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Recontando – Notícias para crianças

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Foi-se o tempo em que crianças eram mantidas “alienadas” ao mundo, deixadas de lado das “conversas de adulto”. Cada vez mais, crianças podem (e devem!) ser informadas sobre o que acontece no mundo, contribuindo para o seu futuro desenvolvimento intelectual e senso crítico. Porém, isso deve ser feito da forma certa. Mas e qual é a forma certa?

Pensando nisso, a jornalista Simone Ronzani criou o site Recontando, que publica as matérias mais comentadas nas redes sociais em forma de vídeos e animações simples e objetivos, com linguagens adaptadas ao público infantil.

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As notícias se dividem em “política”, “polícia”, “mundo”, “meio ambiente”, “esporte”, “economia”, “ciência e saúde” e “diversão e arte”. Além disso, o site conta ainda com jogos, quadrinhos e imagens para colorir.

Simone conta  que a ideia surgiu em 2009, quando ia com seu filho Henrique comprar os presentes de Natal e ouviram, pelo rádio, as primeiras informações sobre um incêndio em um shopping. O pequeno fazia questão de saber todos os detalhes. No dia seguinte, ela comprou o jornal e recontou a notícia para ele. A partir disso, começou a estudar o comportamento dessa geração e como se dá a formação dos seus repertórios.

Distúrbios alimentares – um mal cada vez mais comum entre crianças

Atualmente, uma em cada dez adolescentes britânicas possui distúrbio alimentar. Mas engana-se quem pensa que o mal é exclusivo das jovens. Nos Estados Unidos, os distúrbios em crianças mais do que dobraram nos últimos anos. Em um país em que a obesidade atingiu níveis altíssimos e que, ao mesmo tempo, exibe garotas magérrimas em capas de revista e programas de TV, era de se esperar que as jovens viessem a distorcer seus ideais e imagens de beleza. O que vemos são crianças e adolescentes adoecendo para serem aquelas garotas magrinhas que vêem por todos os lados, enquanto passaram a vida inteira se alimentando das junkie food hipercalóricas que também vêem por todos os lados.

E o mal não acomete apenas os jovens que querem ser como os seus ídolos. Até mesmo as jovens celebridades, que inspiram as crianças e os adolescentes, lutam contra esse mal! Um exemplo é a atriz e cantora Demi Lovato, que luta contra os transtornos alimentares, e chegou a cantar em uma canção ”Eu não sou uma supermodelo, e ainda como no Mcdonald’s. Essa sou eu.”. Ao sair de uma internação, a celebridade, na época com 19 anos, disse que “Há muita pressão por aí para alcançar padrões impossíveis…”.

E é exatamente esse tipo de sensação que costuma ocasionar esse tipo de transtorno: a pressão social para ser aceito, para ser bonito, para estar em forma, para buscar o sucesso. As crianças e adolescentes que possuem distúrbios alimentares não só buscam uma “perfeição” como também costumam ter uma imagem distorcida de si.

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É importante se estar atento a isso, uma vez que, por não se ter muito conhecimento e tratamento desse tipo de transtorno para os pequenos, as doenças possam se tornar graves e duradouras. Um dos motivos que torna mais difícil identificar os transtornos em crianças é o fato de ser normal “as crianças se esconderem, não entendendo seu comportamento como doença, pela vorgonha dos pais, dos familiares e escola”, afirma a psicóloga especialista em transtornos alimentares e obesidade, Talita Lopes Marques.

Para identificar o transtorno alimentar em crianças, os pais devem estar atentos ao comportamento dos seus filhos: é comum que eles apresentem baixa auto-estima, comportamentos obsessivos compulsivos, ansiedade, depressão… Além disso, “crianças anoréxicas costumam ter um vasto conhecimento sobre as calorias dos alimentos, têm muito medo de engordar ou parecerem gordas, e podem apresentar dores abdominais, náuseas, perda de apetite e dificuldade de engolir”, afirma Talita.

Além da pressão da mídia e da sociedade, pais que dão uma excessiva importância à estética também podem contribuir para o desenvolvimento desse tipo de doença. O importante, nesse caso, não é apontar culpados, mas sim ajudar na identificação e no tratamento do distúrbio.

Quer saber mais sobre como identificar e tratar o problema? Confira essa matéria, esse site e o vídeo abaixo:

 

Sugestões para tornar as férias mais divertidas

As crianças estão de férias, mas isso não significa que elas não precisem de atividades estimulantes. Claro que os pais não vão lotar a agenda dos pequenos com aulas extras, atividades de estudo… Mas podem, sim, proporcionar alguns momentos que reflitam sobre o aprendizado deles.

