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Gelo colorido para divertir os pequenos

Ah, o verão! Sem dúvida essa é uma das estações preferidas das crianças. Mas claro que os dias quentes também causam desconfortos nos pequenos como mal estar, dores de cabeça e até queda de pressão.

Que tal, para animar seu filhote, fazer gelos coloridos, saudáveis para refrescar a água ou o suco naquela tarde bem quente?

Vamos aprender?

Você vai precisar de sete morangos em pedaços, meio limão-siciliano em pedaços e folhas de hortelã. Espalhe os ingredientes por uma forma de gelo, complete com água mineral ou filtrada e leve ao congelador até endurecer.

Use sua criatividade para criar outros gelinhos coloridos e mandar o calor para bem longe!

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Ele não quer comer… E agora?

Os pais sofrem com a alimentação dos filhos. Nós sabemos que os pequenos reclamam, e muito, em comer qualquer alimento que tenha cor verde, amarelo ou laranja. Aí você insiste, perde a paciência e acaba forçando a criança a experimentar. Mas será que esse tipo de saída faz realmente efeito no futuro alimentar de seu filho?

Um estudo feito pelo departamento de psicologia da PUCRS revelou que 96% dos pais davam ordens para conduzir a alimentação, o que favorecia o comportamento de oposição dos pequenos. “Se os pais forçam ou impõem algum alimento, a criança começa a associar àquele momento com pressão e aquela comida pode ficar para sempre marcada como uma coisa ruim”, explica a nutricionista Ligia dos Santos, do Hospital São Camilo, de São Paulo.

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Confira as frases mais usadas pelos pais na mesa durante as refeições com os filhos e entenda que elas nem sempre são a melhor forma de lidar com a situação:

“Você só vai sair da mesa se comer tudo o que está no prato”
Fique atento na quantidade de comida que você está oferecendo à criança. Muitas vezes os pais colocam no prato muito mais do que o necessário para as necessidades do pequeno. Lembre-se de que as necessidades calóricas das crianças são menores do que a nossa. O ideal é sempre confiar na criança quando disser que está satisfeita, sem forçar ou empurrar mais comida.

“Coma as verduras ou não nada de sobremesa…”
Esse tipo de chantagem não é legal pelo simples fato de que alimentação não pode ser vista como recompensa ou punição. Ela não pode pensar que precisa passar pelo fardo de se comportar ou de comer alface só para ganhar a guloseima, que vai ser sempre vista como recompensa. Pode funcionar na hora, mas será danosa para o desenvolvimento alimentar da criança.

“Seu irmão (ou primo, amigo, vizinho…) está comendo direitinho. Você devia aprender com ele”
Muitas pesquisas já mostraram que as crianças regulam certas atitudes com base no comportamento de semelhantes. Se o amigo come muita verdura, ele está vendo e pode ser até que faça algo parecido, mas você não precisa pontuar essas diferenças. Vale lembrar também que os pais são o primeiro exemplo, e não adianta nada você pedir pro pequeno comer verduras e legumes se você não fizer o mesmo.

“Olha o aviãozinho”
Essa frase é tão exaustivamente usada que se tornou um clichê para a hora da alimentação infantil. No entanto, ela carrega um problema sério. Ao transformar a hora da refeição em uma brincadeira, a criança deixa de prestar atenção no alimento para focar na gracinha. É importante que a criança aprenda que a alimentação é importante e pode ser muito prazeroso.

Alimentos superpoderosos para a primavera

A chegada da primavera costuma afetar vários aspectos do nosso dia a dia. Muitos comemoram o fim do inverno, a proximidade do verão, o desabrochar da natureza e assim por diante. E trata-se de uma época que inspira muitos a começar uma nova dieta, exercícios físicos ou simplesmente a melhorar alguns hábitos e promover mudanças em casa e na alimentação.

Seguindo esta onda, existem alguns alimentos considerados poderosos e que combinam bem com essa mudança de estação. Alguns destes itens prometem melhorar a pele, o humor, a energia e a saúde de quem está deixando para trás o inverno e quer iniciar a primavera bem preparado/a:

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aspargo: o aspargo contém um tipo de vitamina B que é importante na síntese da dopamina e da serotonina, que são neurotransmissores cruciais no nosso humor.

espinafre: estas folhas são ótima fonte de ferro, que é um componente chave nos glóbulos vermelhos e que ajuda a “encher” nossos músculos de energia e oxigênio.

