Blog :: Xalingo

Tag - ansiedade

5 dicas para lidar com a ansiedade em tempos de pandemia

A pandemia de coronavírus (covid-19) tem trazido muitas incertezas, dúvidas e medos, resultando em ansiedade para muitas pessoas. Mas o que fazer para lidar com ela nesse momento? As respostas que podem te auxiliar estão nestas 5 dicas que trazemos hoje.

Segundo pesquisa realizada com pais, mães e crianças de 1500 famílias, e feita pela ONG Save the Children, 71% dos adultos estão estressados principalmente por questões financeiras e 49% das crianças estão preocupadas com o Covid-19.

Para lidar de uma forma mais saudável com a situação e diminuir a ansiedade causada por ela, essas dicas do psicólogo Alexandre Coimbra podem lhe ajudar. Confira!

1) Você também é aprendiz

Aceite que você também é aprendiz nessa nova experiência, que nunca havíamos passado em nossas vidas. Há novas regras para o convívio, cuidados com assepsia e também o desafio de conciliar diversas atividades no mesmo espaço. Estamos aprendendo uma nova forma de viver e não sabemos, ainda, quanto mais tempo assim seguirá. É algo novo, então é normal que aconteçam erros. Aceite-os e aprenda com eles.

2) Tenha o autocuidado

Muitas pessoas necessitarão mais do que cuidados básicos com a saúde mental nesse novo momento. Procurar alternativas como a meditação, dança ou pintura, podem trazer relaxamento à mente. Para mães, a hora de brincar com os filhos também pode ser o momento de soltar a tensão de uma forma saudável.

3) Diminua o consumo de notícias

É claro que é importante manter-se informado sobre o que está acontecendo. Mas não transforme isso em uma compulsão. Caso perceba que está horas e horas consumindo notícias sobre a doença, e isso está aumentando a sua ansiedade, delimite horários para o acesso.

4) Negocie um modelo de trabalho mais justo com a empresa onde trabalha

As empresas têm cobrado, especialmente das mães que podem fazer home office, um desempenho igual ou maior ao que tinham no escritório. É uma tarefa impossível tendo que conciliar o cuidado com as crianças no mesmo ambiente. As lideranças precisam proteger as mães trabalhadoras nesse momento e, dentro de casa, os pais devem assumir um papel mais ativo do que nunca.

5) Mantenha contato com quem você ama

Busque contato virtual com quem te deixa mais leve. Aplicativos de vídeo conferência são uma ótima maneira de se sentir mais próximo de quem te faz bem.

Se você também tem dicas para compartilhar com outras mães, comente abaixo!

– – – –

E para ficar por dentro das últimas novidades da Xalingo Brinquedos, inscreva-se em nosso canal no Youtube.
– – – –

Créditos da imagem: Freepik
Fonte: Revista Crescer

Alergia alimentar X Ansiedade

post2

Você sabia que a alergia alimentar nas crianças pode estar relacionada à ansiedade? É o que indica uma pesquisa realizada recentemente nos Estados Unidos.

 

A Universidade de Columbia (EUA) desenvolveu um estudo que identificou uma relação entre alergia alimentar e ansiedade em pacientes pediátricos. Os sintomas foram estudados em 80 crianças, entre 4 e 12 anos, com e sem alergia alimentar no bairro Bronx, de Nova York.

 

Quase 60% das crianças que tinham esse tipo de alergia, demonstraram também sintomas de ansiedade, contra menos de 50% das crianças não alérgicas. Frente a este cenário, os pesquisadores levantaram algumas hipóteses a respeito.

 

Levando em consideração a parcela de populações carentes no bairro no qual o estudo foi desenvolvido, os estudiosos apontam que o custo dos medicamentos para alergias alimentares, assim como o maior custo dos alimentos especiais, pode ser um fator que gera ansiedade nas famílias e, consequentemente, nas crianças. Além disso, a alergia alimentar é um fator que pode fazer a criança se sentir diferente das demais, gerando também um quadro de ansiedade social.

 

Os transtornos psicológicos como ansiedade, depressão e até síndrome do pânico, não são restritos aos adultos. Na verdade, uma em cada oito crianças apresenta sintomas de ansiedade. E diante de situações de estresse (como a alergia alimentar ou as consequências dela), a região do cérebro que comanda nossas emoções e comportamentos sociais, envia um sinal para o sistema nervoso central, deixando o corpo inteiro em estado de alerta – batimentos cardíacos acelerados, músculos tensos, aumento da transpiração, respiração ofegante, entre outros. Esses são sinais do organismo respondendo à iminência de um perigo (real ou hipotético) – os mesmos que caracterizam a ansiedade.

 

O tratamento indicado para tratar a ansiedade em crianças é a terapia cognitivo-comportamental. Ela ensina a criança a lidar com seus sentimentos de forma mais equilibrada, entendendo melhor o que sente e os fatores que desencadeiam isso. Durante o tratamento a criança é gradualmente exposta a situações que a desestabilizam para que ela desenvolva segurança para lidar com o que sente e poder encarar as situações do dia a dia com mais tranquilidade.

 

 

 

Fonte: Crescer

Ajudando a acalmar e encarar os medos

post3

Crianças também sofrem com preocupações, medo e ansiedade. É algo normal em todas as idades. O que mudam são os motivadores desses sentimentos.

