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Alimentação com amor

Existe uma frase muito popular que diz que “cozinhar é um modo de amar os outros”. E, de fato, nossa relação com a alimentação passa também pelo carinho. Nosso primeiro alimento não poderia ser uma dose maior de afeto, vindo diretamente da mãe. Conforme crescemos, vamos conhecendo outros alimentos, sabores, aromas e texturas. Mas qual adulto não se pega às vezes recordando alguma saudosa iguaria da infância?

 

Nossa memória gustativa tem o poder de nos colocar num túnel do tempo e fazer lembrar de sabores e aromas das comidas da infância. Pode ser um prato que era preparado pela mãe, ou aquele doce que só a vovó sabia fazer. E, claro, para além do paladar e olfato, essas lembranças vem cheias de beleza e carinho.

 

Por isso, mais do que oferecer uma alimentação de qualidade e equilibrada aos seus filhos, criando bons hábitos alimentares, lembre-se também de apresentar às crianças alimentos e criar momentos gostosos que poderão ser lembrados na idade adulta.

 

A neurociência já comprovou que o paladar e o olfato têm poder de resgatar o passado. Pode ser um cheirinho de bolo saindo do forno, uma xícara de chá num dia frio, o aroma do alho refogando, uma tarde de bagunça na cozinha fazendo biscoitos… Qualquer uma dessas memórias consegue nos transportar para a infância, fazendo lembrar dos pratos que mais adorávamos e, se não por seu sabor ou valor nutritivo, mas por seu valor afetivo, valem à pena apresentar às crianças.

 

Que tal buscar em sua memória aqueles momentos deliciosos da infância e tentar oferecer essas experiências tão ricas em alimento e afeto para seus filhos, sobrinhos, netos?

 

 

 

Fonte: Catraquinha

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