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Exercícios na gravidez, o que pode e o que não pode?

Mulheres grávidas não só podem como devem praticar atividades físicas. Conforme mostram alguns estudos, as mulheres que praticam algum exercício durante a gravidez têm maior probabilidade de ter um trabalho de parto mais rápido e tranqüilo, além de uma recuperação mais ágil.

Exercícios físicos, na dose certa, previnem a lombalgia e reduzem as dores nas costas e nas pernas, comuns durante a gestação. Também melhoram a circulação sangüínea, reduzindo o inchaço e as cãibras nas pernas e ajudam a fortalecer os músculos para a hora do parto. Além disso, auxiliam a prevenir à diabetes gestacional, que atinge em torno de 7% das mulheres durante esse período.

Dentro da intensidade adequada, a gestante pode realizar aulas de ioga, musculação, ginástica localizada e alongamentos. Atividades aeróbicas como caminhadas, natação e hidroginástica também são recomendadas. Esportes competitivos e atividades de alta intensidade devem ser evitados.

Independente da atividade escolhida, o ideal é sempre realizar exercícios com acompanhamento médico e de profissionais de educação física especializados. Eles saberão medir e respeitar a capacidade física de cada gestante e indicar a atividade certa para cada uma.

Além das atividades físicas, é importante também, que a gestante pratique exercícios de respiração. Durante a gravidez o útero da mulher fica elevado, podendo dificultar o processo respiratório e favorecendo quadros de ansiedade e dificuldade para dormir. Esses problemas podem ser amenizados através de sessões de exercícios respiratórios que devem ser realizados com respirações profundas na parte alta do tórax. Já a parte baixa do tórax, região próxima ao diafragma, deve ser exercitada no início da gestação.

O excesso de peso nas costas

Estima-se que dois terços das crianças sejam afetadas pelo excesso de peso que carregam diariamente em suas mochilas escolares. Esse sobrepeso pode causar danos irreversíveis, como problemas de postura e escoliose.

O ideal é que o peso da mochila não ultrapasse 10% do peso da criança e que a mesma seja carregada distribuindo o peso pelos dois ombros, ao invés de ser carregada pendurada em um lado só. Deve-se cuidar também para que a mochila seja ajustada de modo que sua base fique pelo menos cinco centímetros acima da cintura, e a parte superior alinhada com os ombros. Ou seja, não deixando as alças muito longas.

É bom também cuidar que o tamanho da mochila seja adequado ao tamanho da criança. Mochilas muito grandes acabam estimulando a criança a carregar coisas desnecessárias. É interessante também dar preferência para as que possuam alças acolchoadas. Se a quantidade de materiais necessários diariamente for muito grande, negocie com a escola a implementação de escaninhos para que as crianças possam deixar parte do material lá mesmo. A troca de cadernos por fichários também é uma boa opção para evitar o excesso de material carregado.

Lembre dessas dicas na próxima vez que for arrumar a mochila do seu filho!

Quando o xixi na cama se torna um problema?

Até os três anos, a criança ainda não tem o completo desenvolvimento da micção – ação responsável pelo controle dos órgãos do sistema urinário. Esse controle varia de criança para criança, mas, a partir dos cinco anos, a maioria das crianças já possui maior controle dessa função.

Dessa forma, até os cinco anos é completamente normal a criança fazer xixi na cama. Mas, quando isso continua acontecendo pelo menos duas vezes por semana, quando a criança já passou dessa idade, pode tornar-se motivo para preocupação. Nessa fase fazer xixi na cama deixa de ser normal para tornar-se um problema: é a chamada enurese infantil.

A enurese é uma doença que atinge 15 a 20% das crianças e, quando não tratada corretamente, pode se estender até a adolescência ou a fase adulta.  Ela é determinada principalmente por fatores biológicos, mas alguns fatores psicológicos também influenciam.

Para superar o problema é fundamental que os pais conversem com a criança e a estimulem a buscar maior controle do xixi. Dicas simples, como não dar muito líquido ao pequeno antes de deitar e sempre levá-los ao banheiro antes de dormir podem ajudar.

