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Entenda por que as mães gostam tanto de cheirar seus bebês

Cheiro de bebê é uma coisa deliciosa, não é mesmo? As mamães que o digam. Não existe nada melhor do que dar aquela cheirada gostosa do nosso filhote. Mas você sabia que esse gosto da mãe pelo cheiro do filho pode ser explicado pela ciência?

De acordo com uma pesquisa da Universidade de Montreal, no Canadá, isso acontece porque o cheiro do filho fortalece o vínculo com a mãe e a torna mais protetora. De acordo com o estudo, ao comparar a atividade cerebral de mães com a de outras mulheres, enquanto ambas tinham de cheirar pijamas de recém-nascidos, os cientistas perceberam que as áreas ativadas eram diferentes. Nas primeiras, a reação acontecia no centro de recompensa, como ocorre após saciarmos a fome. Como tal circuito tem o objetivo de reforçar comportamentos essenciais para a nossa sobrevivência, como a alimentação, os pesquisadores concluíram que o aroma dos filhos desperta na mãe o instinto de proteção.

O olfato tem tanto importância para a formação do vínculo que, segundo o psicobiólogo, mãe e filho se reconhecem através do cheiro. E essa ‘mania’ é muito comum também no mundo animal, já que o hábito de cheirar os filhotes está presente na maioria dos mamíferos, como cães e gatos. Agora, quando alguém falar que você cheira demais seu bebê, já tem uma boa desculpa!

(Fonte: Revista Crescer)

 

Quer tirar a fralda do seu filho? Confira algumas dicas que irão te ajudar na tarefa

O verão é a estação preferida para as mamães iniciarem o desfralde de seus bebês. Por ser uma estação quente, com clima agradável fica mais fácil educar a criança a pedir para fazer xixi e caso algum acidente aconteça não é necessário lavar muitas roupas, como acontece no inverno. Além disso, no verão a criança usa menos roupa o que ajuda na tarefa da retirada das fraldas.

Nós separamos algumas dicas que irão ajudar você a tirar a fralda do seu filho sem grandes traumas e preocupações.

– Os especialistas não recomendam a retirada das fraldas com menos de 2 anos de idade. É que antes dessa idade a criança não tem a maturidade necessária para a retirada das fraldas. Se a retirada for feita no momento errado pode gerar traumas na criança e dificultar ainda mais o processo.

– O bebê sai da fase oral após o segundo ano de vida. É aí que inicia-se a retirada das fraldas. É nesse momento em que a criança se dá conta que produz xixi e cocô. Com 2 anos e meio a criança já emite sinais mais claros dessa consciência.

– A observação da criança é muito importante. Repare se seu filho se queixa quando está com a fralda suja e se avisa que vai fazer necessidades. Algumas se escondem em um canto da casa e se abaixam quando querem fazer cocô, mostrando que têm consciência de suas eliminações e estão prontas para começar o desfralde.

– A retirada deve acontecer durante o dia em um período tranquilo da vida da criança. Deixe seu filho de cueca ou de calcinha e com roupas leves, para facilitar. Explique que ele deve avisar quando quiser usar o banheiro e esteja presente. Use um penico ou redutor de assento com apoio para os pés (isso favorece a prensa abdominal, posição que estimula a evacuação). Comemore quando a criança avisar a tempo de usar o banheiro, mas, se escapar, não brigue. Apenas diga que acontece e que, da próxima vez, ela deve avisar um pouco antes.

– Ficar de olho na rotina da criança é importante. Muitas vezes, ver irmãos e primos mais velhos usando o banheiro é um estímulo para a criança, que deseja copiar os maiores e entende o processo como natural. A escola, com o exemplo dos outros alunos, também ajuda nessa questão.

– Quando perceber que o processo está estabilizado e seu filho já controla bem o xixi e o cocô durante o dia, parta para o desfralde noturno. Mas não se assuste se demorar mais – os médicos dizem que é normal e a fralda da noite pode ser necessária para algumas crianças até os 4 ou 5 anos.

