Autor -Xalingo Brinquedos

Muito se fala da importância da amamentação aos recém nascidos, principalmente nos primeiros 6 meses de vida. Algumas atitudes contribuem para que essa tarefa seja mais fácil para mamãe e bebê, que podem encontrar algumas dificuldades nos primeiros dias.

As vezes o bebê não quer tomar leite no peito no inicio e isso pode ser por uma questão de desconforto na posição que a criança está colocada. Nos partos cesarianos, a liberação do leite pode demorar um pouco mais, mas não se pode deixar de insistir. Conforme a necessidade de o bebê se alimentar, maior será a produção de leite, regra que vale somente se ele não ingerir outros tipos de leite.

Quanto a higiene do peito, após cada mamada basta secá-los, não sendo necessário lavá-los com água e sabão a cada vez. Discos absorventes podem ser usados e trocados quantas vezes for necessário.

As mães fumantes devem aproveitar essa oportunidade para deixar o vicio. Se não conseguirem deixar de fumar, procurar fazer isso após a mamada e não no mesmo ambiente em que o recém nascido está. Crianças que permanecem em ambientes fechados com fumo têm maior incidência de infecções respiratórias agudas e asma. Durante o período de amamentação, o álcool também deve ser evitado.

Não há recomendação de alimentação especial, contanto que nesta haja alimentos variados e nutritivos. A mãe podem sentir mais sede nesse período, mas caso não sinta, não é necessário forçar para beber. Somente se o bebê tiver alguma alergia é necessário excluir algum alimento da dieta da mãe.

Em algumas situações, a mamãe pode extrair o leite do peito e guardá-lo para que outra pessoa alimento o bebê caso ela não possa. Para aliviar o acumulo de leite produzido em alguns momentos, essa estratégia também é válida. O leite materno pode conservar-se na geladeira por 2 dias e entre 3 e 6 meses se for congelado.

É um momento onde todos os que estão próximos se envolvem, manter a tranqüilidade da mamãe é função dos que convivem com ela. Isso é percebido pelo bebê e ajuda na tarefa de se alimentar de forma mais tranqüila.

Uma boa saúde oral é resultado de cuidados com os dentes, antes mesmo de o primeiro deles nascer. Alguns medicamentos se ingeridos por grávidas, lactantes ou bebês, podem causar descoloração ou alteração no formato dos dentes. Essa é a mais uma razão para que remédios não sejam ingeridos sem recomendações médicas.

Na infância, o principal problema nos dentes são as cáries. Elas são provocadas pela exposição freqüente e demorada a soluções que contêm açucares e seus derivados. A escovação dentária deve acontecer após o nascimento do primeiro dentinho e deve ocorrer ao menos duas vezes por dia, uma sendo antes de dormir.

Educação sobre higiene oral compreende auxiliar a criança pequena na escovação dos dentes, ensinar a forma correta de fazer isso e supervisioná-la quando ela puder fazer sozinha, além de limitar os lanches entre as refeições (especialmente alimentos e bebidas que contêm açúcares) e visitar o dentista regulamente.

Esse atendimento médico serve para controlar o crescimento e desenvolvimento dentário, evidenciar a importância da escovação, do uso do fio dental e do flúor e também ajuda os pais a lidarem com os hábitos orais da criança. Incentivar os pequenos a visitarem regulamente o dentista, aumenta a possibilidade de que na vida adulta eles mantenham esse hábito. Essa atitude reduz a necessidade de tratamentos mais invasivos e potencialmente geradores de medo e ansiedade.

Escovar os dentes corretamente inclui os movimentos corretos com a escova, a limpeza da língua, o uso do fio dental, do flúor e do anticéptico bucal. Papais atentos à higiene e aos cuidados bucais no inicio da vida da criança contribuem para a saúde oral que ela terá também na vida adulta.