O psicólogo Alexandre Streb apresentou, no blog Meu Filho, uma lista de atividades a serem feitas por pais e filhos antes da volta às aulas. O melhor: são propostas gratuitas, que ajudam a exercitar o cérebro dos pequenos e integram a família. Confira!

Fazer programas culturais – os pais podem aproveitar o fim de semana ou um dia de folga para levar as crianças a exposições, igrejas e lugares históricos. É interessante buscar uma forma divertida para contar um pouco da história e explicar porque estão ali. Se na sua cidade faltam opções, busque pelos municípios vizinhos.

Cozinhe com as crianças – a internet tem uma fonte inesgotável de receitas que podem ser feitas pelas crianças ou com a ajuda delas. Se quiser tornar a atividade mais divertida, chame primos ou amiguinhos.

Incentive a leitura – como você certamente quer tornar a leitura um hábito, incentive os pequenos a lerem também nas férias. Explique que isso não é somente uma obrigação da escola; mostre que há prazer e diversão nos livros.

Promova um cinema em casa – escolha alguns filmes que se encaixem na faixa e etária e no gosto dos pequenos. Prepare um espaço legal perto da TV – vale colocar almofadas, escolher copos divertidos para servir uma bebida, preparar pipoca e outros lanches – e faça uma sessão de cinema em casa.

Visite e seja visitado –  as crianças adoram receber visitas e ir à casa dos amiguinhos e familiares. Por isso, combine com outros pais uma rotina de visitação (que tal juntar todos os pequenos na sua casa por uma tarde, depois na casa do coleguinha do seu filho em outro momento?).

Prepare um piquenique – escolha um local da sua cidade (uma praça, um parque), prepare lanches que podem ser comidos com as mãos (sanduiches, bolos…) e aproveite uma tarde curtindo a natureza juntos. Se o local tiver uma pracinha, melhor ainda!

“Mamãe, eu estou entediado”

…ou “mamãe, eu não tenho nada para fazer!”.

Com certeza você já ouviu (ou ouve com frequência) alguma dessas frases. Brincar com as crianças é uma delícia e super necessário para o desenvolvimento delas, mas existem momentos (especialmente em épocas como essa, em que as crianças estão de férias e você, não) em que você está atarefadíssima e a criança reclama de tédio ou que não tem o que fazer.

Para esses momentos, sugerimos essa ideia genial que encontramos no blog Somewhat Simple: a “’Mom, I’m Bored!’ Jar” – ou, o Pote do “Mamãe, estou entediado!”.

Tudo o que você precisa fazer é decorar um pote (pode ser um pote reciclado de alimento) e enchê-lo de pequenos bilhetinhos com ideias do que a criança pode fazer para passar o tempo. A gente sugere algumas, mas você pode criar outras de acordo com o que você tem disponível em casa ou o gosto do seu pequeno.

* Qual o seu DVD preferido? Assista-o novamente para relembrar!

* Ajude a mamãe a tirar o pó de um cômodo da casa.

* Ligue para a vovó (ou para o vovô, ou para o titio, ou para a titia), conte como foi sua semana e diga que você a ama!

* Qual o seu filme preferido? Faça um desenho sobre ele!

* Coma uma fruta!

* Escolha 5 brinquedos que você não brinca mais para doar.

* Leia!

* Olhe um álbum de fotos antigas.

* Escreva uma carta.

* Organize os seus brinquedos.

* Faça bolhas de sabão.

* Faça um brinquedo de sucata.

* Construa uma cabaninha com lençóis e cadeiras.

Devo manter a rotina das crianças nas férias?

Esta é uma dúvida que muitas mães têm quando termina a época de escola. Durante todo o ano, mães e pais se esforçam para manter uma rotina que facilite o dia a dia da casa. E ela inclui: horário para dormir e acordar, ter um tempo definido para as lições de casa, horário de brincar. Mas agora as crianças estão longe da escola e a manutenção desses horários tornou-se um desafio.

Maria Luiza Bustamante, psicóloga do Instituto de Psicologia da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, afirma que nas férias os horários acabam sendo mais flexíveis. “A rotina precisa mudar nas férias, pois é preciso preencher um tempo livre que no período letivo não existia”, diz. Por isso, nesse período, a psicóloga não vê problema em deixar a criança acordar um pouco mais tarde, brincar até mais tarde ou fazer as refeições em outros horários (desde que ele se alimente de forma saudável).

