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Bebês que convivem com cães e gatos têm menos problemas respiratórios

Na penúltima semana, falamos sobre uma série de vantagens tidas por crianças que convivem com bichinhos de estimação. Mas uma pesquisa recente amplia isso, afirmando que crianças que têm contato frequente com animais no primeiro ano de vida usam menos antibióticos e têm menos infecções de ouvido.

O estudo realizado com crianças nascidas entre 2002 e 2005 pelo Hospital Universitário de Kuopio, na Finlândia mostrou que bebês que conviveram com cães e gatos no primeiro ano de vida tiveram menos infecções e problemas respiratórios. Elas também apresentaram menos otite e usaram menos antibiótico em relação às demais.

A Revista Crescer conta que, para chegar a esse resultado, os pesquisadores acompanharam o primeiro ano de vida de 397 recém-nascidos. Segundo os médicos responsáveis pelo estudo, os resultados sugerem que o contato com esses animais pode ter um efeito de proteção contra infecções no sistema respiratório dos bebês.

“A pesquisa nos leva a pensar que os animais transmitem algumas bactérias que podem proteger a criança contra alergias. Provavelmente, elas estimulam o sistema imunológico, deixando a criança mais protegida contra infecções”. Mas ainda são necessários outros estudos, afirma o pediatra e imunologista Victor Nudelman, do Hospital Albert Einstein (SP).

Dicas para aumentar a imunidade das crianças

Basta incluir hábitos simples na rotina da família para que seu filho tenha uma saúde de ferro, daquelas bem difíceis de derrubar. Veja só!

A Revista Crescer publicou uma matéria entitulada “6 segredos das crianças que (quase) nunca ficam doentes”, em que conta quais são os hábitos daquelas crianças que têm uma saúde de ferro: que quase nunca ficam resfriadas (mesmo após tomar banho de chuva e ficar com a roupa molhada no corpo), que pode comer qualquer coisa que quase nada faz mal… As dicas foram dadas à revista pelo pediatra e nutrólogo Mauro Fisberg. Os segredos são simples e os resultados, duradouros. Vale a pena tentar!

Ser amamentada com leite materno até os 6 meses: É o alimento mais completo que você pode oferecer ao seu filho. Só ele é capaz de suprir todas as necessidades de nutrientes e sais minerais do seu bebê até os 6 meses. Colabora para a formação do sistema imunológico da criança, previne muitas doenças, como alergias, obesidade, anemia, intolerância ao glúten etc. Segundo Fisberg, novas pesquisas mostram que as crianças amamentadas com leite materno crescem e ganham peso mais devagar, o que ajuda a prevenir o excesso de peso, um problema que vem aumentando entre as crianças ultimamente.

Ter uma alimentação variada: Seguir uma dieta rica em nutrientes garante que o estado nutricional da criança se mantenha dentro do esperado, nem abaixo nem acima. É por meio de uma alimentação variada que a criança consegue suprir todas as suas necessidades de ferro, proteína, cálcio, fibras, vitaminas e minerais. “Carnes, especialmente as vermelhas, oferecem nutrientes importantes para o desenvolvimento das crianças e são absorvidos facilmente pelo organismo”, diz Fisberg. É importante incluir também vegetais verde-escuros, vermelhos e laranjas, para garantir as vitamina A e D. Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, a introdução de novos alimentos na dieta do bebê deve acontecer a partir do 6o mês, principalmente daqueles considerados alérgenos, como o ovo, peixe, amendoim e cerais. Isso porque nessa fase o sistema imunológico ainda está em formação, o que diminui o risco de reações alérgicas.

Tomar vacinas: O calendário brasileiro de vacinação é um dos mais completos do mundo. Por isso, deixar de proteger o seu filho está fora de questão. Ao manter a caderneta de vacinação da criança em dia, você garante não apenas a saúde dela, mas da população ao redor e ajuda a diminuir a mortalidade infantil. “Sem as vacinas, ainda morreríamos de sarampo e rubéola”, diz a infectologista Isabella Ballalai, diretora da Sociedade Brasileira de Imunizações.

