Sua menstruação está diferente? O ciclo mudou? Tem mais fluxo? Saiba o que muitas dessas mudanças podem indicar.
A duração do ciclo menstrual, se ele tá regular, e como está a intensidade do fluxo são pontos-chave quando o assunto são os hormônios de regulação do ciclo. Eles são responsáveis pelo auxílio na gravidez e para que ela seja saudável. Quando os níveis hormonais ficam desequilibrados (por estresse, condições médicas, mudanças na alimentação, etc.) seu ciclo pode sofrer mudanças, assim como o processo de tentativa de engravidar.
Confira agora situações que muitas mulheres enfrentam na vida menstrual:
1) Menstruação
não vem
Você está tentando engravidar e a não está menstruando? Caso esteja acontecendo isso, e também não está vendo as duas listras que você espera, é uma boa ideia ir ao médico para descobrir o problema. Isso porque um ciclo irregular tem um efeito duplo em sua fertilidade: primeiro, será muito mais difícil identificar as datas-chave da ovulação, em que é mais provável engravidar. Mais importante, a falta repetida da menstruação geralmente indica problemas subjacentes que podem afetar sua fertilidade; alguns são graves, enquanto outros são relativamente simples de resolver.
Se você está se perguntando o que pode causar a falta de menstruação além da gravidez, há várias causas possíveis. “A SOP (Síndrome dos Ovários Policísticos) é provavelmente a causa mais conhecida de ciclos irregulares. O hipotireoidismo às vezes pode causar amenorreia também, assim como altos níveis de prolactina, deficiência de zinco, dieta extrema ou perda de peso ou exercícios muito intensos”, explica Dra. Lauren DeVille, médica neuropata em Nature Cure Family Health. Muitas dessas causas podem ser facilmente corrigidas ou revertidas com a ajuda de seu obstetra, que pode, por sua vez, te encaminhar a um especialista em fertilidade, se necessário.
2) Fluxo
está anormal
Se você estiver com a menstruação normal, mas o teste não está dando positivo mês após mês e o ciclo continua sendo previsível, tome cuidados. Fluxos muito intensos ou moderados, podem significar que existem problemas que precisam ser resolvidos antes da gravidez acontecer. Aqui estão alguns deles:
Fluxo intenso
Saiba que não é normal ter um fluxo muito intenso todo mês. A maioria das causas de menstruações muito intensas são problemas que também levam à incapacidade de engravidar ou manter uma gravidez saudável: coisas como miomas uterinos ou pólipos, endometriose, doença inflamatória pélvica ou desequilíbrio hormonal.
De acordo com a Dra. Jessica Shepherd, uma OBGYN and U by Kotex founder, um fluxo menstrual extremamente intenso é chamado de menorragia e é caracterizado pelo seguinte:
– Você
precisa trocar o absorvente em menos de uma hora;
– Você sofre
de tonturas, desmaios, anemia ou falta de ar durante a menstruação;
– Você sangra tanto que precisa de uma transfusão de sangue.
Fluxo leve
Caso seu fluxo tenha fica escasso repentinamente, e sem relação a aumento do estresse ou pela perda dramática de peso, é recomendável investigar o que está causando essa diminuição.
Um dos maiores problemas médicos quando se trata do que causa um período escasso é a síndrome do ovário policístico, ou SOP, uma condição em que as mulheres produzem hormônios masculinos acima da média. E você provavelmente já sabe que a SOP é uma das principais causas de infertilidade em mulheres hoje. Mas a boa notícia é que o tratamento médico adequado para ajudar a manter os hormônios sob controle torna possível que as pessoas que sofrem de SOP tenham uma gravidez saudável e carreguem um bebê até o nascimento.
Para a sua saúde e a do bebê, os exercícios físicos são muito importantes. Mas existem aqueles que são seguros e outros que não são indicados para o período de gravidez. Saiba agora quais são eles!
Mas, antes de qualquer coisa, é necessário entender que nem toda gestante pode praticar exercícios. Seu médico deve liberar para que haja certeza de que está apta e que isso não vai fazer mal para você e para o seu bebê. Caso o profissional recomende, veja no que você precisa prestar atenção antes de começar.
Segundo Renato de Oliveira, filho de Ivanir e Rosária, ginecologista e obstetra, responsável pela área de reprodução humana da Criogênesis, todas as gestantes que querem se exercitar devem passar pela avaliação do médico, mas especialmente as que não costumavam praticar exercícios antes de engravidar.
Se eu for
liberada, quais exercícios posso fazer?
Caso seu médico tenha liberado você para fazer exercícios, saiba que eles ajudam a diminuir o ganho de peso, evitar diabetes, pré-eclâmpsia e até a reduzir riscos na gestação.
