Mas isso não significa que você deva incentivar ou ignorar a mentira do seu filho. Entenda!
Pesquisadores da Universidade Brock, no Canadá, concluíram que contar mentiras é um sinal de desenvolvimento cognitivo e de exploração do mundo social para as crianças. Elas precisam, por exemplo, usar habilidades de inibição, para a verdade não escapar, e de memória, para não esquecer.
Além disso, quem tem irmãos possui mais chances de ser mentiroso, de acordo com o estudo. Isso porque, segundo os pesquisadores, lidar com eles amplia o repertório de convivência social. Não significa, no entanto, que você deva incentivar ou ignorar a mentira do seu filho.
Uma saída é falar que também já errou e aprendeu que a verdade é o melhor caminho. No caso das crianças menores, diga: “que legal, isso aconteceu na sua imaginação, né?”, e deixe a conversa fluir. “A melhor maneira de prevenir a mentira é estabelecer um ambiente de confiança e olhar para o comportamento dos adultos ao redor. O exemplo ensina”, explica a educadora parental especialista em disciplina positiva Thais Basile.
Em um vídeo foi comparado como crianças na faixa etária entre 2 e 5 anos e outras de 7 a 11 anos interagem com outro pequeno que tem Síndrome de Down. Confira o que o estudo mostrou.
A ideia da Naked Heart Foundation foi entender como a sociedade e os pais influenciam atitudes e percepção das crianças, através de vídeo de experimento social com um grupo de crianças neurotípicas de diferentes faixas etárias que puderam escolher entre duas salas repletas de jogos.
Ambas salas eram idênticas e com os mesmos brinquedos, mas em uma delas está uma criança com Síndrome de Down e na outra não há mais ninguém dentro. No experimento foi possível visualizar como as crianças com menos de 5 anos vão brincar com o colega sem pensar duas vezes, deixando totalmente de lado as diferenças. Porém, as crianças mais velhas foram para a sala vazia.
O experimento faz parte da iniciativa #nascemosinclusivos, que foi lançado em março desse ano, e busca conscientizar sobre a importância de educar os pequenos para que nunca percam sua atitude naturalmente inclusiva. “Essa criança pequena tomou a decisão de fazer parte de uma comunidade inclusiva, mas o mundo em que ela acaba vivendo depende de você”, diz a locução da campanha da Naked Heart, realizada em Moscou, na Rússia.
“As crianças aprendem pelo exemplo, e juntos podemos dar-lhes um exemplo positivo. Deixe seu filho brincar, aprender e rir com todos os colegas, sejam eles crianças com necessidades especiais ou que se desenvolvam normalmente. Há mais que nos une do que nos divide. Deixe que as crianças façam perguntas sobre deficiências mentais e físicas e esteja preparado para falar com elas sobre necessidades especiais sem tornar este um assunto ‘difícil’”, diz Natalia Vodianova, fundadora da Naked Heart Foundation.
Todos nós sabemos: a negatividade só atrapalha o processo de desenvolvimento de uma criança, criando a mais insegura e menos propensa a ser feliz. Para que isso não aconteça, o ideal é investir em práticas para que o seu pequeno cresça otimista e seguro. Veja estas 3 dicas para isso!
1) Dê
um tempo nas reclamações
Evite ficar reclamando do seu dia de trabalho e dos problemas financeiros na frente das crianças. Você sabe: elas costumam imitar as nossas atitudes. Ao invés disso, fale sobre as coisas que estão dando certo. Um exemplo do que fazer: no jantar, cada membro da família revela a melhor e a pior coisa que aconteceu com eles naquele dia. Em vez de focar nas coisas ruins, foque nas coisas positivas.
2) Aumente
as expectativas
Uma dica é fazer uma lista de tarefas para as crianças logo antes do jardim de infância, como fazer a cama, se vestir, escovar os dentes e arrumar o quarto. As crianças não vão desenvolver uma atitude otimista enquanto não tiverem a oportunidade de provar seu valor. “Confiar nas crianças a realização de tarefas faz com que se sintam capazes”, observa Tamar Chansky, Ph.D., psicóloga infantil e autora de Freeing Your Child From Negative Thinking – em português, Livrando seu filho do pensamento negativo. Mas não se esqueça: as tarefas devem ser adequadas à idade de cada criança.
