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A escolha do lanche correto pode potencializar o aprendizado

Você sabia que a escolha do lanche correto pode potencializar o aprendizado? A linhaça, por exemplo, contém ácidos graxos ômega-3, que ajudam a desenvolver o cérebro, aumentando o potencial de aprendizado.

Que tal aproveitar todo o potencial desse ingrediente, que ainda fortalece o sistema imunológico e auxilia na digestão, para preparar lanches super saborosos para os pequenos? Confira algumas receitas.

Torta de Milho com Linhaça

Ingredientes:

* 3 xícaras de milho cozido

* 2 ovos grandes

* 1 copo de iogurte natural

* 1 xícara de ricota

* 2 colheres (sopa) de azeite de oliva

* 1 xícara de farinha de trigo integral

* 1 colher (sopa) de sementes de linhaça

* 1/2 cebola pequena picada

* 1/2 colher (chá) de sal

* 1/2 colher (sopa) de fermento em pó

* salsa picada a gosto

Modo de preparo:

Bata o milho no liquidificador. Acrescente os outros ingredientes na ordem acima, exceto a salsa. Quando tudo estiver homogêneo, misture a salsa sem bater. Coloque em uma forma untada de 22 cm. Asse em forno médio (180 graus) por aproximadamente 30 minutos.

Cookies integrais

Ingredientes:

* 1/2 xícara (chá) de amêndoas trituradas

* 1/2 xícara (chá) de água

* 1/2 xícara (chá) de açúcar mascavo

* 1 1/2 xícara (chá) de farinha de trigo integral

* 1/2 xícara (chá) de farinha de linhaça

* 1/2 xícara (chá) de óleo de canola

* 2 colheres (chá) de baunilha

Modo de preparo:

Coloque em uma tigela a água, as amêndoas e o açúcar. Misture com uma colher-de-pau. Acrescente o restante dos ingredientes e misture bem com as mãos.

Sobre uma assadeira untada com óleo, disponha colheradas da massa e achate cada porção com as costas da colher.

Preaqueça o forno (180 °C) por cinco minutos. Asse os biscoitos por aproximadamente 30 minutos ou até que estejam com o fundo levemente dourado.

Vitamina com linhaça

Ingredientes:

* 250 ml de leite

* 1 colher(es) (sopa) de mel

* 2 colher(es) (sobremesa) de farinha de aveia

* 1 colher(es) (sopa) de sementes de linhaça

* 1 unidade(s) de banana nanica

* 6 unidade(s) de morango

Modo de preparo:

Bata todos os ingredientes no liquidificador e sirva.

Dica: se congelar as frutas antes de bater, a bebida ficará parecendo milk-shake!

Fontes: Substância Gastronomia Light, Folha de São Paulo, R7 e Getty Images

Confira algumas receitas.

Torta de Milho com Linhaça

Ingredientes:

* 3 xícaras de milho cozido

* 2 ovos grandes

* 1 copo de iogurte natural

* 1 xícara de ricota

* 2 colheres (sopa) de azeite de oliva

* 1 xícara de farinha de trigo integral

* 1 colher (sopa) de sementes de linhaça

* 1/2 cebola pequena picada

* 1/2 colher (chá) de sal

* 1/2 colher (sopa) de fermento em pó

* salsa picada a gosto

Modo de preparo:

Bata o milho no liquidificador. Acrescente os outros ingredientes na ordem acima, exceto a salsa. Quando tudo estiver homogêneo, misture a salsa sem bater. Coloque em uma forma untada de 22 cm. Asse em forno médio (180 graus) por aproximadamente 30 minutos.

Cookies integrais

Ingredientes:

* 1/2 xícara (chá) de amêndoas trituradas

* 1/2 xícara (chá) de água

* 1/2 xícara (chá) de açúcar mascavo

* 1 1/2 xícara (chá) de farinha de trigo integral

* 1/2 xícara (chá) de farinha de linhaça

* 1/2 xícara (chá) de óleo de canola

* 2 colheres (chá) de baunilha

Modo de preparo:

Coloque em uma tigela a água, as amêndoas e o açúcar. Misture com uma colher-de-pau. Acrescente o restante dos ingredientes e misture bem com as mãos.

