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As frutas e os vegetais devem ser introduzidos desde a infância!

O contato com as frutas, os legumes e as verduras deve começar na infância, desde quando a alimentação é introduzida na vida da criança.

É muito importante que vários tipos de frutas e vegetais façam parte do cardápio da criança. Só assim vai se habituar aos sabores, cores, texturas dessa alimentação tão rica e saudável.

Não é raro ouvir um relato de mães afirmando que seus filhos, quando bebês, comiam de tudo, porém começaram a rejeitar alguns alimentos por volta dos 2 aos 4 anos.

Isso realmente acontece por ser essa a fase em que a criança fica mais seletiva. É quando muitas começam a selecionar até mesmo a roupa ou calçado que vão usar.

Porém, quando a família oferece uma rotina alimentar saudável,  bem variada e equilibrada, dificilmente, as crianças vão desprezar as frutas, os legumes ou as verduras. Já que esses estarão sempre disponíveis, os pequenos vão desejar comer, uma hora ou outra.

Educar os filhos para se alimentarem da melhor forma possível é uma missão importante na vida dos pais! 

Vale a pena registrar também que alguns estudos mostram que é necessário fazer a criança experimentar até 20 vezes um alimento, antes de afirmar que não gosta.

Variar a forma de apresentação das frutas, legumes e verduras é uma estratégia bem interessante. Se a criança diz não gostar de beterraba ou espinafre, mas come bolinho com o vegetal, está aí outra forma de oferecer o legume e folha pra ela.

Os pais devem saber ainda que as crianças que comem frutas e vegetais correm menos riscos de aumentar o colesterol, o triglicérides e/ou desenvolver anemia. Inclusive as vitaminas e os minerais presentes nessa alimentação mais saudável aumentam a imunidade.

Mesmo sabendo da necessidade de um cardápio saudável desde cedo, os pais não devem forçar os pequenos a comer. A responsabilidade dos tutores é disponibilizar esses alimentos de forma gostosa e prazerosa.

É essencial que as crianças vivenciem uma relação positiva com a comida, assim como cresçam e se desenvolvam, com saúde e bem-estar, devido à uma alimentação equilibrada.



Fonte:
https://saude.abril.com.br/alimentacao/criancas-que-comem-mais-frutas-e-vegetais-teriam-melhor-saude-mental/

Geladinho de Fruta

As crianças adoram preparar uma receita e se sentirem como gente grande!

Que tal oferecer a elas receitas de geladinhos deliciosos?

A criançada ama geladinho de fruta, também conhecido como juju, sacolé ou chup chup!

Seguem três receitas bem refrescantes:


Abacaxi com hortelã

Ingredientes:

1/2 abacaxi;

450 ml de água mineral;

4 galhos de hortelã;

Açúcar a gosto.

Goiaba

Ingredientes:


Goiaba vermelha: 1 e ½;

450 ml de água mineral;

Açúcar a gosto.


Maracujá 

Ingredientes:

2 Maracujás tamanho médio; 

450 ml de água mineral;

Açúcar a gosto.


Modo de preparo: 

Separe a polpa do maracujá em uma tigelinha;
 

Pique o abacaxi e reserve em uma tigelinha;

Repita o mesmo processo com a Goiaba, e separe em outra tigelinha;

Para fazer os sucos, coloque os ingredientes de cada receita no liquidificador, bata bem e peneire, se necessário.

Coloque o suco em saquinhos verticais. Vocês vão precisar da ajuda de um funil para colocarem o suco nos saquinhos. e leve-os ao freezer por aproximadamente 8 horas. 

E lembramos que, para fazer os geladinhos, as crianças precisam ser supervisionadas por um adulto.

FONTE:


Junho é tempo de festa junina: prepare a sua!

Chegamos a junho, mês das festas juninas. Momento de integração nas escolas, nos condomínios, nos clubes e também nas casas. Afinal, pode ser divertido juntar um grupo de crianças para curtir a música, dançar a quadrilha e saborear as comidas e bebidas típicas dessa festa tão brasileira que é uma homenagem a três santos: Santo Antônio, São João e São Pedro.

