As brincadeiras têm uma influência no desenvolvimento das crianças muito maior do que normalmente imaginamos. Físico e intelectual, o crescimento infantil tem muito a ver com elas e as possibilidades que criam.
Segundo Célia Serrão, pedagoga e professora da área de Pedagogia na Universidade Presbiteriana Mackenzie, as brincadeiras não precisam ser necessariamente educativas. O mais importante é inserir as crianças nesse ambiente que automaticamente o aprendizado será estimulado.
Até os três ou quatro anos, objetos comuns para os adultos se tornam um desafio: “Brincar de mamãe, bombeira, vendedora ou explorar qualquer objeto, como uma cadeira, exige que a criança recorra a tudo o que já conhece. Para assumir esses papéis, ela não brinca de qualquer jeito, desempenha esforço intelectual”, explica.
Com o tempo, as brincadeiras desenvolvem todo o raciocínio lógico das crianças. Quanto mais brincam, melhor se apropriam das relações entre as coisas e suas representações. A dica da especialista é proporcionar a curadoria das atividades. “Veja o que desperta o interesse do seu filho: ouvi-lo aprofunda sua compreensão sobre ele e faz com que você acerte na escolha das roupas e dos brinquedos, por exemplo”.
Cada momento pede um estímulo
Estimule as crianças desde bebês. Objetos que preenchem o espaço aéreo, como móbiles, despertam a curiosidade e movimentam a criança.
Até os quatro anos, a criançada ainda está entendendo o mundo. Por isso, as atitudes em torno da brincadeira, como identificar os itens disponíveis, guardá-los e ser responsável por eles, constituem a parte mais importante da atividade.
Nem precisa dizer que o faz de conta é indispensável, certo? Tenha sempre à mão itens manipuláveis: maleáveis, texturizados, com tamanhos, formas distintas e não definidas. “É importante que a criança possa transformar o que tem disponível”.
E se você quer dicas de brinquedos para divertidas brincadeiras, confira o catálogo da Xalingo Brinquedos, com diversas opções para todas as idades: www.xalingo.com.br