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Família da rede: por trás das fotos perfeitas

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As fotos das famílias nas redes sociais nem sempre traduzem a realidade da maternidade e da paternidade. Quem vê as crianças sorrindo, em instantes capturados por uma câmera, não imagina os desafios e dilemas envolvidos naquela cena e no dia a dia familiar.

 

Uma das críticas frequentes ao uso que se faz das redes sociais é essa espécie de “maquiagem” da realidade, uma vez que as pessoas privilegiam mostrar situações divertidas e vidas perfeitas. Claro que existem exceções e, aos poucos, elas estão se popularizando, ao compartilhar depoimentos e aprendizados de mães e pais “reais”, com suas dúvidas e erros ao lidar com as crianças.

 

É muito bacana para os amigos e familiares acompanharem as fotos de momentos adoráveis e divertidos das crianças, mas é ilusão pensar nisso como um retrato do dia a dia. Porém, muitos pais e mães tentam se espelhar nesse modelo ideal e, obviamente, acabam se frustrando em diversos aspectos da vida e da criação dos filhos. A verdade é que o retrato da maternidade idealizada pela cultura e disseminado pela publicidade e redes sociais, é muito distinto da realidade da maioria das mães e pais.

 

Em função disso, essas publicações mais honestas e realistas vêm conquistando mais e mais espaço. Além de desconstruir as idealizações, elas também ajudam outras famílias a solucionar problemas do seu dia a dia. Ao se identificar com situações reais enfrentadas por outras mães e pais, ao invés de se deparar com imagens de famílias perfeitas e vidas lindas, eles se sentem menos sozinhos e desamparados e, através das interações possíveis pelas redes sociais, podem se ajudar mutuamente.

 

 

 

Fonte: Huff Post

Perigo nas redes sociais

Você sabia que antes mesmo de completar 5 anos, as crianças já têm cerca de 1.500 fotos suas publicadas nas redes sociais? Por mais que sejam lindos registros do desenvolvimento delas, que os familiares e amigos adorem acompanhar, esse excesso de exposição pode representar perigos aos pequenos.

 

Os pais estão sempre com a câmera a postos para registrar as fofuras e peraltices das crianças. E claro, não basta clicar – logo em seguida os registros vão parar na internet, nas redes sociais, para que amigos e família possam conferir também. Porém, quando não são tomados alguns cuidados, essa exposição da criança pode ir muito além dos que os pais imaginam e gostariam.

 

Segundo a Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI), a pedofilia está entre os crimes mais praticados na internet. Por isso, todo cuidado pode ser pouco. Pessoas com as piores intenções tem sua atenção atraída por fotos íntimas de crianças, nas quais aparecem com pouca roupa, na praia ou no banho. Além disso, ações corriqueiras como uso de aplicativos e check-ins podem dar indicações da sua localização e rotina de lugares que a família e crianças frequentam – um prato cheio para criminosos articularem um sequestro a partir dessas informações.

 

Para garantir a segurança de seus filhos e família nas redes sociais, siga estas dicas:

 

Leia atentamente os termos de uso das redes sociais 

Você sabia que rede sociais, como o Facebook, especificam em seu termo de uso que, ao aceitar fazer parte da rede social, você está concordando em permitir que todas as suas fotos e vídeos sejam usadas por eles?! E isso se aplica a conteúdos compartilhados por você e seus amigos também. Isto quer dizer que, mesmo quando excluídos por você, alguns conteúdos compartilhados podem permanecer visíveis por outros (se não excluírem também). Além disso, todas as atividades realizadas no Facebook alimentam um gigantesco banco de informações, que são usadas para oferecer publicidades direcionadas aos usuários.

 

Por isso, leia sempre os termos de uso antes de concordar com eles e conheça também as configurações de privacidade, para poder gerenciar o que outras pessoas poderão ver ou compartilhar nas suas redes. Reflita muito sobre o que for publicar, especialmente envolvendo crianças – considere como isso pode ser usado negativamente, não só pela questão de perigos, mas também de situações constrangedoras, das quais a criança poderá se envergonhar ao crescer.

 

Restrinja a visibilidade dos seus conteúdos 

Quando se restringe o acesso e visibilidade de fotos, vídeos e outras informações, já se reduz consideravelmente alguns riscos – como sequestro e pedofilia, mencionados anteriormente. O ideal é ter o máximo controle sobre suas informações, e permitir que apenas familiares, amigos e pessoas que você realmente conhece e confia tenham acesso. Para isso, é necessário conhecer as regras e possibilidades de configuração da rede que estiver usando. Verifique sempre se existe a opção de excluir o conteúdo (e se ele é realmente apagado ou fica armazenado internamente pela empresa).