Brincar mais ao ar livre: É dessa forma que seu filho vai trocar o ar dos pulmões, ter contato com o sol – para aumentar a produção da vitamina D no organismo – e até com novas bactérias que vão ajudá-lo a fortalecer o sistema imunológico.

Dormir bem: Uma boa noite de sono é fundamental para o seu filho estar disposto para mais um dia pela frente. Só que, para isso, ele precisa ter uma rotina saudável, o que inclui horários para comer, dormir, estudar, praticar atividades físicas. Isso tudo vai impactar diretamente na saúde da criança. Vale reforçar aqui que estudos já mostraram que a privação de sono aumenta o risco de obesidade.

Lavar as mãos: Simples e eficaz. Lavar as mãos com água e sabão é uma das formas de evitar o contágio de doenças infectocontagiosas. Segundo a Unicef, no Brasil, lavar as mãos, principalmente após usar o banheiro, antes de comer e depois de brincar ao ar livre, ajuda a reduzir em mais de 40% os casos de doenças diarreicas, e em quase 25% os casos de infecções respiratórias.

Anotou? Não tem grandes mistérios, certo?

Sem medo de ir ao dentista

O barulho incômodo dos aparelhos, a poltrona que vai reclinando, a máscara, a mangueirinha no canto da boca, tudo parece um castelo assombrado para as crianças na primeira ida ao dentista. O berreiro – geralmente inevitável – ensurdece e preocupa: como fazer seu filho entender a necessidade daquele momento?

Primeiro é importante lembrar que quanto mais cedo a primeira visita ao dentista, melhor. Se desde cedo a criança estiver acostumadas com os procedimentos e a rotina, vai achar mais confortável  as próximas vezes. Confira algumas dicas para o dentista não ser o bicho papão do seu filho:

– Não espere cair os dentes de leite da criança, vá ainda na formação dos primeiros;

– Alguns consultórios utilizam a anestesia computadorizada, que é menos dolorida e assustadora. A agulha é bem fina e diminui o incômodo;

– Crie um mundo específico para “brincar” com a ida ao dentista. Vista uma fantasia na criança, diga que a visita é algo muito especial e mágico, e faça com que ela se interesse pelo que vai acontecer;

– Existem profissionais que fazem uso da Ludoterapia para atender as crianças: distribuição de pequenos brindes, incentivos e ainda, ensinar o que faz cada aparelho e como funcionam os procedimentos de maneira divertida e informativa;

– Vista sua criança com roupas mais confortáveis, evitando blusas justas no pescoço e colarinhos apertados, deixe seu filho bem à vontade;

– Acompanhe as primeiras consultas. O medo do desconhecido é o que fala mais alto e com a sua companhia, as crianças sentem-se seguras. Transmita confiança e amparo e participe das primeiras etapas, mas depois tente “soltar a mão”: a presença contínua pode dar espaço a manhas e também tira a sensação de independência.

Novidades no calendário de vacinação

O Ministério da Saúde comunicou na semana passada algumas novidades no Calendário Nacional de Vacinação. A partir de 2012, passa a fazer parte do Calendário Básico de Vacinação da Criança, a Vacina Inativada Poliomelite (VIP), que é injetável e feita com vírus inativado. A introdução desta vacina acontecerá no segundo semestre. Hoje, o vírus da doença ainda circula em 25 países.

A Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) recomenda que os países das Américas continuem usando a vacina oral, com vírus atenuado, até a erradicação mundial da poliomielite. Por isso, o Brasil utilizará um esquema sequencial, com as duas vacinas, aproveitando as vantagens de cada uma, mantendo. A VIP injetável será aplicada aos dois e aos quatro meses de idade e a vacina oral será utilizada nos reforços, aos seis e aos 15 meses de idade. O período de transição ocorrerá nos próximos cinco anos e, a partir de então, as crianças serão vacinadas com a VIP aos dois, aos quatro e aos seis meses de idade.

