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Ciúme da Barriga

Algo que infelizmente é muito comum entre os pequenos é um surto de ciúmes quando um novo filho está a caminho. O medo de ter que dividir a atenção dos pais – e o quarto, e os brinquedos, e por aí vai – assusta muitas crianças. Elas reagem à vinda de um novo bebê com teimosias, manhas, irritação e, muitas vezes, agindo como bebê – mesmo que ela já esteja mais crescidinha.

Por ser tão comum esse tipo de situação, a revista Crescer resolveu perguntar não a especialistas, mas sim a mamães que já passaram por isso, como lidar com essa situação. Confere algumas respostas!

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“Minha filha começou a demonstrar ciúme no último mês de gravidez. Na época, eu estava terminando de arrumar as coisas do bebê, então contei que tinha feito os mesmos preparativos para ela. Mostrei as fotos do nascimento, os brinquedos dos primeiros meses… Queria que ela soubesse que foi e é tão amada quanto o irmão. Isso ajudou a recebe-lo como um presente.” (Aline, mãe de Bianca, 3 anos, e Guilherme, 2 meses)

“Quando descobri que estava grávida, tentei incentivar o Matheus a amar o irmão sem ciúme ou concorrência. Durante os nove meses, expliquei pra ele que minha barriga estava crescendo porque meu coração também aumentava de tamanho, para acomodar o amor que sinto pelos dois.” (Mariana, mãe de Matheus, 6 anos, e Leonardo, 4 meses)

Como manter o clima de romance depois do nascimento dos filhos

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Nessa quarta-feira é comemorado o Dia dos Namorados, aquela data do ano em que os casais apaixonados costumam celebrar o seu amor. E pra isso valem jantares românticos, velas e pétalas de rosa pelo quarto, idas ao cinema… Isso, claro, se você não tem filhos, porque depois que eles nascem, isso fica impossível, certo? Errado!

Dá, sim, para manter o clima de romance no ar mesmo depois do nascimento das crianças. Talvez não com datas marcadas – especialmente em uma data que talvez você não consiga ninguém para ficar com eles –, mas no dia-a-dia.

Como falamos recentemente, é complicado dar conta dos inúmeros papeis que nos destinamos a desempenhar – pais, mães, profissionais, homens, mulheres, amigos, filhos… –, e acabamos deixando um ou outro de lado. E os papeis “marido” e “mulher” geralmente acabam entrando nessa lista.

O que acontece é que os pais se acostumam com a criança aparecendo na cama deles no meio da noite, com a necessidade de ficar atentos aos choros do bebê, com o medo de emitir sons que crianças um pouquinho maiores já possam compreender… Enfim, as razões que fazem com que a relação do casal acabe ficando de lado são inúmeras… Mas facilmente resolvidas!

Em primeiro lugar, comece a planejar! As crianças têm uma festinha no sábado à tarde? Porque não pegar um cineminha? Vão dormir na casa dos avós? Aproveitem para um jantar romântico! Use e abuse da agenda dos pequenos para definir momentos só para você.

Outra boa maneira é manter o clima mesmo no cotidiano. Uma mensagem romântica ou mais apimentada no meio do expediente, um presentinho no final do dia, um beijo de boa noite. Com o passar do tempo, os casais costumam deixar de lado esses pequenos detalhes que podem fazer toda a diferença no sentido de ir “criando um clima” no dia-a-dia.

E para as “recém-mamães”, uma dica indispensável é: não acostume o bebê a dormir no seu quarto, muito menos na sua cama. Depois de adquirido o costume, é muito complicado eliminá-lo!

Mesmo que você não tenha um relacionamento, você pode (e deve!) se divertir com os seus amigos.

Imagem: Getty Images

Recontando – Notícias para crianças

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Foi-se o tempo em que crianças eram mantidas “alienadas” ao mundo, deixadas de lado das “conversas de adulto”. Cada vez mais, crianças podem (e devem!) ser informadas sobre o que acontece no mundo, contribuindo para o seu futuro desenvolvimento intelectual e senso crítico. Porém, isso deve ser feito da forma certa. Mas e qual é a forma certa?

Pensando nisso, a jornalista Simone Ronzani criou o site Recontando, que publica as matérias mais comentadas nas redes sociais em forma de vídeos e animações simples e objetivos, com linguagens adaptadas ao público infantil.

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As notícias se dividem em “política”, “polícia”, “mundo”, “meio ambiente”, “esporte”, “economia”, “ciência e saúde” e “diversão e arte”. Além disso, o site conta ainda com jogos, quadrinhos e imagens para colorir.