Quando o problema se torna muito freqüente, buscar apoio psicológico é fundamental, pois muitas vezes o xixi na cama está ligado à auto-estima e a problema familiares e pessoais.  Mas, o mais importante é que os pais nunca repreendam a criança de forma severa, ato que gera mais nervosismo e, posteriormente, mais descontrole. Ao invés de brigar com o filho por ter feito xixi fora de hora, os pais devem incentivá-lo a não fazer o mesmo no dia seguinte, fazendo com que se sinta mais motivado a buscar o controle.

Obesidade Infantil

A obesidade entre as crianças é um mal que vem crescendo constantemente, e muitos pais não sabem lidar com isso. Sabemos que incentivar as crianças a fazerem dieta ou cortar alguns alimentos de sua rotina é algo difícil de fazer. Por isso, separamos algumas dicas para ajudar você nessa tarefa!

Uma das grandes causas da obesidade infantil é o alto consumo de alimentos industrializados, que contêm grandes quantidades de gordura, sódio e açúcar. Assim, um dos primeiros passos a serem tomados contra a obesidade infantil é evitar os industrializados, tentando oferecer mais opções caseiras para as crianças.

Um dos motivos que levam as crianças a preferirem alimentos industrializados, é o fato de eles terem embalagens convidativas, brindes e relações com personagens que as crianças gostam. Assim, uma maneira de fazer as crianças comerem os lanches feitos em casa é fazê-los coloridos, com atrativos e, por que não, formando figuras divertidas.

Outro fato que costuma levar as crianças a engordar é um crescente sedentarismo na infância. Por isso, incentivar esportes e brincadeiras mais ativas, como brincar na pracinha, jogar bola e velhos jogos como pique – esconde ao invés de longas horas de uso de computador e videogame, ajudam na queima de calorias!

De acordo com Denise Carceroni, do blog Criando Crianças, as crianças obesas precisam não só de um médico, mas também de um psicólogo, já que muitas delas sofrem bullying e sentem vergonha de si mesmas. Por isso, além de ajudar o seu filho com as dicas acima, não hesite em procurar ajuda profissional!

Os riscos da maquiagem na infância

A maquiagem se faz presente na vida das meninas cada vez mais cedo.  O hábito de se maquiar já está incorporado no dia-a-dia de muitas menininhas, que se mostram cada vez mais vaidosas. Algumas chegam ao ponto de não sair de casa sem dar um retoque no make ou passar um gloss na boca.

Entretanto, especialistas alertam para os riscos do uso da maquiagem muito cedo e de forma exagerada. Conforme explicam os dermatologistas, a pele das crianças é muito sensível e, por isso, absorve em maior quantidade as substâncias presentes na maquiagem, podendo causar alergias e outro danos, como a acne prematura, que só deveria aparecer na adolescência.

Mesmo sendo difícil para os pais impedir as filhas de se maquiar, o ideal é que sejam impostos limites. Os produtos usados devem ser específicos para crianças e, mesmo assim, somente em ocasiões especiais e datas pré-estabelecidas, como passeios no final de semana, por exemplo. Para o dia-a-dia, o ideal é usar apenas um batom ou gloss clarinho, à base de frutas, que possuem fórmulas mais leves e são menos propensos a causar irritação.

Quando o uso da maquiagem for necessário, opte por produtos aprovados pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), específicos para crianças. A maquiagem infantil boa sai facilmente com água, diferente das maquiagens para adultos. Também é importante ressaltar, que a mesma regra que vale para as mulheres, deve ser seguida com nas meninas: nunca dormir com maquiagem e, assim que possível, remover completamente os produtos da pele.

A difícil despedida da chupeta

A sucção da chupeta gera uma sensação de bem estar na criança, tornando o bebê mais calmo e cessando facilmente crises de choro.  Mas, como tudo, ela também tem seus pontos positivos e negativos, principalmente em relação ao período e frequência com que é utilizada.

A maioria dos pediatras e dentistas indicam os três anos como a idade limite para o uso da chupeta pelos pequenos. Após essa idade, o bico só tende a prejudicar a criança, podendo desencadear alterações na arcada dentária, dificuldades na fala e na mastigação.