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Arrume a casa

Decorar uma festa junina ou arraial pode parecer difícil, mas não é. O Pinterest  (Você conhece? Pois deveria conhecer o grande “mural de cortiça” da internet, é uma mão na roda para diversos momentos do dia a dia!) está cheio de referências do que você pode fazer em casa.

Para ajudar você, separamos as dicas da Dica de Beauté, do Artesanato Brasil e da Patrícia Gusmão. Indicamos três pastas mas não se engane, porque a busca é praticamente infinita: uma imagem leva a outra e você vai encontrar tudo o que precisa!

Prepare o cardápio

Para ter um cardápio bem típico você pode preparar curau, pamonha, cuscuz, canjica, bolo de milho, pipoca e arroz doce. Se o dia estiver mais frio, você pode incluir caldos, como o Verde ou o de Feijão.

Você pode optar por receitas mais saudáveis baseadas nas duas grandes estrelas da festa – mandioca e milho. Outro prato que faz um super sucesso é o amendoim, que pode aparecer em dadinhos, salgado, em musse e também no bolo.

Cuidados com a fogueira

Em muitas festas juninas, a organização faz uma linda fogueira e, por isso, pais e familiares precisam redobrar a atenção e manter os olhos firmes nos pequenos. Algumas pessoas também costumam usar artefatos como bombinhas e rojões, que também podem ser perigosos para as crianças.

Caso você vá fazer uma festa junina em casa, pode optar pela fogueira de brinquedo, usando papel celofane. É uma forma segura de ambientar o espaço com as características de um verdadeiro arraial.

Como controlar o excesso de chocolate na Páscoa

chocolate

Com o feriado se aproximando, muitos pais se preparam para escolher quais ovinhos serão presentes das crianças, mas e você sabe o que pode ser melhor para o seu filho? Controlar a quantidade de chocolate e optar por mais teor de cacau são opções que podem deixar a Páscoa dos pequenos mais saudável.

 

Nessa época, é necessário ficar atento a quantidade de ovos de chocolate que os pequenos recebem. Moderar o consumo evita exageros e com isso, os efeitos nocivos relacionados com o açúcar e às gorduras como: cáries, colesterol, triglicerídeos altos e obesidade.

 

Tipo de chocolate

Por ter um sabor mais apreciado pela garotada, o chocolate ao leite tende a ser o preferido deles, porém, é o que contém o menor teor de cacau e mais açúcar. Pense nisso na hora de escolher os ovinhos e opte pelo chocolate meio amargo ou quem sabe ainda, por ovos que tenham o teor de cacau ainda mais elevado. Quanto aos ovinhos, avalie também os brindes que vem junto, eles podem ser pequenos e facilmente ser engolidos pelas crianças.

 

Quantidade

O chocolate é um alimento importante para o desenvolvimento das crianças, pois é nutritivo, antioxidante, uma ótima fonte de energia, vitaminas e cálcio, sem contar que é responsável por fazer o corpo liberar endorfina e serotonina. Mas, você deve ter atenção com a quantidade que o pequeno ingere. O excesso pode causar insônia, agitação, diarreia e vômitos. O segredo é separar os ovos em pequenas porções para as crianças.

 

Equilíbrio

Para crianças com menos de dois anos não é indicado o consumo de chocolate por estar em fase de maior desenvolvimento. Em hipótese alguma deve ser consumido no primeiro ano de vida do pequeno.

Lembre-se que o ideal é dar o chocolate após as refeições, evitando desregular os horários de comer, mantendo a qualidade da alimentação. Durante a Páscoa, o ideal é evitar o consumo de outros doces junto ao chocolate.

 

Fonte: Delas | Filhos

Açúcar: o vilão da alimentação infantil

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Não é de hoje que se fala na importância de evitar ao máximo o açúcar no cardápio das crianças. E, como ele está presente na maioria dos produtos que consumimos – até mesmo em alimentos salgados – fica mais difícil supervisionar e ter controle a respeito. Por isso, é necessário informar-se e saber o consumo adequado para cada idade.

 

Antes de tudo, é preciso esperar a idade certa para oferecer alimentos com açúcar ao seu filho. O ideal é que isto aconteça somente após os 2 anos de idade, e ainda assim, com cautela. É comprovado que o açúcar vicia o paladar e, quanto mais cedo a criança for exposta a ele, mais difícil será apresentar a ela novos alimentos.