– Diminua a ingestão de líquido do seu filho durante a noite.  E importante: diariamente, antes de colocá-lo na cama, diga para fazer xixi. Nas primeiras madrugadas, o ideal é levá-lo a cada duas horas ao banheiro e tente descobrir em que horário, aproximadamente, ele costuma urinar. Então, procure acordar toda noite nesse horário para colocá-lo no vaso e, mais para frente, ensiná-lo a ir sozinho quando precisar.

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Recém-nascidos exergam embaçado nas primeiras semanas de vida

O mundo dos recém-nascidos é um mundo a parte. Aquele pequeno ser acaba de chegar ao mundo e uma constante de mudanças começam a acontecer na sua ainda tão frágil vida. Os bebês nascem sem exergar quase nada, pelo menos muito diferente de nós, adultos. A visão é embaçada e fora de foco. Mas os pequenos possuem uma visão atenta ao apelo das cores: quanto mais chamativa, mais sedutora. Eles ficam fascinados pelo vermelhão, azulão, amarelo ovo. É um universo multicolorido de descobertas e sensações que se revela diante dos olhos dos bebês.

Os recém-nascidos enxergam quase tudo dobrado, já que o seu cérebro ainda não consegue formar uma única imagem com informações captadas por cada olho. Grandes borrões que felizmente vêm com um pontinho de foco a cerca de 20 centímetros do rosto do bebê. Não por acaso, é exatamente a essa distância que fica o olhar carinhoso da mamãe que alimenta seu filhote. Talvez seja por isso que nós sempre nos inclinamos para falar com um bebê. O contraste também atrai os bebês nessa época da vida. A dupla preto e branco vai sempre chamar a atenção.

Se a visão de um neném não é uma maravilha, ele compensa tudo com a audição. O bebê já nasce com o ouvido interno funcionando muito bem. A voz da mamãe é instantaneamente reconhecida, assim como as músicas que ela curtia durante a gravidez. Já dentro da barriga o filhote vai formando sua memória musical.

E nada de se preocupar demais com o barulho dentro de casa. Os bebês já nascem acostumados a uma zoeira considerável. Afinal, o batimento do coração da mãe atinge até 90 decibéis quando chega ao útero. Alto como o rugido de um carro esporte. Não é à toa que tantos bebês pegam no sono com alguém no volante.  O som constante, grave e abafado lembra muito os bons tempos dentro da barriga, e as leve sacolejadas também. Um barulho repentino pode até tirar o bebê do encanto, mas vai ser por pouco tempo.

FATHER & NEWBORN

Conheça o Sling, uma forma segura e carinhosa de carregar o seu bebê

O sling ainda é pouco usado no Brasil, mas cada vez mais vemos as mamães optando por esse acessório para carregar seus bebês de forma cômoda, segura e confortável.

Para muitos, aqui no Brasil, ver alguém utilizando o sling pode ser novidade, mas o carregador de bebês é tão antigo, que sequer sabemos sua idade ou origem. Muitos dizem que desde a pré-história as mães utilizavam peles de animais para carregar os seus bebês no colo.

Para escolher o que mais combina com o seu bebê, o ideal, é primeiramente prestar atenção na qualidade do material. As argolas devem ser em alumínio, ou nylon injetado, sem soldas e emendas. Verifique a costura do tecido que precisa ser bem reforçada. É importante sempre estar atenta com a respiração do bebê e não deixar o rostinho coberto. O queixo do bebê não pode estar encostado no peito, desta forma as vias respiratórias ficam obstruídas. O sling deve ser ajustado de forma correta, para que a mãe e o bebê se sintam confortáveis.

Existem várias amarrações que permitem à mãe encontrar a melhor posição para o si e para o seu bebê. A amarração em “X” que fica nas costas da mãe, faz descarga proporcional de peso em ambos os ombros, sendo assim, o limite de peso do bebê/criança, pode ir além dos 20kg (dependendo do modelo), enquanto os cangurus comuns vão, no máximo, até 13kg.

Não existe contraindicações para o uso do acessório, apenas que o bebê precisa ficar de frente para a mãe. O ideal é posicionar a criança na posição de “sapinho”.

