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Como acabar com as birras

birra

 

Uma criança birrenta é um problema que precisa ser resolvido rapidamente pelos pais, para evitar maiores constrangimentos. Nem sempre é fácil lidar com a situação de um jeito prático e eficiente, frentes às vontades e episódios de desrespeito dos filhos. No entanto, existem algumas expressões mais genéricas que podem ajudar a construir um diálogo mais direto com os pequenos.

 

Algumas frases, se colocadas em prática com firmeza, poderão ser importantes para estabelecer limites às crianças, ajudando a resolver situações de birras. Confira.

 

 

1. “Já te respondi”

 

Imagine que seu filho pede um algo na fila do mercado, mas você não poderá dar naquele momento. Ele insiste, como se fosse algo imprescindível para ele sobreviver. Por exemplo, um chocolate:

 

Filho: Mãe, compra esse chocolate para mim?

Mãe: Hoje não, querido.

Filho: Mas eu estou com vontade.

Mãe: Já te respondi.

Filho: Mas faz tempo que eu não como chocolate.

Mãe: Já te respondi.

Filho: Mas todos os meus amigos comem chocolate.

Mãe: Já te respondi.

 

A criança pode pensar em justificativas infinitas para conseguir o que quer. Mas a mãe deve se mostrar firme, apenas pedindo para que ele relembre o que ela disse na primeira vez. Em algum momento, a criança perceberá que a mãe não se deixará manipular, vai cansar de insistir e, consequentemente, reavaliar o pedido e seu próprio comportamento.

 

 

2. “Não vamos discutir isso”

 

Em uma situação hipotética, sua filha pede para ir dormir na casa da amiga. E os pais não concordam que ela vá naquele dia.

 

Filha: Pai, posso ir dormir na casa da minha amiga?

Pai: Não, já está muito tarde.

Filha: Mas a minha outra amiga também vai.

Pai: Não vamos discutir isso.

Filha: Mas pai, elas querem muito que eu vá também.

Pai: Não vamos discutir isso.

 

Esta expressão funciona como um ponto final na discussão – e os pais é que devem decidir esse momento. Os pais podem inclusive sair do ambiente, para reforçar a negativa.

 

 

3. “Está decidido. Se continuar a mencionar a questão, haverá consequências”

 

A insistência das crianças pode ser algo infinito. Por isso, é importante estabelecer limites e mencionar o fato de que as atitudes dela podem gerar consequências. Veja o exemplo na situação abaixo:

 

Filha: Pai, posso ir brincar na rua?

Pai: Não, filha, hoje a rua está muito movimentada.

Filha: Mas eu estou com vontade…

Pai: Não, é perigoso.

Filha: Mas eu vou ficar só na frente do prédio.

Pai: Está decidido. Se continuar insistindo, haverá consequências e você ficará sem brincar na rua por dois dias.

 

Relacionar uma birra a uma consequência que prive a criança de algo que ela goste, e que tenha relação direta com a malcriação, pode ser uma forma de fazê-la entender que não deve fazer birra quando os pais recusam a satisfazer suas vontades.

 

A partir dos cinco anos, a criança já compreende o sentido das regras. Portanto, é possível explicar a ela por que ela pode ou não ter determinado comportamento. Também é válido perguntar como ela se sentiria se alguém agisse daquela maneira com ela, fazendo o contraponto.

 

A partir desta fase, a criança também é capaz de compreender o castigo e poderá aprender com ele. Mas a punição tem de ter uma ligação direta com o que a criança fez de errado. Por exemplo, se ela rabiscou a parede do quarto, não adianta deixá-la uma semana sem televisão. Isto não vai fazer sentido para ela, pois não há relação entre uma coisa e outra. O castigo, neste caso, deve ser limpar a parede rabiscada. Por outro lado, se ela deixou de fazer o dever de casa, por exemplo, porque ficou assistindo à televisão, aí sim é devido cortar a TV.

 

 

 

Fonte: Vix

Confira os documentos necessários para quando a criança precisa viajar sem os pais

A época das férias escolares chegou e os pequenos acabam aproveitando alguns dias de descanso longe da companhia dos pais ou responsáveis. Mas você sabia que para o seu filho viajar desacompanhado ele precisa de uma autorização especial.

Para viagens nacionais é obrigatória a apresentação de autorização de viagem para crianças menores de 12 anos que estejam desacompanhadas dos pais ou responsáveis. Ela é dispensável quando a criança estiver acompanhada por irmãos, avós e tios maiores de idade, desde que o parentesco seja comprovado com a certidão de nascimento.

