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Saber elogiar é educar

Seja você pai/ mãe coruja ou não, falar sobre elogios para as crianças é mais complexo do que pode parecer. Alguns têm maior facilidade de encher os filhos de palavras e carinhos, outros preferem demonstrar o amor através de atitudes, seguindo suas próprias personalidades e a criação que eles mesmos tiveram.

Porém, é sabido que existem determinados elogios que são essenciais no processo de crescimento. E presentear não substitui o tipo de incentivo que elas precisam para serem encorajadas e se desenvolverem ainda melhor. Confira alguns tipos de palavras e reconhecimentos que os pequenos precisam ouvir (e não sabem pedir):

  1. Elogie o caráter – Quando a criança demonstrar características positivas como honestidade, gentileza ou confiabilidade, mesmo em pequenos gestos, elogie.
  2. Elogie a obediência e o respeito – Não basta exigir respeito e punir quando há desobediência, é preciso valorizar também o cumprimento das regras.
  3. Elogie por contribuir e fazer parte da família – As crianças precisam entender que são valiosas para a família simplesmente por existirem. E, quando contribuem com alguma tarefa da casa, reconheça que aquela atividade fez muita diferença e foi notada por todos.
  4. Elogie o esforço mesmo quando o resultado não for o melhor – Elogiar faz parte também do processo de ensino. Se a criança tentou ajudar em algo e não conseguiu fazer da maneira certa, elogie o esforço e mostre como ela pode fazer melhor da próxima vez.
  5. Elogie a qualidade do trabalho – Elogiar uma atividade bem feita é um grande incentivo para que a criança se supere sempre.
  6. Elogie seus amigos – É essencial fazer esse tipo de elogio com honestidade. Se a criança tem amigos que fazem bem para ela, é bom elogiar para que ela entenda como é importante saber escolher bons amigos.
  7. Elogie pequenos passos ao longo de um objetivo de longo prazo – É melhor não esperar a perfeição de algo para então elogiar. Além de entusiasmar a criança a seguir em frente, pequenos reconhecimentos também fazem bem pra autoestima.

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Imagem via Alphamom.

Via iMom

Brasileiros consideram leitura importante, mas não incentivam as crianças

Pesquisa realizada pelo Datafolha, em agosto deste ano, apontou que 96% dos brasileiros consideram importante ou muito importante o incentivo à leitura. Entretanto, apenas 37% afirmam que costumam ler livros ou história para suas crianças. É um comportamento que repete a infância destes adultos: do total, 60% dizem que não tiveram a experiência da leitura na época mas que gostariam que isso tivesse sido feito.

A Fundação Victor Civita fez uma seleção com os 100 melhores livros para bebês, crianças e adolescentes. As obras foram divididas por faixa etária, temáticas mais interessantes, qualidade editorial e diversidade de gêneros e autores.

Selecionamos algumas sugestões, para crianças de até 3 anos:

– Telefone sem fio (Ilan Brenman e Renato Moriconi)

– Palavra Cantada Canciones Curiosas (Sandra Peres e Paulo Tatit)

– Contos de Grimm (Jacob e Wilhelm Grimm, tradução de Heloisa Jahn)

– Um Pequeno Tratado de Brinquedos para Meninos Quietos (Selma Maria Kuasne)

– O Patinho Feio em Cordel (Hans Christian Andersen, recriação de César Obeid)

– O Que Tem Dentro da Sua Fralda? (Guido Van Genechten)

– Histórias Maravilhosas de Andersen (Hans Christian Andersen, tradução de Heloisa Jahn)

– Cavalhadas de Pirenópolis (Roger Mello)

– O Leão e o Camundongo (Jerry Pinkney, tradução de Mônica Stahel)

A lista completa você confere aqui.

Como incentivar o hábito da leitura

Não é porque as férias escolares começaram que você vai deixar seus pequenos longe dos livros, não é? Apesar de o tempo livre permitir muitas brincadeiras na rua e o computador oferecer uma infinidade de atividades e brincadeiras, a leitura oferece uma viagem sem fim pelas maravilhas da imaginação – isso sem falar que ajuda na alfabetização, educação, no ensinamento de valores morais.

