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Quando o xixi na cama se torna um problema?

Até os três anos, a criança ainda não tem o completo desenvolvimento da micção – ação responsável pelo controle dos órgãos do sistema urinário. Esse controle varia de criança para criança, mas, a partir dos cinco anos, a maioria das crianças já possui maior controle dessa função.

Dessa forma, até os cinco anos é completamente normal a criança fazer xixi na cama. Mas, quando isso continua acontecendo pelo menos duas vezes por semana, quando a criança já passou dessa idade, pode tornar-se motivo para preocupação. Nessa fase fazer xixi na cama deixa de ser normal para tornar-se um problema: é a chamada enurese infantil.

A enurese é uma doença que atinge 15 a 20% das crianças e, quando não tratada corretamente, pode se estender até a adolescência ou a fase adulta.  Ela é determinada principalmente por fatores biológicos, mas alguns fatores psicológicos também influenciam.

Para superar o problema é fundamental que os pais conversem com a criança e a estimulem a buscar maior controle do xixi. Dicas simples, como não dar muito líquido ao pequeno antes de deitar e sempre levá-los ao banheiro antes de dormir podem ajudar.

Quando o problema se torna muito freqüente, buscar apoio psicológico é fundamental, pois muitas vezes o xixi na cama está ligado à auto-estima e a problema familiares e pessoais.  Mas, o mais importante é que os pais nunca repreendam a criança de forma severa, ato que gera mais nervosismo e, posteriormente, mais descontrole. Ao invés de brigar com o filho por ter feito xixi fora de hora, os pais devem incentivá-lo a não fazer o mesmo no dia seguinte, fazendo com que se sinta mais motivado a buscar o controle.

Arrumando a mala da maternidade

Uma das partes mais gostosas da gestação é escolher o enxoval do bebê: as roupinhas, os utensílios, a decoração do quarto, os brinquedinhos… Mas, quando o parto se aproxima, dúvidas sobre o que levar para a maternidade começam a surgir!

Por segurança, é legal que a mala para esse momento já esteja pronta desde o sétimo mês, evitando apertos e correrias. Nunca sabemos se o bebê não vai chegar antes do previsto. Além do mais, para evitar afobações em um momento que deve ser curtido com tranqüilidade, é bom não deixar nada para a última hora.

É importante também fazer o possível para arrumar uma mala “na medida”, evitando levar excessos, por questões de praticidade, mas cuidando também para não faltar nenhum item necessário. Para ajudar você nesse momento tão especial, montamos uma listinha para orientar a sua escolha. A partir dela, você pode realizar as escolhas que mais se adaptam à sua realidade!

A mala da mamãe:

•    4 camisolas que sejam práticas para a amamentação
•    1 robe
•    1 cinta pós-parto
•    8 calcinhas de algodão
•    4 sutiãs de amamentação
•    Protetores de seios
•    1 chinelo
•    1 pacote de absorvente próprio para o pós-parto
•    Itens de higiene íntima: escova de dentes, creme dental, escova de cabelos, xampu e condicionador, sabonete, etc.
•    2 toalhas de banho
•    4 toalhas de rosto
•    Meias, caso esteja frio
•    Máquina fotográfica ou filmadora (bem como seus carregadores, baterias, cartões de memória, etc.)
•    Revistas ou livros, caso queira alguma distração
•    Agenda com telefones úteis (família, médicos, etc.)
•    Kit básico de maquiagem (batom, rímel, blush), para dar um retoque para receber as visitas e sair bem nas fotos
•    Carteira de identidade e documentos do plano de saúde.

A mala do bebê:

•    6 macacões de recém-nascido
•    6 bodies
•    4 conjuntinhos de lã, caso o bebê nasça numa época fria
•    4 mantinhas ou xales
•    1 pacote de fraldas descartáveis para recém-nascidos
•    1 chupeta
•    2 fraldinhas de pano
•    2 sapatinhos de malha ou lã
•    1 touquinha
•    Lacinhos de cabelo, caso for menina
•    Brinquinhos, caso for menina (os furos na orelha podem ser feitos no hospital)
•    2 regurgitadores
•    2 luvinhas de malha
•    1 escovinha macia para os cabelos
•    2 lençóis para o bercinho
•    1 creme ou pomada para prevenção de assaduras
•    Enfeite para porta do quarto e lembrancinhas para as visitas
•    Cadeirinha de bebê para o carro, para a volta pra casa
•    Lenços umedecidos
•    Sabonete específico para bebês

Lembre-se também de lavar as roupinhas com sabão e amaciante neutros ou próprios para roupas de bebê, evitando levar bactérias e sujeirinhas inevitáveis para o corpo do seu bebê. É interessante também tirar etiquetas, fios soltos e qualquer coisa que possa irritar, causar coceiras ou machucar o seu bebê!