3) Incentive-as
a tentar
Proteger os filhos, é claro: é muito importante. Mas não desencoraje-o de fazer determinada atividade acreditando que ele não pode ser tão bom quanto as outras crianças.
Solte as
rédeas e deixe a criança arriscar. Permita que seu filho brinque sozinho no
quintal ou faça uma excursão escolar sem você como acompanhante. Com o tempo,
deixe-o correr riscos maiores, como ir para um acampamento. “Você não quer que
seu filho tenha medo de tentar coisas novas”, diz Michael Thompson, Ph.D. e
autor de Saudades de casa e felizes: como o tempo longe dos pais pode ajudar
uma criança a crescer. “Você quer que ele volte para casa e diga: ‘Mãe,
consegui!’”, orienta.
É o que diz estudo realizado pela Universidade Hasselt, na Bélgica. Segundo pesquisa, o fato de crescer em áreas urbanas, mas com mais vegetação, auxilia no desenvolvimento da inteligência e na diminuição de problemas de comportamento.
Observou-se que a pontuação de QI de 600 crianças e adolescentes, com idade entre 10 e 15 anos, elevou quando houve aumento de 3% na área verde dos bairros onde vivem. E o resultado foi visto nas áreas mais pobres e mais ricas. Mas não foi só a inteligência que sofreu alteração: o índice de dificuldades comportamentais, como falta de atenção e agressividade, diminuíram.
A média de pontuação de QI das crianças foi de 105, mas os cientistas descobriram que 4% dos jovens que cresceram em áreas com baixos níveis de vegetação obtiveram resultado inferior a 80, enquanto nenhum ficou abaixo desse nível em regiões com maior quantidade de área verde.
Já existem evidências significativas de que os espaços verdes melhoram vários aspectos do desenvolvimento cognitivo das crianças, mas esta é a primeira pesquisa a examinar o QI. Apesar de incerta, a causa pode estar associada a níveis mais baixos de estresse, aumento de brincadeiras e contato social ou um ambiente mais tranquilo.
“Há cada vez mais evidências de que ambientes verdes estão associados à nossa função cognitiva, como habilidades de memória e atenção”, disse Tim Nawrot, professor de epidemiologia ambiental da universidade belga.
O estudo, publicado na revista científica Plos Medicine, usou imagens de satélite para medir o nível de verde em bairros, incluindo parques, jardins, árvores de rua e outros tipos de vegetação.
Você está esperando ansiosamente as primeiras palavras do seu bebê? Alguns como “ahh”, “auu” já são ditas por ele? Então, segundo a fonoaudióloga Debora Befi-Lopes, coordenadora do Departamento de Linguagem da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, com 12 meses já há chances de ouvi-lo dizendo “mamãe” ou “papai”. Saiba o que pode fazer para ajudar a desenvolvê-lo.
De acordo com a pediatra neonatologista Vera Fidelman Ramalho Valverde, os bebês começam emitir sons (ahh, auu, angu) por volta de 2 a 3 meses.
Em seguida, eles começam a balbuciar entre 4 a 6 meses, fazendo sons com vogais “A”, “E” “U” e algumas consoantes. Então, em torno dos 9 meses, dão sentido aos sons e emitem palavras bilabiais como “dada”, “mama” e “papa”.
Com 12 meses, já é possível ouvi-los palavras como “mamãe” e “papai”. E a partir desse momento, há algumas dicas que você pode utilizar para estimulá-lo a falar ainda mais. Confira!
1) Comunique-se
com o bebê desde cedo
Além de ajudar a estreitar o vínculo, a comunicação com o bebê contribui para a aquisição da linguagem. Segundo a neonatologista Vera, falar, cantar e ler para eles pode contribuir para estimular o hábito da fala.
2) Diga
sempre a pronúncia correta
Desde os primeiros meses, o bebê tenta imitar o que vê: movimentos de boca, piscadas de olhos, sorrisos, entre outras ações. Com os sons não é diferente. “A criança aprende observando, daí a importância de falar corretamente com ela”, diz a fonoaudióloga Débora. Se ela aprender errado, pode dar trabalho para conseguir corrigir.
3) Converse
de forma natural
Por mais que seja muito tentador, é importante evitar infantilizar a voz quando for falar com o bebê, assim como falar no diminutivo ou com voz fina. É preciso que ele se sinta inserido nas conversas entre os pais com o máximo de naturalidade.
