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A alimentação pode ser muito mais responsável por doenças do que você imagina

junkie food

As temperaturas oscilantes do inverno brasileiro são um prato cheio para gripes e resfriados, males que atacam especialmente as pessoas que estão com a imunidade baixa. E você sabia que a imunidade pode ter muito mais a ver com a alimentação do que você imagina. Lembra que sua mãe sempre dizia que um suquinho de laranja no inverno ajuda a evitar resfriados? Ela estava certíssima, mas isso é só o começo!

Além da laranja, outros alimentos ricos em vitamina C – como acerola e limão – possuem antioxidantes, que estimulam a resistência, aumentando a atividade imunológica. O mesmo vale para o alho, que pode ser consumido como tempero ou na forma de cápsulas. Conhecidos como remédios naturais para a garanta, o gengibre (imunoestimulante) e o mel (bactericida e anti-séptico) também são boas apostas nessa época.

Por outro lado, alimentos industrializados contêm grandes quantidades de elementos químicos – como corantes, aromatizantes, acidulantes, conservantes, etc. – que prejudicam o sistema imunológico, deixando o corpo mais suscetível a doenças. Alimentos ricos em gordura também podem baixar a imunidade.

Além da influência direta dos alimentos sobre a o sistema imunológico, a alimentação também está indiretamente relacionada a esse mal. Isso porque pessoas obesas ou com excesso de peso estão especialmente propensas a terem baixa imunidade.

Confira mais algumas dicas para manter toda a família saudável através da alimentação:

imunidade

(Clique na imagem para ver maior.)

Biscoitinhos divertidos

Que tal tornar o lanche da tarde ou da escola mais divertido, sem deixar a saúde de lado? Ao invés de comprar alimentos cheios de conservantes, prepare biscoitinhos em casa e apenas acrescente confeitos coloridos a eles para deixa-los mais atrativos. Você pode até usar aquela velha receita da vovó! Ou ainda apostar na tradicional receita de cookies. Ou quem sabe biscoitinhos integrais? Também podem ser biscoitos sem glúten, no caso de a criança ser celíaca.

A mesma ideia vale para bolos. Aposte na sua receita favorita e torne-a mais divertida!

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Incluindo frutas no cardápio de formas diferentes… e até quentinhas

Com as altas temperaturas do verão, temos vontade de comer saladas levinhas, frutas fresquinhas, sucos geladinhos… Mas quando o inverno chega, essa vontade é muitas vezes substituídas pelo desejo de sopas quentinhas, massas gostosas, pães recém saídos do forno… Com certeza essa vontade também acontece para os pequenos.

Se o seu filhote tem torcido o nariz para as frutas desde que as temperaturas caíram, experimente essas receitinhas deliciosas que encontramos no site da revista Claudia Bebê. Todas elas, além de parecerem deliciosas podem ser servidas morninhas.

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Papa de melancia, mamão e pera

Ingredientes

3 xícaras de água

2 xícaras de melancia, sem sementes, cortada em pedacinhos

1 1/2 xícara de mamão, sem sementes, cortado em pedaços

2 xícaras de pera, lavada, sem casca nem sementes, cortada em pedaços

Modo de fazer

Em uma panela com a água, cozinhe as frutas por 25 minutos ou até ficarem macias. Transfira para o liquidificador e bata até formar uma papinha. Deixe esfriar um pouco e sirva. Rende 6 porções.

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Papa de carambola, maçã e banana

Ingredientes

4 1/2 xícaras de água

2 1/2 xícaras de carambola, sem casca nem sementes, cortada em pedaços

2 1/2 xícaras de maçã, sem casca nem sementes, cortada em pedaços

2 xícaras de banana cortada em pedaços

Modo de fazer

Em uma panela com a água, cozinhe as frutas por 30 minutos ou até ficarem macias. Transfira para o liquidificador e bata até formar uma papinha. Deixe esfriar um pouco e sirva. Rende 8 porções.

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Geleia de kiwi com morango

Ingredientes

1 1/2 xícara de água

1/2 xícara de açúcar

1 xícara de kiwi em pedaços

1 xícara de morango lavado e cortado ao meio

Pão preto ou torradas para acompanhar

Modo de preparar

Em uma panela, junte a água e o açúcar e leve ao fogo por 15 minutos mexendo até dissolver o açúcar. Acrescente o kiwi e cozinhe por dez minutos. Adicione o morango, abaixe o fogo e cozinhe por mais quatro minutos. Deixe esfriar um pouco e sirva com pão preto ou torradas. Rende 3 porções.