Malas prontas, agora é só aguardar e curtir a chegada do seu bebê!

Os riscos da maquiagem na infância

A maquiagem se faz presente na vida das meninas cada vez mais cedo.  O hábito de se maquiar já está incorporado no dia-a-dia de muitas menininhas, que se mostram cada vez mais vaidosas. Algumas chegam ao ponto de não sair de casa sem dar um retoque no make ou passar um gloss na boca.

Entretanto, especialistas alertam para os riscos do uso da maquiagem muito cedo e de forma exagerada. Conforme explicam os dermatologistas, a pele das crianças é muito sensível e, por isso, absorve em maior quantidade as substâncias presentes na maquiagem, podendo causar alergias e outro danos, como a acne prematura, que só deveria aparecer na adolescência.

Mesmo sendo difícil para os pais impedir as filhas de se maquiar, o ideal é que sejam impostos limites. Os produtos usados devem ser específicos para crianças e, mesmo assim, somente em ocasiões especiais e datas pré-estabelecidas, como passeios no final de semana, por exemplo. Para o dia-a-dia, o ideal é usar apenas um batom ou gloss clarinho, à base de frutas, que possuem fórmulas mais leves e são menos propensos a causar irritação.

Quando o uso da maquiagem for necessário, opte por produtos aprovados pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), específicos para crianças. A maquiagem infantil boa sai facilmente com água, diferente das maquiagens para adultos. Também é importante ressaltar, que a mesma regra que vale para as mulheres, deve ser seguida com nas meninas: nunca dormir com maquiagem e, assim que possível, remover completamente os produtos da pele.

O que levar na bolsa de passeio do bebê?

Chega a hora de sair de casa com o bebê, seja para um passeio ou para uma visita ao pediatra, por exemplo, e a dúvida aparece- “O que devo levar na bolsa?”. Ao separar os itens que vai levar, é necessário pensar bem em tudo, para evitar surpresas desagradáveis e manter o clima de tranqüilidade durante o passeio.

O primeiro passo é escolher a bolsa. O ideal é que o enxoval do bebê seja formado por três bolsas em tamanhos diferentes. Uma mala maior, para viagens mais longas, uma bolsa média para as visitas à casa da vovó e idas ao pediatra e uma bolsinha menor para os passeios mais curtos e próximos de casa.

A melhor forma de se organizar é colocar todos os itens a mostra, sobre a mesa, por exemplo. Assim se consegue visualizar se algo está faltando e também organizar os itens em ordem na bolsa. Coloque primeiro os itens que serão usados com menos freqüência e, por cima, os que devem estar à mão para uso imediato.

Na bolsa do bebê leve:

– Fraldas descartáveis

– 2 chupetas (uma reserva)

– 2 babadouros

– 2 paninhos ou 2 fraldas de pano

– 2 mudas de roupa completas (lembre de levar roupa para o caso de mudança de clima)

– Pomada contra assadura

– Brinquedos diversos

De acordo com a idade e se o bebê não mama mais no peito:

– 2 mamadeiras, uma para leite e outra para água

– 1 pote de papinha doce e/ou 1 pote de papinha salgada (de acordo com o que o bebê já  está acostumado a comer)

– 1 colher (para as papinhas)

Crianças e videogames

As crianças, de uma forma geral, possuem adoração por videogames. Até ai nenhum problema, já que muitos de nós, adultos, também adoramos essa forma de diversão. O problema é com os excessos e quando a diversão passa a se tornar um vício. Mas, é importante frisar que, o videogame pode sim, se administrado de forma correta, trazer benefícios para os pequenos.

Vivemos rodeados de tecnologia e, quando falamos de videogames e crianças, existem muitas polêmicas. As pesquisas a respeito desse assunto são contraditórias, sendo que algumas condenam os jogos eletrônicos e outras indicam e apontam seus benefícios.