 

Evite usar aplicativos de localização e algumas hashtags 

Fazer check-in em locais ou usar hashtags com o nome da escola ou outros lugares que a criança frequenta é uma forma de expor a rotina online, trazendo riscos à criança. Pense sempre que você não daria essas informações a um desconhecido na rua, portanto também não deve fazê-lo online – quando o alcance dessa exposição pode ser muito maior no ambiente digital.

 

 

 

Fonte: GNT

Rede social voltada apenas para crianças chega ao Brasil

Hoje em dia a criançada quer interagir nas redes sociais e estar cada vez mais conectadas com o mundo à sua volta. Claro que os pais ficam sempre preocupados com a segurança dos pequenos na Internet, afinal, sabemos que muitas coisas acontecem nessa grande rede.

Mas surge agora no Brasil uma opção para a criançada que vai deixar os pais mais tranquilos. A rede Grom Social, exclusiva para usuários de 5 a 16 anos de idade, acaba de chegar ao Brasil. Criada pelo americano Zack Marks, de apenas 14 anos, a novidade já soma mais de um milhão de usuários pelo mundo.

O Grom Social conecta amigos e permite que eles joguem juntos online e compartilhem experiências. Todas as postagens do site são supervisionadas 24 horas por dia, todos os dias, por uma equipe treinada, composta inclusive por educadores.

A ideia surgiu depois que Zach foi proibido por seus pais de acessar o Facebook. Inconformado com a situação, o jovem decidiu criar um espaço onde pudesse interagir com outras crianças de sua idade, mas sempre tendo a família por perto acompanhando tudo.

Com uma senha própria, os responsáveis (o pai, a mãe ou um professor) acessam os perfis, além de receber um relatório mensal com a descrição das atividades realizadas online. As solicitações de amizade também precisam ser aprovadas pelos adultos.

A rede social pode ser acessada aqui.

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Brasil é o oitavo em acesso de crianças a conteúdo impróprio, diz pesquisa

A Internet melhorou a nossa vida, afinal, agora temos a informação ao alcance de apenas um clique e na palma da mão. Mas um estudo da Kaspersky Lab revelou que o Brasil é o oitavo país do mundo com detecções de conteúdos impróprios para crianças na Internet.
Os resultados encontrados demonstram que 68% dos usuários de Internet no mundo todo já encontraram algum tipo de conteúdo inadequado ou perigoso na Internet. Sites com pornografia estão em primeiro lugar (59,5%), seguido de jogos de azar (26,6%) e armas de fogo (20%).
O Brasil atingiu uma média de 105 bloqueios por usuário, mas é responsável por 2,66% dos bloqueios da lista, um número superior aos 1,99% registrados pelo relatório em 2013. Além do país, também estão na lista Rússia, Índia, China, Estados Unidos, Vietnam, Alemanha, Algeria, Reino Unido e França.
A pesquisa também estudou os hábitos das crianças na Internet e descobriu que a atividade mais procurada por elas são jogos online, com 53% das entradas. Em seguida estão aprendizagem (38%) e mídias sociais (37%).
Para proteger as crianças de ameaças online, a Kaspersky recomenda que os usuários utilizem programas com tecnologia de controle parental (controle de pais) e habilitem modos especiais para crianças em sistemas que permitam acesso a conteúdos que sejam ideias para as crianças. Além disso, é fundamental educar as crianças para reconhecer e evitar perigos, sendo parte ativa de suas vidas reais e digitais.
Little boy using digital tablet with sisters while lying on floor.

 

Crianças estão ganhando perfis em redes sociais antes mesmo de completarem 1 ano de idade

Você participa de alguma rede social? Provavelmente a resposta a esta pergunta é sim. Seja Facebook, Instagram, Twitter, nos dias de hoje é quase impossível encontrar alguém que não participe de alguma destas redes.

Mas uma pesquisa mostra que os bebês também estão invadindo as redes sociais. Realizado nos Estados Unidos, o estudo revelou um dado surpreendente, e um tanto preocupante: 40% das mães entre 18 e 34 anos criam perfis em redes sociais para filhos com menos de 1 ano e outros 7% fazem o mesmo quando a criança completa 2 anos. O levantamento foi feito pela Gerber, com cerca de 1000 mães com filhos de até 2 anos.