Os adultos têm papel fundamental na iniciação das crianças no mundo da leitura. A professora da Faculdade de Educação da PUCRS Maria Conceição  Christofoli destaca que os pais devem, sim, ler para os filhos, desde pequenos. ”Ao invés de ficar na frente da TV, os pais podem ler para os filhos. Além da questão da mediação, é um ato de afeto “, destaca a profissional.

O escritor Carlos Urbim acredita que a missão do escritor é honrar a magia do “Era uma vez…”, contar histórias que façam “brilhar os olhos dos leitores” e libertem a imaginação. Também escritor, Caio Riter crê que a criança se encanta pela palavra e que, por isso, até uma canção de ninar ajuda a encaminhar os pequenos para os livros.

Na hora de escolher o que ler – ou deixar à disposição dos pequenos para que eles mesmos leiam – pode-se levar em conta a idade da criança, apesar de não haver grandes diferenças entre os livros. Uns têm mais textos, outros mais ilustrações; entretanto, o conteúdo normalmente é apropriado para qualquer idade entre zero e seis anos.

Se a criança não sabe ler, o livro pode ser manuseado e lido pelos pais, tios ou avós. A voz de familiares é confortante. Nestes casos, livros ilustrados ajudam no entendimento. Aqueles que têm outros atrativos, como sons ou figuras que aparecem ao virar as folhas, também aumentam o interesse e o aspecto lúdico.

E se engana quem acha que os clássicos contos infantis estão fora de moda! São estas histórias que permitem à criança se imaginar como princesa ou herói. Na outra ponta, estão os livros da moda – aqueles de bruxos, vampiros, mágicos, heróis, detetives… Eles são benéficos também, pois atraem os pequenos para a literatura.

Mas não esqueça: conforme a idade avança, a criança precisa de leitura mais profunda, que lhe exija tempo e permita a reflexão.

Como preparar uma lancheira saudável para os seus filhos – Parte II

Seguimos o assunto sugerindo mais duas receitas de lanches gostosos (e mais saudáveis do que os industrializados) para os pequenos, além de diversas dicas de como manter essa os hábitos “da lancheira saudável” no dia-a-dia, bem como acostumar a criança a aderir a esses hábitos. Sempre lembrando de que quanto mais cedo a criança se acostumar com uma alimentação adequada, maior costume ela adquirirá pelos bons hábitos.

Mini sanduíches de Cheddar-Cebola (Inspirado no Mc Melt do Mc Donald’s)

Doure uma cebola roxa dourada na manteiga e misture-a a um copo de cheddar cremoso. Depois, é só colocar em pãezinhos.

Cookies Caseiros

Primeiro bata na batedeira 180 g de manteiga com 200 g de açúcar mascavo até obter um creme. Junte aos poucos, batendo bem, 2 ovos batidos com duas colheres de chá de essência de baunilha.

Desligue a batedeira, misture 1 xícara de café de leite, 250 g de farinha de trigo e mexa bem com uma colher. Adicione 300 g de gotas de chocolate ou chocolate cortado em lascas, molde as porções da massa com uma colher e asse em forma untada e enfarinhada por aproximadamente 25 min.

Obs.: A quantidade de farinha pode variar, portanto coloque-a aos poucos, mexendo até formar uma massa homogênea. Na hora que tirar do forno espere uns minutinhos para tirá-los da fôrma, para que não desmanchem. Saboreie frio, pois assim fica mais crocante.

Rende aproximadamente 60 cookies.

Em dias de pressa, que não for possível preparar algum lanche, tente alguma dessas combinações, que também são mais nutritivas e menos ricas em conservantes e gorduras trans do que a maioria das opções que normalmente são oferecidas nas cantinas escolares.

  • Um sanduíche de bisnaguinha feitos com queijo ou requeijão e presunto magro + frutas picadas + uma caixinha de achocolatado;
  • Dois biscoitos doces sem recheio + três bolachinhas salgadas + um queijinho processado + uma caixinha de suco de frutas;
  • Um sanduíche de pão de forma, requeijão, cenoura ralada, presunto magro + um iogurte de beber ou suco de frutas à base de soja;
  • Uma fatia de bolo simples + uma caixinha de suco de frutas + uma porção de gelatina.