Simone conta  que a ideia surgiu em 2009, quando ia com seu filho Henrique comprar os presentes de Natal e ouviram, pelo rádio, as primeiras informações sobre um incêndio em um shopping. O pequeno fazia questão de saber todos os detalhes. No dia seguinte, ela comprou o jornal e recontou a notícia para ele. A partir disso, começou a estudar o comportamento dessa geração e como se dá a formação dos seus repertórios.

Distúrbios alimentares – um mal cada vez mais comum entre crianças

Atualmente, uma em cada dez adolescentes britânicas possui distúrbio alimentar. Mas engana-se quem pensa que o mal é exclusivo das jovens. Nos Estados Unidos, os distúrbios em crianças mais do que dobraram nos últimos anos. Em um país em que a obesidade atingiu níveis altíssimos e que, ao mesmo tempo, exibe garotas magérrimas em capas de revista e programas de TV, era de se esperar que as jovens viessem a distorcer seus ideais e imagens de beleza. O que vemos são crianças e adolescentes adoecendo para serem aquelas garotas magrinhas que vêem por todos os lados, enquanto passaram a vida inteira se alimentando das junkie food hipercalóricas que também vêem por todos os lados.

E o mal não acomete apenas os jovens que querem ser como os seus ídolos. Até mesmo as jovens celebridades, que inspiram as crianças e os adolescentes, lutam contra esse mal! Um exemplo é a atriz e cantora Demi Lovato, que luta contra os transtornos alimentares, e chegou a cantar em uma canção ”Eu não sou uma supermodelo, e ainda como no Mcdonald’s. Essa sou eu.”. Ao sair de uma internação, a celebridade, na época com 19 anos, disse que “Há muita pressão por aí para alcançar padrões impossíveis…”.

E é exatamente esse tipo de sensação que costuma ocasionar esse tipo de transtorno: a pressão social para ser aceito, para ser bonito, para estar em forma, para buscar o sucesso. As crianças e adolescentes que possuem distúrbios alimentares não só buscam uma “perfeição” como também costumam ter uma imagem distorcida de si.

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É importante se estar atento a isso, uma vez que, por não se ter muito conhecimento e tratamento desse tipo de transtorno para os pequenos, as doenças possam se tornar graves e duradouras. Um dos motivos que torna mais difícil identificar os transtornos em crianças é o fato de ser normal “as crianças se esconderem, não entendendo seu comportamento como doença, pela vorgonha dos pais, dos familiares e escola”, afirma a psicóloga especialista em transtornos alimentares e obesidade, Talita Lopes Marques.

Para identificar o transtorno alimentar em crianças, os pais devem estar atentos ao comportamento dos seus filhos: é comum que eles apresentem baixa auto-estima, comportamentos obsessivos compulsivos, ansiedade, depressão… Além disso, “crianças anoréxicas costumam ter um vasto conhecimento sobre as calorias dos alimentos, têm muito medo de engordar ou parecerem gordas, e podem apresentar dores abdominais, náuseas, perda de apetite e dificuldade de engolir”, afirma Talita.

Além da pressão da mídia e da sociedade, pais que dão uma excessiva importância à estética também podem contribuir para o desenvolvimento desse tipo de doença. O importante, nesse caso, não é apontar culpados, mas sim ajudar na identificação e no tratamento do distúrbio.

Quer saber mais sobre como identificar e tratar o problema? Confira essa matéria, esse site e o vídeo abaixo:

 

Dicas para quem opta pela maternidade e o home office

Autora do blog Vida Organizada, Thais Godinho é uma das colaboradoras do Vida Materna. Recentemente, ela abordou um tema super interessante: a rotina das mães que trabalham de casa (e não em casa, porque isso todas trabalham).

Ou seja, montou o home office e está com dificuldade de colocar o trabalho em dia? Confere as dicas da personal organizer:

– Trabalhe quando seu filho estiver dormindo. Cada soneca é tempo para fazer algo do trabalho.

– Mantenha os pequenos ocupados quando estiverem acordados, com livros, brinquedos, irmãos e até a tv. Mas isso não signifca fazer o dia todo a mesma coisa: evite o tédio. E tente sair ao menos uma vez com eles para respirar ao ar livre e dar uma volta.

– Tenha uma área de brincadeiras no home office. Pode ser uma caixa com os brinquedos preferidos, um tapete quentinho… Assim, você trabalha com eles por perto.