Conheça alguns benefícios do Sling:

– Reduz as cólicas fisiológicas comuns nos primeiros meses de vida, pois aquece a região abdominal, juntamente com a postura flexionada dos membros inferiores, favorecendo a eliminação dos gazes

– Reduz os sintomas de refluxo gastroesofágico pela posição vertical, favorecendo a descida do leite e o fechamento da válvula localizada no hiato, assim evitando que o leite volte

– Sustenta a cabeça e o tronco do bebê que ainda não tem controle

– Não faz descarga de peso na genitália, pois mantém o peso do corpo sobre os glúteos e não na púbis (diferente do canguru)

– Evita que a mãe mude seu centro de gravidade quando está com o bebê no colo, pois distribui o peso do bebê nos dois ombros igualmente e deixa os braços livres

– Permite que a mãe amamente em locais públicos com mais discrição

– O bebê dorme com mais facilidade

– O sling respeita a evolução neuropsicomotora e sensorial do bebê

– O cuidador pode realizar suas atividades diárias e ao mesmo tempo estar com o bebê no colo

Mother with Newborn in Sling Typing on Laptop

Projeto de Lei pode aumentar a Licença Maternidade

A Comissão Especial da Primeira Infância discutiu na semana passada uma emenda para o Projeto de Lei 6.998/2013, que pretende ser o marco legal da primeira infância. Um dos pontos mais importantes é o aumento do tempo de licença-maternidade para um ano e de licença-paternidade para um mês.

O projeto foca em um conjunto de ações para o início da vida, como ampliar a qualidade do atendimento para crianças até 6 anos, com carreira, capacitação e, inclusive, com a criação de novas funções públicas, que cuidem do início da vida, de modo a valorizar o papel da mãe e do pai junto à criança, bem como criar espaços públicos para garantir que as crianças tenham locais adequados para se desenvolver.

Além disso, o projeto prevê a criação de um sistema de avaliação do desenvolvimento da criança, para verificar se o modelo de cuidado está adequado ou precisa ser alterado. É na primeira infância que a criança desenvolve as estruturas sociais, afetivas e cognitivas, e por isso a atenção deve ser maior para assegurar condições de desenvolvimento saudável.

New Mother and Father with Their Newborn

Teste do quadril previne males ortopédicos em bebês

Não é só o Teste do Pezinho que detecta problemas graves nos recém-nascidos. Poucas mães sabem, mas nas primeiras horas de vida, os bebês devem ser submetidos ao Teste do Quadril. Feito pelo pediatra, o exame consegue detectar problemas na região e evitar que a criança tenha problemas de locomoção no futuro.

O procedimento é simples. O médico movimenta as pernas e o quadril do bebê, que deve ser deitado em uma maca, em ambiente aquecido. A ação serve para analisar as articulações e a estabilidade da região. O exame consegue detectar duas doenças: luxação congênita de quadril e instabilidade de quadril.

O exame pode ajudar no diagnóstico de problemas futuros como a criança ficar com uma perna maior do que a outra, mancar e ter maior risco de desenvolver lordose lombar. Os sintomas aparecem na infância, quando os pequenos começam a andar.

Não há uma causa definida para que a criança venha a desenvolver estes problemas, mas alguns fatores podem estar relacionados: posição uterina; sexo feminino; filho de mãe da primeira viagem e jovem, além de história familiar das doenças.

O teste é uma medida barata que pode prevenir muitos problemas sérios. Por isso deve ser feito. Consulte o pediatra sobre como fazê-lo no seu bebê logo após o nascimento.

NEWBORN, CARE

Como cuidar do umbigo do recém-nascido

Os cuidados com o umbigo do bebê logo após o nascimento são sempre uma dúvida na vida da mamãe de primeira viagem. Afinal, a área é muito frágil e requer alguns cuidados especiais. Mas não se apavore. Hoje em dia cuidar do umbigo do recém-nascido e mais fácil e seguro do que na época em que você nasceu. Esqueça as recomendações dadas pela sua avó e de tudo que você ouviu ao longo dos anos de como cuidar deste local logo após o nascimento. Separamos algumas dicas valiosas para você tirar de letra os cuidados com esse local, e principalmente, perder o medo dele.