As frutas picadas, mesclando mais de um tipo, são mais interessantes do que uma fruta inteira, pois, além de acrescentarem mais nutrientes, se apresentam mais coloridas e “divertidas”. Experimente carambola, por exemplo. Em rodelas, elas lembram “estrelinhas”. Experimente também colocar frutas picadas na gelatina. E os sanduíches podem ganhar “rostinhos” feitos com tirinhas de legumes ou azeitonas.

Além do cardápio adequado, algumas dicas são interessantes de serem seguidas, para acostumar a criança à alimentação saudável:

  • Negocie um dia da semana para a criança escolher o que preferir levar de lanche;
  • Evite monotonia nas opções. Varie o máximo possível o cardápio, incluindo cores e formas, para que a criança tenha prazer em comer;
  • Compre embalagens divertidas e decore os pratos. Se as crianças preferem comer “bobagens” em função das cores e formas, faça o mesmo com o lanche feito em casa;
  • Cuidado com lanches que levem frios, ovos e outros ingredientes que possam estragar facilmente. Verifique se a escola tem geladeira para acomodá-los. Se não tiver, envie-os em uma bolsa térmica. Ou ainda mande, junto com o pãozinho, um queijo processado, pois esse tipo dispensa refrigeração (a menos que já tenha sido refrigerado anteriormente);
  • Peça ajuda para as crianças na hora da escolha da fruta. Ela podendo escolher, será mais fácil que ela coma. Mas nunca mande apenas uma fruta: é bom sempre ter algum carboidrato junto, equilibrando a refeição;
  • Quando for mandar bolachas e biscoitos, mande-os em um potinho. Mandando o pacote, corre o risco de a criança comer mais do que deve;
  • Se a criança for comprar lanche na cantina, oriente-a de que os assados são melhores do que os fritos: pães de queijo, bolos e esfihas são melhores do que risoles;
  • Os achocolatados posseum muito açúcar e gordura e os sucos industrializados muito sódio e conservantes. Evite enviá-los todos os dias. Sucos naturais e leite com achocolatado feitos em casa e enviados em uma garrafinha térmica são sempre melhores opções.

Fontes: Revista Crescer, ANutricionista.Com, Educacional, Guia do Bebê, Rainhas do Lar, Tumblr

Como preparar uma lancheira saudável para os seus filhos – Parte I

Os pequenos costumam ter uma preferência por fast e junkie food, especialmente porque esses alimentos possuem embalagens convidativas, licenças de personagens de desenhos animados, brindes divertidos ou propagandas que prendem a atenção. Mas desenvolver uma alimentação saudável desde cedo é apenas uma questão de costume. Preparando lanches saborosos e com uma aparência que dê vontade de “comer com os olhos”, a criança acabará desenvolvendo o paladar para ingredientes que talvez inicialmente ela não teria vontade de comer.

Uma criança de 4 a 7 anos deve consumir cerca de 1800 calorias diárias, a fim de estar suficientemente alimentada e não desenvolver obesidade infantil, um dos grandes males da atualidade. Destas, cerca de 250 a 350 devem ser provenientes dos lanches. É importante sempre se ter em mente a qualidade do que se come, e não apenas a quantidade de calorias. Um pacote de biscoitos recheados, por exemplo, pode ter mais de mil calorias. Mas isso não significa que ele deixe a criança mais alimentada do que um sanduíche com frios e legumes, que pode ter em torno de trezentas calorias.

Selecionamos algumas receitas de simples preparo, que até as mamães mais atarefadas e sem muita prática na cozinha podem preparar, para montar uma lancheira saudável e saborosa para os seus filhotes.

Sanduichinhos decorados

Bata no liquidificador (ou mixer, ou processador) presunto, queijo branco, cenoura crua, cream cheese ou requeijão e algumas folhinhas de espinafre cru. Passe o creminho em bisnaguinhas e complete com alface. O pulo do gato? Os olhinhos feitos com maionese tingida com corante alimentício preto (mas poderiam ser com pedacinhos de azeitonas).

