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Identificando problemas posturais

Os problemas posturais surgem cada vez mais cedo. Quanto antes forem percebidos e tratados, mais rápido é o tratamento. Mas se não forem tratados, maiores poderão ser os problemas na vida adulta e velhice.

Professores e pais devem ficar atentos a postura. Se a criança tiver o hábito de ficar curvada, inclinar os ombros para frente, numa postura meio corcunda, é hora de olhar mais atentamente e até mesmo procurar ajuda médica. Esse curvamento pode ser escoliose, que tem tratamento muito mais fácil até o termino do crescimento, por volta dos 18 anos. Na vida adulta, os casos tornam-se mais difíceis de reversão e, na maior parte dos casos, só podem ser resolvidos com cirurgia.

A escoliose é a doença mais comum adquirida na infância e adolescência, mais comum em meninas. Trata-se de um desvio de coluna, quando esta assume o formato de um “S” ou um “C”, dependendo do tipo de curvatura. Quanto antes for diagnosticado, mais fácil é o tratamento: exercícios físicos e Reeducação Postural Global (RPG), principalmente dos 11 aos 15 anos.

Observando uma criança ou adolescente de costas é possível perceber se os ombros dela estão nivelados. Se um deles estiver visivelmente mais elevado, pode ser o primeiro sinal de que exista algum problema. Um exame prévio pode ser feito para confirmar a suspeita. Em pé, a criança deve flexionar o tronco para frente, tentando alcançar os pés com as mãos. Se um dos lados ficar mais alto ou o corpo pender mais para um lado que para outro, é recomendado que um médico ortopedista seja procurado.

As pessoas podem conviver bem com escolioses leves, mas com o passar dos anos elas podem trazer complicações como dores musculares e hérnias de disco. Em alguns casos é necessário usar coletes para deter o aumento gradual da curvatura.
Quanto antes for observado, melhor para ser tratado. Olhos atentos a postura deles é o primeiro passo.

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