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Especial educando e ensinando, apesar das diferenças – parte 2

Hoje, vamos falar mais um pouco sobre a relação entre pais, filhos e a vida digital. A educação e o  aprendizado são a base das relações e devem iniciar em casa, o que inclui nesse processo outros familiares, como tios e irmãos. Afinal, todos percebem as diferenças no estilo de vida e  nas formas de comunicação e relação com o outro. Segundo pais e tios, a falta de segurança acabou promovendo outras mudanças nos hábitos das famílias, especialmente em cidades maiores – onde o brincar na rua foi deixado de lado em detrimento dos jogos eletrônicos.

Tamara Campos, de Santa Cruz do Sul (RS), é mãe de Vitor e Valentina, de 7 e 3 anos. Ao analisar a realidade que seus filhos vivem hoje, ela destaca a violência como um dos fatores que influenciam as diferenças. “Na minha infância, brincávamos muito na rua, mas era diferente. Não existia essa violência louca de hoje. As casas tinham pátio e as mães não superprotegiam os filhos como agora”, comenta. Para enfrentar o problema da falta de segurança, ela entende que os pais acabam permitindo que os filhos conversem com os amigos via internet, por ser mais seguro. Além disso, mandar um e-mail é mais simples do que usar o telefone. Apesar destas facilidades, ela considera a comunicação pessoal muito importante, pois permite um troca muito rica de informações quando as pessoas estão frente a frente .

O acesso às novas ferramentas de comunicação é apontado por Tamara como uma grande vantagem para os pequenos. Ela percebe que eles nascem sabendo mexer no notebook, no Facebook, enquanto sua geração passou por curso de digitação ou datilografia. “Eles não precisaram conhecer o meio digital, já nasceram nele. Mexer na internet e suas plataformas é tão normal quanto a TV é pra nós e não era para nossos pais. Meu filho mexe no tablet melhor do que eu, pois tenho medo de estragar. Já, para ele, é uma ferramenta usual”, salienta.

Apesar deste acesso facilitado às informações, de forma digital, Tamara incentiva os filhos a terem contato com livros de papel. Já as brincadeiras não são as mesmas, o que às vezes deixa a mãe assustada. “Outro dia, convidei eles pra brincar de ovo choco e eles não sabiam o que era. Fiquei me sentindo um ET, pensando ‘como assim? Toda criança sabe o que é ovo choco!’. Mas logo me dei conta de como as coisas mudaram as brincadeiras hoje são outras”, conclui.

Moradora de Novo Hamburgo (RS), Aline de Negri Silva ainda não tem filhos, mas participa da criação do sobrinho Henrique, de 3 anos. Como Tamara, ela também percebe as diferenças em relação à falta de segurança. “Comparando a infância da década de 80 com a atual, a grande diferença são as brincadeiras. Crescemos em um tempo em que ainda podíamos brincar no parque, andar de bicicleta nas ruas de paralelepípedo, em um tempo em que subir em árvores e brincar de esconde-esconde e pega-pega eram mais comum”, recorda.

Aline frisa que na sua infância já havia brinquedos eletrônicos, mas as brincadeiras se misturavam, facilitando o desenvolvimento enquanto grupo. Hoje, ela percebe que as crianças vivem mais como ‘crianças de apartamento’, em que a TV e o DVD viraram atrativos por questões de segurança, assim como os brinquedos  eletrônicos são cada vez mais sofisticados e com menos interação entre os amigos e coleguinhas.

Para Aline, que é psicóloga e professora, as famílias devem incentivar os pequenos pelo bom exemplo, seja em comportamento ou hábitos. Como exemplo, ela cita a dedicação aos livros. “Certo dia estava digitando algo e consultando um livro. Quando olhei para o lado, meu sobrinho, que estava brincando, buscou um livro e brincou de leitura, mostrando suas novas descobertas. Ele repetia a leitura que tínhamos feito na noite anterior antes de dormir”, conta, emocionada, frisando o quanto as crianças aprendem pelos exemplos.

