabemos, por essas informações que passam de geração para geração, que doces e feijão podem causar cólicas no bebê, que o café deve ser evitado e que mães de bebês que possuam intolerância à lactose não devem consumir tais alimentos. Mas será que para por aí?

A resposta é NÃO! Felizmente a natureza é sábia e a composição básica do leite não se altera. Até mesmo mães que beiram à desnutrição produzirão um leite que possua todos os nutrientes necessários para alimentar o bebê. A questão não está no valor nutricional do leite materno, mas sim na contaminação que ele pode sofrer! Com substâncias indesejadas sendo incorporadas ao leite materno, algo que deveria ser vital para o desenvolvimento do bebê pode acabar fazendo mal.

Outro exemplo disso, além dos citados acima, é a gordura. Um estudo realizado pela Universidade da Georgia, aponta que bebês amamentados por mães que consomem mais de 4,5g de gordura trans por dia possuem duas vezes mais chances de adquirirem sobrepeso.

Ou seja, uma dieta bem pensada é a chave para um bom leite materno. A dieta saudável seguida durante a gravidez deve ser mantida durante todo o aleitamento. Você deve comer bem e beber muito líquido. E durante a amamentação não é ideal pensar em dietas de restrição. Se você se alimentou corretamente durante a gravidez, os quilinhos a mais vão desaparecer rapidinho. Se você cometeu excessos, que tal focar na saúde agora, emagrecendo de forma saudável e deixando dietas mais drásticas apenas para quando parar de amamentar?

Essas são algumas dicas para se manter saudável e passar um leitinho de qualidade para o seu pequeno:

* Assim como durante a gravidez, você deve consumir gorduras animais. Mas lembre-se: naturais! Nada de salames, queijos gordurosos e outros embutidos. Invista em carnes, ovos caipiras e queijos coloniais;

* Evite ao máximo as gorduras hidrogenadas (trans) presentes em margarinas, óleos vegetais comerciais e na maioria dos produtos industrializados. Esse tipo de gordura diminui a quantidade de gordura do leite materno, privando o bebê de nutrientes importantes;

* Procure ter alguém lhe ajudando no primeiro mês de vida do seu bebê. Pode ser sua mãe, sogra, o seu marido – caso ele consiga tirar férias –, ou alguma funcionária do lar, caso você tenha. Essas primeiras semanas são bastante cansativas e, para ter leite de qualidade e denso em nutrientes, você precisa de muito descanso. Experimente dormir nos mesmos horários do seu bebê, bem cedinho, para ter pique de acordar no meio da noite com disposição e ânimo;

* Alimentos e bebidas fermentadas e mingau de grãos (é importante deixa-los de molho antes para eliminar substâncias ruins) são tidos como bons para aumentar a produção de leite. Além disso, são super saudáveis e saborosos;

* Beba muito líquido! Além de água, você pode tomar chás suaves (evite os preto, verde, branco e vermelho), água de coco (a menos que você encontre fresca na sua região – evite a de caixinha!), sopas com caldo de carne ou frango caseiros (os industrializados têm um excesso de componentes químicos que devem ser evitados a todo custo nesse período), sopas de legumes e verduras, e iogurtes naturais.

E adquiridos esses hábitos, por que não tentar dar continuidade e leva-los pra vida toda, garantido mais saúde para você e sua família?

Fonte: Crianças na Cozinha

O que usar em festas quando se tem filhos que ainda mamam?

Mesmo depois do parto, sem o barrigão, ainda temos algumas pequenas dúvidas e dificuldades na hora de nos vestirmos. Às vezes o corpo ainda não voltou à forma de antes e, principalmente, precisamos pensar em looks que facilitem a amamentação.

Em festas, precisamos unir essas necessidades com uma certa dose de elegância. Pensando nisso, o blog Iaiá fez um post super bacana com dicas para isso, e a gente compartilha com vocês!

Vestido é sempre uma ótima opção! É feminino, charmoso e prático. Indicam-se o modelo chemise, que tem botões,ou modelos transpassados no decote, que facilita a amamentação.

Camisas com botões acompanhadas de saia também são uma boa opção. Em tecidos mais delicados, garantem a elegância, sem interferir na hora de amamentar.

Outra dica bacana é apostar na dupla calça e blusa, que é prática e confortável. Apostando em camisas com estampas bonitas e tecidos finos, o visual não perde o charme, mas continua funcional para a amamentação.

E a última dica é curtir a festa e aproveitar ao máximo o tempo com seu filhote!

Gostaram?

Amamentar diminui o risco de câncer de mama

Já é sabido que a amamentação faz muito bem para a saúde do bebê, tanto física quanto emocional, além de aumentar a intimidade entre mãe e filho. Mas as vantagens do aleitamento materno não param por aí. Uma pesquisa realizada pela Universidade de Granada, na Espanha, concluiu que as mulheres que amamentam seus filhos por mais de seis meses possuem menos riscos de desenvolver câncer de mama, segunda maior causa de mortalidade entre as mulheres.

O estudo concluiu que o risco de contrair a doença diminui em mais de 4% para cada ano que a mulher amamenta seus filhos. De acordo com a coordenadora da pesquisa, Maria José Aguilar Cordero, tanto a gravidez quanto a amamentação influenciam positivamente no desenvolvimento da mama e na redução dos níveis de alguns hormônios, como o estrogênio, que é relacionado ao desenvolvimento do câncer de mama.