Mas é preciso cuidar para que a flexibilidade não se transforme somente em muitas horas a mais em frente da televisão, videogame e computador. Este controle de tempo continua sendo necessário, assim como do conteúdo que as crianças acessam. Deve-se estimular os pequenos a fazerem outras atividades, fora de casa.

Quando chegar perto da volta à rotina do período letivo, é preciso uma preparação. A sugestão da psicóloga é começar a retomar o ritmo na última semana antes da volta às aulas. Reclamações serão normais, mas é preciso ser firme. “A rotina é fundamental para a criança, traz segurança e organiza a vida de toda a família”, explica Maria Luiza.

Fonte: Revista Crescer

Educando com música

Muitos adultos dizem que não vivem sem música. Mas ela é importante não só para “gente grande”; ela pode ajudar no desenvolvimento das crianças. A música é um dos principais meios de comunicação da sociedade, pois permite transmitir não só palavras, mas sentimentos e ideias.

Maria de Lourdes Barduco, diretora pedagógica, cita Platão para explicar que a educação musical visa “infundir no educando um espírito de ordem e desenvolver o verdadeiro amor à beleza”.

O musicoterapeuta Paulo Roberto Suzuki explica a função da música na educação das crianças. “A música tem o poder de acalmar e disciplinar uma criança, portanto facilita a aprendizagem, seja ela formal ou no âmbito familiar. Ela é um dos estímulos mais potentes para os circuitos do cérebro, além de ajudar no raciocínio lógico matemático, contribui para a compreensão da linguagem e para o desenvolvimento da comunicação. Atua nos dois hemisférios do cérebro. O direito que é criativo e intuitivo e o esquerdo que é lógico e sequencial”.

Segundo Maria de Lourdes, pesquisas mostram que após meses de aula de piano e canto, uma criança manifestou melhores resultados na reprodução de desenhos geométricos, na percepção espacial e no jogo de quebra cabeças. Ela também destaca que o movimento é tão necessário para a criança quanto o repouso e a alimentação e que nenhuma criança fica parada enquanto canta: ela bate palmas, bate os pés e dança, complementando a expressão melódica do canto.

A profissional lembra que muitas vezes os pais buscam oferecer aos filhos a melhor educação, colocando-os em aulas especiais diversas, além de uma escola de educação infantil, mas que muitos não valorizam nem estimulam a educação musical. “Em uma educação onde se estimula mais o lado esquerdo do cérebro, o racional, a sensibilidade cede lugar ao endurecimento nas relações, gerando pessoas mais distantes e frias, ou seja, com pouca ou nenhuma sensibilidade. E a música é antídoto mais eficaz que podemos lançar mão contra este mal”, salienta Maria de Lourdes.

Para ela, uma ação pedagógica eficaz inclui cantar, ouvir boas músicas, ouvir músicas clássicas, ouvir sons da natureza junto com os filhos. Mas isso não vale só para cantores profissionais: “basta deixar a voz sair do coração e passar pela garganta carregada de emoção, e assim conduzí-la, nesse mundo mágico em que ela vive. Cante com ela e os laços afetivos certamente serão fortalecidos, facilitando assim o seu processo educativo”, conclui.

Fonte: Vida Materna

Faça uma cama diferente para as crianças

Desde muito pequenas, as crianças são acostumadas a explorar o mundo e a brincar no chão. É mais seguro, espaçoso e fácil de controlar para os pais e responsáveis, porém nem todas as superfícies são confortáveis e bem protegidas. Alguns optam por colocar tecidos, cobertores e diversos tipos de protetores para facilitar a brincadeira dos pequenos, opções que nem sempre são as mais higiênicas e práticas. Por isso a ideia do Bed in a Bag é tão interessante, ela une a praticidade de uma “cama” que pode ser facilmente feita em casa, com fácil transporte e limpeza, além de confortável.

Imagem: www.gltc.co.uk

Basta unir cinco capas de travesseiro costurando-as nos limites (você pode tanto usar o mesmo padrão quanto escolher cores e texturas diferentes para uma versão mais divertida). Deixe as aberturas normais para inserir depois os travesseiros, assim você também poderá removê-los facilmente para lavar a cama quando necessário.

Como reconciliar irmãos após brigas

A convivência, a diferença de sexo e de idade são agravantes para as famosas briguinhas entre irmãos. Apesar de diminuírem à medida que os pequenos vão crescendo – passada a adolescência, é claro – os desentendimentos são frequentes e costumam estressar pais, mães e familiares que nem sempre sabem como resolver sem acabar protegendo demais um dos envolvidos.