Sobre uma assadeira untada com óleo, disponha colheradas da massa e achate cada porção com as costas da colher.

Preaqueça o forno (180 °C) por cinco minutos. Asse os biscoitos por aproximadamente 30 minutos ou até que estejam com o fundo levemente dourado.

Vitamina com linhaça

Ingredientes:

* 250 ml de leite

* 1 colher(es) (sopa) de mel

* 2 colher(es) (sobremesa) de farinha de aveia

* 1 colher(es) (sopa) de sementes de linhaça

* 1 unidade(s) de banana nanica

* 6 unidade(s) de morango

Modo de preparo:

Bata todos os ingredientes no liquidificador e sirva.

Dica: se congelar as frutas antes de bater, a bebida ficará parecendo milk-shake!

Fontes: Substância Gastronomia Light, Folha de São Paulo, R7 e Getty Images

Ensinando a criança a amarrar os tênis

Existe forma mais legal (e eficiente) de aprender (e ensinar) do que se divertindo? A gente aposta que não!

Por acreditar nisso, achamos simplesmente genial essa ideia que a revista Pais & Filhos publicou para ensinar os pequenos a amarrar os tênis. Basta você pegar uma cartolina ou papelão, desenhar um tênis com canetinhas, fazer alguns furos (coloque o papel sobre uma superfície macia e crave uma caneta!) e passar um cadarço ou até mesmo fitinha colorida.

Depois disso, é só mostrar ao pequeno como se amarra e treinar com ele. Temos certeza que logo logo você não precisará mais amarrar os seus calçados!

Dicas para quem opta pela maternidade e o home office

Autora do blog Vida Organizada, Thais Godinho é uma das colaboradoras do Vida Materna. Recentemente, ela abordou um tema super interessante: a rotina das mães que trabalham de casa (e não em casa, porque isso todas trabalham).

Ou seja, montou o home office e está com dificuldade de colocar o trabalho em dia? Confere as dicas da personal organizer:

– Trabalhe quando seu filho estiver dormindo. Cada soneca é tempo para fazer algo do trabalho.

– Mantenha os pequenos ocupados quando estiverem acordados, com livros, brinquedos, irmãos e até a tv. Mas isso não signifca fazer o dia todo a mesma coisa: evite o tédio. E tente sair ao menos uma vez com eles para respirar ao ar livre e dar uma volta.

– Tenha uma área de brincadeiras no home office. Pode ser uma caixa com os brinquedos preferidos, um tapete quentinho… Assim, você trabalha com eles por perto.

– Quando tiver uma tarefa que demanda atenção total ou uma reunião fora, peça para alguém (babá, marido, amiga ou parente) olhar seu filho.

– Evite trabalhar à noite, quando todos estiverem dormindo. Estabeleça horários e dias em que isso ocorrerá.

-Opte pela portabilidade: notebook, pastas, blocos. Use material que você pode levar para qualquer lugar. Assim você não se limita ao escritório.

– Quando sentar para trabalhar, minimize as distrações. Desligue celular, alerta de e-mails, a tv…

– Gerencie as interrupções. Se você estiver no meio de um texto e precisar trocar uma fralda (acontece), escreva rapidamente uma ideia geral para não perder o ponto de onde parou.

– Vista-se como se fosse sair para trabalhar. Além de estar pronta caso precise sair, também não será pega desprevenida por visitas.

– Planeje-se, e não pense somente nos projetos profissionais. Inclua a rotina da casa.

– Organize o home office, deixando-o sempre limpo e pronto para o trabalho.

– Seja multi-tarefas. Sempre se recomenda trabalhar em uma só tarefa, para ter foco; mas tarefas que não demandam atenção exclusiva podem ser intercaladas. Exemplo: responder e-mails enquanto o arroz está no fogo.