A grande questão que fica quando refletimos um pouco mais sobre a pesquisa é que tudo que é colocado online fica na rede para sempre, afinal, não é possível ter um controle de quem irá replicar as informações e de todos que terão acesso ao que você posta se não forem tomados alguns cuidados em relação à privacidade. Por isso, antes de publicar qualquer foto ou notícia sobre a criança (principalmente em nome dela) a grande questão à qual os pais devem responder é: será que no futuro o meu filho vai gostar de ver sua vida inteira exposta na internet?

Sabemos que as crianças de hoje em dia já nascem “conectadas” e que para elas a relação com as novas tecnologias é bem diferente de seus pais. Mas justamente pelo contato com o mundo virtual ser inevitável que cabe aos pais a missão de preservar a criança e ensiná-las sobre os limites entre o público e o privado.

Veja algumas dicas de como proteger o seu filho desta exibição precoce na Internet:

– No Facebook: crie grupos incluindo apenas pessoas de confiança e lembre-se de que é possível editar a privacidade de toda a informação que for postada na sua linha do tempo.

– No Twitter: dá para bloquear seus tweets de modo que apenas os seus seguidores possam visualizá-los.

– No Instagram: deixe sua conta no modo privado. Assim, só quem você autorizar a lhe seguir terá acesso às suas fotos.

Baby boy using laptop

Redes sociais para crianças são uma opção para os apaixonados pela Internet

As crianças estão entrando cada vez mais cedo em contato com a Internet. Os pequenos buscam jogos, brincadeiras e também amizades através das redes sociais. Segundo estudo do Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação (Cetic.br), 79% dos usuários de internet entre 9 e 17 anos possuem perfil na rede social

O crescimento no número de crianças com perfis nas redes sociais acendeu um alerta para que os pais ficassem atentos com seus filhos. Afinal, é importante saber com quem o seu filho está se relacionando na Internet, porém é importante que a criança tenha uma noção de independência para construir responsabilidade pelos seus atos. Mas não é só em casa que as orientações devem ser feitas. Casos de bullying acontecem nas escolas e os educadores devem ficar atentos.

Redes sociais voltadas para crianças podem ser uma alternativa para o problema de exposição excessiva em sites como Facebook, Twitter e Instagram. Já existem várias opções no mercado para o seu filho aproveitar e se divertir. As plataformas específicas para crianças costumam utilizar uma ferramenta em que, para criar uma conta, é preciso colocar o seu e-mail e do seu pai. Isso ajuda no controle do que o seu filho está fazendo na rede.

Confira as opções abaixo:

Kuddle: O Kuddle é um novo aplicativo que visa a prevenção do bullying online. Semelhante ao Instagram, o app permite fazer o upload e visualização de fotos, além de possuir ferramentas de edição e desenho. A diferença da rede para adultos é que tudo funciona sob o monitoramento dos pais, que precisam autorizar o uso dos filhos. O aplicativo não aceita apelidos, apenas nomes reais, e pode ser usado por crianças de até 13 anos. Outra característica é que as crianças não são seguidas, e sim adicionadas como amigas. Disponível para Android e iOS.

Habbo: O Habbo foi criado para jovens maiores de 13 anos. Nele é possível criar seu próprio personagem e projetar seu quarto do jeito que quiser. A rede ainda permite conhecer novos amigos, cuidar de mascotes virtuais, jogar e criar seus próprios jogos e completar tarefas. Além do site, Habbo está disponível para iOS e é gratuito.

Latina Sisters

Blog também é lugar de criança

Seu filho já pensou em escrever um blog? Essa pode ser uma atividade muito legal para ele desenvolver a escrita, além de interagir com outras pessoas na Internet, fazer amigos e quem sabe até ganhar o seu próprio dinheiro.

Existe uma infinidade de sites onde o seu pequeno pode criar o seu próprio diário virtual. Busque um que seja fácil para seu filho mesmo realizar as postagens (claro que você pode supervisionar de perto tudo que ele publica no blog) e também incentive o seu filhote a escrever sobre algo que ele goste como esporte, desenhos animados, cinema, enfim, um assunto que ele queira comentar com o mundo e que não desista facilmente.

Veja alguns exemplos de jovens blogueiros e inspire seu filho a criar o seu:

Saco de Batatas: Gabriel Pandini tem apenas 14 anos e mantem o blog atualizado desde 2010. Lá ele fala de esporte, mas principalmente de Fórmula 1, sua maior paixão.