Pai do Theo, de 3 anos, Sérgio Baccaro Júnior teve claro em sua mente desde o nascimento do filho que ele nascera no mundo digital. “Por me observar mexendo num iPhone, por exemplo, ao invés de tentar pegar os objetos (como botões de camisa) com a mão, ele começou a tocar com o dedo indicador”, relata. E o digital também fez parte da comunicação em família, desde cedo: como Baccaro sempre viajou bastante a trabalho, ao invés de falar com o pequeno por telefone, usava videochats para interagirem.

Baccaro percebe, no dia a dia com Theo, que ele já nasceu em um mundo que o deixará muito mais preparado para o futuro do que os nascidos em gerações anteriores. “A facilidade com que lida com a tecnologia com pouco mais de 3 anos é tremendamente maior do que a minha, com 39”, salienta. Por outro lado, ele ainda considera difícil mensurar as desvantagens, pois o mundo mudou muito e a diferença entre as gerações surgiram de forma muito rápida. “Pensávamos, por exemplo, que a internet nos deixaria cada vez mais isolados mas hoje percebo o contrário: estamos cada vez mais sociáveis. Acho que só no futuro perceberemos mudanças mais claras e suas consequências“, reflete.

Enquanto esse futuro vai se desenhando, Baccaro estimula Theo a brincar com as tradicionais brincadeiras, desde esconde-esconde até amarelinha. O pai tenta dividir as atividades do filho entre “analíticas” e digitais, assim como incentiva a leitura em papel. Mas aí ele encontra um problema:  os livros digitais, por serem mais coloridos e mais interativos, estimulam e atraem muito mais as crianças.

Prepare-se para a compra do material escolar

Em fevereiro, as escolas retomam as atividades, mas você já deve ter recebido a lista do material escolar dos seus filhos. Antes de sair comprando tudo o que a escola pede, analise os itens. Sempre há uma forma de economizar ou de, pelo menos, não jogar dinheiro fora. Sempre há a chance de a lista podem conter exageros, pedir marcas específicas ou ainda material de manutenção da escola.

Em primeiro lugar, confira se não há itens que você já tem do ano passado, como régua e apontador. Este material pode e deve ser reaproveitado! Se o seu filho precisa de livros didáticos, que tal ver se amigos ou conhecidos com filhos mais velhos não podem vender (por um valor mais em conta) ou emprestar os livros que eles usaram? Mas, primeiro, confira se o material está em bom estado e pode enfrentar mais um ano de atividades!

Seu filho quer aquele caderno super caro com o personagem favorito na capa? Negocie com ele! Ofereça o modelo mais simples e, junto, cartelas de adesivos do personagem: assim, seu filho terá o que deseja e ainda em um modelo exclusivo, personalizado por ele mesmo! Esta também é uma maneira de iniciar a educação financeira dos pequenos, comparando preços entre lugares e entre produtos semelhantes.

Em cada compra, peça a nota fiscal, que é obrigatória em caso de necessidade de troca. E não tenha vergonha de negociar preços e pedir descontos. Afinal, se você comprar todo o material em uma mesma loja, estará fazendo um grande investimento, que merece uma atenção especial do vendedor!

Especial Educando e ensinando, apesar das diferenças – parte 1

O mundo viveu diversas mudanças nos últimos 20 anos. Mudanças que certamente marcaram aquelas pessoas que viveram e sentiram, no seu dia a dia, as transformações: globalização, comunicação móvel, internet, redução das distâncias e das fronteiras. Qual leitor imaginaria, em sua infância, conversar em tempo real com o amigo que mora na China, sem gastar uma fortuna em conta de telefone? Ou que teria ao alcance dos dedos todos os melhores momentos que vive, registrados em imagens? Ou, ainda, que poderia contar para o mundo sua indignação pelo mau atendimento de uma empresa e que, ainda por cima, encontraria pessoas solidárias a milhares de quilômetros de distância?

Pois bem, amigos, o tempo passou e o nosso planeta se transformou. E essa frase, simples, pode se tornar um problema para alguns jovens pais. Como ensinar, educar uma criança, que tem todas as informações a sua disposição a um clique de mouse (ou de dedos em um touch)? Como brincar de jogar bola na rua com um menino apaixonado pelo Fifa Soccer ou brincar de bonecas com a menina que curte The Sims?