Torta de liquidificador

Bata no seu liquidificador 3 xícaras de leite, 3 ovos, 1/2 xícara de óleo, 12 colheres de sopa de farinha de trigo, e 3 colheres de sopa de parmesão ralado. Bateu bem batidinho? Agora some 1 colher de sopa de fermento em pó e bata mais um bocadinho.

Deite metade da massa em forma untada, disponha as camadas de recheio, cubra com o resto da massa, polvilhe com farinha de rosca e parmesão ralado e leve ao forno pré-aquecido até sentir cheirinho de massa assada e esta estar fime.

Você pode recheá-la com queijo branco, presunto magro e todos os legumes que tiver na geladeira ou forem do agrado do paladar dos pequenos.

Rendimento: pelo menos 30 cubos ou 20 fatias.

Fontes: Revista Crescer, ANutricionista.Com, Educacional, Guia do Bebê, Rainhas do Lar, Tumblr

Língua estrangeira para crianças

Difícil encontrar um currículo que não contenha pelo menos um ou dois idiomas disponíveis para fala, escrita, leitura e compreensão. Uma deles, normalmente o inglês, é fluente ou em estágio avançado. O currículo, no entanto, é montado e apresentado somente na fase adulta, quando muitos de nós apenas sonhamos em aprender de maneira adequada e condizente uma língua estrangeira. Então por que não começar desde cedo e incentivar o seu filho a estudar outra língua?

Especialistas dizem que quanto antes a criança tem contato com alguma língua estrangeira, melhor tende a ser a sua compreensão e, mais ainda, a sua facilidade/capacidade para pronunciar da maneira mais correta e próxima (dos nativos) possíveis os fonemas e vocábulos. Isso porque o ritmo de assimilação das crianças é muito mais rápido do que o dos adultos. Crianças até os 12 anos têm melhores condições de aprender uma língua estrangeira, por exemplo, do que quem tem 14 anos ou mais.

É uma responsabilidade grande tanto para pais quanto para instrutores devido a fatores biológicos, afetivos, cognitivos, além do ambiente e do input (a facilidade em si) linguístico. É preciso analisar o método de ensino e a maneira como os estudos serão repassados, visto que a criança precisa estar bem ambientada onde e com quem aprende, a fim de assimilar e apreender o conhecimento com gosto e vontade.

É uma questão de oportunidade também: por não terem a sua fonologia totalmente formada, os pequenos estão mais propensos a arriscar e a captar sons que depois poderão ser facilmente pronunciados na fase adulta.

Crianças e música: uma ótima combinação

Pode começar ainda na gestação e se estender pela infância toda: elementos sonoros como cantar ou assobiar tornam-se atos afetivos quando são a comunicação entre pais e filhos. Passa, por meio da entonação, da inflexão da voz e da intensidade do som, a evolução do bebê nas questões auditivas, linguísticas, emocionais e cognitivas.

Depois de um pouco mais crescidinhos, os pequenos estimulam, através dos sons, o desenvolvimento da concentração, memorização, consciência corporal e coordenação motora, por exemplo, principalmente quando cantam, ou seja, quando acompanham uma música. Cantar ainda incentiva a criança a se mexer em meio a um ritmo, o que, no fim das contas, faz com que ela crie novas maneiras de expressão corporal (por meio da dança).

Bach, Beethoven e Mozart são três músicos históricos – e geniais – que tomaram conhecimento das primeiras notas ainda na infância. O importante é ter ciência de que os ritmos e notas estimulam a cognição, o que torna a criança mais apta tanto para criar como para entender raciocínios lógicos.

Interessante é compreender a diferença entre “musicalidade” e “musicalização”. Musicalidade é quase o talento por si só. É a tendência que o indivíduo tem para a música, isto é, quanto maior a musicalidade, mais veloz será o seu desenvolvimento. É revelada na infância e não depende de formação acadêmica.

Já a musicalização é o próprio contato com o mundo dos sons por conta do processo cognitivo e sensorial. Envolve a proximidade com a percepção rítmica, melódica e harmônica. Acontece de maneira intuitiva ou por intermédio de um profissional, um professor de música, neste caso.

Incentive o seu filho a ouvir e a apreciar música, portanto. Isso pode gerar facilidades em uma série de processos futuros de aprendizagem.