A papinha pode ser congelada?

A vida é corrida e a rotina de cuidados com um bebê pode muitas vezes ficar pesada. Por isso, é importante otimizar e aproveitar melhor o tempo que se usa no preparo de alimentos. Claro que o ideal, quando se pensa na nutrição dos pequenos, é o alimento fresco, recém preparado. Mas e o que fazer com o que sobra? Jogar fora, nem pensar! Não devemos desperdiçar alimentos nem passar para as crianças a mensagem de que a comida é descartável. A nutricionista Leticia Crepaldi falou sobre isso recentemente no blog Look Bebê. Segundo a profissional, o que sobra do almoço pode ficar na geladeira por até 24 horas, sem problemas. Assim, pode alimentar novamente o bebê no jantar e até no almoço do dia seguinte.

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Quem optar por fazer uma quantidade ainda maior de papinha, a forma correta de armazenar é congelar em pequenas porções. O ideal é fazê-lo em recipientes de vidro (daqueles encontrados em lojas de artesanato) ou em potes plásticos para congelamento (como são feitos para isso, não tem Bisfenol A – BPA Free). Cada pote deve ter uma etiqueta com a data de congelamento e o sabor. Cada porção pode ser armazenada por até 30 dias.

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A nutricionista Letícia Crepaldi dá mais algumas dicas de como fazer o congelamento e garantir alimentos saudáveis e práticos para os bebês:

– antes de armazenar as papinhas, esterilize os recipientes fervendo-os por 10 minutos (inclusive as tampas) e deixando secar ao natural sobre um pano de prato limpo;

– só coloque a papinha em cada pote quando ele estiver seco;

– não encha os potes ate a boca, pois durante o congelamento o alimento expandirá;

– espere esfriar antes de congelar;

– para descongelar, tire do freezer e deixe na geladeira de um dia para o outro;

– esqueceu de tirar do freezer? Ponha o pote em um pote com água fria;

– para aquecer a comida, use os métodos tradicionais – micro-ondas ou fogão;

– a comida só pode passar por este processo (congelar, descongelar e aquecer) uma vez e deve ser consumida imediatamente.

 

Quentinho e saboroso

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Os dias gelados estão aí! E quer coisa melhor (e mais deliciosa!) para se aquecer no inverno do que um bom chocolate quente?

Essa receita é fácil, leva poucos ingredientes e é feita no micro-ondas – ou seja, facinha para as crianças ajudarem na cozinha!

Ingredientes:

2 potes de iogurte de chocolate

1 medida de leite equivalente a um pote do iogurte que você usar

Modo de preparo:

Junte os 2 potes de iogurte ao leite em uma caneca e misture bem os ingredientes. Leve ao micro-ondas por 2 minutos.

Se você quiser, ainda pode enfeitar o chocolate quente com confeitos coloridos ou marshmallows!

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Doença Celíaca em crianças

Você já ouviu falar da Doença Celíaca?

Os portadores da doença possuem forte intolerância ao glúten. Os sintomas podem incluir diarreia, dificuldades no crescimento e no desenvolvimento das crianças, fadiga – mas também podem não aparecer. Ela também causa uma atrofia no intestino delgado, o que causa prejuízo na absorção dos nutrientes, vitaminas, sais minerais e água. Essa má absorção pode ainda resultar em perda de peso, falta de energia, problemas ósseos e até sangramentos. O diagnóstico deve ser realizado através de uma biópsia, além de um estudo do histórico médico e de uma análise sanguínea.

A doença infelizmente não tem cura e o único tratamento é uma dieta 100% livre de glúten, já que a doença, além de todo mal estar, pode chegar a matar. Só em crianças são 42.000 mortes anuais. Mas é importante que só se abandone totalmente o consumo de glúten quando a doença for confirmada, a fim de não atrapalhar o diagnóstico.

De acordo com nutricionistas, não há riscos para a saúde em se adotar uma dieta sem glúten. O problema maior são as restrições alimentares, já que praticamente todos os alimentos industrializados disponíveis no mercado contém glúten (na forma de trigo, cevada, centeio, etc). “Trigo, cevada e centeio são componentes de muitos tipos de alimentos, além de fazer parte de alguns medicamentos, doces e outros produtos. A pessoa pode, simplesmente, não se dar conta da presença deles”, diz o gastroenterologista John Cangemi. Felizmente, devido ao risco da doença, todos os alimentos industrializados possuem em seu rótulo a informação sobre conter ou não glúten.

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Entenda melhor a doença aqui.