Pois a Xalingo decidiu ouvir pais, nascidos nas décadas de 1970 e 1980, para saber como eles estão educando e criando seus filhos. Porque, nestas famílias, não existem baby boomers nem geração X, Y ou nativos digitais. O que existe é amor, compreensão e exemplos a serem seguidos.

Uma das principais mudanças no estilo de vida apontada pela mãe Nathalia Silva, de Novo Hamburgo (RS), é o controle. “Eu brincava na rua da minha casa, não tinha medo, não tinha perigo. Hoje moro com a minha filha Giovana, de 9 anos, no mesmo local, e ela só vai para a rua se tiver algum adulto junto”, comenta. Ela frisa que a maioria dos colegas da filha mora em apartamento, condomínios, fechados e com segurança. “Não lembro de, na minha infância, ter um coleguinha que não morasse em uma casa e tivesse um pátio para correr”, recorda. Apesar disso, as duas divertem-se com brincadeiras tradicionais, como andar de bicicleta, jogar bola, pular amarelinha, mesmo que para isso recorram a áreas abertas em um clube.

Outra diferença citada por Nathalia é a forma de comunicação: enquanto a Gi se comunica com as amigas pelo MSN, raramente por telefone, eu vivia pendurada no telefone. “Elas se falam de manhã pela webcam, trocando ideias e dúvidas sobre o tema da aula, à tarde”, detalha.

O fato de Giovanna ter nascido na era digital tem prós e contras, segundo a mãe Nathalia. É positivo devido ao acesso a informação, o que fará com que as crianças não sejam bitoladas e fechadas perante o que acontece no mundo. “Mas isso só é bom se ensinarmos sobre como lidar com isso”, poderá. Já, como desvantagem, Nathalia cita que as crianças podem ficar muitas horas no computador ao invés de brincar com algo mais educativo e construtivo. Ela frisa que é preciso ficar de olho e dar o exemplo, tentando não ficar grudados na tela do notebook.

E apesar do acesso digital a livros, Nathalia e Giovanna mantém o hábito do livro de papel. “Antes de dormir, eu pego algum da faculdade e ela um dos vários que ela tem. Já nas pesquisas para escola, ela sempre pede para usar o Google, principalmente quando o tema é de Inglês, mas sempre ressalto que ela precisa aprender a consultar o dicionário de papel também”, explica.

Moradora de Campinas (SP), Elisa de Azevedo Pimenta é mãe da Marcela, de 2 anos e meio. Para ela, a grande diferença entre as duas gerações é o acesso à informação e a cultura. “Eu amava ver filmes da Disney, mas só os via em aniversários na casa de um vizinho, que tinha um daqueles projetores de filme. Aquilo para mim era o máximo e eu vivia sonhando com aquele ‘cinema’”, recorda. Em compensação, a pequena Marcela pode ver todos os filmes que quer, seja no seu próprio DVD ou no Youtube – que ela conhece muito bem. Da mesma forma, Elisa recorda que Marcela já foi ao teatro, enquanto ela só assistiu a uma peça aos 15 anos. “Essa é a principal diferença: o que eu conheci jovem, minha filha nasceu conhecendo”, afirma.

Elisa ainda destaca a facilidade em lidar com as novas tecnologias que as crianças adquirem atualmente. Segundo a mãe, é impressionante como a Marcela manuseia um I-Phone e como ficou impressionada quando descobriu o I-Pad, onde tudo ficou ainda maior. “As crianças são ávidas por informação e assimilam rapidamente as novidades, que nós demorávamos anos para receber e armazenar. A desvantagem é que muitas vezes o lazer gira muito em torno do computador, do I-phone, do DVD”, cita. Para evitar o foco somente em elementos digitais, a família de Elisa incentiva Marcela com brincadeiras tradicionais, como bolhas de sabão, picnic no parque, motoca, zoológico, bichinhos, passeio a cavalo. “Tentamos fazer com que ela tenha uma infância saudável, sem exageros tecnológicos”, frisa.