Entre as atividades recomendadas por especialistas estão a caminhada, a musculação de baixo impacto, o yoga e a meditação. O ideal é fazer uma avaliação com um profissional que lida com isso, como um preparador físico. Assim, ele vai poder avaliar melhor o seu caso, principalmente se você estiver começando a atividade já grávida.
Você nunca fez exercícios físicos? Então atenção! “Para quem está começando a fazer exercícios, de um modo geral, a dica é: vai com calma, muita calma. O grande problema é que todo mundo quer resultado para ontem e isso não funciona. Usar o bom senso e entender as mudanças que acontecem no corpo é fundamental”, afirma Alexandre Gaff, personal trainer e consultor internacional da Nike, pai de Felipe e Isabela.
“De um modo geral, recomendamos hidroginástica. Se for fazer uma caminhada na esteira, usar o suporte de apoio, se for na rua, tem que analisar o terreno”, afirma Renato. Pilates especializado para gestantes também pode ser uma boa ideia. “Atividades de alta performance devem ser evitadas, pois o exercício intenso pode ser uma das causas de trabalho de parto prematuro. O estresse também”, completa.
Nos primeiro trimestre gestacional, é preciso evitar o sol e não deixar que a temperatura corporal fique muito elevada, para evitar complicações. Se você já é praticante de atividades físicas e engravidou, siga em frente! Busque moderar o impacto dos exercícios, mas não pare! É fundamental se sentir bem e feliz na gestação e os exercícios físicos podem ajudar e muito nisso.
E quais
são as atividades físicas não recomendadas na gestação?
É sempre importante procurar um profissional de educação física para realizar atividades físicas com o mínimo risco de lesão e traumas e para manter a postura correta. “É importante evitar posições que causem compressão direta no abdômen da gestante”, diz Felipe Kutianski, filho de Tavares e Ostapa, preparador físico da Ziva, graduado em Educação Física e pós-graduado em Bioquímica do Exercício.
Frequência, intensidade, volume, tipo de estímulos e intervalos são variáveis complexos que requerem um programa de treinamento compatível e seguro. Sempre que possível, é importante trabalhar com o máximo de profissionais conectados: médicos, professores, fisioterapeutas e nutricionistas, pois a segurança será maior e os resultados mais concretos.
Na última fase da gestação é hora de diminuir o ritmo. Até porque o próprio corpo não te libera para excessos. Mas isso não quer dizer parar. Na gravidez saudável e sem riscos, é possível continuar a se exercitar até os últimos dias antes do parto. As atividades na água, como hidroginástica, são muito indicadas — a água anula o efeito da gravidade, o que evita lesões e dores musculares, e por isso são indicadas do começo ao fim da gravidez. Outra boa opção é o yoga, que ajuda a controlar a respiração em uma fase que respirar já não é mais tão fácil.
O que não
pode
– Exercícios que propulsionam o ar para dentro da vagina (pedalar de perna para cima, por exemplo);
– Atividades que distendem a musculatura interna da coxa;
– Movimentos de extensão ou que forcem as articulações;
– Movimentos de contorção ou os que inclinam para trás forçando a coluna.
Está esperando um bebê e não sabe como anunciar para a família? Então confira estas 5 ideias sensacionais e divertidas!
1) Imagem
do ultrassom
Nada melhor que a primeira foto do seu bebê para anunciar a chegada de uma nova vida.
2) Contagem
regressiva
Contar os dias que faltam até o nascimento é uma ideia simples e fácil de ser reproduzida. A contagem regressiva pode ser feita de diferentes formas: um calendário para contagem (de 1 a 40, de acordo com as semanas gestacionais), plaquinhas com o número de semanas restantes, como achar melhor, o importante é criar, compartilhar e/ou fotografar o objeto de contagem e contar junto com a família e os amigos.
3) Matemática
Fotografar o casal com placas numeradas, formando uma equação matemática que ao final resulta em um número a mais do que a soma real das pessoas presentes na foto, é uma forma sutil e divertida de divulgar a espera de um novo membro na família. Além de servir como registro, a foto é uma ótima maneira de contar às pessoas mais próximas a novidade.
4) Sapatinhos
Uma representação visual bastante comum da gravidez são os pequeninos sapatos de bebê. Sozinhos ou combinados com os pés dos pais, sempre geram fotos delicadas e graciosas. Para renovar a ideia, invista em sapatos coloridos ou ainda que sejam iguais para todos os membros da família.
5) Copos
Uma outra foto que pode representar a chegada de um bebê é combinar duas xícaras e uma mamadeira, ou duas xícaras grandes e uma pequena. A ideia além de simples, é super fofa e fácil de ser reproduzida, basta escolher os copos ou xícaras, posicioná-los e fotografar. Para contar aos amigos e familiares é só fazer cópias e compartilhar a foto.