Saiba como informar a escola e orientar a criança para tomar os devidos cuidados enquanto estiver fora de casa aqui e aqui.

Confira dicas para as crianças celíacas aqui.

Confira uma série de receitas sem glúten, além de dicas de alimentação aqui e aqui.

Dica: Clique nas palavras sublinhadas para conferir mais informações! 🙂

Fontes: Revista Veja, Rio Sem Glúten, Viver sem Glúten, O Universo da Criança Celíaca e Wikipedia.

Aproveitando os alimentos ao máximo

É importante ensinar sobre sustentabilidade e economia desde cedo para os pequenos. E uma das principais formas de fazer isso é não desperdiçando comida. Você sabia que 1/3 de tudo o que compramos vai fora? Pois é! Por isso é hora de pensar em aproveitar tudo o que sobra na sua cozinha…

A carne que sobrou do almoço pode ser desfiada para um sanduíche, o purê pode virar uma mini tortinha de caneca (coloque o purê, cubra com molho, queijo e micro-ondas nele!), as frutas que estão passando podem virar geleia, os legumes maduros demais podem virar um creme de legumes, e por aí vai…

E aquele arroz que sobrou do almoço que sua mãe já transformava em bolinho pode ficar ainda mais “reaproveitado”: você pode misturar nele folhas de vegetais, que costumam ser riquíssimos em nutrientes e irem direto para o lixo!

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2 xícaras de chá de arroz cozido

1/2 xícara de chá de queijo ralado (ou sobra de algum queijo que você tenha na geladeira)

1/2 xícara de chá de leite

2 colheres (sopa) de cheiro verde picado

1 colher (sopa) de fermento em pó

1 maço de folha de beterraba ou outro vegetal que você tiver (brócolis, couve-flor, restos de couve e de espinafre, etc)

1 xícara de chá de farinha de trigo

3 ovos

Corte as folhas em tiras bem fininhas e passe em água quente. Misture-as aos demais ingredientes. Faça as bolinhas com uma colher e coloque em uma forma untada. Asse em forno médio até dourar bem.

Confira o passo-a-passo em imagens, clicando aqui.

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Fonte: Receitas do Zira, levemente adaptada pela gente 😉

Alimentação Saudável – Aposte nos truques!

Garantir que seus filhos desenvolverão hábitos alimentares saudáveis para a vida toda só depende de você incentiva-los desde cedo. Crianças que se alimentam corretamente desde as primeiras colheradas com certeza desenvolverão muito mais gosto por esses alimentos do que se você resolver apresenta-los depois de a criança já estar acostumada com alimentos industrializados cheios de corantes, conservantes, açúcar e sal em excesso.

Um dos problemas que encaramos nesse processo são as influências: as crianças vêem os amiguinhos comendo chocolates, a indústria apresenta junkie foods em embalagens atrativas, com seus personagens preferidos, e cheios de brindes divertidos.

Nessa hora, valem os mais variados truques! Já demos dicas de como transformar comidas saudáveis em pratos super divertidos, e não faltam inspirações por aí para dar a cara dos personagens favoritos dos pequenos aos pratos caseiros.

Um super criativo que adoramos é esse que encontramos na página Roteiro Baby. A Iza, mamãe da Bruna, é defensora da alimentação saudável, e vive encontrando alternativas para a alimentação da sua pequena – incluindo delícias saudáveis que até têm “cara de porcaria”. Mas, como a maioria das crianças, a pequena Bruna já descobriu os prazeres da junkie food – como o chocolate, por exemplo. Por isso, a Iza compra bolinhos integrais e manda na lancheira da sua pequena com um bilhetinho-dica pra “profe”: se disser que é de chocolate, a Bruna come!

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Ótima ideia, né? 🙂

Distúrbios alimentares – um mal cada vez mais comum entre crianças

Atualmente, uma em cada dez adolescentes britânicas possui distúrbio alimentar. Mas engana-se quem pensa que o mal é exclusivo das jovens. Nos Estados Unidos, os distúrbios em crianças mais do que dobraram nos últimos anos. Em um país em que a obesidade atingiu níveis altíssimos e que, ao mesmo tempo, exibe garotas magérrimas em capas de revista e programas de TV, era de se esperar que as jovens viessem a distorcer seus ideais e imagens de beleza. O que vemos são crianças e adolescentes adoecendo para serem aquelas garotas magrinhas que vêem por todos os lados, enquanto passaram a vida inteira se alimentando das junkie food hipercalóricas que também vêem por todos os lados.