Segundo um estudo sueco recente, elementos importantes do espinafre também ajudam a aumentar a eficiência das mitocôndrias, as “produtoras” de energia das nossas células.

alcachofra: o magnésio encontrado neste vegetal é vital para mais de 300 reações bioquímicas que acontecem no nosso corpo, incluindo a produção de energia. Estudos apontam que mais da metade da população não consome a quantidade diária necessária deste mineral.

morango: Pela sua alta carga de antioxidantes, os morangos ajudam a pele a regenerar de efeitos nocivos (como o da poluição e o dos raios UV), que também ganha com a alta concentração de vitamina C da fruta – segundo estudos, o consumo dessa vitamina é associado com uma pele com menos rugas e menos desidratada.

salsa e coentro: A primavera é a melhor época para colher a maioria das ervas. Os benefícios da salsa, por exemplo, são encontrados nela o ano todo, porém, nesta época, eles são ainda maiores. Os dois temperos são comuns na nossa cozinha e tem poderosos efeitos medicinais. Segundo estudos recentes, estas duas ervas frescas possuem nutrientes com potencial anti-inflamatório. A salsa também é uma excelente fonte de antioxidantes e flavonoides e é rica em vitamina C. Entre os benefícios do consumo do coentro fresco, está o aumento do nível de colesterol bom (HDL) e redução no nível do LDL (colesterol ruim).

Via Health.com

A alimentação que contribui para o desenvolvimento cognitivo

A gente já contou aqui que a alimentação pode contribuir para o aprendizado dos pequenos. Mas você sabia que isso começa muito antes da idade escolar?

Recentemente, cientistas alimentaram bebês desde o seu nascimento até um ano de idade com uma fórmula enriquecida com ácidos graxos poli-insaturados de cadeia longa. Com isso, eles descobriram que esses nutrientes podem ser muito responsáveis por um melhor desenvolvimento cognitivo.

Esses nutrientes que podem fazer as crianças terem um melhor aprendizado podem ser encontrados em alimentos como o óleo de peixe (salmão e sardinha), a gema do ovo, o óleo de linhaça, além do leite materno. Para isso, além de investir na amamentação sempre que possível, a dica é incluir esses alimentos no preparo das papinhas e sopinhas, oferecidas a partir dos seis meses de idade.

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Confira algumas receitas de papinhas com peixe, que podem ser feitas com salmão ou sardinha:

http://bebe.abril.com.br/materia/papinha-de-peixe-com-legumes

http://manualdafamiliamoderna.blogspot.com.br/2012/10/receitinha-papinha-de-salmao.html

http://lilica-embuscadeumsonho.blogspot.com.br/2013/05/papinha-de-peixe.html

http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI214464-15332,00.html

http://www.danonebaby.com.br/nutricao-para-maes-e-bebes/livro-de-receitas/papinha-gourmet-de-peixe/

Sanduíches divertidamente deliciosos

A gente é super fã de formas divertidas de fazerem as crianças se alimentar bem! Como existem crianças que têm um “ranso” em comer coisas saudáveis – e, convenhamos, algumas têm dificuldade para comer qualquer coisa.

Por isso, pra garantir a saúde dos pequenos todos os esforços são válidos. Já postamos aqui no blog outras ideias de alimentação divertida, mas resolvemos fazer um especial só de sanduíches, já que eles são super versáteis (podem ser servidos no café da manhã, no almoço, no jantar…). Alguns podem parecer um pouquinho complexos, mas na prática você vê que a coisa não é tão difícil quanto parece. Além disso, você pode ir adaptando de acordo com as suas habilidades manuais. Para quem gosta de cozinhar, vale até apostar nos pães caseiros de legumes. Você pode até comprar aquelas misturas prontas para pão integral, e misturar na massa espinafre, cenoura, beterraba… Assim, a massa fica colorida, e você pode criar monstrinhos e personagens ainda mais divertidos.

Para os recheios, invista em vegetais coloridos (cenoura e beterraba raladas, tomate, alface e rúcula, pimentões vermelho e amarelo, pepino, azeitonas), além de proteínas saudáveis (ovos, peito de peru, queijo branco, presunto magro, frango desfiado). Tente deixar os hambúrgueres industrializados e o queijo cheddar de lado.

Inspire-se!

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A alimentação pode ser muito mais responsável por doenças do que você imagina

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As temperaturas oscilantes do inverno brasileiro são um prato cheio para gripes e resfriados, males que atacam especialmente as pessoas que estão com a imunidade baixa. E você sabia que a imunidade pode ter muito mais a ver com a alimentação do que você imagina. Lembra que sua mãe sempre dizia que um suquinho de laranja no inverno ajuda a evitar resfriados? Ela estava certíssima, mas isso é só o começo!