– Mantenha a casa organizada. Cuidar um pouco todos os dias é a melhor maneira de deixar sempre tudo certo.  Divida as tarefas com seu marido e as crianças, de acordo com cada idade.

– Recompense a si mesma. Afinal, você é mãe e ainda precisa trabalhar. Dê a si mesma pelo menos um momento no dia de presente ou algo que você realmente queira após atingir algumas metas estabelecidas por você.

Brasileiros consideram leitura importante, mas não incentivam as crianças

Pesquisa realizada pelo Datafolha, em agosto deste ano, apontou que 96% dos brasileiros consideram importante ou muito importante o incentivo à leitura. Entretanto, apenas 37% afirmam que costumam ler livros ou história para suas crianças. É um comportamento que repete a infância destes adultos: do total, 60% dizem que não tiveram a experiência da leitura na época mas que gostariam que isso tivesse sido feito.

A Fundação Victor Civita fez uma seleção com os 100 melhores livros para bebês, crianças e adolescentes. As obras foram divididas por faixa etária, temáticas mais interessantes, qualidade editorial e diversidade de gêneros e autores.

Selecionamos algumas sugestões, para crianças de até 3 anos:

– Telefone sem fio (Ilan Brenman e Renato Moriconi)

– Palavra Cantada Canciones Curiosas (Sandra Peres e Paulo Tatit)

– Contos de Grimm (Jacob e Wilhelm Grimm, tradução de Heloisa Jahn)

– Um Pequeno Tratado de Brinquedos para Meninos Quietos (Selma Maria Kuasne)

– O Patinho Feio em Cordel (Hans Christian Andersen, recriação de César Obeid)

– O Que Tem Dentro da Sua Fralda? (Guido Van Genechten)

– Histórias Maravilhosas de Andersen (Hans Christian Andersen, tradução de Heloisa Jahn)

– Cavalhadas de Pirenópolis (Roger Mello)

– O Leão e o Camundongo (Jerry Pinkney, tradução de Mônica Stahel)

A lista completa você confere aqui.

Como facilitar a adaptação das crianças na escola

Seu filho vai começar a ir à escolinha ou trocar de escola esse ano e você está preocupado com a adaptação? O projeto Educar para Crescer, da Editora Abril, dá algumas dicas!

RESPIRE FUNDO!

  • Converse com a coordenadora sobre como será feita a adaptação do seu filho à nova rotina e siga as orientações dela.
  • Procure mostrar entusiasmo e segurança ao deixar seu filho na escola. Ressalte que ele irá encontrar outras crianças com as quais poderá brincar.
  • Explique, com tranqüilidade, que ele irá passar o dia na escola e diga quem irá buscá-lo no fim do período.
  • Dê para seu filho o tempo necessário para que ele se acostume com o novo ambiente e a professora.
  • Não saia escondido ou sem se despedir, nem minta dizendo que você volta logo.
  • Controle sua ansiedade. É natural sentir angústia, mas não faça drama. Não diga que sentirá saudades, nem chore na porta da escola. Esforce-se para transmitir segurança a seu filho.

ESTIMULE O APRENDIZADO

  • Lembre-se de que a Educação Infantil é um espaço de desenvolvimento e de muita aprendizagem.
  • Entenda como a escola estimula seu filho e o que esperar em cada fase de seu desenvolvimento. Acompanhe cada etapa de perto.
  • Saiba que a escola é um espaço de aprendizado coletivo, não anseie por um atendimento exclusivo, mas, sim, individualizado.
  • Reconheça e valorize cada conquista de seu filho. Nunca reprima ou castigue em caso de falha ou regressão.
  • Decida com a escola o melhor momento para a retirada das fraldas, para a troca da mamadeira por copo e o uso de talheres. Se perceber que se filho está preparado, avise a coordenação. Caso contrário, peça mais tempo.
  • Respeite o ritmo de seu filho. Não compare com irmãos ou amigos.