Mas, depois que as crianças adquirem o hábito da chupeta, como fazer para convencer os pequenos a se desprender dela? Essa não é uma missão fácil, principalmente quando a criança é muito apegada a sua chupeta. Algumas dicas podem ajudar os pais nesse processo:

– Comece reduzindo o tempo que a criança fica com a chupeta, espaçando os intervalos. Dessa forma, ela começa a se acostumar a ficar sem o acessório.

– O próximo passo é deixar a criança usar a chupeta apenas na hora de dormir.  Alguns pais esperam o filho adormecer e depois tiram o bico de sua boquinha, para que se acostume a dormir sem ele. Aos poucos o pequeno vai deixando a chupeta e ficando mais independente.

– Outra estratégia é propor uma troca. Vale trocar por algum doce, um brinquedo ou dar a chupeta para o papai-noel ou para o coelhinho. Mas, uma vez feita à troca, é importante que os pais não voltem atrás e não devolvam mais a chupeta para a criança. Do contrário ela vai entender que, sempre que quiser, poderá pegá-la de volta.

Mamães de primeira viagem e suas dúvidas

Dizem que quando o bico do primeiro filho cai no chão, a mãe ou o pai o lavam com água quente. Todo cuidado é pouco, visto que uma série incontável de bactérias pode ir direto para a boca do bebê. Com o segundo filho, o acessório é lavado apenas com água fria. E, com o terceiro, o bico é “higienizado” apenas com um guardanapo. Claro que este pequeno ditado é uma grande força de expressão, mas denota claramente que a experiência vem da prática.

Mães de primeira viagem costumam sofrer com a angústia provinda das dúvidas em relação à mudança de rotina e de responsabilidades, além da questão que envolve as interpretações das necessidades dos pequenos. Fora isso, há muitos questionamentos sobre a amamentação e a alimentação. A dica primordial para esses momentos é consultar um médico e colocar na mesa todas as perguntas possíveis. O apoio de especialistas é fundamental para que a mamãe se sinta mais segura e capaz de criar seu bebê.

Atividade física, tintura no cabelo e sexo durante a gravidez são outras questões que seguidamente entram em pauta. Fale com o seu obstetra e depois com o pediatra. Perguntar não ofende, diz o velho dito. Questione e tire todas as dúvidas. Isso fará bem tanto a você quanto para o seu filho, assim como para todos que estão ou estarão em volta de toda sua família.

Líquidos durante a gravidez: fundamental

Manter-se hidratado é importante em qualquer fase, idade ou etapa da vida. Mas na gravidez a importância que deve ser dada à injeção de líquidos deve ser redobrada. Água, sucos e chás (não todos os tipos de chá) podem ser consumidos deliberadamente. Café e refrigerantes, de maneira moderada. Alguns exemplos de chá: cidreira, camomila e erva-doce.

Tudo isso é ótimo porque melhora as condições nutricionais do bebê e ajuda na circulação sanguínea do útero e da placenta. O café não é indicado porque faz com que o organismo diminua a absorção de cálcio, assim como os refrigerantes, que contêm componentes artificiais.

Fora a hidratação natural, os líquidos também auxiliam no combate ao enjoo e às náuseas. Frutas e verduras que contêm bastante água são extremamente indicadas, pois hidratam muito. Se bateu o mal-estar, o que pode combater o problema são as bebidas frias e com sabor ácido ou amargo. Uma boa limonada ou mesmo uma água tônica podem ser um santo remédio.

Para fechar, bastante simples: álcool, nem pensar. Uma (apenas e tão somente uma) taça de vinho em ocasiões especiais e olhe lá.

Timidez e inibição com outras crianças

Durante o último mês, foi realiza a seguinte enquete no blog – “Qual a maior dificuldade que você encontra com relação ao seu filho?” A resposta que teve mais opções foi Timidez e inibição com outras crianças (53%), seguida por Relacionamento com os irmãos (24%) e Aprendizagem na escola (23%). Esse post falará sobre o tópico vencedor da enquete, abordando a timidez e inibição com outras crianças.