A primeira etapa da campanha anual contra a pólio, no dia 16 de junho, será igual a dos outros anos: as crianças menores de cinco anos receberão uma dose da vacina oral, independente de terem sido vacinadas anteriormente. Só na segunda etapa, em agosto, a VIP injetável será introduzida no calendário.

Outra novidade do calendário é a inclusão da vacina pentavalente, que combina a tretavalente (difteria, tétano, coqueluche, também chamada de DTP + haemophilus influenza tipo B) com a vacina contra a hepatite B. Com essa mudança, será reduzida uma picada nas crianças – além de amenizar o sofrimento dos bebês, diminuirá a necessidade de idas ao posto de saúde.

Os benefícios do iogurte

O iogurte natural é um alimento com incontáveis benefícios à nossa saúde. Além de regular a flora intestinal, ele combate as cáries, ajuda no fortalecimento dos ossos (ótimo para as crianças, que costumam brincar, praticar esportes, e correm o risco de terem fraturas ósseas), na prevenção de algumas doenças e infecções, e até no ganho muscular e na eliminação de gordura corporal (ótimo para crianças que têm problema com sobrepeso). Além disso, ainda pode ajudar em dores de estômago, produz vitaminas K, B1 e B2 que ajudam na coagulação do sangue e protegem o sistema nervoso.

Nutricionistas indicam o consumo de um copo do alimento por dia. As crianças costumam preferir os iogurtes coloridos, com sabores doces e embalagens convidativas. Por isso, a dica é bater o iogurte natural com frutas, como morango, por exemplo, deixando-o mais semelhante aos que agradam ao gosto das crianças. Deixá-lo congelar um pouco e depois bater com extrato de baunilha ou um tantinho de leite condensado também é uma boa idéia, pois deixa-o parecido com sorvete. Depois, é só decorar com pedaços de frutas e até alguns confeitos, fazendo a alegria da criançada.

Outro benefício do iogurte, muito válido em épocas de festas de final de ano, é o auxílio na desintoxicação pós excessos alimentares, já que reforça a flora intestinal e ajuda na digestão.

Lanches para as festinhas de final de ano

Essa época surgem inúmeras festinhas de escola, amigos secretos, encerramentos da turma do futebol, do balé… E para todos temos que enviar um lanche!

Em meio à correria que já temos normalmente no final do ano, esses lanchinhos têm que ser práticos, fáceis, baratos… e ainda agradar ao paladar dos pequenos!

Pensando nisso, separamos essas quatro receitinhas que até as mamães menos prendadas dão conta. E que, com certeza, os pequenos vão adorar!

E para ficar melhor ainda, invista em guardanapos e palitos coloridos.

Hamburguinho

  • 1kg de carne moída
  • 1 envelope de creme de cebola
  • 15 mini pães de hambúrguer
  • 1 pé de alface crespa picado
  • 2 tomates em rodelas

Em uma tigela, coloque a carne moída com o creme de cebola e duas colheres (sopa) de água fria. Misture bem para temperar por igual. Modele os hambúrgueres, abrindo porções na palma da mão ou com a ajuda de um modelador. Coloque em uma assadeira untada com óleo e cubra com papel-alumínio. Leve ao forno médio-alto (200ºC), preaquecido, por cerca de 20 minutos. Retire o papel-alumínio e deixe cerca de 10 minutos ou até dourar. Recheie os pães com os hambúrgueres, a alface e uma rodela de tomate. Sirva.

Dica esperta: assando os hambúrgueres no forno, além de ser uma técnica de preparo mais saudável, você evita o trabalho de fritá-los um a um.