 

Young boy looking out of an airplane window

 

Já em viagens internacionais, além do passaporte (também é preciso autorização dos pais para a emissão do documento) é preciso autorização para o menor de 18 anos que viajar sozinho. Esta autorização pode ser obtida no Manual relativo à viagens de menores ao exterior (http://www.dpf.gov.br/servicos/viagens-ao-exterior/3_edicao_manual_menores.pdf) da Polícia Federal. O manual orienta pais e responsáveis sobre os procedimentos necessários para obter documentos e expedir de autorizações. O material deve ser apresentado às autoridades nos postos que fiscalizam entrada e saída de pessoas do Brasil.

A autorização judicial para que crianças e adolescentes nascidos no Brasil viajem ao exterior é dispensável quando eles estiverem na companhia dos pais ou na companhia de apenas um deles, desde que exista autorização do outro com firma reconhecida. O mesmo caso vale para quando o menor de idade se deslocar para fora do País em companhia de terceiros: é obrigatória a permissão dos pais. No caso de morte de um ou ambos, é necessário apresentar o atestado de óbito. Essa situação exige autorização de um tutor judicialmente nomeado.

Tenha todos os documentos e autorizações em mãos para não estragar a viagem dos seus filhos. Sem contar que tudo isso serve para a segurança dele!

O recém-nascido e seu pai

Que o nascimento (e tudo o que veio antes) de um bebê é um grande evento na vida das mulheres, todos sabem e podem imaginar. Porém, é comum que muitas esqueçam do impacto emocional que o recém-nascido também causa na vida dos pais. Principalmente para as novas mamães que são casadas, o processo que sucede o nascimento pode ser muito exaustivo e diferente de tudo que já passaram, e não é de estranhar que muitos papais se sintam deixados de lado no relacionamento e na vida diária.

pai

A dependência que os bebês têm da mãe é incomparável, portanto as mulheres precisam incentivar e valorizar a inclusão do pai. É importante também levar isso em conta para o futuro, tanto para os laços afetivos da criança com seu pai quanto para o relacionamento do casal. Acompanhe algumas dicas:

– Converse com o bebê sobre como o pai dele é importante, especial, inteligente… Enumere as  qualidades quando estiver com o bebê e o pai.

– Pequenas ações são entendidas como grandes atitudes por eles já que as mães estão passando por muitas coisas ao mesmo tempo. Portanto, não deixe de fazer pequenos agrados que você costumava fazer antes mesmo de o bebê estar nos planos.

– Quando o pai estiver ajudando com alguma tarefa do bebê, como trocar fraldas ou alimenta-lo, tente não corrigir de maneira autoritária. Ensine, agradeça e mostre o quanto é importante que ele participe.

– Deixe que o pai tenha um tempo sozinho com o bebê. Seja enquanto você estiver resolvendo outras atividades pessoais ou da casa, deixe que eles aprendam a curtir a companhia um do outro e a criar uma conexão.

– Aproveite os momentos livres sem o bebê (quando ele estiver dormindo, provavelmente) para conversar com o pai com atenção dedicada a ele e com assuntos que não envolvam o bebê.

– Se possível, contrate uma babá ou combine com familiares para cuidarem do bebê pelo menos uma vez por semana e aproveitem para sair de casa e curtir um tempo a sós. Pode ser tarefa difícil deixar o bebê pequeno em casa, mas é extramente importante para a intimidade do casal.

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Como economizar na festinha do seu filho

Crianças adoram festinhas de aniversário! E não é pra menos: não existe nada melhor do que comemorar o fato de estarmos vivos! Mas todos sabemos que essas festas podem custar uma fortuna. Mas não desanime se o seu orçamento está baixo: com criatividade, dá para fazer uma festa incrível gastando pouco!

1 Organize com antecedência. Assim, você pode conseguir descontos, além de ir comprando os itens aos poucos, encaixando no seu orçamento.

Defina as prioridades (dos pequenos). Não pense na “imagem”, nas “aparências” nem no seu gosto pessoal na hora de planejar a festa. Converse com a criança e veja o que mais importa para ela: uma festa para poucos convidados, mas mais bem elaborada? Ou uma festa mais simples, mas com muita gente? Monte a lista de convidados junto a ela, e vá explicando as opções. E lembre-se: para os pequenos, menos é mais! Se eles tiverem algo gostoso para comer e muita diversão, nem darão bola para muitos “detalhes” nos quais só você repara!