 

Os pais não precisam ficar ansiosos para oferecer doces, chocolates, balas e bebidas adoçadas para as crianças. Elas terão muito tempo ainda para experimentar tudo o que os adultos já conhecem. Por exemplo, a criança não precisa comer um chocolate aos 10 meses só porque é Páscoa, nem devorar um bolo em seu aniversário de 1 ano, e assim por diante. Mais do que as festividades, é preciso respeitar a evolução da criança e sua introdução alimentar.

 

Além de viciar o paladar, se ingerido em excesso, o açúcar também aumenta as chances de obesidade, diabetes e tudo que vem junto com estas doenças. Por isso, pense duas vezes antes de oferecer guloseimas repletas de açúcar aos pequenos. Assim você cuida da saúde deles, evitando que eles desenvolvam compulsão por doces e os ensina desde cedo a fazer escolhas certas.

 

 

 

 

Fonte: Crescer

 

Alimentação com amor

Existe uma frase muito popular que diz que “cozinhar é um modo de amar os outros”. E, de fato, nossa relação com a alimentação passa também pelo carinho. Nosso primeiro alimento não poderia ser uma dose maior de afeto, vindo diretamente da mãe. Conforme crescemos, vamos conhecendo outros alimentos, sabores, aromas e texturas. Mas qual adulto não se pega às vezes recordando alguma saudosa iguaria da infância?

 

Nossa memória gustativa tem o poder de nos colocar num túnel do tempo e fazer lembrar de sabores e aromas das comidas da infância. Pode ser um prato que era preparado pela mãe, ou aquele doce que só a vovó sabia fazer. E, claro, para além do paladar e olfato, essas lembranças vem cheias de beleza e carinho.

 

Por isso, mais do que oferecer uma alimentação de qualidade e equilibrada aos seus filhos, criando bons hábitos alimentares, lembre-se também de apresentar às crianças alimentos e criar momentos gostosos que poderão ser lembrados na idade adulta.

 

A neurociência já comprovou que o paladar e o olfato têm poder de resgatar o passado. Pode ser um cheirinho de bolo saindo do forno, uma xícara de chá num dia frio, o aroma do alho refogando, uma tarde de bagunça na cozinha fazendo biscoitos… Qualquer uma dessas memórias consegue nos transportar para a infância, fazendo lembrar dos pratos que mais adorávamos e, se não por seu sabor ou valor nutritivo, mas por seu valor afetivo, valem à pena apresentar às crianças.

 

Que tal buscar em sua memória aqueles momentos deliciosos da infância e tentar oferecer essas experiências tão ricas em alimento e afeto para seus filhos, sobrinhos, netos?

 

 

 

Fonte: Catraquinha

Preparando lanches práticos e nutritivos

Oferecer uma alimentação equilibrada às crianças é uma preocupação constante dos pais. Porém, a correria do dia a dia, às vezes dificulta para que se faça boas escolhas de lanches para os pequenos.

 

Seja para o lanche da escola ou em casa mesmo, é importante oferecer lanches atrativos e ao mesmo tempo nutritivos para os pequenos, evitando a mesmice e fazendo boas combinações de nutrientes. Para ajudar a despertar o interesse das crianças pela alimentação saudável e balanceada, envolva-as no processo de escolha e montagem dos lanches.

 

Procure elaborar os lanches com um alimento de cada grupo alimentar, ou seja: uma fonte de proteína (leite, iogurte e queijo), uma fruta ou legume in natura (vitaminas, minerais e fibras), uma fonte de carboidrato (pães e cereais, de preferência integrais) e uma bebida para hidratar (água, água de coco ou suco natural). E use sempre lancheiras ou bolsas térmicas, para manter a temperatura dos alimentos e conservar o lanche fresquinho.

 

Inclua sempre algum alimento que a criança goste e já conheça, mas varie e vá, aos poucos, incluindo outras variedades. Quando colocar um alimento diferente, tire proveito dos cortadores de biscoito, por exemplo, dará dar um formato divertido e atrativo ao alimento.

 

Quer mais dicas? Então confira estas opções de boas combinações de alimentos para os lanches dos pequenos:

 

1) Goiaba picada + pãozinho de leite + cream cheese + suco de uva natural.