Mini muffin de cenoura

  • 4 ovos
  • 1/2 xícara (chá) de manteiga
  • 1 cenoura picada
  • 1 xícara (chá) de leite
  • 1 tablete de caldo de legumes
  • 2 1/2 xícaras (chá) de farinha de trigo
  • 1 colher (sopa) de fermento em pó
  • 100g de queijo mussarela cortada em cubos pequenos

Bata no liquidificador os ovos com a manteiga, a cenoura, o leite e o caldo maggi, até ficar homogêneo. Transfira a mistura para  uma vasilha e acrescente a farinha de trigo e o fermento. Misture bem e adicione a mussarela. Distribua a massa em mini forminhas de empada (nº2), untadas com manteiga e polvilhadas com farinha. Leve ao forno médio-alto (200°C), preaquecido, por cerca de 20 minutos.

Dica esperta: a cenoura é rica em betacaroteno, substância convertida em vitamina A pelo organismo, fundamental para a boa visão.

Bolo no palito

Massa:

  • 100g de manteiga
  • 1 xícara (chá) de açúcar
  • 3 ovos
  • 1 colher (chá) de essência de baunilha
  • 1 xícara (chá) de leite
  • 2 xícaras (chá) de farinha de trigo
  • 2 colheres (chá) de fermento em pó
  • 1/2 pacote de coco seco ralado (50g)
  • 4 colheres (sopa) de chocolate em pó

Cobertura:

  • 500g de chocolate ao leite (para banhar)
  • 1/2 xícara (chá) de confeitos coloridos (para decorar)

Massa: bata na batedeira a manteiga com o açúcar até obter um creme esbranquiçado. Junte os ovos, um a um, e a essência de baunilha. Acrescente o leite e incorpore a farinha peneirada com o fermento em pó. Divida a massa em 2 partes iguais. A uma delas adicione o coco, misture bem e despeje em uma forma retangular (23 x 32cm) untada com manteiga e polvilhada com farinha. À outra, adicione o chocolate em pó e incorpore-o bem. Despeje sobre a massa branca e com um garfo misture as massas num movimento circular correndo toda a forma. Asse em forno médio-alto (200ºC), preaquecido, por cerca de 30 minutos. Desenforme, corte em quadrados e espete um palito de sorvete. Cobertura: derreta o chocolate em banho-maria, banhe os pedaços do bolo e decore com os confeitos.

Maria-mole com frutas

  • 1 xícara (chá) de manga picada
  • 1 xícara (chá) de morango picado
  • 1 xícara (chá) de kiwi picado
  • 1 xícara (chá) de suco de pêssego
  • 2 claras
  • 1 xícara (chá) de açúcar
  • 1/2 pacote de gelatina em pó sem sabor (6g)
  • 1 caixinha de creme de leite
  • 1/2 xícara (chá) de coco seco para decorar

Em uma tigela, misture as frutas com o suco. Distribua as frutas em tacinhas e reserve. Em uma panela, misture bem a clara com o açúcar e leve ao fogo médio, mexendo sempre, até aquecer. Coloque em uma batedeira e bata até dobrar de volume. Junte à gelatina cinco colheres (sopa) de água fria e leve ao fogo, em banho-maria, para dissolver. Misture ao creme batido e junte o creme de leite. Coloque sobre as frutas e leve à geladeira por cerca de 1 hora. Sirva decorado com o coco ralado.

Dica esperta: o  kiwi tem excelentes propriedades nutricionais, entre elas seu alto teor de fibras, mais elevado do que o do trigo

Cremes caseiros para evitar as estrias

Um dos grandes probleminhas da gravidez que preocupam as futuras mamães é o surgimento de estrias. Com o aumento da barriga e dos seios – e eventualmente de outras partes do corpo também –, a pele estica muito, geralmente “não dando conta” de se manter elástica o suficiente para não romper. Daí, surgem esses “vãozinhos” chatos que tanto nos incomodam!