Conte com os “talentos” amigos. Aquela sua prima que manda bem na pintura pode fazer o painel decorativo. As vovós que são rainhas da cozinha podem preparar o bolo, os salgadinhos… Seu sobrinho que é ligado em música pode cuidar da trilha sonora. Sua sobrinha que é designer pode fazer os convitinhos (que você pode enviar por e-mail, para economizar ainda mais). Aquele seu cunhado que é divertidíssimo pode ajudar divertindo as crianças com brincadeiras. Além disso, envolver os mais próximos desde o início é uma ótima ideia: eles podem não só ajudarem com os seus talentos, mas darem dicas de que na confeitaria tal os doces são mais baratos, que determinada loja está com uma promoção de decoração, e por aí vai.

Mas lembre-se de retribui-los quando eles precisarem! Ou até mesmo preparar alguma lembrancinha para agradecê-los ao final da festa. Aí é hora de pensar onde entram os seus próprios talentos: você pode fazer um bolo, convidá-los para um jantar especial, fazer algum trabalho manual que você domine…

Aposte em comidinhas tradicionais e petiscos práticos. Crianças adoram os básicos: pavê (ou “torta de bolacha”), brigadeiro, cachorro quente, gelatina em copinhos de cafezinho… Esses pratos costumam ser baratos e podem ser facilmente feitos em casa. Pasteizinhos caseiros, sanduichinhos, pizzas caseiras e tortas frias também são práticos e acessíveis. E você ainda pode dar um clima de circo ou de cinema e apostar em pipoca e algodão doce!

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Para os adultos, você pode apostar em torradinhas ou biscoitos salgados acompanhadas de patês e pastinhas (atum com maionese, frango com requeijão, creme de cebola de pacote com iogurte natural, maionese com frios picados, etc). Legumes cortados em formato de palito também acompanham bem essas pastinhas. Outra alternativa prática é montar palitinhos com batatas bolinha, tomate cereja, frios em cubos, rodelas de pepino, azeitonas, etc também são uma ótima pedida. O mais interessante dessas opções é que a maior parte desses ingredientes, em caso de sobrar, podem ser reaproveitados depois, fazendo sanduíches, quiches, tortas salgadas, etc.

Use o que você já tem em casa. A festa vai ser temática do personagem preferido do seu filho? Use os brinquedos que ele tem do mesmo para a decoração! Ao invés de travessas e pratos descartáveis, com certeza você tem vários divertidos em casa que podem ser utilizados. Passeie pela sua casa e pense em itens que podem servir para a festa… e envolva a criança nesse processo! Lembre-se de que os pequenos costumam ser muito criativos!

Aposte em atividades simples para divertir a criançada. Não é necessário ter animadores ou um playground. Divirta as crianças com atividades clássicas, como dança das cadeiras, cabo de guerra, caça ao tesouro… Ou prepare um cantinho com brinquedos, “fantasias” (maquiagens, roupas antigas que você tem em casa, máscaras e acessórios que você tem de outras festinhas), materiais de desenho, etc.

Que tal uma festa pic nic? O aluguel do espaço costuma ser uma das partes mais caras da festa. Se você não tem um lugar em casa para fazer, que tal fazer um piquenique? Basta organizar a festinha em um parque! Só lembre de pensar na segurança e na questão do tempo. Confira algumas dicas para organizar essa festinha aqui!

Faça duas festinhas em uma. Se os irmãos ou primos fazem aniversário em datas próximas, fazer uma única festa pode ser uma ótima alternativa. Temas unissex não faltam, em caso de ser um menino e uma menina.

Outra opção é fazer uma festinha na escola para os amiguinhos, e um almoço em casa para a família.

Divirta-se! Deixe o máximo que puder preparado com antecedência, conte com a ajuda dos mais próximos (família, amigos, aquela sua funcionária super disposta) e faça o possível para conseguir se divertir também nesse dia. Não se estresse com detalhes ou imprevistos. Tudo faz parte da diversão do grande dia! 🙂
Confira mais algumas dicas super legais aqui e aqui!