2) Morango + uva + bolo de cenoura caseiro + queijo processado + suco de abacaxi com hortelã.

3) Manga picada + bisnaguinha integral + queijo magro (minas ou ricota) + água.

4) Pera + fatia de bolo caseiro + 1 queijo processado + água de coco.

5) Banana + granola + iogurte de garrafinha + água.

6) Kiwi picado + pão de forma integral + creme de ricota + suco natural.

7) Bergamota + 4 cookies integrais + rolinho de queijo + água de coco.

8) Palitinhos de pepino + tomatinho cereja + biscoito de arroz com geleia + chá natural.

9) Maça + pipoca sem manteiga (caseira) + queijo processado + água de coco.

10) Banana + cereais + mel + leite fermentado.

 

Dica: Se não for possível preparar o suco na hora de sair de casa, faça na noite anterior e congele em forminhas de gelo. Ao organizar o lanche, coloque os cubos na garrafinha térmica e, assim, o suco irá descongelar aos poucos e ficar fresquinho até a hora do lanche.

 

 

 

Fonte: Mundo Mais Quitanda

Estabelecendo limites em 5 passos

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Nem sempre é fácil para os pais manter a paciência diante das cenas de birra dos filhos. As mudanças de comportamento da criança entre uma fase e outra exigem uma postura firme e ao mesmo tempo flexível dos pais. Para lhe ajudar nessa tarefa de estabelecer limites, sem perder a paciência e acabar recorrendo aos gritos, confira estas dicas.

 

Informe-se sobre as mudanças em cada idade

Para educar seu pequeno, você vai precisar compreender as capacidades e limitações de cada fase ou idade. Pesquise, leia, converse com outros pais e com o pediatra para saber o que pode ser esperado da criança e o que ela consegue compreender, para diminuir as falhas na comunicação.

 

Pare, respire e não pire

Antes de tomar qualquer atitude, pare e respire. Reagir sem pensar um pouco a respeito pode causar grandes danos para o relacionamento em família. Muitas vezes, os pais se antecipam ao mau comportamento e já gritam com a criança, tentando inutilmente prevenir. Portanto, lembre-se de parar e respirar por no mínimo três segundos antes de agir.

 

Explique de forma resumida

É importante explicar as coisas para as crianças, para que elas entendam seu mau comportamento. Porém, elas geralmente têm um prazo curto de atenção. Ou seja, se seu filho apresentar um comportamento desafiador durante sua explicação, é sinal de que você está falando demais. Portanto, seja objetivo e explique sua posição de forma clara e calma.

 

Mais ação, além das palavras

Mais do que sermões, as crianças precisam de ações para compreender suas limitações. Se você precisa gritar com frequência, é sinal de que precisa rever com urgência as suas atitudes. Se o que está sendo dito não está sendo seguido, é necessária uma ação que transmita o significado das suas palavras. Isso é importante para os pequenos entenderem o que você quer dizer.

 

Fortaleça a empatia e confiança

Não é possível educar crianças sem empatia e confiança. Lembre-se que tanto você quanto seu filho estão dando o seu melhor naquele momento e que nada disso é proposital, pois ele está apenas conhecendo o mundo ao seu redor e aprendendo como se portar nele. Com boas doses de ternura e dedicação, os pequenos acabam sempre aprendendo a ter comportamentos positivos.

 

 

Fonte: Donna

Alimentação de bebês até 1 ano

Seu bebê está crescendo lindo e saudável. Será que já está na hora de apresentar alimentos sólidos a ele? Como fazer isso de forma adequada? Venha com a gente conferir!

 

Se seu bebê já completou 6 meses pode ser a hora de oferecer os primeiros alimentos sólidos a ele. Antes disso, nada de água, sucos ou papinhas – somente leite materno. Após os seis meses, você deve seguir a amamentação e começar a oferecer uma fruta ao dia. Pode ser raspada, amassada ou em forma de purê, dependendo da fruta escolhida. Pode ser maçã, banana, pera, manga, melão… Só evite frutas muito ácidas ou com muitas sementinhas (como kiwi e morangos, por exemplo), cuja digestão é mais difícil, além de causar maior estranhamento ao paladar do bebê.