O básico para evitar esse problema, como já dito em outros posts, é beber bastante água, se alimentar de modo saudável e, claro, hidratar o barrigão – e as demais partes “que estiverem correndo risco”. A questão é que a maioria dos cosméticos dedicados às estrias possuem um montão de produtos químicos, produtos estes que a gente não quer que sejam absorvidos pelo nosso bebê, certo?

Então a dica de hoje é: manipule seus próprios creminhos em casa! É fácil,  prático, barato, livre de componentes desconhecidos, e ainda é bem mais ecológico do que consumir cremes industrializados.

Então que tal copiar essas receitas e aproveitar algum momento de folga para se dedicar a esse gostoso cuidado do seu corpo?

Existem diversas receitas para optar. Escolha a que mais te agrada e mão na massa!

TRATAMENTO 1:

Ingredientes:

  • Uma colher de sobremesa de maisena
  • Uma colher de sopa de lanolina (que também pode ser substituída por parafina derretida)
  • Um limão
  • Um vidro de óleo de amêndoas

Modo de Preparo: Retire o suco do limão e misture todos os demais ingredientes em um recipiente.

Modo de Usar: Aplique sobre a pele com estrias e deixe agir por meia hora.

TRATAMENTO 2:

Ingredientes:

  • 01 creme Nívea (aquele da latinha azul).
  • 01 tubo de Hipoglós
  • 01 ampola de Aerovit (vitamina A)
  • 01 vidrinho de óleo de Amêndoas

Modo de Preparo: Misture todos os ingredientes.

Modo de Usar: Aplique sobre a pele.

TRATAMENTO 3:

Ingredientes:

  • Creme com ácido glicólico
  • Escova de cerdas finas
  • Esponjas
  • Água
  • Pincel
  • Ácido glicólico
  • Máscara com ácido glicólico
  • Gaze
  • Água termal

Modo de Usar: Espalhe na área com estrias um creme que contenha ácido glicólico e depois passe uma escova de cerdas finas por toda a extensão. Retire o produto com esponjas embebidas em água. Seque bem. Com um pincel passe o ácido glicólico. Limpe com água. Passe creme e massageie suavemente. Com um pincel, distribua uma máscara com ácido glicólico. Esta máscara ajudará a regenerar a pele. Cubra a região com uma gaze e borrife com água termal. Deixe agir durante 15 minutos. Depois limpe com água.

TRATAMENTO 4:

1° passo

Receita da gomagem para remover células mortas:

Ingredientes:

  • 2 colheres de fubá
  • 2 colheres de aveia
  • 2 colheres de germe de trigo
  • 4 colheres de água

Modo de Preparo/de Uso: Misture tudo e massageie em toda a região a ser tratada. Em seguida, utilize uma bucha vegetal levemente umedecida e faça movimentos circulares.

2° passo

Energizando a pele: Massageie as estrias em movimentos contrários à sua direção. Por exemplo, se as estrias forem horizontais, faça movimentos verticais. Os movimentos devem ser fortes e intensos para que a circulação seja ativada. O local ficará vermelho e quente. A massagem pode ser feita com rosa mosqueta ou óleo de germe trigo. Em seguida, aplique uma máscara de mel puro em toda a extensão tratada e coloque um filme plástico em cima deixando agir por cinco minutos. Retire com água corrente e passe para a loção do 3º passo.

3° passo

Ingredientes:

  • ½ litro de soro fisiológico
  • 5 gotas de ginseng
  • 2 gotas de própolis
  • 5 cenouras batidas na centrífuga.

Modo de Preparo/de Uso: Misture os ingredientes. Com um algodão embebido nesta loção, faça uma aplicação por 5 minutos e deixe a região descansar.

Gravidez no verão: como curtir esse momento sem problemas!