Distúrbios alimentares – um mal cada vez mais comum entre crianças

Atualmente, uma em cada dez adolescentes britânicas possui distúrbio alimentar. Mas engana-se quem pensa que o mal é exclusivo das jovens. Nos Estados Unidos, os distúrbios em crianças mais do que dobraram nos últimos anos. Em um país em que a obesidade atingiu níveis altíssimos e que, ao mesmo tempo, exibe garotas magérrimas em capas de revista e programas de TV, era de se esperar que as jovens viessem a distorcer seus ideais e imagens de beleza. O que vemos são crianças e adolescentes adoecendo para serem aquelas garotas magrinhas que vêem por todos os lados, enquanto passaram a vida inteira se alimentando das junkie food hipercalóricas que também vêem por todos os lados.

E o mal não acomete apenas os jovens que querem ser como os seus ídolos. Até mesmo as jovens celebridades, que inspiram as crianças e os adolescentes, lutam contra esse mal! Um exemplo é a atriz e cantora Demi Lovato, que luta contra os transtornos alimentares, e chegou a cantar em uma canção ”Eu não sou uma supermodelo, e ainda como no Mcdonald’s. Essa sou eu.”. Ao sair de uma internação, a celebridade, na época com 19 anos, disse que “Há muita pressão por aí para alcançar padrões impossíveis…”.

E é exatamente esse tipo de sensação que costuma ocasionar esse tipo de transtorno: a pressão social para ser aceito, para ser bonito, para estar em forma, para buscar o sucesso. As crianças e adolescentes que possuem distúrbios alimentares não só buscam uma “perfeição” como também costumam ter uma imagem distorcida de si.

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É importante se estar atento a isso, uma vez que, por não se ter muito conhecimento e tratamento desse tipo de transtorno para os pequenos, as doenças possam se tornar graves e duradouras. Um dos motivos que torna mais difícil identificar os transtornos em crianças é o fato de ser normal “as crianças se esconderem, não entendendo seu comportamento como doença, pela vorgonha dos pais, dos familiares e escola”, afirma a psicóloga especialista em transtornos alimentares e obesidade, Talita Lopes Marques.

Para identificar o transtorno alimentar em crianças, os pais devem estar atentos ao comportamento dos seus filhos: é comum que eles apresentem baixa auto-estima, comportamentos obsessivos compulsivos, ansiedade, depressão… Além disso, “crianças anoréxicas costumam ter um vasto conhecimento sobre as calorias dos alimentos, têm muito medo de engordar ou parecerem gordas, e podem apresentar dores abdominais, náuseas, perda de apetite e dificuldade de engolir”, afirma Talita.

Além da pressão da mídia e da sociedade, pais que dão uma excessiva importância à estética também podem contribuir para o desenvolvimento desse tipo de doença. O importante, nesse caso, não é apontar culpados, mas sim ajudar na identificação e no tratamento do distúrbio.

Quer saber mais sobre como identificar e tratar o problema? Confira essa matéria, esse site e o vídeo abaixo:

 

Curtindo a vida, mesmo depois dos filhos

“Antes de o seu filho nascer, seu celular não parava de tocar. Mas não era a professora avisando que a criança estava com febre ou o pediatra retornando a sua ligação. Eram convites para festas, viagens, jantares, idas ao cinema… Para você, todos esses programas parecem fazer parte de um passado tão distante? Calma, é possível, sim, ter vida social em meio às fraldas. Só precisa de organização, planejamento, disposição e… um tantinho de desprendimento (…).”

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Quando a gente tem filhos, um grande dilema surge: queremos continuar nos divertindo, vendo os amigos… mas ficamos com uma sensação de culpa, ou não sabemos o que fazer com os pequenos… Pensando nisso, a Revista Crescer publicou na edição de abril uma matéria super legal sobre isso. Separamos algumas das dicas mais interessantes para os papais e mamães que não querem abrir mão da sua vida social, mas logicamente não querem deixar os seus pequenos de lado. Até porque mantendo essa vida social em paralelo à vida de mãe é vantagem para todos: para você, para seu casamento e até para seu filho. A revista afirma que separar-se do pequeno em alguns momentos ajuda-o a ficar mais independente. “No futuro, vai poder dormir na casa do amigo, passar férias com os avós ou fazer uma atividade à tarde fora da escola”.

* Manter o mesmo ritmo de antes é praticamente impossível. “É preciso uma adaptação, principalmente nos primeiros meses. O segredo é começar devagar…”.

* O desprendimento que a revista se refere pode ser tanto para sair deixando o bebê com alguém quanto para lidar com o fato de precisar ir embora mais cedo de uma festa porque seu filho já cansou e não quer dormir no carrinho.