Os 30 melhores livros infantis de 2011

A Revista Crescer, com o auxílio de 41 jurados, escolheu os 30 melhores livros infantis do ano passado. Confira-os organizados por idade e divida momentos de criatividade, emoção, diversão e aprendizado com seus filhos!

A partir de 1 ano:

O Livro Redondo, Textos e ilustrações de Caulos, Ed. Rocco.

O que tem dentro da sua fralda?, Textos e ilustrações de Guido Van Genechten, tradução de Vânia Maria Lange, Ed. Brinque-Book.

A partir de 2 anos:

Uma Lagarta muito Comilona, Textos e ilustrações de Eric Carle, tradução de Miriam Gabbai, Ed. Kalandraka.

Dez Patinhos, Textos e ilustrações de Graça Lima, Ed. Companhia das Letrinhas.

A partir de 3 anos:

Yumi, Textos e ilustrações de Annelore Parot, tradução de Eduardo Brandão, Ed. Companhia das Letrinhas.

Telefone Sem Fio, Criação de Ilan Brenman e ilustrações de Renato Moriconi, Ed. Companhia das Letrinhas.

Bruxinha Zuzu, Ilustrações de Eva Furnari, Ed. Moderna.

Pato! Coelho!, Textos de Amy Krouse Rosenthal e ilustrações de Tom Lichtenheld, tradução de Cassiano Elek Machado, Ed. Cosac Naify.

Avô, conta outra vez, Textos de José Jorge Letria e ilustrações de André Letria, Ed. Peirópolis.

Gildo, Textos e ilustrações de Silvana Rando, Ed. Brinque-Books.

Mamãe é um lobo!, Textos e Ilan Brenman e ilustrações de Gilles Eduar, Ed. Brinque-Book.

A partir de 4 anos:

Porque o Elvis não latiu?, Textos de Robertson Frizero e ilustrações de Tayla Nicoletti, Ed. 8Inverso.

Selvagem, Ilustrações de Roger Mello, Ed. Global.

O artesão, Ilustrações de Walter Lara, Ed. Abacatte.

Sombra, Ilustrações de Suzy Lee, Ed. Cosac Naify.

As lavadeiras Fuzarqueiras, Textos de John Yeoman e ilustrações de Quentin Blake, tradução de Eduardo Brandão. Ed. Companhia das Letrinhas.

Margarida, Textos e ilustrações de André Neves, Ed. Abacatte.

Que João é esse? Que Maria é essa?, Textos de Lalau e ilustrações de Laurabeatriz, Ed. Companhia das Letrinhas.

O que é uma criança?, Textos e ilustrações de Beatrice Alemagna, tradução de Monica Stahel. Ed. WMF Martins Fontes.

Obax, Textos e ilustrações de André Neves, Ed. Brinque-Book.

A partir de 5 anos:

É um livro, Textos e ilustrações de Lane Smith, tradução de Júlia Moritz Schwarcz. Ed. Companhia das Letrinhas.

A lua dentro do coco, Textos de Sérgio Capparelli e ilustrações de Guazzelli. Ed. Projeto.

Controle Remoto, Textos de Tino Freitas e ilustrações de Mariana Massarani, Ed. Manati.

A partir de 6 anos:

A história do Leão que não sabia escrever, Textos e ilustrações de Martin Baltscheidt, tradução de Monica Stahel, Ed. WMF Martins Fontes.

Trudi e Kiki, Textos e ilustrações de Eva Furnari, Ed. Moderna.

Keith Haring – Ah, se a gente não precisasse dormir!, Concepção de Désirée La Valette e David Stark, ilustrações de Keith Haring. Ed. Cosac Naify.

A partir de 7 anos:

Ode a uma estrela, Textos de Pablo Neruda e ilustrações de Elena Odriozola tradução de Carlito Azevedo, Ed. Cosac Naify.

A partir de 8 anos:

A vida secreta das Árvores, Textos de Gita Wolf e Sirish Rao e ilustrações de Bhajju Shyam, Durga Bai e Ram Singh Urveti, tradução de Monica Stahel, Ed. WMF Martins Fontes.