– Quando tiver uma tarefa que demanda atenção total ou uma reunião fora, peça para alguém (babá, marido, amiga ou parente) olhar seu filho.

– Evite trabalhar à noite, quando todos estiverem dormindo. Estabeleça horários e dias em que isso ocorrerá.

-Opte pela portabilidade: notebook, pastas, blocos. Use material que você pode levar para qualquer lugar. Assim você não se limita ao escritório.

– Quando sentar para trabalhar, minimize as distrações. Desligue celular, alerta de e-mails, a tv…

– Gerencie as interrupções. Se você estiver no meio de um texto e precisar trocar uma fralda (acontece), escreva rapidamente uma ideia geral para não perder o ponto de onde parou.

– Vista-se como se fosse sair para trabalhar. Além de estar pronta caso precise sair, também não será pega desprevenida por visitas.

– Planeje-se, e não pense somente nos projetos profissionais. Inclua a rotina da casa.

– Organize o home office, deixando-o sempre limpo e pronto para o trabalho.

– Seja multi-tarefas. Sempre se recomenda trabalhar em uma só tarefa, para ter foco; mas tarefas que não demandam atenção exclusiva podem ser intercaladas. Exemplo: responder e-mails enquanto o arroz está no fogo.

– Mantenha a casa organizada. Cuidar um pouco todos os dias é a melhor maneira de deixar sempre tudo certo.  Divida as tarefas com seu marido e as crianças, de acordo com cada idade.

– Recompense a si mesma. Afinal, você é mãe e ainda precisa trabalhar. Dê a si mesma pelo menos um momento no dia de presente ou algo que você realmente queira após atingir algumas metas estabelecidas por você.

Concurso cultural homenageia as crianças

Está no ar o novo concurso cultural da Xalingo Brinquedos destinado às crianças. “Por que é bom ser criança” tem como objetivo ajudar a Xalingo, que em 2012 completou 65 anos, a entender a relação das crianças com a infância.

Para participar, basta acessar o hotsite aqui, preencher o formulário, fazer o upload de um desenho e responder, em até 300 caracteres, “por que é bom ser criança?”. O envio de frases vai até 20 de novembro.

Serão selecionados dez participantes, que ganharão automaticamente um kit de produtos Xalingo. Seus desenhos e frases entram em votação online de 28 de novembro a 12 de dezembro. O mais votado ganhará, além do kit, um prêmio especial.

Não se sinta culpada: pesquisa diz que mães que trabalham são mais felizes e saudáveis

Você sabia que as mulheres que voltam ao mercado de trabalho após o nascimento dos filhos têm uma melhor saúde geral e menos sintomas depressivos? Pois foi o que uma pesquisa, realizada nos Estados Unidos e divulgada recentemente pela revista Veja, apontou. Segundo o estudo, publicado no Journal of Family Psychology, trabalhar durante a infância dos filhos pode fazer bem à saúde mental e física das mães. A pesquisa indica que as mulheres que saem de casa para trabalhar após o nascerem os filhos tendem a ter uma melhor saúde geral e menos sintomas depressivos.

A pesquisa entrevistou cerca de 1.500 mães, de 10 localidades diferentes dos Estados Unidos. Destas, 14% eram mães solteiras. O período considerado no estudo foi de 10 anos, com início logo após o nascimento da criança. Em todos os casos, os resultados favoreceram o trabalho em tempo parcial, frente àquele em tempo integral ou nenhum trabalho. Mas, em muitos casos, a sensação de bem estar da mãe não tinha diferença entre as que trabalhavam meio período e o dia todo.

As mães que trabalhavam em tempo parcial aparentavam ter uma melhor saúde e menos casos de depressão. Mas a saúde geral e apenas sintomas depressivos eram essencialmente iguais entre as que trabalhavam em período integral e as em período parcial. A diferença foi mais evidente, no entanto, em relação à qualidade do tempo com os filhos: as mães que trabalhavam meio período demonstraram níveis mais altos de sensibilidade com as crianças.

O estudo dá indícios de que é necessário um pensamento mais aprofundado sobre fatores como status profissional, flexibilidade de horários, compromissos de trabalho e turnos. Seria ideal que as mães passassem algumas horas em ambientes adultos e desfrutassem de níveis de satisfação profissional – além de certa liberdade financeira.

Birra não é só dengo, afirma pesquisa

A birra mais parece uma atitude voluntária das crianças, porém pesquisadores das Universidades de Minessota e Connecticut, dos Estados Unidos, afirmam que estes ataques contemplam sentimentos de raiva e tristeza. Ainda assim, para melhor lidar com ele, os pais devem se manter firmes e não entrar no jogo.