4) Olhe
para ele e mostre a sua boca
O contato visual é muito importante para estimular a afetividade e serve de incentivo para o bebê se espelhar em você. A fonoaudióloga Debora também explica que, quando ele consegue ver o movimento da boca, entende o modo como o som é produzido e pode imitar melhor.
5) Cuidado
com a euforia
Quando o bebê começa a balbuciar as primeiras palavras, vale incentivá-lo mostrando que você está contente, mas isso tem limite. “Muita euforia por causa da nossa ansiedade como pais pode assustar a criança e atrapalhar o seu desenvolvimento”, afirma a fonoaudióloga Ana Paula Bautzer, da Clínica de Especialidades Integrada. Procure deixá-lo confortável, evitando gritar ou chamar a família toda ao menor sinal de balbucio.
Mas
isso não significa que você deva incentivar ou ignorar a mentira do seu filho.
Entenda!
Pesquisadores da Universidade Brock, no Canadá, concluíram que contar mentiras é um sinal de desenvolvimento cognitivo e de exploração do mundo social para as crianças. Elas precisam, por exemplo, usar habilidades de inibição, para a verdade não escapar, e de memória, para não esquecer.
Além disso, quem tem irmãos possui mais chances de ser mentiroso, de acordo com o estudo. Isso porque, segundo os pesquisadores, lidar com eles amplia o repertório de convivência social. Não significa, no entanto, que você deva incentivar ou ignorar a mentira do seu filho.
Uma saída é falar que também já errou e aprendeu que a verdade é o melhor caminho. No caso das crianças menores, diga: “que legal, isso aconteceu na sua imaginação, né?”, e deixe a conversa fluir. “A melhor maneira de prevenir a mentira é estabelecer um ambiente de confiança e olhar para o comportamento dos adultos ao redor. O exemplo ensina”, explica a educadora parental especialista em disciplina positiva Thais Basile.
Veja mais lições sobre como as crianças percebem o mundo de acordo com a psicanalista infantil Mônica Pessanha.
1) “Eu vejo as coisas de uma maneira
e é dessa maneira que eu penso”.
Acho que você já deve ter brincado de esconde-esconde com seu filho. Já percebeu que mesmo estando escondido atrás da cortina com os pés para fora, ele ainda acha que está bem escondido? Isso acontece porque ela está vendo a situação sob a perspectiva dela e não do outro. É isso que Piaget chamou de egocentrismo. Na teoria piagetiana, uma criança egocêntrica não é uma criança que quer tudo para ela e sim, uma criança que AINDA – para bem frisar – não consegue ver as coisas sob a perspectiva do outro. Enfim, as crianças ainda estão aprendendo que existem diferentes pontos de vista. Isso é maravilhoso!
Elas também têm problemas para tentar imaginar ações no futuro. Portanto, seu filho de 2 anos não consegue imaginar o que você quer dizer com: “Vamos para casa em cinco minutos”. É por isso que ele ficará surpreso quando você, de repente, já o leva em direção à porta para sair. Em vez de enfatizar o tempo seria mais eficaz enfatizar o processo da saída. Nesse caso prefira dizer algo assim: “Vamos calçar os sapatos e dar um abraço em seu amigo e depois vamos para o carro”. Não se preocupe em dizer a ele porque você está indo embora, porque ele só se importa com o fato da parte mais divertida, que é brincar com o amigo, estar chegando ao fim.
2) “Preciso de sua atenção. A qualquer custo.”
As manhas de uma criança podem esgotar qualquer pai ou mãe ao longo dia. Então, por que seu filho reclama (ou joga coisas ou chuta você)? Da perspectiva da criança, toda essa estratégia funciona! Ela sabe que a manha como arma carrega um certo nível de eficácia atrair atenção porque faz com que você pare e se concentre no que ela está dizendo. Isso funciona, a criança aprende que funciona e passa agir assim. A questão é como lidar com isso. Vale prever os momentos em que seu filho demanda mais atenção e procurar oportunidades para incentivar sua cooperação.
3) “Você deve conseguir ler minha
mente!”