Sem indicação de classificação:

Um amor de botão, Textos e ilustrações de Pauline Carlioz, tradução de Luciano Vieira Machado, Ed. Salamandra.

Sábado na Livraria, Textos de Sylvie Neeman e ilustrações de Olivier Tallec, tradução de Cassia Silveira, Ed. Cosac Naify.

Como potencializar o que a escola ensina

Independente da idade, se o seu filho já está na escola, é hora de você ajudar no processo educativo. Todos os pais se empenham em preparar seu pequeno para ser um adulto melhor, mas é realmente importante que pais e escola trabalhem na mesma linha. Assim, a criança não se confunde entre o que é certo e errado!

Para não atrapalhar o que a escola está fazendo, que tal também estabelecer uma rotina em casa? Se você observar, a escola mantém uma ordem de atividades e você pode fazer o mesmo em casa, tendo um horário regular para o banho, alimentação e hora de dormir. Também é importante incentivar as conquistas. Se na escola seu filho não usa mais bico ou fraldas, por que precisa usar em casa? Dispense esses itens também! E trate seu filho de igual para igual, sem infantilizações ou diminutivos.

É importante reservar tempo e espaço para que seu filho desenvolva as habilidades que são trabalhadas em sala de aula. Não sabe como? Comece dando brinquedos adequados à idade dele e mantendo um lugar específico da casa para que ele brinque, faça desenhos e se divirta. E que tal pedir para ele lhe ensinar as músicas que aprende na escola? Estimulando desta forma e oferecendo apoio nas lições, mas sem fazer as atividades por ele. A professora precisa saber que ele teve dificuldades, para trabalhar com isso em sala de aula.

Não esqueça de acompanhar o dia a dia: olhe o caderno, acompanhe a agenda e converse com seu filho, pedindo que ele conte o que fez na escola. Não faça interrogatório! Para incentivar essa parceria, troque de posição: conte a ele como foi seu dia, recorde seus tempos de escola, mostra para ele que, mesmo em idades diferentes, vocês pertencem ao mesmo mundo!

Como a relação escola-casa é uma via de mão dupla, não esqueça de compartilhar. Use a agenda para falar sobre seu filho, caso ele não passe bem a noite, tenha pesadelos, algum mal-estar… Outros acontecimentos que podem afetar o humor ou o desempenho da criança devem ser informados à professora pessoalmente, de forma discreta e em separado das crianças.

Melhores leituras ajudam crianças a gostarem de livros

Com a expansão da internet e do acesso facilitado à informação, muitos pais têm se perguntado: “meus filhos não terão livros?”. O hábito da leitura deve ser incentivado pelos pais, desde cedo. Claro que é preciso permitir que os pequenos curtam as novas tecnologias, mas incentivá-las a ler livros (que desde a invenção do e-book não precisam necessariamente estar em papel) colabora com o desenvolvimento da criatividade, da concentração e ajuda a ampliar o vocabulário dos pequenos.

Veja, agora, algumas dicas da revista Época para garantir aos pequenos os melhores livros:

1. Vá além da indicação por idade – essa indicação é apenas uma orientação. Talvez seu filho de dois anos se divirta mais com um livro para crianças menores ou até com livros para crianças de quatro anos. Não há um padrão exato, tudo depende da curiosidade e dos objetivos do futuro leitor;

2. Pense no perfil de seu leitor – há crianças que curtem poesias, enquanto outras adoram ficar com medo de vampiros e lobos; e há ainda as que querem muita aventura. Conhecer as preferências literárias dos seus pequenos ajuda a criar bons hábitos de leitura;

3. Lembre-se dos livros de que você gostava quando era criança – aqueles clássicos que encantaram você na infância podem fazer sucesso novamente com seus filhos. Obras como O Menino Maluquinho, de Ziraldo, ou ainda os clássicos contos de fadas, serão atuais para sempre! Além de contar a história, que tal relatar para as crianças qual a sua experiência com essas leituras?