 

Depois que seu filho já estiver habituado às frutas, você pode iniciar com os alimentos salgados, sempre intercalando com a amamentação. Do mesmo modo que as frutas, os alimentos salgados devem ser oferecidos em forma de creme ou purê e sempre cozidos.

 

A partir do 7º mês, os alimentos já podem conter pequenos pedacinhos, para a criança iniciar a mastigação. Vá mudando gradativamente a consistência dos alimentos oferecidos ao bebê para que, por volta dos 12 meses, ele já esteja ingerindo praticamente o mesmo alimento consumido pelo restante da família.

 

Além de variar os ingredientes, é importante cuidar a procedência. Prefira alimentos frescos, orgânicos e saudáveis. Seu bebê não deve consumir alimentos processados e industrializados, que são carregados de corantes, gordura, sal, açúcar e conservantes.

 

A introdução alimentar vai requisitar uma boa dose de calma e paciência por parte dos pais e família. Por mais trabalhoso que seja, insista e continue tentando pois recusar, chorar e até sujar a cozinha fazem parte do desenvolvimento e adaptação da criança.

 

Importante: ao longo do primeiro ano de vida, a criança não precisa de sal e açúcar. Por isso, nunca adoce as frutas nem acrescente sal ou temperos industrializados à comida do seu filho. Esses ingredientes mascaram o sabor real dos alimentos, prejudicando o desenvolvimento do paladar e ainda podem ser prejudiciais para a saúde a longo prazo, contribuindo com a obesidade e hipertensão.

 

 

 

Fonte: Crescer

Não aos cardápios infantis

A maioria dos restaurantes conta com um ‘menu kids’, que costuma oferecer carne e batata frita, nuggets e macarrão, gerando uma ideia bastante equivocada sobre “comida de criança”. Será que as crianças só gostam mesmo de comer isto? Será que estes alimentos são adequados para elas?

 

Ao perpetuar a repetição de pratos pouco variados e até pouco saudáveis, os restaurantes não contribuem para a educação nem o desenvolvimento do paladar infantil. Pelo contrário, eles reforçam isto, juntamente com o pais, que são, afinal de contas, os maiores responsáveis pelo que seus filhos comem.

 

De fato, é bastante cômodo para os pais permitir que os filhos comam apenas aquilo que consideram mais gostoso – em troca de ‘paz’ ao jantar fora. Para os restaurantes também, uma vez que o custo destes pratos oferecidos às crianças é bastante baixo, além de não dar muito trabalho.

 

Por outro lado, os nutricionistas apontam que eliminar os cardápios infantis abriria oportunidades para que as crianças experimentassem novos sabores, temperos e texturas. Cada ida a um restaurante pode ser um pequeno desafio gustativo para a criança que, certamente não aprenderá a saborear outros alimentos se estes não lhes forem oferecidos.

 

Claro que a criança pode comer macarrão. Mas que tal variar o molho, incluindo algum ingrediente novo ao paladar dela? No lugar do bife e batata frita, quem sabe uma carne com batatas assadas no capricho, com temperos frescos? Com pequenas mudanças é possível oferecer alimentos de melhor qualidade nutricional e que não limitem tanto o paladar das crianças.

 

Alguns restaurantes já estão investindo nesta mudança de conceito, adaptando receitas para evitar alimentos industrializados ou mesmo ofertando meia porção dos pratos do cardápio, uma vez que as crianças comem menor quantidade que os adultos. Uma vez eliminando as opções ‘infantis’ do cardápio, é importante que os pais deixem a criança escolher o que lhe apetece entre os demais pratos.

 

No entanto, essa educação alimentar inicia em casa. Os pais não podem oferecer sempre “mais do mesmo’ no dia a dia, e esperar que num restaurante a criança tenha iniciativa de experimentar algo diferente. Este estímulo a experimentar deve ser contínuo e ser respaldado pelo exemplo dos pais. Para tornar a experiência mais interessante para os pequenos, é bom os pais comentarem sobre os ingredientes, a origem dos alimentos, instiga-los a perceber aromas e sabores nos pratos que pedirem, e assim por diante, enriquecendo ainda mais o momento da refeição em família.

 

 

 

Fonte: What The Fork