Dizem por aí que quando nasce um bebê, nasce uma mãe. Se é assim mesmo ou não, não sabemos ao certo, mas sabemos que as mães são seres encantados. Seja o primeiro filho ou não, as experiências se repetem e se renovam. Não há como fugir dos clichês, mãe tem sim o maior amor do mundo. Desde o momento que descobre que seu filho está se formando dentro de si até a velhice, a mãe será a mesma, cheia de preocupações, de carinho, de cuidado, de amor.
Mães, são seres iluminados, curam desde um machucado até um coração partido apenas com o olhar e um beijo doce. Passam meses carregando seus filhos no seu próprio corpo, cuidando, alimentando, protegendo. Algumas sofrem, tem enjoos, cansam, ganham peso, o calor as torturam, mas nada disso importa. Só o que importa são as horas que passam conversando com seu bebê, imaginando seu rosto, seu cabelo, as expressões, criando pensamentos e falas. Existem ainda as que decidem pela adoção. As mães de coração que amam incondicionalmente aqueles que irão mudar suas vidas para sempre.
Elas ficam atrapalhadas por natureza, são capazes de sair de casa com uma toalha na cabeça por pura distração. Aliás, sair de casa é sempre um desafio, há um checklist que precisa ser cumprido, “chego em 5 minutos” não existe mais.
Uma mãe é capaz de reconhecer cada choro de seu filho, e mesmo em meio a 100 crianças, ela sabe quando é a sua que está chorando e também o porquê. E isso vai durar a vida toda. Uma mãe sempre sabe o que seu filho está sentindo, mesmo que não fale sobre isso.
Se os filhos tivessem a vida que suas mães planejam, seriam super-heróis. Sim para as mães os filhos são os heróis, não elas. Os filhos são os mais lindos, mais inteligentes, mais espertos, mais amorosos, mais carismáticos. Os filhos são tudo. E somente elas podem brigar, xingar, discutir e orientar, e ai de quem se atreva a palpitar. Desde cedo elas ouvem inúmeros conselhos, sobre tudo, sobre como amamentar, como educar, como trocar a fralda, qual chá dar. Mas no fundo, elas sabem o que é o melhor e como resolver cada situação. E as mães também têm mães, e é a elas que recorrem para saber “o que eu faço agora?”. Mães também precisam de cuidados, precisam de alguém que pergunte se está tudo bem, se precisam de algo, que ofereça um abraço e um chá. Que diga “pode descansar um pouco. Agora eu fico no controle”.
Mães são mães sempre, não importa a idade do filho. Sempre ficarão noites sem dormir preocupadas ou felizes por uma conquista. Ficarão esperando que o filho volte para casa, que arrume sua cama, que tome o café, que leve um casaco, que passe de ano, no vestibular, pelo amor. Mães criam expectativas e confabulam sobre o futuro dos filhos, torcem para que tenham uma carreira, uma família, uma casa. E quando chega a hora disso tudo acontecer, tudo o que querem é voltar no tempo e pegar seu bebê no colo e protegê-lo novamente. Mães são incoerentes. Mães são muito coerentes.
É na determinação das mães, na loucura e excesso de cuidado delas que os filhos encontram o porto seguro, a cura para suas dores, os conselhos que os guiam, a força para ir mais longe, para se aventurar no mundo e voltar para casa. A casa da mãe sempre será a casa dos filhos, pois não importa onde morem, eles sempre irão “para casa” para ficar com elas.
E hoje o dia é todo delas!
Parabéns a todas as mães corujas, preocupadas, torcedoras, nervosas, amigas, neuróticas, confidentes, eufóricas, sábias.