4. Converse com outros pais e outras crianças sobre os lançamentos – é sempre interessante ficar por dentro das novidades. Além de outros pais e crianças, os vendedores das livrarias também são boas fontes de informação. O boca a boca funciona sempre!

5. Estimule a diversidade de estilos – é importante que as crianças tenham acesso a diferentes estilos literários. Não é porque você gosta de contos clássicos que seus filhos também gostarão. Troque de estilos: dos clássicos, passe para os modernos, dê uma olhada em poesia, livros de imagens, quadrinhos… Essa exploração dos gêneros também ajuda na formação dos novos leitores.

(Fonte: Revista Época)

Como cuidar dos “dentes de leite” das crianças

Normalmente chamados de dentes de leite, os dentes decíduos têm papel fundamental no desenvolvimento das crianças. Ainda há pais que acreditam que, por serem temporários, estes dentes não precisam de maiores cuidados, o que não é verdade. Os dentes de leite merecem especial atenção, pois servirão de guia e definirão o espaço para os dentes permanentes. Se eles caírem antes do tempo, o aparelho mastigatório da criança pode desenvolver-se de forma insatisfatória, além de poderem causar problemas fonéticos ou estéticos.

Os primeiros dentes decíduos nascem entre os seis meses e um ano de idade. A primeira dentição, que tem 20 dentes, torna-se completa até os três anos. Enquanto os dentinhos nascem, normalmente as crianças ficam com o humor mais delicado, pois o nascimento dos dentes provoca irritação na gengiva, coceira e um pouco de dor. Febre, diarreia, baba em excesso e ansiedade também são reações que podem ocorrer – e são consideradas normais pelos dentistas. Para aliviar a coceira, o uso de mordedores é recomendado, pois evita que a criança leve à boca as mãos e outros objetos.

O cuidado contra cáries deve iniciar a partir do nascimento do primeiro dente, evitando açúcar em excesso e fazendo a escovação – mesmo que pareça estranho escovar a gengiva e um dentinho, este é um processo importante. Institua uma rotina de escovação dentária correta, que pode ser antes da mamadeira quando o bebê ainda dorme bastante, seguida de uma higiene após o mama. Nos maiorzinhos, ensine desde cedo a importância de cuidar dos dentes, alimentando mais cedo e escovando os dentes depois – assim, você separa as idéias de alimentação e sono.

Além disso, deve-se começar a incluir alimentos mais firmes para que, quando completar a dentição a criança consiga mastigar todos os tipos de comidas. Os alimentos mais sólidos podem ser dados a partir de 12 a 18 meses de idade, desde que eles tenham em sua boca os dentes posteriores.

Meu filho, você não merece nada – parte 2

Ontem publicamos a primeira parte do artigo da jornalista Eliane Brum, no qual ela analisa a relação que vivem pais e filhos nos dias atuais. Sugerimos continuar a leitura hoje, pois muitas conclusões podem ser tiradas deste texto que, apesar de longo, é direto e sem meias-palavras.

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Da mesma forma que supostamente seria possível construir um lugar sem esforço, existe a crença não menos fantasiosa de que é possível viver sem sofrer. De que as dores inerentes a toda vida são uma anomalia e, como percebo em muitos jovens, uma espécie de traição ao futuro que deveria estar garantido. Pais e filhos têm pagado caro pela crença de que a felicidade é um direito. E a frustração um fracasso. Talvez aí esteja uma pista para compreender a geração do “eu mereço”.

Basta andar por esse mundo para testemunhar o rosto de espanto e de mágoa de jovens ao descobrir que a vida não é como os pais prometeram. Expressão que logo muda para o emburramento. E o pior é que sofrem terrivelmente. Porque possuem muitas habilidades e ferramentas, mas não têm o menor preparo para lidar com a dor e as decepções. Nem imaginam que viver é também ter de aceitar limitações – e que ninguém, por mais brilhante que seja, consegue tudo o que quer. (…)

Me parece que é isso que tem acontecido em muitas famílias por aí: se a felicidade é um imperativo, o item principal do pacote completo que os pais supostamente teriam de garantir aos filhos para serem considerados bem sucedidos, como falar de dor, de medo e da sensação de se sentir desencaixado? Não há espaço para nada que seja da vida, que pertença aos espasmos de crescer duvidando de seu lugar no mundo, porque isso seria um reconhecimento da falência do projeto familiar construído sobre a ilusão da felicidade e da completude.