Além da laranja, outros alimentos ricos em vitamina C – como acerola e limão – possuem antioxidantes, que estimulam a resistência, aumentando a atividade imunológica. O mesmo vale para o alho, que pode ser consumido como tempero ou na forma de cápsulas. Conhecidos como remédios naturais para a garanta, o gengibre (imunoestimulante) e o mel (bactericida e anti-séptico) também são boas apostas nessa época.

Por outro lado, alimentos industrializados contêm grandes quantidades de elementos químicos – como corantes, aromatizantes, acidulantes, conservantes, etc. – que prejudicam o sistema imunológico, deixando o corpo mais suscetível a doenças. Alimentos ricos em gordura também podem baixar a imunidade.

Além da influência direta dos alimentos sobre a o sistema imunológico, a alimentação também está indiretamente relacionada a esse mal. Isso porque pessoas obesas ou com excesso de peso estão especialmente propensas a terem baixa imunidade.

Confira mais algumas dicas para manter toda a família saudável através da alimentação:

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(Clique na imagem para ver maior.)

Incluindo frutas no cardápio de formas diferentes… e até quentinhas

Com as altas temperaturas do verão, temos vontade de comer saladas levinhas, frutas fresquinhas, sucos geladinhos… Mas quando o inverno chega, essa vontade é muitas vezes substituídas pelo desejo de sopas quentinhas, massas gostosas, pães recém saídos do forno… Com certeza essa vontade também acontece para os pequenos.

Se o seu filhote tem torcido o nariz para as frutas desde que as temperaturas caíram, experimente essas receitinhas deliciosas que encontramos no site da revista Claudia Bebê. Todas elas, além de parecerem deliciosas podem ser servidas morninhas.

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Papa de melancia, mamão e pera

Ingredientes

3 xícaras de água

2 xícaras de melancia, sem sementes, cortada em pedacinhos

1 1/2 xícara de mamão, sem sementes, cortado em pedaços

2 xícaras de pera, lavada, sem casca nem sementes, cortada em pedaços

Modo de fazer

Em uma panela com a água, cozinhe as frutas por 25 minutos ou até ficarem macias. Transfira para o liquidificador e bata até formar uma papinha. Deixe esfriar um pouco e sirva. Rende 6 porções.

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Papa de carambola, maçã e banana

Ingredientes

4 1/2 xícaras de água

2 1/2 xícaras de carambola, sem casca nem sementes, cortada em pedaços

2 1/2 xícaras de maçã, sem casca nem sementes, cortada em pedaços

2 xícaras de banana cortada em pedaços

Modo de fazer

Em uma panela com a água, cozinhe as frutas por 30 minutos ou até ficarem macias. Transfira para o liquidificador e bata até formar uma papinha. Deixe esfriar um pouco e sirva. Rende 8 porções.

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Geleia de kiwi com morango

Ingredientes

1 1/2 xícara de água

1/2 xícara de açúcar

1 xícara de kiwi em pedaços

1 xícara de morango lavado e cortado ao meio

Pão preto ou torradas para acompanhar

Modo de preparar

Em uma panela, junte a água e o açúcar e leve ao fogo por 15 minutos mexendo até dissolver o açúcar. Acrescente o kiwi e cozinhe por dez minutos. Adicione o morango, abaixe o fogo e cozinhe por mais quatro minutos. Deixe esfriar um pouco e sirva com pão preto ou torradas. Rende 3 porções.

A papinha pode ser congelada?

A vida é corrida e a rotina de cuidados com um bebê pode muitas vezes ficar pesada. Por isso, é importante otimizar e aproveitar melhor o tempo que se usa no preparo de alimentos. Claro que o ideal, quando se pensa na nutrição dos pequenos, é o alimento fresco, recém preparado. Mas e o que fazer com o que sobra? Jogar fora, nem pensar! Não devemos desperdiçar alimentos nem passar para as crianças a mensagem de que a comida é descartável. A nutricionista Leticia Crepaldi falou sobre isso recentemente no blog Look Bebê. Segundo a profissional, o que sobra do almoço pode ficar na geladeira por até 24 horas, sem problemas. Assim, pode alimentar novamente o bebê no jantar e até no almoço do dia seguinte.

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Quem optar por fazer uma quantidade ainda maior de papinha, a forma correta de armazenar é congelar em pequenas porções. O ideal é fazê-lo em recipientes de vidro (daqueles encontrados em lojas de artesanato) ou em potes plásticos para congelamento (como são feitos para isso, não tem Bisfenol A – BPA Free). Cada pote deve ter uma etiqueta com a data de congelamento e o sabor. Cada porção pode ser armazenada por até 30 dias.

