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Kit de sobrevivência para viagens familiares

Vai aproveitar as férias escolares das crianças para visitar os parentes que moram longe, conhecer uma nova cidade ou voltar a um ponto turístico que vocês adoram! Que ótimo! Mas todos sabemos que viagens com crianças podem ser estressantes! Como comenta o escritor Ilan Brenman, na Revista Crescer, o repertório das crianças em trajetos de viagem varia em torno de “já estamos chegando?”, “falta muito?”, “estou enjoado” e “que chato ficar aqui dentro do carro” (ou do ônibus, ou do avião…).

O autor conta que, depois de alguns anos passando por essas situações, a família dele criou uma espécie de “kit salva-vidas” para viagens:

Eletrônicos (DVDs portáteis, joguinhos, etc.): São ferramentas excelentes para passar o tempo. Mas não se deve abusar, pois viciam e tiram completamente a oportunidade de nos aproximarmos das crianças. Mas ajudam muito na hora do desespero!

Músicas: Preparar um repertorio de CDs (ou arquivos) para rodar durante a viagem pode ser um momento único de trocas geracionais, isto é, mostrar músicas que nós, adultos, apreciávamos e apreciamos até hoje, assim vamos também apurando o gosto musical da criançada. Ilan conta que nas viagens familiares suas filhas descobriram de Beatles a Beethoven, passando por músicas típicas diversas, MPB…

Material para desenhar, escrever e ler: Papel, canetinhas, etc. Além de bons livrinhos de ler e de colorir!

Jogos de adivinhação: Peça, por exemplo, que alguém no carro pense em um animal e não conte qual é. Os outros deverão ir fazendo perguntas até acertarem o bicho escolhido, apenas com respostas de “sim” e “não”. Pode-se também pensar em comidas, personagens de desenho animado e por aí vai…

Comes e bebes: Ajuda também! Distrai e é gostoso. Mas tudo com controle, já que viagens podem contribuir para enjôos…

Conversas: Puxem assuntos para as crianças falarem e escutem as maravilhas que elas contam, é uma descoberta emocionante. Assuntos para desenvolver: escola, amizades, gostos e desgostos…

Aproveite esse momento para se aproximar dos seus filhos! 🙂

Crianças em férias e pais trabalhando: como proceder?

As crianças estão em férias escolares, mas o casal continua com seus compromissos profissionais. Para os bebês e crianças até seis anos, muitas escolas de educação infantil seguem atendendo normalmente. Mas e os pequenos que já estão no ensino fundamental (escola regular)?

Que alternativas os pais têm?

  • A casa dos avós acaba sendo sempre a primeira opção. As crianças podem ficar uns dias com eles, que se sentirão úteis pode poder ajudar e terão momentos muito divertidos com os pequenos. Estas trocas de experiências entre gerações fazem bem a todos os envolvidos!
  • Parentes sempre são uma mão na roda. Se você tem um primo ou irmão que também está de férias, pode negociar para que ele fique alguns dias na sua casa.
  • Se você tem um pouco mais de dinheiro para investir, pode inscrever seu filho em cursos de férias, como artesanato, música, artes marciais, línguas, teatro, entre outros. Mesmo que não sejam diários, já ocuparão algumas tardes da semana.
  • Você também pode matricular se filho em um acampamento de férias. Mas antes de deixar sua criança com estranhos, fale com quem já deixou os filhos com determinado grupo, conheça os profissionais e veja se as atividades que serão propostas nos dias da atividade combinam com seu filho.
  • Outra dica pra ocupar algumas tardes é fazer uma reunião das crianças na casa de um dos amiguinhos; cada mãe pode oferecer a sua casa por uma tarde, conforme as agendas. Converse com as outras mães e organize um cronograma.
  • Para evitar toda essa correria ou gastos extras, pense bem antes de marcar as suas próximas férias. Não seria melhor encaixar a sua programação com a da escola?

Dicas para uma viagem tranquila II – crianças e animais

Hoje é o dia de falar sobre segurança e bem-estar das crianças e também de animais de estimação durante as viagens de final de ano. Confira algumas dicas para garantir que tudo corra bem, especialmente nas viagens de carro.

Se as crianças fizerem birra ou chorarem na hora de entrar no carro porque não querem ficar na cadeirinha ou colocar o cinto, seja firme! E não é só porque você pode ser multada. As crianças não tem noção do perigo que correm se ficarem soltas, sem equipamentos de segurança.

O Código Brasileiro de Trânsito prevê que crianças menores de 10 anos devem ser transportadas sempre no banco traseiro e usando cinto de segurança de três pontos, caso tenham mais de 1,5 metro de altura e apoiem os pés no assoalho. As crianças menores precisam da cadeirinha adequada ao peso e à altura. A do tipo “conchinha” é para recém-nascidos e crianças de até 9 quilos e deve ser colocada no banco traseiro, de costas para o painel e presa ao cinto de segurança de três pontos. Crianças de 9 a 18 quilos devem viajar em cadeirinhas adequadas à faixa de peso, também no banco traseiro e presas pelo cinto. Crianças acima de 18 quilos devem usar os assentos “elevatórios”, presos pelo cinto.