O blog Connected Families sugere trabalhar as consequências das brigas em forma de “restituição” ao invés de castigar aquele irmão que se comportou mal. O segredo seria focar nos relacionamentos, fazer a criança entender que as relações são importantes e que ela deve consertar o que fez diretamente com aquele que saiu prejudicado, tentando reconectar a relação.

Por exemplo, quando o filho mais velho atinge a menor, ele deveria ser orientado a confortá-la e tratar com gentileza, ao invés de receber um castigo que vai deixá-lo ainda mais ressentido e não vai amenizar o sofrimento da menor. Em termos práticos, existem algumas ideias de pedidos de desculpa mais sinceros que os pequenos podem trocar entre si, como preparar o leite com chocolate ou o sanduíche que o irmão mais gosta, fazer um cartão ou um desenho ou algum programa juntos que os pais podem facilitar – como assistir o filme preferido do outro ou ajudar no dever de casa.

Ao invés de culpado, aquele que oferece um carinho especial começa a se sentir melhor e a buscar esse tipo de recompensa de outras maneiras, evitando brigas futuras e aprendendo o valor dos relacionamentos em geral.

Imagens: Connected Families

Transforme o seu porta-malas em um quarto de bebê ambulante!

A vida nos dias de hoje é corrida… Vida de mãe nem se fala. E de mãe que trabalha, então? É complicado levar o bebê para a escolhinha de manhã, voltar para amamentar ao meio dia, levar os pequenos no balé, natação, futebol, aula de inglês e todas as inúmeras atividades que se tem atualmente. Se sua família tem o costume de passear muito, então, fica bastante complicado ter tudo sempre à mão. Justamente por isso adoramos essa ideia que encontramos no Pinterest!

Com alguns organizadores (tipo aquelas sapateiras que encontramos em lojas de utilidades domésticas) acomodados ao redor do seu porta-malas, você pode ter sempre à mão fraldas extras; lencinhos umedecidos; itens de higiene como sabonetes líquidos, gel antisséptico e talco; alguns brinquedinhos para distrair os pequenos; papel higiênico; algumas garrafinhas de água mineral e alguns alimentos não perecíveis para quebrar o galho; trocas de roupas para emergências. Nos ganchinhos abaixo, você pode pendurar a sacolinha da natação, do balé, a mochila da escola… E você pode ainda ter um futton, colchonete ou almofadão para fazer a troca de fraldas ali mesmo, no caso e o seu carro ter um formato de porta-malas que permita isso. Não dizem por aí que uma mulher prevenida vale por duas?

Lanches divertidos para as festinhas de final de ano

Nessa época, começam as festinhas nas escolinhas. Tem o amigo secreto, tem a festinha de despedida antes das férias, tem a confraternização da turminha do futebol, do balé, da natação… E para todas elas você tem que levar um prato! E agora??? Não entre em desespero! Mas também não é preciso apelar para a padaria. Com essas ideias simples e divertidas, o seu lanche vai ser um sucesso!

As ideias também podem ser usadas para distrair as crianças durante as férias ou até mesmo como opções de pratos infantis quando você faz um jantar que não agrada muito aos pequenos.

Respingue corante alimentício sobre as pipocas e sirva-as em embalagens coloridas!

Misturar confeitos coloridos, como M&Ms, na pipoca doce também é uma boa ideia! Além de ficar saboroso, se você misturar com a pipoca ainda quente, as cores vão soltar e se misturar!

Maneira eco-friendly e divertida de servir gelatina. Ao invés de coloca-la em copinhos descartáveis, coloque nas metades de casca de laranja que sobrarem após preparar um suco. Depois de endurecida, você pode cortar em fatias mais finas.

Alternativa mais saudável aos picolés: congele bananas. Depois, cubra-as com chocolate derretido e confeitos (vale cereal, castanhas picadas, confeitos coloridos, etc.).

Ao invés de fritar os pasteizinhos, asse-os no forno. Fica mais saudável, e você ainda pode inserir antes um palito de picolé, deixando-os mais divertidos. E se quiser, cubra com corante colorido depois de pronto! O corante pode ser caldo de beterraba.

Você ficou responsável pela bebida e está chateada por não poder fazer essas opções divertidas? Não tem problema! Faça cubos de gelo coloridos usando suco em pó. Ao coloca-los na limonada ou no refrigerante de limão (em função da cor translúcida), eles vão derretendo e misturando as cores (e os sabores!).

Que tal um bolo “petit poá”? É só colocar confeitinhos coloridos na massa dos clássicos bolos de fubá, baunilha, milho ou até mesmo pão de ló.

Fonte: Pinterest