E o mal não acomete apenas os jovens que querem ser como os seus ídolos. Até mesmo as jovens celebridades, que inspiram as crianças e os adolescentes, lutam contra esse mal! Um exemplo é a atriz e cantora Demi Lovato, que luta contra os transtornos alimentares, e chegou a cantar em uma canção ”Eu não sou uma supermodelo, e ainda como no Mcdonald’s. Essa sou eu.”. Ao sair de uma internação, a celebridade, na época com 19 anos, disse que “Há muita pressão por aí para alcançar padrões impossíveis…”.

E é exatamente esse tipo de sensação que costuma ocasionar esse tipo de transtorno: a pressão social para ser aceito, para ser bonito, para estar em forma, para buscar o sucesso. As crianças e adolescentes que possuem distúrbios alimentares não só buscam uma “perfeição” como também costumam ter uma imagem distorcida de si.

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É importante se estar atento a isso, uma vez que, por não se ter muito conhecimento e tratamento desse tipo de transtorno para os pequenos, as doenças possam se tornar graves e duradouras. Um dos motivos que torna mais difícil identificar os transtornos em crianças é o fato de ser normal “as crianças se esconderem, não entendendo seu comportamento como doença, pela vorgonha dos pais, dos familiares e escola”, afirma a psicóloga especialista em transtornos alimentares e obesidade, Talita Lopes Marques.

Para identificar o transtorno alimentar em crianças, os pais devem estar atentos ao comportamento dos seus filhos: é comum que eles apresentem baixa auto-estima, comportamentos obsessivos compulsivos, ansiedade, depressão… Além disso, “crianças anoréxicas costumam ter um vasto conhecimento sobre as calorias dos alimentos, têm muito medo de engordar ou parecerem gordas, e podem apresentar dores abdominais, náuseas, perda de apetite e dificuldade de engolir”, afirma Talita.

Além da pressão da mídia e da sociedade, pais que dão uma excessiva importância à estética também podem contribuir para o desenvolvimento desse tipo de doença. O importante, nesse caso, não é apontar culpados, mas sim ajudar na identificação e no tratamento do distúrbio.

Quer saber mais sobre como identificar e tratar o problema? Confira essa matéria, esse site e o vídeo abaixo:

 

14 alimentos fundamentais para a saúde dos pequenos (e o que fazer se o seu filho não gostar deles) – Parte II

Para proteger as células

8. CARNE VERMELHA

Rica em proteínas e diversos nutrientes, como o ferro, o zinco e a vitamina B12, que mantém as células vermelhas e nervosas do sangue saudáveis. Se você é vegetariano e quer que seu filho também seja, converse com o pediatra para ver se é necessária a suplementação dessa vitamina, essencial para o desenvolvimento infantil.

Receita infalível: Bola, bolinha, bolão! Aposte nessas formas para acrescentar a carne à alimentação do seu filho de maneira divertida. Dá para fazer bolinhos de carne assados que são deliciosos e, além de tudo, a criança pode comer com a mão, coisa que elas adoram.

Se o seu filho não gostar de carne vermelha: Tente ovos, leite e seus derivados.

9. BANANA

Riquíssima em fibras e potássio, mineral que ajuda a equilibrar a quantidade de água nas células, além de regular as contrações musculares e o ritmo cardíaco. É, normalmente, uma das frutas preferidas das crianças. Uma banana-prata por dia já supre as necessidades de potássio. Tente não desperdiçar a casca! Ela possui o dobro desse nutriente do que a polpa da fruta. Reaproveite-a para fazer pão ou bolo de banana, por exemplo.

Receita infalível: Aproveite o churrasco de domingo para oferecer ao seu filho a banana de um jeito diferente. Coloque a fruta com casca na churrasqueira, até ficar preta. Depois, tire a polpa e sirva com açúcar mascavo e canela.

Se o seu filho não gostar de banana: Ofereça a ele água de coco, tomate e frutas como abacate e melancia.

Para turbinar o cérebro

10. MILHO

Em uma xícara de chá de seus grãos há a dose diária necessária de vitamina B6, indispensável ao bom funcionamento do cérebro e, portanto, para a memória e a concentração da criança. Também é essencial para as células, pois previne a formação de coágulos. Você pode fazer um gostoso creme ou bolo de milho, acrescentá-lo à salada ou oferecer a espiga cozida (sem exagerar no sal!), se seu filho já for grandinho para morder e mastigar.

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Receita infalível: Que tal uma festa junina fora de hora? Essa tradicional comemoração tem várias receitas que usam milho em seu cardápio, como curau, pamonha ou apenas cozido.