– Como limpar?
A orientação básica é limpar o coto umbilical com hastes flexíveis e álcool 70% sempre que tiver secreção e pelo menos três vezes ao dia. Vale lembrar que a limpeza do umbigo não dói e sequer machuca o bebê, pois o coto não tem terminações nervosas.

– Como funciona a cicatrização após a queda do coto?
Após a queda do coto umbilical a limpeza deve seguir a mesma rotina. Normalmente, a cicatrização final ocorre em sete dias.

– Umbigo inflamado: o que fazer?
Alguns incômodos são sinais de que o bebê está sentindo mais do que um simples desconforto. Fique atento para secreções esbranquiçadas, vermelhidão no local ou inchaço. Nesses casos, é preciso levar o bebê ao pediatra – e alguns procedimentos jamais devem ser feitos. Antigamente era comum ser usado urina e teia de aranha para ajudar a cicatrização, quando era comum o tétano umbilical, comumente chamado de mal dos sete dias. Ainda bem que os tempos mudaram.

Cuidados-com-o-umbigo

Desvendando a moleira

Existem muitos mitos que cercam a moleira do recém-nascido. Antigamente, algumas pessoas afirmavam que tocar no local poderia gerar sérios problemas ao bebê e que lavar a cabeça nos primeiros dias de vida poderia ser prejudicial.

Aos poucos, o mito da moleira foi sendo desvendado, mas muitas pessoas ainda não sabem ao certo qual a função dessa parte do corpo e como ela deve ser tratada.

Elaboramos um pequeno guia para você entender melhor essa parte do corpo do seu filho e aprender a lidar com ele sem medo!108201868

– A moleira é o espaço que há entre os ossos no alto da cabeça do bebê, necessária para que eles cresçam. Por isso, a criança não nasce com a moleira fechada
– Em geral, a moleira fecha por volta de 1 ano e 6 meses. Se fechar antes de 1 ano, é necessário procurar o pediatra. Ele avalia se é preciso ir a um neurologista, que dirá as causas e se é preciso uma cirurgia para abrir espaço para o crescimento do crânio
– A moleira nada mais é que uma membrana fibrosa, como uma pele, coberta pelo couro cabeludo. Não pode ser apertada
– Ela pode ficar um pouco rebaixada nos dias quentes. Não é necessariamente sinal de desidratação
– Mais raro é a moleira levantar. Sinaliza aumento da pressão intracraniana. A causa pode ser uma infecção ou um problema metabólico. Se acontecer, procure um médico!

Garanta um sono tranqüilo: para você e seu bebê

Quando nasce, o bebê não sabe que o dia tem 24 horas, nem diferencia dia e noite. Por isso, é fundamental que os pais ensinem, desde o nascimento, que quando anoitece chega a hora de dormir. Para que o bebê identifique este momento e se habitue a dormir à noite, a sugestão é estabelecer uma rotina a partir das 19h – ou o horário que combine com seu horário de trabalho. Dê banho, amamente e coloque-o no berço para dormir.

Mas e nos horários de mamadas à noite e da troca de fraldas, como fazer? Deixe o bebê acordar sozinho, quando estiver com fome, e só aí amamente. Nestes momentos, evite acender a luz e sair do quarto com o nenê no colo: fique no quarto, preferencialmente somente com a luz de um abajur ligada. Recomenda-se só trocar a fralda se o bebê fizer cocô. A ideia é não estimular, alertar o bebê. Claro que pode fazer carinho, beijar, mas sem iniciar brincadeiras! Faça o que for preciso e coloque-o novamente para dormir.

Se o bebê tem dificuldade para dormir, ele pode estar com cólicas ou fome. Quando estão satisfeitos, os bebês dormem rápido e melhor. Indica-se que as sonecas do dia não excedam duas horas cada. Ou seja, durante o dia o bebê deve ser acordado; à noite, não! E quando ele dormir, aproveite e durma também! Afinal, todos precisam descansar!