Realmente existem os dois lados e, é importante que os pais saibam impor os limites, para que os pequenos possam usufruir das vantagens que os jogos eletrônicos têm a oferecer. Não é preciso proibir, afinal todas as crianças jogam. Proibindo, você estará privando seu filho dessa atividade social.

O equilíbrio é a melhor saída. Quando bem dosados, os jogos de videogame auxiliam no desenvolvimento emocional, aprimoram o raciocínio lógico e matemático e ajudam a desenvolver a concentração e o foco.

Mas, como todo excesso faz mal, passar horas na frente do videogame estimula o sedentarismo nas crianças e pode gerar problemas com socialização. Cuidado também com os jogos muito violentos, que podem incitar comportamentos agressivos e intolerantes que tendem a se refletir na adolescência e na fase adulta.

A dica é escolher bem os jogos aos quais seu filho terá acesso. Fique atento ao conteúdo e às indicações de idade de cada game. É importante levar em conta o grau de dificuldade e as habilidades para cada faixa etária, para evitar que a criança se frustre.

A difícil despedida da chupeta

A sucção da chupeta gera uma sensação de bem estar na criança, tornando o bebê mais calmo e cessando facilmente crises de choro.  Mas, como tudo, ela também tem seus pontos positivos e negativos, principalmente em relação ao período e frequência com que é utilizada.

A maioria dos pediatras e dentistas indicam os três anos como a idade limite para o uso da chupeta pelos pequenos. Após essa idade, o bico só tende a prejudicar a criança, podendo desencadear alterações na arcada dentária, dificuldades na fala e na mastigação.

Mas, depois que as crianças adquirem o hábito da chupeta, como fazer para convencer os pequenos a se desprender dela? Essa não é uma missão fácil, principalmente quando a criança é muito apegada a sua chupeta. Algumas dicas podem ajudar os pais nesse processo:

– Comece reduzindo o tempo que a criança fica com a chupeta, espaçando os intervalos. Dessa forma, ela começa a se acostumar a ficar sem o acessório.

– O próximo passo é deixar a criança usar a chupeta apenas na hora de dormir.  Alguns pais esperam o filho adormecer e depois tiram o bico de sua boquinha, para que se acostume a dormir sem ele. Aos poucos o pequeno vai deixando a chupeta e ficando mais independente.

– Outra estratégia é propor uma troca. Vale trocar por algum doce, um brinquedo ou dar a chupeta para o papai-noel ou para o coelhinho. Mas, uma vez feita à troca, é importante que os pais não voltem atrás e não devolvam mais a chupeta para a criança. Do contrário ela vai entender que, sempre que quiser, poderá pegá-la de volta.

Mamães de primeira viagem e suas dúvidas

Dizem que quando o bico do primeiro filho cai no chão, a mãe ou o pai o lavam com água quente. Todo cuidado é pouco, visto que uma série incontável de bactérias pode ir direto para a boca do bebê. Com o segundo filho, o acessório é lavado apenas com água fria. E, com o terceiro, o bico é “higienizado” apenas com um guardanapo. Claro que este pequeno ditado é uma grande força de expressão, mas denota claramente que a experiência vem da prática.

Mães de primeira viagem costumam sofrer com a angústia provinda das dúvidas em relação à mudança de rotina e de responsabilidades, além da questão que envolve as interpretações das necessidades dos pequenos. Fora isso, há muitos questionamentos sobre a amamentação e a alimentação. A dica primordial para esses momentos é consultar um médico e colocar na mesa todas as perguntas possíveis. O apoio de especialistas é fundamental para que a mamãe se sinta mais segura e capaz de criar seu bebê.

Atividade física, tintura no cabelo e sexo durante a gravidez são outras questões que seguidamente entram em pauta. Fale com o seu obstetra e depois com o pediatra. Perguntar não ofende, diz o velho dito. Questione e tire todas as dúvidas. Isso fará bem tanto a você quanto para o seu filho, assim como para todos que estão ou estarão em volta de toda sua família.

Líquidos durante a gravidez: fundamental

Manter-se hidratado é importante em qualquer fase, idade ou etapa da vida. Mas na gravidez a importância que deve ser dada à injeção de líquidos deve ser redobrada. Água, sucos e chás (não todos os tipos de chá) podem ser consumidos deliberadamente. Café e refrigerantes, de maneira moderada. Alguns exemplos de chá: cidreira, camomila e erva-doce.