* Tire um tempo para você. Vida social não significa apenas baladas com os amigos ou jantares românticos. É importante, também, tirar momentos só para você, como ir ao salão fazer as unhas, malhar, tomando um café com as amigas, fazendo comprinhas… Cuidar de você é fundamental para sua auto-estima – e o seu filho sente quando você não está feliz. É necessário que você perceba que fazer coisas para você reflete inclusive na qualidade do seu tempo com a família.

* Quando o filho é pequeno, aproveite os intervalos entre as mamadas e as sonecas. E não se frustre por ter horário para voltar!

* Assim como você precisa de um tempo só seu, o relacionamento do casal também. Por isso, as saídas a dois são importantes. Esses momentos a sós proporcionam uma cumplicidade que pode alavancar sentimentos que aumentam até a libido. Uma dica é preparar na própria casa um ambiente romântico. Espere a criança dormir, prepare um jantar gostoso, acenda velas, coloque uma boa música baixinha…

* É importante também ter “uma estrutura de retaguarda” em casa, que serão pessoas de confiança que você possa chamar para cuidar do pequeno. Podem ser os avós, amigos, tios, padrinhos, amigos ou babás. O que importa é que seja alguém de total confiança, e parceiro dos pais. Isso porque a criança pode, sim, sentir a distância dos pais, ficar mais manhosa, chamar por você… E quem está cuidando deve ligar para os pais apenas em casos extremos, senão vocês podem ficar inseguros de sair outras vezes.

* Não ter alguém para cuidar dos pequenos não é desculpa para ficar sempre em casa! Faça do pequeno seu companheiro. É claro que você não vai leva-lo para a balada, mas vocês podem ir com ele a restaurantes, casas de amigos, pequenas festinhas… Até em alguns shows, se a criança for maiorzinha e o local tiver uma boa estrutura. E leve protetores auriculares para ela!

* Quando a criança tem menos de um ano, a saída é marcar eventos em casa. Avise os amigos que o barulho não deve ser exagerado, feche a porta do quarto e ligue a babá eletrônica. Quando o bebê é acostumado a algum barulho desde cedo, dorme tranquilamente nessas ocasiões.

* Amigos parceiros também podem marcar festinhas na casa deles, preparando um espaço para o pequeno dormir. Assim você pode espiá-lo de tempos em tempos, mas se divertir mesmo assim.

* Os amigos solteiros e sem filhos precisam entender que a sua vida não é mais a mesma. Mas você pode se esforçar e convidá-los a participar da vida do novo mascote da turma. Insira-os em alguns programas, mande algumas fotos do pequeno por e-mail… Não é porque as pessoas não têm filhos que não se interessam por crianças!

Divirta-se! 🙂

Dicas para quem opta pela maternidade e o home office

Autora do blog Vida Organizada, Thais Godinho é uma das colaboradoras do Vida Materna. Recentemente, ela abordou um tema super interessante: a rotina das mães que trabalham de casa (e não em casa, porque isso todas trabalham).

Ou seja, montou o home office e está com dificuldade de colocar o trabalho em dia? Confere as dicas da personal organizer:

– Trabalhe quando seu filho estiver dormindo. Cada soneca é tempo para fazer algo do trabalho.

– Mantenha os pequenos ocupados quando estiverem acordados, com livros, brinquedos, irmãos e até a tv. Mas isso não signifca fazer o dia todo a mesma coisa: evite o tédio. E tente sair ao menos uma vez com eles para respirar ao ar livre e dar uma volta.

– Tenha uma área de brincadeiras no home office. Pode ser uma caixa com os brinquedos preferidos, um tapete quentinho… Assim, você trabalha com eles por perto.

– Quando tiver uma tarefa que demanda atenção total ou uma reunião fora, peça para alguém (babá, marido, amiga ou parente) olhar seu filho.

– Evite trabalhar à noite, quando todos estiverem dormindo. Estabeleça horários e dias em que isso ocorrerá.

-Opte pela portabilidade: notebook, pastas, blocos. Use material que você pode levar para qualquer lugar. Assim você não se limita ao escritório.

– Quando sentar para trabalhar, minimize as distrações. Desligue celular, alerta de e-mails, a tv…

– Gerencie as interrupções. Se você estiver no meio de um texto e precisar trocar uma fralda (acontece), escreva rapidamente uma ideia geral para não perder o ponto de onde parou.