Também de Novo Hamburgo (RS), o pai Bernardo Guedes entende que as crianças nativas digitais somente têm vantagens em relação à infância que ele viveu. “Vejo que Isadora, minha filha, tem a tecnologia a favor dela, que oferece facilidade de comunicação e conforto”, diz. Ele recorda que, quando era criança, o Atari era o videogame mais moderno, sua casa não tinha videocassete e o computador dava seus primeiros. Em oposição àquele tempo, hoje o computador faz parte da vida dos pequenos que, por tentativa e erro, aprendem a mexer nos programas e sites.

Ao pensar sobre a comunicação, Bernardo percebe que Isadora, que tem 6 anos, pensa que é muito mais fácil falar com a Xuxa, a Barbie ou outros ídolos, porque basta mandar um e-mail pelo site. E ele se diverte ao relatar a descoberta moderna da filha: “Esses dias ela me disse ‘ ‘pai, você sabia que existe uma coisa chamada Correios e que você pode colocar uma cartinha e me mandar?’”, relata.

Apesar da modernidade fazer parte da vida da pequena, Bernardo tenta mostrar que é ótimo ter amigos e criar brincadeiras, como roupinhas para as bonecas, comidinhas… O importante, para ele, é saber dosar as atividades. Ao mesmo tempo, ele incentiva o hábito da leitura, especialmente agora que a Isa aprendeu a ler. “E minha filha adora! compro gibis da Turma da Monica e livros. Chega a ser uma briga, pois sempre que passamos em uma livraria ela quer um livro novo e nem sempre tenho dinheiro pra isso”, conta.

Mais idéias para as férias escolares

Quando os pais não podem tirar férias, as férias escolares parecem intermináveis. Um mês já se passou, muitas idéias já foram utilizadas, mas ainda há tempo e não se sabe o que fazer com as crianças. Separamos mais algumas idéias que podem divertir e distrair as crianças nesse período.

Casa dos avós e tios

Muitas das boas lembranças da infância costumam vir das férias na casa dos avós e dos primos queridos. Se alguns desses morarem no interior, então, melhor ainda! As crianças que estão acostumadas com a vida urbana costumam ficar encantadas ao descobrirem as belezas da natureza. Além de divertido, pode ser um ótimo aprendizado. E ainda proporciona momentos de vida mais saudável!

Casa dos amiguinhos

Outra ideia é ir à casa dos vizinhos e colegas, que em outros dias retribuem a visita. Uma sessão de filme com pipoca ou videogame pode distrair os maiores. Já os menores precisam de brincadeiras com maior participação dos adultos ou de outras crianças.

Área de lazer dos condomínios

Quem mora em condomínios tem ainda outras opções de lazer, como quadras, playgrounds, piscinas e salas de jogos. Converse com os seus vizinhos que tenham filhos na mesma idade e combinem brincadeiras nos mesmos horários. Assim, as crianças sentirão menos falta das brincadeiras com os coleguinhas da escola.

Acampamentos e colônias e férias

Para crianças de a partir de 5 anos de idade, as colônias de férias e acampamentos infantis são uma boa opção. Além  de serem divertidos, nesses locais as crianças aprendem a serem mais independentes dos pais, além de conhecerem uma série de novos amiguinhos.

Cursos de férias

Muitas escolas abrem nas férias para darem cursos temáticos de áreas como artes, música, culinária, esportes, línguas, danças e brincadeiras, destinados aos pequenos. Além de ser um ambiente onde as crianças estarão bem cuidadas e supervisionadas, elas estarão tendo bons aprendizados, se divertindo, e adquirindo cultura e gosto pelos estudos. Vale o investimento!

Viagens rápidas

Por que não aproveitar o fato de que você não está de férias para agendar pequenas viagens nos finais de semana? Praia, serra e campo são locais que podem render bons divertimentos para toda a família, sem grandes custos e necessidade de programação antecipada. Acampamentos, ecoturismo e esportes ao ar livre podem ser agradáveis para toda a família!

Museus e cinemas

Outra opção para os finais de semana são os museus e cinema. Além de gerarem cultura e aprendizado, são bons programas para integrarem a família toda.