Outra pesquisa a respeito, liderada pela epidemologista do Cancer Research, Valerie Beral, e publicada na revista científica britânica The Lancet, afirma que o aleitamento pode ser responsável por 2/3 da redução estimada no câncer de mama. Os pesquisadores constataram que se as mulheres de países desenvolvidos amamentassem os seus filhos por seis meses a mais do que fazem atualmente, cerca de 25 mil casos de câncer de mama seriam evitados a cada ano.

O primeiro estudo foi realizado com uma amostragem de 504 mulheres entre 19 e 70 anos, todas diagnosticadas e tratadas para câncer de mama pelo Hospital San Cecilio de Granada, entre 2003 e 2008. Já o segundo contou com 50.302 mulheres com câncer de mama e 96.973 sem a doença. Além da grande amostra, os pesquisadores britânicos compararam dados de mais de 40 estudos em 30 países.

Fonte: Jornal de Pediatria e os portais DasMarias e MinhaVida.

Congelando o leite materno

Muitas mamães têm que voltar a trabalhar nos primeiros meses de vida do bebê e, sabiamente, não querem deixar de amamentar. Algumas, trabalhando perto e casa ou da creche ou maternal em que o bebê fica, têm o privilégio de poder ir até lá algumas vezes por dia amamentar o seu pequeno. Para as outras, a dica é congelar o leite materno para suprir esse momento. O portal e-family dá algumas sábias dicas a respeito.

Antes de tomar a decisão de começar a congelar o leite, veja se você terá tempo para se dedicar a retirar e armazenar o leite corretamente, e também se haverá alguém com tempo e paciência para administrá-lo ao bebê enquanto você trabalha. O ideal é começar a armazenar o leite por volta dos dois o três meses de idade do bebê, quando se passa a espaçar o horário das mamadas. Lembre-se que o leite se forma enquanto o bebê mama, ou seja, se você parar de amamentar, formará pouco ou nenhum leite.

A primeira dica importantíssima a que se deve prestar atenção é que todos os utensílios utilizados devem ser esterelizados, podendo sê-lo feito através da fervura de cerca de quinze minutos. Utilize, preferencialmente, frascos de vidro, mamadeiras ou recipientes plásticos do tipo Tupperware.

Para retirar e armazenar o leite:

– Lave bem as mãos e higienize-as com álcool 70%.

– Limpe as mamas com água e sabonete neutro.
– Faça massagem circular nas mamas. O estímulo deve ocorrer em toda a área “marrom”, caso contrário você estará apenas retirando o leite, sem estimular sua produção.
– Despreze os primeiros jatos de leite de cada lado.
– Imediatamente após a odenha, feche o recipiente tiver armazenado o leite e coloque-o em água com gelo por de um a dois minutos.
– Coloque uma etiqueta no frasco, especificando o nome do bebê, a data, volume e horário de coleta, além de numerar o frasco, facilitando o consumo do mais antigo. Anote os mesmos dados em um caderno, a fim de controlar o estoque riscando os já utilizados.

– Conserve-o na geladeira (de 4 a 8°C) ou no congelador. Se guardar na geladeira, jamais deixe o leite na porta, uma vez que o movimento de abrir e fechar prejudica a refrigeração. Se for congelá-lo, lembre-se de deixar algum espaço vazio no recipiente, uma vez que os líquidos têm algum aumento de volume ao congelar.- Armazene de 50 a 100ml por recipiente, a fim de evitar desperdícios.

Para descongelar o leite:


– Descongele-o lentamente, retirando-o algum tempo antes ou até deixando-o no refrigerador já na noite anterior.
– Coloque o recipiente em água fria, e depois e água morna (nunca maior do que a temperatura corporal, que é de aproximadamente 37°C).
– Não agite antes do momento que for dar ao bebê, a fim de não estragar as proteínas.
– Jamais use microondas ou banho Maria.
– Depois de descongelado, usar em até 24 horas.
– Se sobrar leite no frasco, depois de descongelado, é possível reaquecê-lo somente uma vez. Depois de contaminado pela saliva do bebê, o mesmo deve ser desprezado.
– É possível misturar o leite fresco (recém tirado do peito) com o refrigerado, desde que você esfrie o ordenado recentemente antes de juntá-lo.
– Para administrar ao bebê, use um copinho de bordas grossas, seringa ou colher. Jamais utilize mamadeira ou chuca.
– Sempre que for transportar, utilize um recipiente limpo e com gelo.

– Não retire o leite no horário da mamada, em especial logo antes dela, a fim de não faltar para o bebê.

Outras dicas:

– Durante o período de amamentação, beba muito líquido.
– Evite ingerir alimentos que possam causar cólicas para o bebê, tais como álcool, café, chocolate, brócolis, couve-flor, feijão, couve e repolho. Também é ideal evitar alimentos com excesso de gordura, tais como frituras e tortas, além de industrializados.
– O consumo excessivo (acima de 500ml/dia) de leite de vaca pela mãe também pode provocar cólicas e aumentar a incidência de alergias respiratórias no bebê, especialmente em famílias em que já haja a predisposição para tais problemas ou para intolerância à lactose.
– É recomendado ingerir alimentos ricos em proteínas  e baixos em gordura, tais como leites e derivados, ovos, derivados de soja, peixes, etc.