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Relação do casal na pandemia: como fortalecê-la?

Fazem parte dos relacionamentos, os períodos de altos e baixos. As discordâncias, assim como os sorrisos, são parte da relação. Mas em tempos de pandemia: como mantê-la saudável? A psicóloga clínica e autora do livro Valida-te, Tatiane de Sá Manduca, dá as dicas.

“O relacionamento é constituído por duas pessoas (dois inteiros) diferentes, tão singulares em suas maneiras de interpretar o mundo, seus desejos próprios, suas bagagens emocionais, duas diferentes maneiras de lidar com a tensão e o estresse. Enquanto um pode reagir se esquivando de falar sobre determinado assunto, o outro, para se sentir menos angustiado, tem a necessidade de conversar. Eis aqui o grande desafio que constituirá a identidade do casal”, pontua.

Embora não seja uma tarefa fácil, a especialista afirma que é uma oportunidade incrível para evolução e aprendizado. Com a intensificação do convívio, explica: “As inquietudes ou incômodos que antes já eram percebidos, hoje passam a ser mais potencializados” e alerta para que faça uma reflexão consigo mesma, se não está com uma super exigência ou idealizando demais o parceiro. “Ao invés de esperar do outro que nossa necessidade seja atendida, podemos criar espaço para dialogar”, sugere.

Trata-se de não apenas exigir, mas tomar a iniciativa. Você já disse frases como “me sinto magoada”, “estou com medo/triste” ou “gostaria que você me escutasse, porque é importante para mim”? A psicóloga lembra que a comunicação é a base para um bom relacionamento e essa interação precisa acontecer. Claro, que de maneira a expressar os sentimentos, evitando generalizações como “sempre” ou “nunca” e sem ironias. “É necessário construir um espaço de intimidade emocional para falar sem atacar e ouvir sem se vitimizar, mas com propósito de legitimar as próprias necessidades e necessidades do outros”, diz.

Antes de casal, indivíduos

O objetivo não é anular futuras discordâncias, mas se sentir validado e apoiado para expressar os sentimentos de forma aberta e clara quando esses problemas surgirem (até porque eles irão surgir). Para que o casal esteja bem, Tatiane também reforça a necessidade de um certo distanciamento e respeito a singularidade de ambos. Combinar um tempo para cada um estar a sós é tão importante quanto para um programa a dois. “Antes de ser ‘par’, precisamos ser ‘ímpar’”, comenta.  

Cuidar de você e da sua relação como casal não será benéfica apenas para ambos, mas toda a família. “Quando nos comunicamos de maneira assertiva e compreendemos a perspectiva do outro, transmitimos aos nossos filhos valores como empatia, acolhimento, reconhecimento de nossas próprias emoções e as emoções do outro, aprendemos sobre a responsabilidade e compromisso emocional de como iremos lidar com os próprios sentimentos e sentimentos daqueles no qual nos importamos”, justifica.

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Créditos da imagem: Freepik
Fonte: Pais e Filhos

Brigas dos pais afetam crianças a longo prazo

A vida nem sempre é um mar de rosas. Há, claros, momentos mais difíceis, que merecem toda a atenção dos pais para que decisões e posturas de hoje não afetem a vida das crianças a longo prazo. A rotina da casa impacta diretamente a saúde mental e o desenvolvimento dos pequenos e a dinâmica do relacionamento dos pais é um dos fatores que pode colaborar com o bem-estar das crianças.

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Sabemos que pequenas discussões cotidianas fazem são parte da vida e da rotina. Essas, segundo o psiquiatra Gordon Harold, têm um impacto mínimo – para não dizer nulo – nos pequenos.

Mas o que realmente afeta as crianças?

  • comportamentos exagerados, como brigas com gritos;
  • demonstrações mútuas de raiva diante dos filhos;
  • quando um cônjuge ignora o outro constantemente.

Gordon Harold, que é professor de Psicologia da Universidade de Sussex (Reino Unido) e pesquisador dos impactos de conflitos interparentais nas crianças, relata que pesquisas internacionais conduzidas ao longo de décadas analisaram comportamentos domésticos e o desempenho de crianças ao longo da vida. Entre os resultados, destaca-se a informação de que a partir dos seis meses de vida, crianças que são expostas a conflitos tendem a ter batimentos cardíacos mais acelerados e níveis mais altos de estresse, sintomas que prejudicam a formação de conexões neurais nos cérebros infantis.

Dessa forma, os estudos apontam que conflitos interparentais severos ou crônicos podem provocar consequências como interrupções no desenvolvimento cerebral, distúrbios do sono, ansiedade, depressão, indisciplina e outros problemas graves em bebês, crianças e adolescentes.

E tem mais: efeitos similares são observados em crianças expostas a brigas menos intensas, porém contínuas, em comparação com crianças cujos pais resolvem seus conflitos e negociam entre si de modo construtivo.

Por isso a qualidade do relacionamento entre os pais é um elemento central para a boa formação e desenvolvimento das crianças. E esse relacionamento não depende da união: brigas constantes entre pais que moram separados também têm esse efeito, que também não depende de vínculo sanguíneo (a questão vale para filhos biológicos ou adotivos).