O novo ano chegou e você percebeu que é hora de aumentar a família? Então confira estas 5 dicas de Renato de Oliveira, ginecologista e especialista em reprodução humana.
1) Não esqueça de consultar o seu ginecologista
Antes de qualquer coisa, consultar o seu ginecologista é fundamental. Este é o momento ideal para fazer uma avaliação geral de sua saúde e esclarecer todas as dúvidas prévias sobre gravidez e sobre o seu corpo.
2) Tenha conhecimento sobre o histórico de doenças das famílias
É sempre importante saber o histórico familiar de doenças. Casos como de anemia falciforme, fibrose cística, atrasos de desenvolvimento, defeitos congênitos ou problemas de coagulação podem trazer complicações na gravidez ou riscos ao bebê.
3) Já ouviu falar do ácido fólico?
Uma coisa que é indicada para as mulheres que querem engravidar é uma suplementação de vitaminas de ácido fólico, com uma duração de no mínimo 3 meses anteriores à gravidez. Esse processo pode reduzir o risco de defeitos no fechamento do tubo neural do bebê. Ou seja: previne riscos no que corresponde à coluna e à parte da cabeça. Por isso, é importante falar com o seu médico.
4) Não se esqueça de sua carteirinha de vacinação
Outra recomendação é estar em dia com as vacinas contra rubéola, sarampo, coqueluche, hepatite B e tétano. “As três últimas podem ser feitas na gravidez, se necessário. A vacina contra influenza está indicada para todas as gestantes. Existem períodos certos para a vacinação, sendo necessário, portanto, seguir a orientação médica”, explica o especialista.
5) Se alimente bem, pratique exercícios físicos e seja feliz
Alguns estudos mostram que é mais difícil para as mulheres engravidarem quando estão muito acima ou muito abaixo do peso. “Além disso, mulheres que mantêm um estilo de vida saudável estão menos suscetíveis ao risco de desenvolver diabetes gestacional, por exemplo”, fala Renato.
Praticar exercícios físicos é fundamental para fortalecer a musculatura pensando nas mudanças que o corpo vai ter com a gravidez. “Outra dica é diminuir o consumo excessivo de álcool, que pode alterar o ciclo menstrual e dificultar a ovulação, e também abandonar o tabagismo”, explica o médico.
Para as mulheres que buscam engravidar nesse 2020, essas dicas com certeza vão ajudar e facilitar todo o processo. Mas nunca se esqueça de sempre manter contato com o seu médico. A melhor fonte de informações e forma de tirar as dúvidas é com ele.
Você está grávida mas quer manter sua rotina de exercícios físicos em dia? Então veja quais as indicações.
Os exercícios indicados pelos médicos são aqueles realizados na água, como natação e hidroginástica. Isso porque não causam impacto e têm inúmeros benefícios para a força muscular e articular e a melhora do condicionamento cardiorrespiratório.
Porém, há técnicas e métodos de musculação e exercício funcional no ambiente seco que cuidam da gestante de maneira tão eficiente quanto exercícios na água. Alguns exemplos: alongamentos, ioga, pilates (importante esses três serem orientados por especialistas em gestantes), caminhada e bicicleta.
Na lista das atividades a serem evitadas, entram esportes de contato, como lutas e atividades marciais, levantamento de grandes pesos e atividades com movimentos bruscos que acelerem a frequência cardíaca, como tiros de corrida. Esportes com grande risco de queda e com bola – a fim de evitar boladas e trancos entre os jogadores – e mergulho. E os abdominais, no segundo e terceiro trimestres.
Varizes incomodam muitas mulheres. Na gravidez, elas se tornam ainda mais comum. Mas tem dicas para diminuí-las. Confira!
Segundo Marcelo Pereira Bello, angiologista e cirurgião vascular e linfático, o ideal é que a paciente que está pensando em engravidar faça um tratamento antes da gestação. “Só não indicamos cirurgia, porque como há chance de os vasos dilatarem durante a gravidez, pode ser que um novo procedimento seja necessário depois que o bebê nascer”, diz.
E uma boa notícia: de acordo com o especialista, há chance de as veias dilatadas na gravidez regredirem três ou quatro meses após o parto, principalmente em quem nunca teve varizes anteriormente.