As crianças pensam que somos superpoderosas e que uma de nossas habilidades é ler mentes. Pode ser que ao levar água para seu filho em um copo comum, ele grite “Não!” Quando ele pediu “água”, ele queria, na verdade, o copo do Huck e dos Piratas da Terra do Nunca com o canudo que você comprou de alumínio. Ufa, já até imaginei a cena! E mais uma vez aqui o egocentrismo fala alto.
Para crianças, as dificuldades de comunicação se relacionam com a imaturidade emocional. As crianças leem os rostos muito bem; portanto, use sua voz e expressão facial para transmitir sua mensagem. E preste atenção às dicas não-verbais das crianças – como inclinar a cabeça quando ele não entende bem o que você disse, pode ser esclarecedor para você.
Em vez de gastar sua energia limpando toda a última bagunça e se preocupar com a disciplina, adote a perspectiva da criança com mais frequência. Você pode descobrir um lado mais criativo para si mesma e um lado mais cooperativo para o seu filho.
A psicanalista infantil Mônica Pessanha compartilha lições sobre a beleza de ver o mundo pelas lentes das crianças.
1) Quero, logo preciso!
As crianças anseiam por coisas com tanta paixão que sentem que devem tê-las. É possível que elas queiram abrir um presente, mesmo sabendo que não é delas. O cérebro de uma criança ainda não desenvolveu a função executiva, que é a capacidade de focar, exibir controle e ouvir a razão. Isso significa que a criança a não conseguirá entender que o presente não é dela e que, portanto, ela deveria resistir a abri-lo.
Nesse caso, acho que vale pensar em algumas estratégias de autocontrole para ajudar seu filho. Por exemplo, encontre oportunidades para que a criança aprenda a esperar. Ensiná-la a esperar na fila para usar um brinquedo no parque ou na fila da padaria para pagar o que ela quer consumir é um bom começo.
“Eu tenho que ver e ouvir tudo.”
As crianças têm uma capacidade incrível de prestar atenção a todos os detalhes ao seu redor. É o superpoder que elas têm! Os adultos filtram naturalmente informações estranhas que chegam até eles, como um padrão interessante de sombras na calçada. No entanto, as crianças ainda não possuem essa mesma capacidade. Na verdade, existe uma base biológica para isso: as crianças pequenas têm menos neurotransmissores inibidores, um processo químico que impedem o disparo dos neurônios, fazendo com que o cérebro da criança ceda constantemente com estímulos. É semelhante ao que você vê quando visita um local exótico pela primeira vez: sua atenção é ultrapassada por novos sons, cheiros e vistas.
Essa “superatenção” é fundamental para o aprendizado, mas pode ser uma distração para uma criança – e às vezes pode ser frustrante para você. Acho que você se sentirá melhor sabendo que uma das razões pelas quais seu filho gosta que você leia o mesmo livro repetidas vezes é porque, quando o ouve uma história novamente, ele não se distrai com tantas informações novas.
Confira estas 3 dicas de filmes que podem ajudar seu filho a compreender os altos e baixos de crescer na infância.
1) Toy Story 3 (2010)
No terceiro longa de um dos maiores sucessos da Pixar, o menino Andy vai para a faculdade. Tristes com sua ausência, Woody, Buzz Lightyear e os outros brinquedos vão parar por engano em uma creche.
2) Christopher Robin – Um reencontro inesquecível
(2018)
Já adulto, Christopher esqueceu o prazer de curtir a vida, em meio a tantos compromissos. Mas seus amigos de infância, o Ursinho Pooh e sua turma, estão lá para ajudá-lo.
3) Boyhood – Da infância à juventude
(2014)
O longa levou 12 anos para ser filmado, o que permite ao público acompanharo crescimento real de Mason (vivido por Ellar Coltrane). Mostra que uma vida comum – e todos os seu cliclos – dão um lindo filme.
A Xalingo Brinquedos tem uma nova série de vídeos que, tanto você quanto seu filho, vão adorar visualizar.
O Ateliê Xalingo é um espaço criado pela Xalingo Brinquedos para levar muita criatividade para toda a família. Através da arte do “DIY – Faça você mesmo”, reinventamos objetos com a ajuda da imaginação.
No primeiro vídeo da série, você aprende e ensina seu filho a decorar o Quadro de Unicórnio que contribui para habilidades da escrita, estimulando a coordenação motora, a criatividade e imaginação das crianças. Confira o primeiro vídeo aqui.