Fonte: UOL Notícias

 

Namoro entre crianças deve ser tratado como uma brincadeira, uma fantasia

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“Pai, aquele ali é o meu namoradinho!” “Mãe, eu tenho uma namoradinha!” Quem não fica com o pé atrás esperando a hora que as crianças vão começar a manifestar esse tipo de “relacionamento” com alguém da escola? Todo mundo, claro! Mas por que usamos aspas no “relacionamento”? Porque, segundo a psicóloga Tereza Vecina, essa história é mais uma fantasia, assim como brincar de casinha ou de boneca. Ou melhor, é assim que a psicóloga orienta os pais a encararem as falas. Afinal, manter relacionamentos é coisa de adulto!

namoro de crianças

As crianças têm mais (ou menos) afinidade com alguns colegas de escola e, quando acontece de gostarem mais de uma pessoa, elas manifestam esse sentimento dizendo que namoram o amiguinho ou a amiguinha, mesmo que não haja qualquer conotação além da de ser o amigo mais legal. Muitas vezes, segundo Tereza Vecina, elas escolhem alguém que se destaca na turma – mais popular – mas, na maioria das vezes, o “namoro” é  unilateral, ou seja, só a sua criança sabe.

Deixa quieto

Ok, você sabe que é brincadeira, que é fantasia… Mas e você estimula essa brincadeira? A psicóloga recomenda que não estimular esse tipo de comentário. “A família não deve ignorar nem proibir, pois a fantasia é saudável para o desenvolvimento da criança. Mas os exageros podem levar a uma erotização precoce”, afirma. Apenas deixe a criança falar, sem maiores estímulos.

Cada coisa na sua hora

Sempre lembre que crianças não são adultos em miniatura. Os pais têm de deixar claro que só adultos namoram de verdade. Tudo tem sua hora. E as crianças precisam entender isso”, resume a psicóloga. Ou seja, pode ser fofo ver as duas crianças trocando juras de amor, mas não é, pois estimula um comportamento precoce.

 

Fonte: Revista Crescer

 

A revanche dos pais

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Nem toda criança passa pela fase dos “por quês”, mas é fato que todas elas fazem muitas perguntas. Muitas mesmo, todos os dias. É natural e faz parte da curiosidade delas sobre o mundo. Ao invés de os pais se chatearem por ter que ficar respondendo, que tal inverter o jogo? Selecionamos algumas perguntas que podem gerar ótimas conversas com seus pequenos. É uma forma divertida de manter o diálogo e estreitar os laços entre pais e filhos. Confira.

 

Se você pudesse fazer qualquer coisa agora, o que você faria?

 

Qual personagem de desenho faz você rir mais?

 

Se você abrisse uma loja, o que venderia?

 

Se você tivesse um binóculo supersônico, o que iria observar com ele?

 

Se você fosse um super herói, qual seria o seu nome?

 

Se os animais pudessem falar, o que você acha que eles diriam?

 

Se você fizesse uma caverna na floresta, o que colocaria lá dentro?

 

Qual animal seria um ótimo motorista?

 

Se você pudesse criar um feriado, seria do quê?

 

 

 

Fonte: Pais&Filhos

Como manter o clima de romance depois do nascimento dos filhos

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Nessa quarta-feira é comemorado o Dia dos Namorados, aquela data do ano em que os casais apaixonados costumam celebrar o seu amor. E pra isso valem jantares românticos, velas e pétalas de rosa pelo quarto, idas ao cinema… Isso, claro, se você não tem filhos, porque depois que eles nascem, isso fica impossível, certo? Errado!

Dá, sim, para manter o clima de romance no ar mesmo depois do nascimento das crianças. Talvez não com datas marcadas – especialmente em uma data que talvez você não consiga ninguém para ficar com eles –, mas no dia-a-dia.

Como falamos recentemente, é complicado dar conta dos inúmeros papeis que nos destinamos a desempenhar – pais, mães, profissionais, homens, mulheres, amigos, filhos… –, e acabamos deixando um ou outro de lado. E os papeis “marido” e “mulher” geralmente acabam entrando nessa lista.

O que acontece é que os pais se acostumam com a criança aparecendo na cama deles no meio da noite, com a necessidade de ficar atentos aos choros do bebê, com o medo de emitir sons que crianças um pouquinho maiores já possam compreender… Enfim, as razões que fazem com que a relação do casal acabe ficando de lado são inúmeras… Mas facilmente resolvidas!

Em primeiro lugar, comece a planejar! As crianças têm uma festinha no sábado à tarde? Porque não pegar um cineminha? Vão dormir na casa dos avós? Aproveitem para um jantar romântico! Use e abuse da agenda dos pequenos para definir momentos só para você.

Outra boa maneira é manter o clima mesmo no cotidiano. Uma mensagem romântica ou mais apimentada no meio do expediente, um presentinho no final do dia, um beijo de boa noite. Com o passar do tempo, os casais costumam deixar de lado esses pequenos detalhes que podem fazer toda a diferença no sentido de ir “criando um clima” no dia-a-dia.

E para as “recém-mamães”, uma dica indispensável é: não acostume o bebê a dormir no seu quarto, muito menos na sua cama. Depois de adquirido o costume, é muito complicado eliminá-lo!

Mesmo que você não tenha um relacionamento, você pode (e deve!) se divertir com os seus amigos.

Imagem: Getty Images