 

Pode ser o medo de ter um monstro embaixo da cama, a preocupação em ir bem numa prova na escola, ou a tristeza provocada por algum colega caçoando… Cada criança pode ter os seus motivos durante várias fases da vida. Mas em todas elas, é importante que não se faça pouco caso do que sentem, para que esses medos e ansiedades não se transformem em traumas mais adiante.

 

Quando perceber que seu filho está passando por algum momento tenso – ansioso, preocupado ou com medo, você pode tentar algumas alternativas para acalmá-lo e ajuda-lo a pensar com mais clareza.

 

Pergunte se ela pode fazer um desenho do que está sentindo ou do que aconteceu. Desenhar é uma atividade relaxante, que ajuda a diminuir a ansiedade e ainda pode ser um importante meio para a criança expressar o que talvez não consiga fazer em palavras.

 

Proponha imaginar que estão enchendo uma bexiga enorme. Vocês irão respirar fundo, contar até três e soltar o ar, repetidas vezes. Prestar atenção na respiração é uma ótima maneira de relaxar. Ela literalmente ajuda a ‘oxigenar’ as ideias.

 

Pergunte a ela o que vai acontecer depois. Muitas vezes as crianças ficam nervosas porque dão uma importância exagerada a determinada situação. Quando param para pensar nas consequências reais, talvez o fato em si deixe de ser tão assustador. Isso ajuda a dar a dimensão real dos acontecimentos e acalma a criança.

 

Peça que ela descreva o monstro que está lhe causando medo. Descrever algo exige um raciocínio mais lógico da criança. Isso já ajuda a acalmá-la, pois ela vai precisar tirar o foco do que está sentindo. E descrever o monstro como algo concreto, é uma forma de falar sobre os seus medos e encará-los de outra forma.

 

Peça que ela lhe explique o problema depois de 2 minutos. Concentrar-se nos ponteiros do relógio é outra forma de ‘desviar’ um pouco a atenção da criança do que está sentindo, para que, passado o tempo determinado, ela consiga explicar com mais calma e clareza o que aconteceu ou o que a está afligindo.

 

Diga a ela que às vezes você também tem medo. É importante que a criança saiba que é normal ter medo, fica preocupada ou ansiosa, pelo motivo que for. Deixe-a segura, mostrando que ela não está sozinha nesses sentimentos e compartilhe com ela o que você faz para combater esses momentos ruins.

 

 

Fonte: Incrível Club

Meu filho rói as unhas? E agora?

14 Dec 2012 --- Child psychology --- Image by © B. Boissonnet/BSIP/Corbis

Seu filho está roendo as unhas? Talvez a sua primeira atitude ao vê-lo com a mão na boca seja brigar e mandar ele parar de roer as unhas. Mas saiba que o hábito de roer as unhas pode ser apenas o reflexo de um problema maior. A ansiedade não tem idade e pode atrapalhar a vida de adultos e crianças, não importa a idade.

Especialistas afirmam que a maior quantidade de crianças que roem as unhas está com idade entre 6 e 10 anos de idade. Eles também afirmam que os números estão crescendo, se comparados com anos anteriores, o que aponta que as crianças estão cada vez mais ansiosas. Seria um reflexo da correria do dia a dia, ou ainda, um reflexo do que elas veem em casa?

Por isso, usar esmaltes de gosto ruim ou só brigar para que a criança tire a mão da boca não funciona. É preciso buscar a causa do problema, ir mais a fundo. Conversar com professores e recorrer a ajuda psicológica podem ajudar nesses casos.

Além de não fazer bem para a saúde mental o hábito de roer unhas também prejudica as mãos, já que os danos podem ser permanentes. Isso porque, se o ferimento atingir a matriz, que é justamente o lugar em que as unhas se formam, e danificá-la, a unha pode começar a nascer torta para sempre.

Outro ponto é que a boca é um ambiente cheio de bactérias. E conforme a criança rói a unha, causa feridas, que são porta de entrada para bactérias, vírus e fungos. Se o ferimento estiver vermelho, quente, doloroso ou sair algum tipo de secreção, lave com sabonete antisséptico, passe água oxigenada e procure imediatamente um médico.

Crianças que roem unhas tendem a se tornar adultos que roem unhas. E, socialmente, o hábito não é nada bem visto. Por isso, quanto mais cedo seu filho superar este hábito, melhor! Veja o que você pode fazer para ajudá-lo:

– mantenha as unhas da criança sempre curtas e bem lixadas. Não se esqueça de aparar constantemente as peles que ficam levantadas com um alicate;

– nunca use pimenta, nem nada que arda nas mãos da criança. O objetivo não é punir, apenas alertar que aquele gesto não deve ser repetido.

– outra tática que pode funcionar é colocar um micropore na ponta dos dedos;

– crie na criança o gosto por cuidar das unhas, levando-a, por exemplo, à manicure (mas com seu próprio kit de alicates). A partir dos 5 anos, você já pode aparar o excesso de cutícula, mas sem tirá-la por inteiro, cortando só as pontinhas que ficam levantadas e que o seu filho tiraria com os dentes.