– Vista-se como se fosse sair para trabalhar. Além de estar pronta caso precise sair, também não será pega desprevenida por visitas.

– Planeje-se, e não pense somente nos projetos profissionais. Inclua a rotina da casa.

– Organize o home office, deixando-o sempre limpo e pronto para o trabalho.

– Seja multi-tarefas. Sempre se recomenda trabalhar em uma só tarefa, para ter foco; mas tarefas que não demandam atenção exclusiva podem ser intercaladas. Exemplo: responder e-mails enquanto o arroz está no fogo.

– Mantenha a casa organizada. Cuidar um pouco todos os dias é a melhor maneira de deixar sempre tudo certo.  Divida as tarefas com seu marido e as crianças, de acordo com cada idade.

– Recompense a si mesma. Afinal, você é mãe e ainda precisa trabalhar. Dê a si mesma pelo menos um momento no dia de presente ou algo que você realmente queira após atingir algumas metas estabelecidas por você.

Especial educando e ensinando, apesar das diferenças – parte 2

Hoje, vamos falar mais um pouco sobre a relação entre pais, filhos e a vida digital. A educação e o  aprendizado são a base das relações e devem iniciar em casa, o que inclui nesse processo outros familiares, como tios e irmãos. Afinal, todos percebem as diferenças no estilo de vida e  nas formas de comunicação e relação com o outro. Segundo pais e tios, a falta de segurança acabou promovendo outras mudanças nos hábitos das famílias, especialmente em cidades maiores – onde o brincar na rua foi deixado de lado em detrimento dos jogos eletrônicos.

Tamara Campos, de Santa Cruz do Sul (RS), é mãe de Vitor e Valentina, de 7 e 3 anos. Ao analisar a realidade que seus filhos vivem hoje, ela destaca a violência como um dos fatores que influenciam as diferenças. “Na minha infância, brincávamos muito na rua, mas era diferente. Não existia essa violência louca de hoje. As casas tinham pátio e as mães não superprotegiam os filhos como agora”, comenta. Para enfrentar o problema da falta de segurança, ela entende que os pais acabam permitindo que os filhos conversem com os amigos via internet, por ser mais seguro. Além disso, mandar um e-mail é mais simples do que usar o telefone. Apesar destas facilidades, ela considera a comunicação pessoal muito importante, pois permite um troca muito rica de informações quando as pessoas estão frente a frente .

O acesso às novas ferramentas de comunicação é apontado por Tamara como uma grande vantagem para os pequenos. Ela percebe que eles nascem sabendo mexer no notebook, no Facebook, enquanto sua geração passou por curso de digitação ou datilografia. “Eles não precisaram conhecer o meio digital, já nasceram nele. Mexer na internet e suas plataformas é tão normal quanto a TV é pra nós e não era para nossos pais. Meu filho mexe no tablet melhor do que eu, pois tenho medo de estragar. Já, para ele, é uma ferramenta usual”, salienta.

Apesar deste acesso facilitado às informações, de forma digital, Tamara incentiva os filhos a terem contato com livros de papel. Já as brincadeiras não são as mesmas, o que às vezes deixa a mãe assustada. “Outro dia, convidei eles pra brincar de ovo choco e eles não sabiam o que era. Fiquei me sentindo um ET, pensando ‘como assim? Toda criança sabe o que é ovo choco!’. Mas logo me dei conta de como as coisas mudaram as brincadeiras hoje são outras”, conclui.

Moradora de Novo Hamburgo (RS), Aline de Negri Silva ainda não tem filhos, mas participa da criação do sobrinho Henrique, de 3 anos. Como Tamara, ela também percebe as diferenças em relação à falta de segurança. “Comparando a infância da década de 80 com a atual, a grande diferença são as brincadeiras. Crescemos em um tempo em que ainda podíamos brincar no parque, andar de bicicleta nas ruas de paralelepípedo, em um tempo em que subir em árvores e brincar de esconde-esconde e pega-pega eram mais comum”, recorda.

Aline frisa que na sua infância já havia brinquedos eletrônicos, mas as brincadeiras se misturavam, facilitando o desenvolvimento enquanto grupo. Hoje, ela percebe que as crianças vivem mais como ‘crianças de apartamento’, em que a TV e o DVD viraram atrativos por questões de segurança, assim como os brinquedos  eletrônicos são cada vez mais sofisticados e com menos interação entre os amigos e coleguinhas.

