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Como lidar com a perda de um animal de estimação?

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Por mais que as crianças tenham dificuldade em compreender exatamente a morte, elas sabem bem como amar e se apegar aos animais de estimação. Portanto, pode ser extremamente delicado para pais e familiares lidarem com a morte de um animal de estimação.

Até os 9 anos de idade, em média, muitas crianças veem o animal como um irmão pois brincam, vivem e brigam com ele em casa. Para agravar a situação, um estudo americano apontou que antes dos 5 anos a maioria das crianças enxerga a morte como algo temporário. A seguir, algumas sugestões que podem guiar pais na ocasião infeliz de seu filho pequeno perder o animalzinho:

O que dizer? Escolha termos que as crianças entendem e seja específico na conversa, evitando ideias muito abstratas para explicar a morte do bichinho. Deixe claro que ele não irá mais brincar ou se mover e que eles não se verão mais. Esteja preparado para explicar muitas vezes isso à criança, é complexo para ela. Se achar necessário, peça a outros membros da família para conversarem com ela sobre o assunto e mantenham o posicionamento claro e honesto.

O que fazer? Pode ser uma boa ideia fazer uma pequena cerimônia de enterro ou memorial para que a criança entenda claramente o fim do ciclo da relação. Isto pode também ajuda-los a entender que é uma situação permanente.

E agora? A solução mais natural para a maioria dos pais é sair correndo para conseguir um novo bichinho de estimação. As crianças costumam lidar bem com uma novidade, porém é importante dar tempo ao tempo. Deixe que a família se acostume com a morte do primeiro bichinho para então escolherem juntos o próximo. Uma boa estratégia é envolver a criança no processo de escolha.

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O Bicho Papão: vale a pena criar esse medo?

Bicho Papão, uma criação do imaginário popular, é um monstro que persegue as crianças travessas, saindo à noite de baixo da cama ou de dentro do armário, pegando os pequenos que não se comportaram ao longo do dia. No entanto, o monstro assustador que solta fumaça pelas narinas nada mais é do que uma das mais tradicionais maneiras que os pais costumam utilizar para colocar medo em uma criança, associando a desobediência a acontecimentos ruins.

O “homem do saco”, o Lobo Mau, a Cuca e até figuras originalmente “do bem” como o Papai Noel e o Coelhinho da Páscoa também são constantemente utilizados pelos pais como figuras com a função de supervisionar e punir as crianças, sendo “levando-as embora” (Homem do Saco), “comendo-as” (Bicho Papão, Lobo Mau e Cuca) ou deixando de trazer presentes (Papai Noel e Coelhinho da Páscoa).

As crianças mais novas, por estarem começando a conhecer o mundo e possuírem uma imaginação bastante fértil, creem facilmente nessas lendas e podem acabar dando dimensões bastante grandes e assustadoras para tais crenças. Por isso, esse modo que pais, babás e avós costumam usar para conter a criança deve ser evitado.

É muito mais seguro e correto ensinar a criança sobre conseqüências reais dos seus atos indevidos do que criar medos baseados em mentiras que podem desencadear outros problemas, como pesadelos, medo de dormir sozinho ou do escuro. Por exemplo, ao alertar a criança sobre se afastar de você em um lugar público, ao invés de dizer que o Bicho Papão irá pegá-la, explique como será (também assustador) se ela se perder de você. Os resultados serão igualmente úteis, e com menores conseqüências a terem que ser lidadas depois!