Clubes esportivos e parques aquáticos

Alguns clubes privados e parques oferecem opções para as férias, onde recreacionistas tomam conta das crianças e promovem atividades de lazer e diversão.

Lanches divertidos para as crianças – unindo o útil ao agradável!

Com as férias escolares, ficamos sem saber muito bem o que fazer com as crianças. Chega um momento em que as idéias de programas divertidos acabam! Outro problema que normalmente temos com os pequenos é fazê-los se alimentar de maneira saudável. Então que tal unir os dois problemas e solucioná-los com apenas uma idéia? Os sanduíches decorados!

Faça sanduíches (ou também podem ser pizzas, lasanhas, tortas salgadas) com legumes e aproveite o colorido dos ingredientes para decorá-los de maneira que agrade o paladar dos pequenos. E que tal aproveitar os personagens criados nos lanches e incentivá-los a criarem historinhas com os mesmos? Além de saudável, a brincadeira estará estimulando a criatividade! Temos certeza que, além de comerem sem reclamar, eles terão um momento divertidíssimo, a ser contado para todos os coleguinhas quando as férias terminarem.

Crianças em férias e pais trabalhando: como proceder?

As crianças estão em férias escolares, mas o casal continua com seus compromissos profissionais. Para os bebês e crianças até seis anos, muitas escolas de educação infantil seguem atendendo normalmente. Mas e os pequenos que já estão no ensino fundamental (escola regular)?

Que alternativas os pais têm?

  • A casa dos avós acaba sendo sempre a primeira opção. As crianças podem ficar uns dias com eles, que se sentirão úteis pode poder ajudar e terão momentos muito divertidos com os pequenos. Estas trocas de experiências entre gerações fazem bem a todos os envolvidos!
  • Parentes sempre são uma mão na roda. Se você tem um primo ou irmão que também está de férias, pode negociar para que ele fique alguns dias na sua casa.
  • Se você tem um pouco mais de dinheiro para investir, pode inscrever seu filho em cursos de férias, como artesanato, música, artes marciais, línguas, teatro, entre outros. Mesmo que não sejam diários, já ocuparão algumas tardes da semana.
  • Você também pode matricular se filho em um acampamento de férias. Mas antes de deixar sua criança com estranhos, fale com quem já deixou os filhos com determinado grupo, conheça os profissionais e veja se as atividades que serão propostas nos dias da atividade combinam com seu filho.
  • Outra dica pra ocupar algumas tardes é fazer uma reunião das crianças na casa de um dos amiguinhos; cada mãe pode oferecer a sua casa por uma tarde, conforme as agendas. Converse com as outras mães e organize um cronograma.
  • Para evitar toda essa correria ou gastos extras, pense bem antes de marcar as suas próximas férias. Não seria melhor encaixar a sua programação com a da escola?

Os 30 melhores livros infantis de 2011

A Revista Crescer, com o auxílio de 41 jurados, escolheu os 30 melhores livros infantis do ano passado. Confira-os organizados por idade e divida momentos de criatividade, emoção, diversão e aprendizado com seus filhos!

A partir de 1 ano:

O Livro Redondo, Textos e ilustrações de Caulos, Ed. Rocco.

O que tem dentro da sua fralda?, Textos e ilustrações de Guido Van Genechten, tradução de Vânia Maria Lange, Ed. Brinque-Book.

A partir de 2 anos:

Uma Lagarta muito Comilona, Textos e ilustrações de Eric Carle, tradução de Miriam Gabbai, Ed. Kalandraka.

Dez Patinhos, Textos e ilustrações de Graça Lima, Ed. Companhia das Letrinhas.

A partir de 3 anos:

Yumi, Textos e ilustrações de Annelore Parot, tradução de Eduardo Brandão, Ed. Companhia das Letrinhas.

Telefone Sem Fio, Criação de Ilan Brenman e ilustrações de Renato Moriconi, Ed. Companhia das Letrinhas.

Bruxinha Zuzu, Ilustrações de Eva Furnari, Ed. Moderna.

Pato! Coelho!, Textos de Amy Krouse Rosenthal e ilustrações de Tom Lichtenheld, tradução de Cassiano Elek Machado, Ed. Cosac Naify.