Quando o que não pode ser dito vira sintoma – já que ninguém está disposto a escutar, porque escutar significaria rever escolhas e reconhecer equívocos – o mais fácil é calar. E não por acaso se cala com medicamentos e cada vez mais cedo o desconforto de crianças que não se comportam segundo o manual. Assim, a família pode tocar o cotidiano sem que ninguém precise olhar de verdade para ninguém dentro de casa. (…)

Aos filhos cabe fingir felicidade – e, como não conseguem, passam a exigir cada vez mais de tudo, especialmente coisas materiais, já que estas são as mais fáceis de alcançar – e aos pais cabe fingir ter a possibilidade de garantir a felicidade, o que sabem intimamente que é uma mentira porque a sentem na própria pele dia após dia. É pelos objetos de consumo que a novela familiar tem se desenrolado, onde os pais fazem de conta que dão o que ninguém pode dar, e os filhos simulam receber o que só eles podem buscar. E por isso logo é preciso criar uma nova demanda para manter o jogo funcionando.

O resultado disso é pais e filhos angustiados, que vão conviver uma vida inteira, mas se desconhecem. E, portanto, estão perdendo uma grande chance. Todos sofrem muito nesse teatro de desencontros anunciados. E mais sofrem porque precisam fingir que existe uma vida em que se pode tudo. E acreditar que se pode tudo é o atalho mais rápido para alcançar não a frustração que move, mas aquela que paralisa.

Quando converso com esses jovens no parapeito da vida adulta, com suas imensas possibilidades e riscos tão grandiosos quanto, percebo que precisam de realidade. Com tudo o que a realidade é. Sim, assumir a narrativa da própria vida é para quem tem coragem. Não é complicado porque você vai ter competidores com habilidades iguais ou superiores a sua, mas porque se tornar aquilo que se é, buscar a própria voz, é escolher um percurso pontilhado de desvios e sem nenhuma certeza de chegada. É viver com dúvidas e ter de responder pelas escolhas. Nesse movimento que a gente vira gente grande.

Seria muito bacana que os pais de hoje entendessem que tão importante quanto uma boa escola ou um curso de línguas ou um Ipad é dizer de vez em quando: “Te vira, meu filho. Você sempre poderá contar comigo, mas essa briga é tua”. Assim como sentar para jantar e falar da vida como ela é: “Olha, meu dia foi difícil” ou “Estou com dúvidas, estou com medo, estou confuso” ou “Não sei o que fazer, mas estou tentando descobrir”. Porque fingir que está tudo bem e que tudo pode significa dizer ao seu filho que você não confia nele nem o respeita, já que o trata como um imbecil, incapaz de compreender a matéria da existência. É tão ruim quanto ligar a TV em volume alto o suficiente para que nada que ameace o frágil equilíbrio doméstico possa ser dito.

Agora, se os pais mentiram que a felicidade é um direito e seu filho merece tudo simplesmente por existir, paciência. De nada vai adiantar choramingar ou emburrar ao descobrir que vai ter de conquistar seu espaço no mundo sem nenhuma garantia. O melhor a fazer é ter a coragem de escolher. Seja a escolha de lutar pelo seu desejo – ou para descobri-lo –, seja a de abrir mão dele. E não culpar ninguém porque eventualmente não deu certo, porque com certeza vai dar errado muitas vezes. Ou transferir para o outro a responsabilidade pela sua desistência. Crescer é compreender que o fato de a vida ser falta não a torna menor. Sim, a vida é insuficiente. Mas é o que temos. E é melhor não perder tempo se sentindo injustiçado porque um dia ela acaba.