O verão é uma época um pouco sofrida para muitas grávidas. O aumento de progesterona ocorrido na gravidez já faz a temperatura do corpo aumentar normalmente. Com a chegada da temporada de calor, alguns outros sintomas e sensações da gravidez acabam por se multiplicarem: o calor faz nos sentirmos ainda mais cansadas, o que piora com o “peso” da barriga, faz os pés incharem, o que já acontece normalmente por causa da gravidez, algumas gordurinhas localizadas que acabam ocorrendo durante a gravidez também tornam-se ainda mais incômodas com o calor…

Como todos esses fatores não vão desaparecer até que findem a gravidez e o verão, o jeito é amenizá-los da melhor forma possível. E se para qualquer um os dias quentes de verão já exigem maior proteção e hidratação para a pele e o organismo, para as grávidas esses cuidados devem ser redobrados.

Investir em roupas leves e calçados confortáveis é o primeiro passo. Evitar ambientes de calor excessivo e carregar um ventilador portátil com você também serão de ótima ajuda. E, claro, beber muita água, o dia todo! A revista Crescer também dá a dica: evitar associações pesadas que piorem ainda mais a sensação, como um sábado com temperatura de 38 graus, uma barriga de oito meses e uma feijoada.

Além de se hidratar “internamente”, bebendo muita água – e também sucos e chás, apenas cuidando com os diuréticos e os com cafeína –, a grávida deve se preocupar com a hidratação “externa”. Como a pele estica muito nesse período, devido ao aumento de peso, os danos causados pelo sol – como queimaduras, insolação e desidratação – ficam potencializados. Evitar exposição direta ao sol é o primeiro cuidado necessário neste período. Deixe os banhos de sol longos para depois que o bebê nascer – e, mesmo assim, com protetor solar! E, claro, mesmo neste período, não dispense o protetor solar no dia-a-dia. Cuidar da pele do corpo com óleos e hidratantes também é primordial para evitar surpresas – as inimigas estrias – mais tarde!

Outro cuidado é com as infecções na pele e desenvolvimento de fungos e micoses que podem acontecer devido à umidade, especialmente nas partes íntimas e “dobrinhas”. O ideal é que a grávida se lave várias vezes ao dia, e lance mão de lencinhos umedecidos ao invés de papel higiênico, uma vez que este é mais abrasivo e, quando deixa algum resíduo, propicia a proliferação de germes e fungos. Em função da transpiração, as roupas, além de serem leves, devem ser preferencialmente de tecidos naturais, como o algodão, em detrimento de tecidos sintéticos, que retêm o calor e dificultam a transpiração.

É importante lembrar que todos esses cuidados devem ser intensificados caso a grávida vá à praia ou piscina, locais em que a presença de fungos e bactérias é ainda maior! É importante sentar sempre em toalhas, esteiras ou cadeiras próprias, evitando o contato direto com a areia, bancos públicos ou com a água. Como as grávidas ficam mais sensíveis, podem se contaminar mais facilmente do que as demais pessoas. Para agravar, o tratamento pode ser mais complicado, uma vez que nem todos os medicamentos podem ser ingeridos por gestantes, já que podem prejudicar o desenvolvimento do bebê.

Outro cuidado importante a ser tomado é com a alimentação. Invista em alimentos leves e saudáveis, de fácil digestão, além de evitar maiores ganhos de peso. Frutas, legumes e verduras além de serem facilmente digeríveis, contribuem para a hidratação do organismo e da pele. É importante também evitar o excesso de sal, que pode ocasionar inchaços em função da retenção de líquido, o que causa desconforto.

A revista Crescer dá ainda algumas outras dicas para você curtir com ainda mais saúde e conforto esse momento:

Tratamentos que relaxam

Faça máscara com pó de argila, encontrado em farmácias de produtos naturais (basta adicionar um pouco de água para fazer a pasta). Passe no corpo todo e espere 20 minutos. Além de melhorar o inchaço, relaxa e hidrata a pele. Outra opção é bater quatro folhas de alface com 100 ml de água. Passe esse creme aquoso no rosto e deixe agir por 15 minutos.