Através de gravações destas manifestações foi possível realizar um gráfico que pode estabelecer um padrão nos ataques de birra. O estudo pretende ajudar os médicos a distinguir o que é um ataque comum dos que podem demonstrar algum distúrbio de comportamento.

Para a psicanalista infantil Silvia Hey, de Curitiba (PR) a birra, apesar de incômoda, “é um comportamento normal e faz parte do desenvolvimento”.  A sugestão dos pesquisadores americanos para lidar com esta atitude é não ceder ao apelo das crianças.

Para auxiliar os pais nesse momento delicado, seguem 10 conselhos para se lidar com a birra:

  1. Por pior que seja o “espetáculo”, nunca, jamais bata no seu filho.
  1. Antes de sair, previna-se de possíveis contratempos. Se vai ao supermercado, fale para a criança que ela tem direito a escolher dois doces, por exemplo.
  1. Não ceda às manipulações. Mostrar que birras não dão resultado é um jeito de desestimular a criança a repetir a cena.
  1. Avise seu filho que só conversará com ele depois que ele se acalmar (e você também…).
  1. Se precisar dar uma bronca na criança, espere ela terminar de espernear e explique por que será punida. É importante que ela entenda o que fez de errado e, para isso, precisa estar tranquila para conseguir ouvir o que você tem a dizer.
  1. Não brigue com seu filho na frente de todo mundo; isso o fará se sentir humilhado.
  1. Desvie o foco da criança. Mostre um objeto diferente, o cachorrinho passando na rua, o avião lá no céu… Use a criatividade!
  1. Algumas vezes, por trás da birra existe uma criança com fome, sono ou carente. Se for esse o caso, responda pacientemente e faça um carinho. Às vezes, é só disso que ela precisa.
  1. Simplesmente ignorar a birra também pode dar bons resultados.
  1. Se não tiver como conter o show no meio da loja, simplesmente pegue seu filho no colo e vá embora. Sem escândalos. Ele vai perceber que não adiantou nada e você evita o constrangimento.

O que fazer quando a criança tem medo de Papai Noel?

Nessa época, um novo medo das crianças se manifesta: muitas delas choram ou se assustam ao ver o Papai Noel. Isso acontece especialmente com as de até três anos, que podem se assustar, muitas vezes, mais com o barulho e a movimentação em torno do bom velhinho do que com a figura em si.

De acordo com a Revista Crescer, não vale forçar a barra. O ideal é, aos poucos, apresentar a figura para a criança em um local seguro e calmo, ou seja, em casa. Mostre imagens, explique quem é e o que faz aquele senhor de barba branca e trajes vermelhos, e faça o pequeno participar da decoração da casa para o Natal. De acordo com a psicóloga Márcia Ferreira, geralmente a criança se assusta quando não está familiarizada com o tema.

Se o comportamento se manifestar em crianças com mais de quatro anos, possivelmente isso é um sinal de super proteção por parte dos pais. De qualquer forma, vale a dica de não forçar a barra e ir apresentando a figura aos poucos… Além de rever as atitudes que podem estar ocasionando o problema.

Faça uso consciente da TV!

A televisão já deu motivos para ser considerada uma vilã quando o assunto é a criação das crianças. Mas é necessário fazer uma ressalva: nem tudo que é veiculado nas telas é descartável, há muito que ser aproveitado.

Em uma reportagem, a Revista Claudia consultou sociólogos e psicólogos que foram taxativos em relação à televisão para crianças, especialmente até os 6 anos, mas não de forma negativa. Como grande parte das condutas tomadas na criação das crianças, o bom senso deve reger a situação. Para os entrevistados, o ideal não é banir os programas de tv do cotidiano, mas fazer o uso em momentos que se tem conhecimento do que estará passando.

O bom senso, apesar de ser inevitável, também deve ser aliado à participação dos pais. Os entrevistados pelo veículo garantem que estar junto das crianças durante o momento em que assistem à televisão é fundamental. Incentivar a conversa sobre os programas vistos, recebendo o retorno dos filhos, garante um retorno especial sobre a visão dos pequenos.

Mas o que deixa-los assistir? A reportagem citou alguns dos programas que escolhidos pelas fontes, e que são fontes confiáveis de entretenimento: Rá-Tim-Bum, Castelo Rá-Tim-Bum, Janela, Janelinha, Caillou, Cocoricó, Barney e seus amigos, Sítio do Picapau Amarelo, Bebê Mais.