Avô, conta outra vez, Textos de José Jorge Letria e ilustrações de André Letria, Ed. Peirópolis.

Gildo, Textos e ilustrações de Silvana Rando, Ed. Brinque-Books.

Mamãe é um lobo!, Textos e Ilan Brenman e ilustrações de Gilles Eduar, Ed. Brinque-Book.

A partir de 4 anos:

Porque o Elvis não latiu?, Textos de Robertson Frizero e ilustrações de Tayla Nicoletti, Ed. 8Inverso.

Selvagem, Ilustrações de Roger Mello, Ed. Global.

O artesão, Ilustrações de Walter Lara, Ed. Abacatte.

Sombra, Ilustrações de Suzy Lee, Ed. Cosac Naify.

As lavadeiras Fuzarqueiras, Textos de John Yeoman e ilustrações de Quentin Blake, tradução de Eduardo Brandão. Ed. Companhia das Letrinhas.

Margarida, Textos e ilustrações de André Neves, Ed. Abacatte.

Que João é esse? Que Maria é essa?, Textos de Lalau e ilustrações de Laurabeatriz, Ed. Companhia das Letrinhas.

O que é uma criança?, Textos e ilustrações de Beatrice Alemagna, tradução de Monica Stahel. Ed. WMF Martins Fontes.

Obax, Textos e ilustrações de André Neves, Ed. Brinque-Book.

A partir de 5 anos:

É um livro, Textos e ilustrações de Lane Smith, tradução de Júlia Moritz Schwarcz. Ed. Companhia das Letrinhas.

A lua dentro do coco, Textos de Sérgio Capparelli e ilustrações de Guazzelli. Ed. Projeto.

Controle Remoto, Textos de Tino Freitas e ilustrações de Mariana Massarani, Ed. Manati.

A partir de 6 anos:

A história do Leão que não sabia escrever, Textos e ilustrações de Martin Baltscheidt, tradução de Monica Stahel, Ed. WMF Martins Fontes.

Trudi e Kiki, Textos e ilustrações de Eva Furnari, Ed. Moderna.

Keith Haring – Ah, se a gente não precisasse dormir!, Concepção de Désirée La Valette e David Stark, ilustrações de Keith Haring. Ed. Cosac Naify.

A partir de 7 anos:

Ode a uma estrela, Textos de Pablo Neruda e ilustrações de Elena Odriozola tradução de Carlito Azevedo, Ed. Cosac Naify.

A partir de 8 anos:

A vida secreta das Árvores, Textos de Gita Wolf e Sirish Rao e ilustrações de Bhajju Shyam, Durga Bai e Ram Singh Urveti, tradução de Monica Stahel, Ed. WMF Martins Fontes.

Sem indicação de classificação:

Um amor de botão, Textos e ilustrações de Pauline Carlioz, tradução de Luciano Vieira Machado, Ed. Salamandra.

Sábado na Livraria, Textos de Sylvie Neeman e ilustrações de Olivier Tallec, tradução de Cassia Silveira, Ed. Cosac Naify.

Faça você mesma: massinha de modelar

Neste período de férias, às vezes parece difícil encontrar atividades para as crianças. Elas já fizeram de tudo um tanto e começam a ficar entediadas. Que tal, então, por literalmente a mão na massa? A dica de como fazer massa de modelar é perfeita para aquelas situações em que as crianças não têm nenhum brinquedo disponível ou estão presas em casa por causa da chuva.

Para uma receita (que resultará em uma cor de massinha) você precisa de:

  • 1 xícara de farinha de trigo
  • 1 colher de sopa de óleo vegetal
  • 1/2 xícara de sal
  • 1 colher de sopa de maizena
  • 1 xícara de água
  • corantes alimentícios, que podem ser substituídos por sucos em pó

O primeiro passo é colocar todos os ingredientes em uma panela e misturar bem. Coloque quantas gotas de corante (ou quantidade de suco em pó) desejar, dependendo da tonalidade que queira atingir (mais forte ou mais suave).