Atividade física

Se você está decidida a ser uma ex-sedentária, converse com seu médico. Ele pode liberar a prática de alguma atividade, em qualquer período da gravidez, desde que sua saúde e a do bebê estejam bem. Caminhadas e hidroginástica, como você imagina, são as recomendadas porque trabalham a musculatura sem oferecer risco de queda. Faça duas ou três vezes na semana, por cerca de meia hora, quando a temperatura estiver agradável. Quem já praticava exercícios deve reduzir o ritmo de treinamento no verão. Quando você se exercita, os músculos ajudam a bombear o sangue dos membros inferiores em direção ao coração, evitando o inchaço. Se sentir palpitação, dor abdominal ou vermelhidão no rosto, interrompa a prática e fale com seu obstetra.

Fontes: Revista Crescer e Saúde BH.

Estudo indica que sobrepeso da gestante pode se repetir nos filhos

Um estudo realizado pela Universidade de Montreal, no Canadá, confirmou um fato que pode ser considerado de conhecimento popular: filhos de mulheres que estavam acima do peso ou fumaram durante a gravidez podem ter mais problemas com a balança.

Segundo Richard Tremblay, professor de Desenvolvimento Infantil e um dos autores da pesquisa, fatores biológicos e sociais podem ser responsáveis pela obesidade entre crianças: tanto fumar quanto estar acima do peso na gestação pode fazer o corpo da criança a reagir de forma diferente à comida após o nascimento. Inclusive, essa mudança pode aumentar a probabilidade de o pequeno também desenvolver sobrepeso. E o estudo diz mais: fumar e estar acima do peso na gravidez pode indicar que a mãe é menos preocupada com a própria saúde e com a do bebê, levando a um estilo de vida menos saudável para toda a família.

A pesquisa sugere que quando a criança chega a três anos já é possível prever se ela terá sobrepeso. A equipe canadense analisou a proporção peso-altura de duas mil crianças entre cinco meses e oito anose concluiu que o padrão de ganho de peso é relativamente similar nos primeiros anos de vida, mas que claras diferenças apareceram depois disso.

No geral, os resultados indicam que é uma boa ideia ajudar gestantes a ter um estilo de vida mais saudável. A medida poderia evitar que as crianças tenham problemas pessoais no futuro, como a baixa autoestima que acompanha o sobrepeso, além de auxiliar na prevenção de doenças como diabetes e distúrbios cardíacos, que custam caro aos sistemas de saúde.

Saiba por que seu filho vai mal na escola

Com o final de ano escolar, surgem preocupações e, muitas vezes, surpresas em relação ao desempenho escolar das crianças. Alguns pais se irritam e castigam os filhos em função das notas, mas muitas vezes os problemas não derivam apenas de preguiça ou relapso com as tarefas e os estudos.

Se o seu filho chegou na reta final do ano letivo com notas baixas e precisa correr contra o tempo, é interessante você ajudá-lo com as tarefas e, quem sabe, procurar algum reforço escolar para auxiliá-lo a recuperar os conteúdos e se preparar para as tarefas ou provas de recuperação. Mas para o mesmo problema não se repetir no ano seguinte, tente investigar se os problemas com o aprendizado não derivam de outros fatores. O hospital Albert Einstein publicou algumas dicas que podem ajudar pais e professores a diagnosticarem a razão do problema e, assim, auxiliarem as crianças a vencerem esse desafio e superarem esse problema.

De acordo com a pediatra do Hospital, Dra. Renata Waksman, “em primeiro lugar, os pais devem estar atentos e não delegar à escola a responsabilidade de cuidar do desempenho de seus filhos sozinha. Eles devem participar de reuniões, verificar os materiais, acompanhar o boletim, estar atentos e próximos da vida escolar”. Normalmente é difícil para a criança falar que está indo mal na escola e, inclusive, muitas vezes ela sequer percebe que está com dificuldades ou que seu comportamento atrapalha no rendimento. Pensando nisso, as causas mais comuns de dificuldades no aprendizado. Se você desconfiar que algum desses fatores pode ser a causa do problema, é sugerido que busque, juntamente ao pediatra, algum tratamento específico.