Para Aline, que é psicóloga e professora, as famílias devem incentivar os pequenos pelo bom exemplo, seja em comportamento ou hábitos. Como exemplo, ela cita a dedicação aos livros. “Certo dia estava digitando algo e consultando um livro. Quando olhei para o lado, meu sobrinho, que estava brincando, buscou um livro e brincou de leitura, mostrando suas novas descobertas. Ele repetia a leitura que tínhamos feito na noite anterior antes de dormir”, conta, emocionada, frisando o quanto as crianças aprendem pelos exemplos.

Pai do Theo, de 3 anos, Sérgio Baccaro Júnior teve claro em sua mente desde o nascimento do filho que ele nascera no mundo digital. “Por me observar mexendo num iPhone, por exemplo, ao invés de tentar pegar os objetos (como botões de camisa) com a mão, ele começou a tocar com o dedo indicador”, relata. E o digital também fez parte da comunicação em família, desde cedo: como Baccaro sempre viajou bastante a trabalho, ao invés de falar com o pequeno por telefone, usava videochats para interagirem.

Baccaro percebe, no dia a dia com Theo, que ele já nasceu em um mundo que o deixará muito mais preparado para o futuro do que os nascidos em gerações anteriores. “A facilidade com que lida com a tecnologia com pouco mais de 3 anos é tremendamente maior do que a minha, com 39”, salienta. Por outro lado, ele ainda considera difícil mensurar as desvantagens, pois o mundo mudou muito e a diferença entre as gerações surgiram de forma muito rápida. “Pensávamos, por exemplo, que a internet nos deixaria cada vez mais isolados mas hoje percebo o contrário: estamos cada vez mais sociáveis. Acho que só no futuro perceberemos mudanças mais claras e suas consequências“, reflete.

Enquanto esse futuro vai se desenhando, Baccaro estimula Theo a brincar com as tradicionais brincadeiras, desde esconde-esconde até amarelinha. O pai tenta dividir as atividades do filho entre “analíticas” e digitais, assim como incentiva a leitura em papel. Mas aí ele encontra um problema:  os livros digitais, por serem mais coloridos e mais interativos, estimulam e atraem muito mais as crianças.

Especial Educando e ensinando, apesar das diferenças – parte 1

O mundo viveu diversas mudanças nos últimos 20 anos. Mudanças que certamente marcaram aquelas pessoas que viveram e sentiram, no seu dia a dia, as transformações: globalização, comunicação móvel, internet, redução das distâncias e das fronteiras. Qual leitor imaginaria, em sua infância, conversar em tempo real com o amigo que mora na China, sem gastar uma fortuna em conta de telefone? Ou que teria ao alcance dos dedos todos os melhores momentos que vive, registrados em imagens? Ou, ainda, que poderia contar para o mundo sua indignação pelo mau atendimento de uma empresa e que, ainda por cima, encontraria pessoas solidárias a milhares de quilômetros de distância?

Pois bem, amigos, o tempo passou e o nosso planeta se transformou. E essa frase, simples, pode se tornar um problema para alguns jovens pais. Como ensinar, educar uma criança, que tem todas as informações a sua disposição a um clique de mouse (ou de dedos em um touch)? Como brincar de jogar bola na rua com um menino apaixonado pelo Fifa Soccer ou brincar de bonecas com a menina que curte The Sims?

Pois a Xalingo decidiu ouvir pais, nascidos nas décadas de 1970 e 1980, para saber como eles estão educando e criando seus filhos. Porque, nestas famílias, não existem baby boomers nem geração X, Y ou nativos digitais. O que existe é amor, compreensão e exemplos a serem seguidos.

Uma das principais mudanças no estilo de vida apontada pela mãe Nathalia Silva, de Novo Hamburgo (RS), é o controle. “Eu brincava na rua da minha casa, não tinha medo, não tinha perigo. Hoje moro com a minha filha Giovana, de 9 anos, no mesmo local, e ela só vai para a rua se tiver algum adulto junto”, comenta. Ela frisa que a maioria dos colegas da filha mora em apartamento, condomínios, fechados e com segurança. “Não lembro de, na minha infância, ter um coleguinha que não morasse em uma casa e tivesse um pátio para correr”, recorda. Apesar disso, as duas divertem-se com brincadeiras tradicionais, como andar de bicicleta, jogar bola, pular amarelinha, mesmo que para isso recorram a áreas abertas em um clube.