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A nutricionista Letícia Crepaldi dá mais algumas dicas de como fazer o congelamento e garantir alimentos saudáveis e práticos para os bebês:

– antes de armazenar as papinhas, esterilize os recipientes fervendo-os por 10 minutos (inclusive as tampas) e deixando secar ao natural sobre um pano de prato limpo;

– só coloque a papinha em cada pote quando ele estiver seco;

– não encha os potes ate a boca, pois durante o congelamento o alimento expandirá;

– espere esfriar antes de congelar;

– para descongelar, tire do freezer e deixe na geladeira de um dia para o outro;

– esqueceu de tirar do freezer? Ponha o pote em um pote com água fria;

– para aquecer a comida, use os métodos tradicionais – micro-ondas ou fogão;

– a comida só pode passar por este processo (congelar, descongelar e aquecer) uma vez e deve ser consumida imediatamente.

 

Doença Celíaca em crianças

Você já ouviu falar da Doença Celíaca?

Os portadores da doença possuem forte intolerância ao glúten. Os sintomas podem incluir diarreia, dificuldades no crescimento e no desenvolvimento das crianças, fadiga – mas também podem não aparecer. Ela também causa uma atrofia no intestino delgado, o que causa prejuízo na absorção dos nutrientes, vitaminas, sais minerais e água. Essa má absorção pode ainda resultar em perda de peso, falta de energia, problemas ósseos e até sangramentos. O diagnóstico deve ser realizado através de uma biópsia, além de um estudo do histórico médico e de uma análise sanguínea.

A doença infelizmente não tem cura e o único tratamento é uma dieta 100% livre de glúten, já que a doença, além de todo mal estar, pode chegar a matar. Só em crianças são 42.000 mortes anuais. Mas é importante que só se abandone totalmente o consumo de glúten quando a doença for confirmada, a fim de não atrapalhar o diagnóstico.

De acordo com nutricionistas, não há riscos para a saúde em se adotar uma dieta sem glúten. O problema maior são as restrições alimentares, já que praticamente todos os alimentos industrializados disponíveis no mercado contém glúten (na forma de trigo, cevada, centeio, etc). “Trigo, cevada e centeio são componentes de muitos tipos de alimentos, além de fazer parte de alguns medicamentos, doces e outros produtos. A pessoa pode, simplesmente, não se dar conta da presença deles”, diz o gastroenterologista John Cangemi. Felizmente, devido ao risco da doença, todos os alimentos industrializados possuem em seu rótulo a informação sobre conter ou não glúten.

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Entenda melhor a doença aqui.

Saiba como informar a escola e orientar a criança para tomar os devidos cuidados enquanto estiver fora de casa aqui e aqui.

Confira dicas para as crianças celíacas aqui.

Confira uma série de receitas sem glúten, além de dicas de alimentação aqui e aqui.

Dica: Clique nas palavras sublinhadas para conferir mais informações! 🙂

Fontes: Revista Veja, Rio Sem Glúten, Viver sem Glúten, O Universo da Criança Celíaca e Wikipedia.

Aproveitando os alimentos ao máximo

É importante ensinar sobre sustentabilidade e economia desde cedo para os pequenos. E uma das principais formas de fazer isso é não desperdiçando comida. Você sabia que 1/3 de tudo o que compramos vai fora? Pois é! Por isso é hora de pensar em aproveitar tudo o que sobra na sua cozinha…

A carne que sobrou do almoço pode ser desfiada para um sanduíche, o purê pode virar uma mini tortinha de caneca (coloque o purê, cubra com molho, queijo e micro-ondas nele!), as frutas que estão passando podem virar geleia, os legumes maduros demais podem virar um creme de legumes, e por aí vai…

E aquele arroz que sobrou do almoço que sua mãe já transformava em bolinho pode ficar ainda mais “reaproveitado”: você pode misturar nele folhas de vegetais, que costumam ser riquíssimos em nutrientes e irem direto para o lixo!

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2 xícaras de chá de arroz cozido

1/2 xícara de chá de queijo ralado (ou sobra de algum queijo que você tenha na geladeira)

1/2 xícara de chá de leite

2 colheres (sopa) de cheiro verde picado

1 colher (sopa) de fermento em pó

1 maço de folha de beterraba ou outro vegetal que você tiver (brócolis, couve-flor, restos de couve e de espinafre, etc)

1 xícara de chá de farinha de trigo

3 ovos

Corte as folhas em tiras bem fininhas e passe em água quente. Misture-as aos demais ingredientes. Faça as bolinhas com uma colher e coloque em uma forma untada. Asse em forno médio até dourar bem.

Confira o passo-a-passo em imagens, clicando aqui.

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Fonte: Receitas do Zira, levemente adaptada pela gente 😉