Visão

As crianças podem desenvolver miopia ou outra doença que comprometa a relação visual com a aula. Quando é miopia, ela geralmente não sabe que tem. A doença começa desde cedo e vai aumentando, enquanto a criança vai se adaptando até que a piora deixa muito evidente que ela tem o problema. Os pais e os professores devem ficar atentos se a criança serra os olhos e se esforça para enxergar a lousa ou a televisão, por exemplo. Escrever e ler com a cabeça muito perto da folha também é um indício de problema de visão.

Audição

Crianças que sofrem com muitas otites, que produzem muita cera no ouvido ou outras alterações mais graves podem ter bastante dificuldade em acompanhar as aulas. Geralmente, as crianças com problemas auditivos falam mais alto: esse é um bom sinal de alerta para os pais.

Dormir bem

“É muito importante que a criança esteja descansada para aprender”, afirma a pediatra. Neste aspecto, os pais devem observar não somente a quantidade de horas de sono, mas, principalmente, a qualidade do sono da criança. Muitas vezes, a criança não entende que tem um sono ruim e, portanto, não reclama. Ela pode dormir mal por estar doente, por respirar pela boca ou por ser vítima de violência, por exemplo. Internet e televisão no quarto também podem ajudar, principalmente os adolescentes, a ficar acordados até tarde e a perder rendimento no dia seguinte.

TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade)

Este transtorno pode atrapalhar bastante o rendimento da criança e é mais facilmente percebido pelo professor. Crianças que em um momento estão “viajando” ou “com a cabeça na lua”, e em outro, estão agitadas, muitas vezes atrapalhando os coleguinhas, podem sofrer de TDAH. “Mas cada uma deve ser investigada de forma individual. Nem sempre os sintomas ou o comportamento são os mesmos”, explica a médica.

Dislexia

Esta doença, que se caracteriza pela dificuldade com a escrita e com a leitura das palavras, entre outras coisas, normalmente é percebida primeiro na escola. Sem um acompanhamento correto, a criança pode ter séria perda do rendimento.

Bullying

O tão comentado bullying também pode ser fruto da violência doméstica. Crianças que são mais agressivas, explosivas e que incomodam os outros alunos, podem estar reproduzindo o modelo de relação que têm dentro de casa. Em relação às vítimas, é bom descobrir se, muitas vezes, elas não estão sendo superprotegidas em casa por serem “gordinhas”, por usarem óculos, por serem tímidas ou “nerds”. “Quando as crianças se tornam muito inseguras, quando choram com facilidade, têm dificuldade em se colocar diante do grupo ou com um comportamento que não condiz com a idade, elas acabam se expondo e podem se tornar vítimas de crianças mais agressivas”, afirma a pediatra.

Violência dentro de casa

Crianças que sofrem violência dentro de casa por parte de familiares normalmente têm, na escola, um comportamento que atrapalha bastante sua apreensão. Algumas podem reproduzir o dia a dia da casa com comportamento mais agressivo e arredio, outras podem ser mais desatentas, muito tímidas ou até desenvolverem casos de depressão. Vale ressaltar que violência nem sempre é agressividade física. A negligência no tratar da criança – por exemplo, quando há a necessidade de deixar o filho mais velho cuidando dos menores, por não ter tempo – não deixa de ser uma violência e, no geral, atrapalha sua vida escolar.

Buscando ajuda do pediatra…

Ao notar que a criança não vai bem nos estudos, a dica inicial é que os pais se reúnam com a escola para uma conversa sobre as possíveis razões do problema. Depois, visitar um pediatra pode orientar a família a buscar avaliações mais específicas – sejam elas visuais, auditivas, psicológicas, entre outras. “O mais importante é realmente que os pais estejam atentos, e a escola, envolvida no desenvolver dos estudos da criança”, conclui a médica do Einstein.