Por mais que as crianças tenham dificuldade em compreender exatamente a morte, elas sabem bem como amar e se apegar aos animais de estimação. Portanto, pode ser extremamente delicado para pais e familiares lidarem com a morte de um animal de estimação.
Até os 9 anos de idade, em média, muitas crianças veem o animal como um irmão pois brincam, vivem e brigam com ele em casa. Para agravar a situação, um estudo americano apontou que antes dos 5 anos a maioria das crianças enxerga a morte como algo temporário. A seguir, algumas sugestões que podem guiar pais na ocasião infeliz de seu filho pequeno perder o animalzinho:
O que dizer? Escolha termos que as crianças entendem e seja específico na conversa, evitando ideias muito abstratas para explicar a morte do bichinho. Deixe claro que ele não irá mais brincar ou se mover e que eles não se verão mais. Esteja preparado para explicar muitas vezes isso à criança, é complexo para ela. Se achar necessário, peça a outros membros da família para conversarem com ela sobre o assunto e mantenham o posicionamento claro e honesto.
O que fazer? Pode ser uma boa ideia fazer uma pequena cerimônia de enterro ou memorial para que a criança entenda claramente o fim do ciclo da relação. Isto pode também ajuda-los a entender que é uma situação permanente.
E agora? A solução mais natural para a maioria dos pais é sair correndo para conseguir um novo bichinho de estimação. As crianças costumam lidar bem com uma novidade, porém é importante dar tempo ao tempo. Deixe que a família se acostume com a morte do primeiro bichinho para então escolherem juntos o próximo. Uma boa estratégia é envolver a criança no processo de escolha.
Olá, no blog Ninguém cresce sozinho escrevi sobre como devemos falar sobre morte – em geral – com crianças. Confere lá! http://ninguemcrescesozinho.com/2012/10/29/falando-sobre-morte-com-criancas/#comments. Abraço.
Olá Patrícia, como vai? Obrigada pela dica e em breve vamos abordar o tema aqui no Blog. Um abraço!