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Déficit de Atenção e Hiperatividade – O que você precisa saber

Você já deve ter ouvido sobre TDAH: o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade. Ele vem sendo estudado há anos pela psiquiatria e psicologia pois, quanto antes diagnosticado, melhor para a criança e a família aprenderem a lidar e a tratar.

 

O que é?

TDAH é um transtorno neurobiológico do desenvolvimento que leva à impulsividade, hiperatividade e falta de atenção. Todos as pessoas apresentam algum desses sintomas, porém, em algumas pessoas eles se manifestam com maior intensidade, atrapalhando o desenvolvimento e prejudicando as atividades do dia a dia. Quando isto afeta os âmbitos familiar, escolar e social da criança é que se identifica como TDAH. As crianças afetadas por este transtorno apresentam menor atividade elétrica cerebral, reagindo menos a determinados estímulos. Além disso, o organismo delas apresenta dificuldade para regular os níveis de dopamina e norepinefrina, substâncias essenciais para a concentração e o controle de impulsos.

 

Como diagnosticar?

O diagnóstico é feito por meio de avaliação clínica, com base nos sintomas apresentados e sem necessidade de exames laboratoriais. A avaliação pode ser realizada por um psiquiatra ou outros profissionais, como psicólogos, pediatras e neurologistas especializados na doença. As manifestações clínicas do TDAH costumam aparecer antes dos 7 anos, e são muitas vezes confundidas com a agitação e a insubordinação comumente observadas nas crianças em idade pré-escolar. A maioria das crianças deixa de apresentar essas características quando cresce. Por isso, o diagnóstico não pode ser concluído antes disso.

 

Como tratar?

Os casos leves de desatenção ou hiperatividade não chegam a ser classificados como TDAH e, portanto, não necessitam de tratamento químico. Orientação familiar e uma dose extra de carinho e paciência são fundamentais para ajudar a criança. Porém, quando existe um diagnóstico preciso, é necessário o uso de medicamentos. Como o TDAH é uma doença que costuma se estabilizar com a chegada à idade adulta, a pessoa pode parar de tomar remédios após um tempo, na maioria dos casos.

 

 

 

Fonte: Crescer

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