A timidez nas crianças pode ser percebida desde cedo. Bebês que demoram mais para interagir com pessoas estranhas e se adaptar a novas situações – como frequentar a escolinha – tendem a se tornar crianças mais tímidas.

É importante que os pais compreendam que ser tímido não é doença, nem uma indisposição grave ou incurável. Muitos nascem com esta predisposição, mas aprendem a lidar com ela ao longo da vida.

Todas as crianças, independentemente de serem ou não tímidas, passam por fases de retraimento que são absolutamente normais. Por volta dos seis meses, o bebê aprende a diferenciar as pessoas e o ambiente em que vive do mundo exterior. É nessa fase que aparece o primeiro sinal de isolamento, que passa após alguns meses. Com pouco mais de um ano, a criança se descobre independente dos pais e novamente tende a passar por uma fase de retraimento e medo do contato com estranhos. São fases normais que fazem parte do desenvolvimento do bebê.

A timidez excessiva, e que pode vir a ser um problema, começa a se tornar realmente visível por volta dos cinco anos, quando os pequenos passam a frequentar a escola e precisam se relacionar mais com os outros. Nessa fase, a timidez excessiva torna o convívio com outras crianças penoso.

Na hora de interagir com as outras crianças as mãos suam, a voz falha, o coração acelera. A vergonha e insegurança acabam afastando-a dos coleguinhas e causando isolamento. É nesse momento que se diferencia uma simples vergonha de um problema para criança.

O papel dos pais é fundamental para reverter o problema da timidez. A criança deve ser estimulada frequentemente a sentir-se mais segura e capaz, para superar seu medo de interagir com outras crianças.

Confira algumas dicas para ajudar seu filho a superar o problema:

– Não superproteja seu filho. Deixe-o brincar, experimentar, errar e aprender com seus erros.

– Estimule o convívio social e a interação com outras crianças, mas nunca force situações. Se seu filho não quiser ir à festinha da escola, por exemplo, estimule-o a participar e tente convencê-lo a ir. Mas, na festa, não o obrigue a conversar ou participar de brincadeiras se ele não quiser. Respeite os limites e o tempo da criança.

– Fale com seu filho e estimule-o a contar suas angústias. Elogie sempre suas pequenas conquistas e seu potencial, isso ajuda a criança a sentir-se mais segura.

– Leve seu filho a parques e lugares onde tenha mais crianças, oportunizando o convívio social sempre que possível. Mas sempre de forma natural, sem forçar situações. A pressão só vai deixar a criança mais quieta e angustiada.

Conversa para combater egocentrismo infantil

Manha, birra, necessidade de chamar a atenção desgovernadamente, choro, lamento, gritaria e um pouco de drama. Eis aí alguns ingredientes que podem ser facilmente encontrados na receita das crianças egocêntricas. Como resolver e lidar com isso? Educando-as. Até parece fácil falar, mas a melhor dica é de fato educar os pequenos com a imposição de limites e regras.

É aquela velha história de colocar em prática as convenções sociais, alertando as crianças quanto à importância que há em respeitar os amigos e os familiares, e também que não podem fazer tudo o que e quando querem. Apresentar-lhes os conceitos de solidariedade – e reforçar que isso é algo que deixa tanto aos pais quanto aos beneficiados contentes – é outra grande pedida. Assim, ela saberá identificar que, do contrário, os pais e outras pessoas ficarão tristes e chateados.

Freud classificou como normal o egocentrismo encontrado no comportamento da criança até os três anos de idade. A partir daí, o interessante é que os pais se atentem para observar e concluir se as atitudes egocêntricas não fazem parte de um traço de personalidade do pequeno.

A linha tênue entre narcisismo e autoestima tende a ser bastante complicada de identificar. Os pais não podem rebaixar os seus filhos ao mesmo tempo em que não podem elevar demais sua autoconfiança. Educação é uma tarefa árdua, e tomar as devidas precauções e cuidados na hora de conversar é muito importante. Erros e acertos, no fim das contas, acontecem.