Se o seu filho não gostar de milho: Peixe fresco, nozes, cereais integrais, melancia, soja e carne de soja são outras fontes de vitamina B6.

11. ESPINAFRE

Rico em vários nutrientes, entre eles o zinco, conhecido como “mineral da inteligência”. Ele atua no controle cerebral, sendo importante também para a memória e a concentração. Três colheres de sopa por dia já bastam e você pode prepará-lo de diversas formas, como em molhos, recheio de massas e tortas, sopas, cremes… Assim seu filho não vai poder reclamar de comer todo dia a mesma coisa!

Receita infalível: Faça da sua ida à feira ou ao supermercado um passeio com seu filho. Peça a ajuda dele para escolher os alimentos e aproveite para ensinar o nome de cada um. Não se esqueça de falar que o espinafre pode ajudá-lo a aprender ainda mais na escola!

Se o seu filho não gostar de espinafre: Carnes vermelhas, sardinha, soja e feijão também possuem boas doses de zinco.

Para o machucado sarar mais rápido

12. ALFACE

Essa verdura indispensável em qualquer saladinha básica é rica em vitamina K, nutriente essencial para a coagulação sanguínea, para a prevenção de hemorragias e para garantir a saúde dos músculos. Varie os tipos da folha (lisa, crespa, roxa, americana) para seu filho não enjoar.

Receita infalível: Escolha um dia da semana e, no lanche, faça a “hora do sanduíche”. Pode ser de pão sírio com atum, hambúrguer (de carne ou soja) com queijo e tomate… qualquer opção pede uma folha de alface. E provavelmente seu filho não vai reclamar!

Se o seu filho não gostar de alface: Experimente oferecer outros vegetais de folhas verdes, como brócolis e espinafre.

13. MAMÃO

Essa fruta popularmente conhecida como aliada no combate à prisão de ventre também tem propriedades anti-inflamatórias e cicatrizantes. Isso porque, além de ser fonte de vitamina A, ela é rica em vitamina C e papaína, uma enzima que torna mais rápido o processo de cicatrização. Ela está mais presente na parte interna da casca, por isso, quando seu filho voltar da escola com o joelho ralado, corte um pedaço da casca do mamão e coloque sobre o machucado três vezes ao dia, por aproximadamente 15 minutos.

Receita infalível: Sabe aqueles biscoitos em forma de estrela, flor e coração? Você pode fazer isso com o mamão (e outras frutas). Use os próprios cortadores de biscoito, facilmente encontrados em lojas de utensílios para festa ou cozinha.

Se o seu filho não gostar de mamão: Aposte em tomate, couve e repolho.

Para enxergar melhor

14. CENOURA

Rica em vitamina A, conhecida como “vitamina da visão”. Ela leva esse nome porque tem papel importante na manutenção do globo ocular e estimula a produção da púrpura visual, que auxilia na percepção de cores e formas. Prefira oferecê-la cozida ou assada (um pires de cenoura cozida por dia é suficiente), pois o calor aumenta a absorção dessa vitamina. Se quiser, apenas lave e raspe levemente a casca, pois é ali que se encontra a maior quantidade de vitamina. Vale lembrar que se seu filho comer cenoura todo dia não quer dizer que não vá ter problemas de visão no futuro.

Receita infalível: Bolo de cenoura com cobertura de chocolate é, sem dúvida, uma excelente tática, mas não vale recorrer a ela toda vez que quiser oferecer esse legume ao seu filho. Uma boa dica são aquelas cenourinhas baby em palito, que são fáceis de carregar e práticas na hora de comer.

Se o seu filho não gostar de cenoura: Outros alimentos de tons amarelo ou alaranjados, como abóbora, manga e pêssego, são boas pedidas.

Precisa de mais?

Posso dar suplementos para o meu filho? A resposta vai depender muito de cada caso e só o pediatra pode dizer. “Existe a crença de que vitaminas aumentam o apetite e o ânimo da criança, mas isso nem sempre é verdade. Suplementos mal indicados podem fazer mal”, afirma a pediatra Denise Lellis. Segundo ela, a única suplementação de rotina são as vitaminas A e D em gotas, para bebês desde 14 dias de vida até 2 anos de idade. O objetivo é suprir a falta de vitamina A (carente em 30% das crianças devido ao rápido crescimento e à maior incidência de doenças infecciosas nessa faixa etária) e evitar o raquitismo nas regiões Sul e Sudeste do país, que recebem menor incidência de raios solares (principal fonte de vitamina D).

Fonte: Revista Crescer