Uma criança nunca deve ser transportada no carro no colo de um adulto, usando o mesmo cinto para as duas pessoas. A única exceção é quando o carro não tem banco traseiro: aí, as crianças usam o cinto de segurança ou a cadeirinha no banco dianteiro.

A lei para transporte de animais é bem específica. Os artigos 235 e 252 do Código de Trânsito Brasileiro definem ser proibido transportar animais na parte externa de qualquer veiculo, como a caçamba. O motorista também não pode levar o bicho de estimação no colo e à sua esquerda, nem deixá-lo com a cabeça para fora da janela.

O ideal é que o animal não fique solto dentro do carro, quando pode desconcentrar o motorista. Além disso, no caso de freada brusca, ele poderá sofrer ferimentos graves ao ser arremessado do banco. É mais correto e seguro transportar os animais em caixas ou ainda usar grades ou cintos de segurança especiais.

Dicas para uma viagem tranquila I – gestantes

Chegou o final de ano e, com ele, o período de viagem de férias ou para as festas. Tanto gestantes quanto crianças e animais de estimação merecem, nesse período, uma atenção especial. Hoje e na próxima semana postaremos algumas dicas para garantir a segurança e o bem-estar de todo nas viagens.

Só porque estão esperando um bebê, as gestantes não precisam ficar de fora das viagens de final de ano. Para evitar problemas, entretanto, são necessários alguns cuidados especiais, como aponta a personal gestante Gizele Monteiro. Ela dá algumas dicas que ajudarão a garantir um passeio com segurança para mãe e bebê:

  • Alongue os braços e pernas durante a viagem de carro.
  • Dê preferência para que outra pessoa dirija.
  • No avião, tente caminhar um pouco no corredor para ajudar na circulação sangüínea.
  • O cinto de segurança deve ser ajustado corretamente: abaixo da barriga e não acima do ventre.
  • Gestantes devem se sentar confortavelmente e mudar de posição na poltrona algumas vezes; uma almofada nas costas ou abaixo dos pés ajuda a manter coluna e quadril mais alinhados.
  • Faça uma alimentação leve e beba bastante água.
  • Se a viagem for longa, leve uma bolinha para massagear as regiões que podem ficar tensas como costas, ombros, pernas e pés. Esta também é uma forma de ativar a circulação.
  • Gestantes com mais de 28 semanas de gravidez devem sempre estar com os dados do seu médico para possíveis imprevistos.

Dicas para a primeira viagem com crianças

Viajar sempre foi simples. Era só colocar as roupas na mala, embarcar no carro – ou o ônibus ou o avião, dependendo do destino e do dinheiro disponível – e curtir alguns dias fora de casa, sem preocupações com horários, infraestrutura e alimentação. Mas agora você tem um bebê ou uma criança pequena e tudo parece complicado! Por isso, preparamos algumas dicas para que você se prepare com antecedência para os dias de descanso. Organizar-se desde já e avaliar bem o destino e a forma de deslocamento são pontos que ajudarão muito para que o passeio seja um sucesso.

Um erro comum é escolher um destino maravilhoso, daqueles dos tempos de casal sem filhos! Você acha que seu filhote está pronto para ficar uma semana em uma cidade do Nordeste, visitando praias e andando de bugue? Enquanto o bebê for muito pequeno, este tipo de passeio pode tornar-se uma frustração para o casal e um cansaço desnecessário para a criança. Que tal esperar um tempo para esta super viagem e, por enquanto, optar pela casa de parentes ou amigos, onde todos terão mais conforto e sossego? Se esta não é a sua ideia, pense então em um lugar com atrações menos agitadas, como uma única praia próxima ao hotel ou parques com estrutura para turistas.

Para garantir que nada de essencial será esquecido por terem as coisas sido organizadas de última hora, faça uma lista com tudo que não pode ficar de fora da mala. Para facilitar a organização, você pode começar anotando, durante o dia, tudo o que é usado com o bebê. No dia seguinte, vá revisando as anotações e acrescente algo que possa ter ficado de fora.

Ok, tudo pronto para partir! Mas, e como entreter a criança durante as horas da viagem? Se ele está dormindo, tudo fica mais fácil… O desafio da viagem é mantê-lo na cadeirinha, com o cinto de segurança, enquanto está desperto. No carro, sugere-se que alguém do casal viaje no banco de trás para ir brincando com o pequeno e auxiliando-o em suas necessidades. É interessante ter por perto os brinquedos favoritos. Tenha à mão também uma bolsa térmica com gelo para carregar água, sucos e um lanche. Se possível, parem de vez em quando para alongar, ir ao banheiro e recarregar as energias. No avião, será preciso mais criatividade, pois não há como trocar de ambiente até o fim da viagem. Recomenda-se a escolha de voos noturnos (não os que saem de madrugada), pois o bebê dormirá mais.