Outra diferença citada por Nathalia é a forma de comunicação: enquanto a Gi se comunica com as amigas pelo MSN, raramente por telefone, eu vivia pendurada no telefone. “Elas se falam de manhã pela webcam, trocando ideias e dúvidas sobre o tema da aula, à tarde”, detalha.

O fato de Giovanna ter nascido na era digital tem prós e contras, segundo a mãe Nathalia. É positivo devido ao acesso a informação, o que fará com que as crianças não sejam bitoladas e fechadas perante o que acontece no mundo. “Mas isso só é bom se ensinarmos sobre como lidar com isso”, poderá. Já, como desvantagem, Nathalia cita que as crianças podem ficar muitas horas no computador ao invés de brincar com algo mais educativo e construtivo. Ela frisa que é preciso ficar de olho e dar o exemplo, tentando não ficar grudados na tela do notebook.

E apesar do acesso digital a livros, Nathalia e Giovanna mantém o hábito do livro de papel. “Antes de dormir, eu pego algum da faculdade e ela um dos vários que ela tem. Já nas pesquisas para escola, ela sempre pede para usar o Google, principalmente quando o tema é de Inglês, mas sempre ressalto que ela precisa aprender a consultar o dicionário de papel também”, explica.

Moradora de Campinas (SP), Elisa de Azevedo Pimenta é mãe da Marcela, de 2 anos e meio. Para ela, a grande diferença entre as duas gerações é o acesso à informação e a cultura. “Eu amava ver filmes da Disney, mas só os via em aniversários na casa de um vizinho, que tinha um daqueles projetores de filme. Aquilo para mim era o máximo e eu vivia sonhando com aquele ‘cinema’”, recorda. Em compensação, a pequena Marcela pode ver todos os filmes que quer, seja no seu próprio DVD ou no Youtube – que ela conhece muito bem. Da mesma forma, Elisa recorda que Marcela já foi ao teatro, enquanto ela só assistiu a uma peça aos 15 anos. “Essa é a principal diferença: o que eu conheci jovem, minha filha nasceu conhecendo”, afirma.

Elisa ainda destaca a facilidade em lidar com as novas tecnologias que as crianças adquirem atualmente. Segundo a mãe, é impressionante como a Marcela manuseia um I-Phone e como ficou impressionada quando descobriu o I-Pad, onde tudo ficou ainda maior. “As crianças são ávidas por informação e assimilam rapidamente as novidades, que nós demorávamos anos para receber e armazenar. A desvantagem é que muitas vezes o lazer gira muito em torno do computador, do I-phone, do DVD”, cita. Para evitar o foco somente em elementos digitais, a família de Elisa incentiva Marcela com brincadeiras tradicionais, como bolhas de sabão, picnic no parque, motoca, zoológico, bichinhos, passeio a cavalo. “Tentamos fazer com que ela tenha uma infância saudável, sem exageros tecnológicos”, frisa.

Também de Novo Hamburgo (RS), o pai Bernardo Guedes entende que as crianças nativas digitais somente têm vantagens em relação à infância que ele viveu. “Vejo que Isadora, minha filha, tem a tecnologia a favor dela, que oferece facilidade de comunicação e conforto”, diz. Ele recorda que, quando era criança, o Atari era o videogame mais moderno, sua casa não tinha videocassete e o computador dava seus primeiros. Em oposição àquele tempo, hoje o computador faz parte da vida dos pequenos que, por tentativa e erro, aprendem a mexer nos programas e sites.

Ao pensar sobre a comunicação, Bernardo percebe que Isadora, que tem 6 anos, pensa que é muito mais fácil falar com a Xuxa, a Barbie ou outros ídolos, porque basta mandar um e-mail pelo site. E ele se diverte ao relatar a descoberta moderna da filha: “Esses dias ela me disse ‘ ‘pai, você sabia que existe uma coisa chamada Correios e que você pode colocar uma cartinha e me mandar?’”, relata.

Apesar da modernidade fazer parte da vida da pequena, Bernardo tenta mostrar que é ótimo ter amigos e criar brincadeiras, como roupinhas para as bonecas, comidinhas… O importante, para ele, é saber dosar as atividades. Ao mesmo tempo, ele incentiva o hábito da leitura, especialmente agora que a Isa aprendeu a ler. “E minha filha adora! compro gibis da Turma da Monica e livros. Chega a ser uma briga, pois sempre que passamos em uma livraria ela quer um livro novo e nem sempre tenho dinheiro pra isso”, conta.