Tudo isso é ótimo porque melhora as condições nutricionais do bebê e ajuda na circulação sanguínea do útero e da placenta. O café não é indicado porque faz com que o organismo diminua a absorção de cálcio, assim como os refrigerantes, que contêm componentes artificiais.

Fora a hidratação natural, os líquidos também auxiliam no combate ao enjoo e às náuseas. Frutas e verduras que contêm bastante água são extremamente indicadas, pois hidratam muito. Se bateu o mal-estar, o que pode combater o problema são as bebidas frias e com sabor ácido ou amargo. Uma boa limonada ou mesmo uma água tônica podem ser um santo remédio.

Para fechar, bastante simples: álcool, nem pensar. Uma (apenas e tão somente uma) taça de vinho em ocasiões especiais e olhe lá.

Benefícios da dança na educação infantil

A dança, na educação infantil, deixou de ser apenas uma manifestação artística ou um divertimento. Sabe-se, hoje, que ela pode estimular e desenvolver capacidades positivas na criança, que a acompanharão pelo resto da vida.

Através dos movimentos, a criança estimula a coordenação motora, postura, flexibilidade, noções de espaço e lateralidade, fortalece a musculatura e adquire maior consciência corporal. Além disso, maior facilidade de integração social, musicalidade e ritmo também estão entre os benefícios.

Jean Piaget (1896-1980), um dos maiores teóricos do desenvolvimento infantil, defendia que a realidade das crianças é vivida e interpretada por meio das sensações físicas e não do pensamento. Seguindo essa linha, alguns pensadores acreditam que a dança, aliada à educação, favorece o aprendizado e o desenvolvimento da criança. Desta forma, crianças que frequentam aulas de dança no período pré-escolar, certamente, têm mais facilidade de ser alfabetizadas, afirmam os teóricos.

A dança pode e deve ser praticada desde cedo. A partir dos 18 meses o bebê já pode praticar os primeiros passos. Para começar, coloque estilos diferentes de música e incentive o pequeno a fazer movimentos simples. No início ele imitará os pais ou outros adultos e, aos poucos, irá criar seu próprio estilo. Oportunize o contato com diversos estilos, como rock, jazz, samba, pop… Com o passar do tempo a própria criança vai escolher seus ritmos preferidos.

Independente do estilo, nas primeiras aulas os elementos naturais de cada criança devem ser aproveitados e explorados. As aulas devem ter caráter lúdico e descontraído, respeitando as condições físicas de cada criança, sem esquecer as limitações psíquicas de cada idade.

Superproteção: cuidado com os excessos

É normal que os pais se preocupem com a segurança e o bem-estar de seus filhos. Entretanto, há um limite entre a proteção natural e a superproteção. Pais que se preocupam demais e tentam evitar que os filhos enfrentem problemas podem não perceber que estão comprometendo o desenvolvimento da criança e sua capacidade de lidar com as situações difíceis.

Nenhum pai quer que seu filho sofra algum mal, mas é preciso deixar as crianças viverem suas vidas e enfrentar as experiências. O excesso de zelo e preocupação impede a criança de desenvolver autonomia, lidar com frustrações e aprender limites.

Ao superproteger os filhos, os pais, inconscientemente, os desencorajam a tentar lidar sozinhos com determinadas situações. Assim, surgem os sentimentos de insegurança, medo e despreparo que, na idade adulta, podem resultar em dificuldades de se relacionar, fazer escolhas e lidar com frustrações, além de baixa auto-estima e dependência excessiva.

O ideal é que os pais conversem, orientem, mostrem os limites, mas deixem a criança agir sozinha e fazer certas escolhas. É através do erro que se aprende as melhores lições. Permita que seu filho explore ambientes, conviva, brinque, acerte e erre.

Mostre sua preocupação e os perigos que certas atividades envolvem, sempre ensinando o que fazer se algo der errado. Permitir que a criança realize certas atividades sozinha e, assim, assuma pequenas responsabilidades – como arrumar seu quarto – também são ótimos estímulos para um desenvolvimento saudável.

Os pais devem proteger seus filhos, sim, mas, ao mesmo tempo, prepará-los para o mundo, pois certamente algum dia eles precisarão ir em busca de sua própria vida e nessa hora é preciso que estejam prontos para fazer suas escolhas e enfrentar seus obstáculos.