Algumas medidas são importantes para evitar ou amenizar o problema na gestação. Confira:
– Mantenha uma alimentação balanceada, para não ganhar peso em excesso e não piorar as varizes;
– Faça atividades físicas de baixo impacto. As melhores são as com água, como hidroginástica ou natação leve, que ainda fazem uma drenagem natural no corpo;
– Use meias elásticas, mediante prescrição médica, que auxiliam na prevenção;
– Outra dica são as massagens, que podem ser feitas à base de calêndula vermelha, e drenagem linfática manual, feita por especialistas em gestantes, que ajudam a reduzir os inchaços além de melhorar o fluxo sanguíneo;
– Embora haja um mito em relação a sapatos altos, segundo o especialista, o ideal é usar saltinhos entre 3 e 5 cm de altura, que estimulam a musculatura da panturrilha e ajudam na circulação do sangue nas veias;
– Não permaneça sentada ou em pé por mais de 40 minutos consecutivos. Tente revezar a posição para estimular o fluxo sanguíneo;
Estudo britânico revela que os conflitos que acontecem antes mesmo do nascimento dos filhos, podem ajudar a explicar os problemas comportamentais como birras, inquietação e mal-estar aos 2 anos de idade.
Você e seu companheiro estão lutando para ter um bom relacionamento com o seu pequeno? Pois, a explicação para tanta rebeldia pode estar lá atrás, antes mesmo dele nascer.
Uma nova pesquisa da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, em conjunto com as Universidades de Birmingham, Nova York e Leiden, sugere que os conflitos entre casais durante a gravidez podem influenciar o comportamento das crianças.
O estudo, publicado há poucos dias pela revista Development & Psychopathology, baseou-se nas experiências de 438 mães e pais de primeira viagem. Esses pais foram recrutados no leste da Inglaterra, no estado de Nova York e na Holanda. Usando questionários padronizados e entrevistas pessoais, as mães e os pais relataram seus sintomas de ansiedade e depressão no terceiro trimestre da gravidez e quando o filho tinha 4, 14 e 24 meses de idade. Em cada uma dessas visitas, os pais também preencheram medidas padronizadas de questionários sobre a qualidade do relacionamento com os pais e as emoções e o comportamento das crianças.
Os pesquisadores sugeriram que o bem-estar pré-natal das mães de primeira viagem teve um impacto direto no comportamento de seus filhos aos 2 anos. As mães que sofreram de estresse e ansiedade eram mais propensas a ver seus filhos apresentarem problemas comportamentais como birras, inquietação e mal-estar, além de problemas emocionais, como os sentimentos de ansiedade, infelicidade ou ficando mais chorosas, assustadas ou apegadas aos pais diante de uma situação nova.
Durante muito tempo propagou-se o mito de que engravidar e ter filhos deixava as mulheres “esquecidas” e desatentas.Porém, estudos recentes indicam que com a maternidade, não só a capacidade intelectual delas se mantém a mesma, como ainda fortalece a atividade em áreas cerebrais ligadas à afetividade e criação de vínculos.
Uma pesquisa desenvolvida na Holanda analisou o comportamento dos cérebros de diversas gestantes e mães e observou um nível maior de atividade nas áreas ligadas à criação de vínculo e afetividade, mas nada relacionado à falta de atenção ou perda de memória. Isso joga por terra o conceito muito comum e bastante machista a respeito da maternidade.
Por outro lado, as queixas de grávidas e mães em relação a esquecimentos frequentes existe. Qual é o motivo então? Segundo os especialistas, o que realmente afeta as mulheres são as grandes modificações corporais e na rotina que elas enfrentam. Privação de sono, desconforto físico, novas preocupações, mudanças na alimentação e toda a sorte de efeitos que a gravidez, o parto e o início da nova vida com um bebê acarretam às mulheres.
Portanto, ao invés de responsabilizar as mães ou o funcionamento dos seus cérebros, a recomendação ideal seria por mais compreensão e efetiva participação por parte dos pais em todos os processos e cuidados com a gestante e o bebê, especialmente pelo fato de que não é no corpo deles que todas essas modificações estão ocorrendo.
A retenção de líquidos durante a gravidez é um dos sintomas mais comuns às mulheres. Principalmente se a segunda metade da gravidez coincide com os meses de verão. Carla Góes, médica e autora do livro Grávida e Bela, dá algumas dicas para aliviá-lo.
1) Deite-se sobre o lado esquerdo do corpo ou com as pernas elevadas. Ambas as posições melhoram a circulação do sangue. O ideal é que a gestante reserve 15 minutos depois do almoço e à noite para esticar as pernas.
2) Pratique exercícios físicos. Caminhadas (protegidas do sol) e exercícios na água podem ser atividades agradáveis nesta época do ano.
3) Vista-se de forma confortável. Roupas apertadas, como calças jeans, e sapatos fechados demais prejudicam a circulação e aumentam o inchaço.
4) Reduza o sal do prato. Dietas com menos sódio ajudam a minimizar a retenção de líquido.
5) Se possível, faça drenagem linfática com um profissional especializado em gestantes. Além de relaxar, o procedimento diminui o edema geral do corpo e do rosto.
6) Beba muita água. Se você sempre se esquece dela, cultive o hábito de ter uma garrafinha cheia à mão. Incremente a ingestão de líquidos com sucos naturais e frutas.