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Curtindo a vida, mesmo depois dos filhos

“Antes de o seu filho nascer, seu celular não parava de tocar. Mas não era a professora avisando que a criança estava com febre ou o pediatra retornando a sua ligação. Eram convites para festas, viagens, jantares, idas ao cinema… Para você, todos esses programas parecem fazer parte de um passado tão distante? Calma, é possível, sim, ter vida social em meio às fraldas. Só precisa de organização, planejamento, disposição e… um tantinho de desprendimento (…).”

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Quando a gente tem filhos, um grande dilema surge: queremos continuar nos divertindo, vendo os amigos… mas ficamos com uma sensação de culpa, ou não sabemos o que fazer com os pequenos… Pensando nisso, a Revista Crescer publicou na edição de abril uma matéria super legal sobre isso. Separamos algumas das dicas mais interessantes para os papais e mamães que não querem abrir mão da sua vida social, mas logicamente não querem deixar os seus pequenos de lado. Até porque mantendo essa vida social em paralelo à vida de mãe é vantagem para todos: para você, para seu casamento e até para seu filho. A revista afirma que separar-se do pequeno em alguns momentos ajuda-o a ficar mais independente. “No futuro, vai poder dormir na casa do amigo, passar férias com os avós ou fazer uma atividade à tarde fora da escola”.

* Manter o mesmo ritmo de antes é praticamente impossível. “É preciso uma adaptação, principalmente nos primeiros meses. O segredo é começar devagar…”.

* O desprendimento que a revista se refere pode ser tanto para sair deixando o bebê com alguém quanto para lidar com o fato de precisar ir embora mais cedo de uma festa porque seu filho já cansou e não quer dormir no carrinho.

* Tire um tempo para você. Vida social não significa apenas baladas com os amigos ou jantares românticos. É importante, também, tirar momentos só para você, como ir ao salão fazer as unhas, malhar, tomando um café com as amigas, fazendo comprinhas… Cuidar de você é fundamental para sua auto-estima – e o seu filho sente quando você não está feliz. É necessário que você perceba que fazer coisas para você reflete inclusive na qualidade do seu tempo com a família.

* Quando o filho é pequeno, aproveite os intervalos entre as mamadas e as sonecas. E não se frustre por ter horário para voltar!

* Assim como você precisa de um tempo só seu, o relacionamento do casal também. Por isso, as saídas a dois são importantes. Esses momentos a sós proporcionam uma cumplicidade que pode alavancar sentimentos que aumentam até a libido. Uma dica é preparar na própria casa um ambiente romântico. Espere a criança dormir, prepare um jantar gostoso, acenda velas, coloque uma boa música baixinha…

* É importante também ter “uma estrutura de retaguarda” em casa, que serão pessoas de confiança que você possa chamar para cuidar do pequeno. Podem ser os avós, amigos, tios, padrinhos, amigos ou babás. O que importa é que seja alguém de total confiança, e parceiro dos pais. Isso porque a criança pode, sim, sentir a distância dos pais, ficar mais manhosa, chamar por você… E quem está cuidando deve ligar para os pais apenas em casos extremos, senão vocês podem ficar inseguros de sair outras vezes.

* Não ter alguém para cuidar dos pequenos não é desculpa para ficar sempre em casa! Faça do pequeno seu companheiro. É claro que você não vai leva-lo para a balada, mas vocês podem ir com ele a restaurantes, casas de amigos, pequenas festinhas… Até em alguns shows, se a criança for maiorzinha e o local tiver uma boa estrutura. E leve protetores auriculares para ela!

* Quando a criança tem menos de um ano, a saída é marcar eventos em casa. Avise os amigos que o barulho não deve ser exagerado, feche a porta do quarto e ligue a babá eletrônica. Quando o bebê é acostumado a algum barulho desde cedo, dorme tranquilamente nessas ocasiões.

* Amigos parceiros também podem marcar festinhas na casa deles, preparando um espaço para o pequeno dormir. Assim você pode espiá-lo de tempos em tempos, mas se divertir mesmo assim.

* Os amigos solteiros e sem filhos precisam entender que a sua vida não é mais a mesma. Mas você pode se esforçar e convidá-los a participar da vida do novo mascote da turma. Insira-os em alguns programas, mande algumas fotos do pequeno por e-mail… Não é porque as pessoas não têm filhos que não se interessam por crianças!

Divirta-se! 🙂

      

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