Leve a mistura ao fogo médio para apurar, mexendo sem parar. Se o fogo estiver muito alto você não conseguirá misturar a massa, pois o cozimento é rápido. A receita estará pronta quando desgrudar da panela.

Deixe esfriar bem em uma vasilha. Aproveite este tempo para preparar as outras cores.

Guarde a massa na geladeira, em potes fechados ou sacos plásticos tipo zip. A massa resiste até 15 dias na geladeira.

Imagens: Tantos Clichês e Portal do Professor

Birra não é só dengo, afirma pesquisa

A birra mais parece uma atitude voluntária das crianças, porém pesquisadores das Universidades de Minessota e Connecticut, dos Estados Unidos, afirmam que estes ataques contemplam sentimentos de raiva e tristeza. Ainda assim, para melhor lidar com ele, os pais devem se manter firmes e não entrar no jogo.

Através de gravações destas manifestações foi possível realizar um gráfico que pode estabelecer um padrão nos ataques de birra. O estudo pretende ajudar os médicos a distinguir o que é um ataque comum dos que podem demonstrar algum distúrbio de comportamento.

Para a psicanalista infantil Silvia Hey, de Curitiba (PR) a birra, apesar de incômoda, “é um comportamento normal e faz parte do desenvolvimento”.  A sugestão dos pesquisadores americanos para lidar com esta atitude é não ceder ao apelo das crianças.

Para auxiliar os pais nesse momento delicado, seguem 10 conselhos para se lidar com a birra:

  1. Por pior que seja o “espetáculo”, nunca, jamais bata no seu filho.
  1. Antes de sair, previna-se de possíveis contratempos. Se vai ao supermercado, fale para a criança que ela tem direito a escolher dois doces, por exemplo.
  1. Não ceda às manipulações. Mostrar que birras não dão resultado é um jeito de desestimular a criança a repetir a cena.
  1. Avise seu filho que só conversará com ele depois que ele se acalmar (e você também…).
  1. Se precisar dar uma bronca na criança, espere ela terminar de espernear e explique por que será punida. É importante que ela entenda o que fez de errado e, para isso, precisa estar tranquila para conseguir ouvir o que você tem a dizer.
  1. Não brigue com seu filho na frente de todo mundo; isso o fará se sentir humilhado.
  1. Desvie o foco da criança. Mostre um objeto diferente, o cachorrinho passando na rua, o avião lá no céu… Use a criatividade!
  1. Algumas vezes, por trás da birra existe uma criança com fome, sono ou carente. Se for esse o caso, responda pacientemente e faça um carinho. Às vezes, é só disso que ela precisa.
  1. Simplesmente ignorar a birra também pode dar bons resultados.
  1. Se não tiver como conter o show no meio da loja, simplesmente pegue seu filho no colo e vá embora. Sem escândalos. Ele vai perceber que não adiantou nada e você evita o constrangimento.

Boas festas! (E como fazer o Bom Velhinho aparecer na sua casa…)

Chegou o Natal, aquele momento de reflexão, integração e de trocas entre pessoas que se amam. Faça deste momento de família uma noite e um dia especial, irradiando amor e alegria entre todos.

Mas não esqueça: essa troca não deve ocorrer somente em datas especiais. Amor, carinho e solidariedade são palavras-chave para uma vida feliz!

Desta forma, a Xalingo deseja a todos os nossos amigos e leitores um Natal especial, como cada um de nós merece!

Aproveitando, damos uma dica para você divertir, distrair e fazer com que as crianças entrem no clima da data… Como fazer o Papai Noel deixar os presentes na noite de Natal quando “ele não puder aparecer de verdade”?

Dizer que viu o trenó lá no céu sempre funciona. Chame todas as crianças para fora de casa e procure com elas, apontando para nuvens e estrelas. Enquanto isso, os outros adultos colocam os presentes na árvore e depois tocam um sino (vale improvisar batendo uma colher em uma panela!) ou gritam, dizendo que o Papai Noel acabou de passar. Quando elas correrem de volta, encontrarão os presentes e o gorrinho vermelho, esquecido no meio da pressa de ir embora, ou um prato com um bolinho ou biscoito “mordido” pelo bom velhinho!

Fonte: Revista Crescer