Gosto sem Culpa: Isadora Guimarães, 10 anos, é apaixonada por moda, maquiagens, cinema e gastronomia. No seu blog fala de tudo um pouco, mas sem esquecer de ser criança.

Diário de Classe: Isadora Faber tem 13 anos e ficou conhecida no ano passado com a fanpage onde falava de todos os problemas vivenciados em sua escola. A menina colocou a boca no trombone e escreveu até um livro.

Girl using computer, mother supervising

Saiba que tipo de foto você deve evitar nas redes sociais

As redes sociais são uma realidade nas nossas vidas. Quase todo mundo possui um perfil em pelo menos uma delas. E claro que a gente quer compartilhar com os nossos amigos as conquistas do dia-a-dia, as novidades, e claro, o crescimento dos nossos filhos.

Os pais compartilham de tudo nas redes sociais sobre a vida dos filhos. Desde o rosto lambuzado pela primeira papinha, passando pelo primeiro dente, o primeiro passo. Mas é preciso estar atento ao conteúdo do que é postado na Internet. Quem quer compartilhar imagens na rede precisa entender que este é um ato permanente e cheio de riscos.

As redes sociais oferecem uma infinidade de modos de manter seu perfil mais privado, dessa forma, você pode configurar quem pode ver as informações que você posta no perfil. Esta é uma boa alternativa para evitar problemas com a exposição dos seus filhos na web.

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Confira agora algumas dicas de como compartilhar momentos lindos da sua vida, e da vida dos seus filhotes, nas redes sociais, sem ter nenhuma dor de cabeça no futuro!

– Atenção sempre: Não custa também perder alguns segundos e olhar atentamente para a foto. Verifique se a imagem mostra informações pessoais, como placa de veículo ou nome da escola das crianças, antes de publicá-la.

– Hora do banho: Evite. Pode parecer uma foto inofensiva, mas nem todos pensam assim sobre esse tipo de foto.

– Lar doce lar: Procure cuidar sempre para que na foto não mostre a fachada de sua casa ou ainda algum ponto de referência que possa servir para pessoas com más intenções.

– Geolocalização: Cuidado ao ativar sua localização em mídias sociais. Isso possibilita que usuários mal-intencionados saibam os lugares que sua família frequenta.

– Futuro: Aquele foto parece bonitinha agora, mas no futuro a imagem pode constranger seu filho, deixando-o vulnerável. Então, cuidado. O mesmo vale para fotos fofas, que podem tornar-se memes em minutos. Eles viralizam com muita facilidade.

A relação das crianças com a internet.

No dia de hoje, 15 de agosto, se comemora o Dia da Informática. No espírito da data, vamos contar para vocês um pouco sobre como anda a relação dos nossos pequenos com a internet.

De acordo com a revista Veja, cerca de setenta por cento do tempo que crianças e adolescentes de 6 a 14 anos passam na internet são dedicados a navegação em redes sociais, sites de entretenimento e instant messengers, como o MSN. Essa faixa etária já soma quase doze por cento dos internautas brasileiros.

Para aqueles que pensam que a interação das crianças com a internet apenas causa riscos, dados de uma pesquisa da National Literacy Trust apresentados pela BBC afirmam que crianças que utilizam redes sociais e escrevem em blogs são mais confiantes nas suas habilidades e interagem socialmente melhor. Da mesma forma que jogos e brincadeiras, se usada corretamente, a internet pode estimular potencialidades como a inteligência cognitiva.

Além disso, as crianças têm se mostrado mais inteligentes e atentas aos riscos da internet do que podíamos imaginar. Embora seja bom que mantenhamos um certo nível de preocupação e supervisão, vemos que muitas vezes os pequenos têm mais consciência dos riscos que o uso indevido da web pode ocasionar do que muitos de nós. O que pode tornar isso mais claro é o provérbio de Douglas Adams, autor do Guia do Mochileiro das Galáxias, sobre mudanças, citado em matéria da revista Super Interessante em matéria sobre a relação das crianças com a internet: “Tudo o que já existia no mundo antes de nascermos é absolutamente normal; tudo o que surge enquanto somos jovens é uma oportunidade e, com sorte, pode até ser uma carreira a seguir; mas o que aparece depois dos 30 é anormal, o fim do mundo como conhecemos… até que tenha estado aí por uma década, quando começa a parecer normal”. Sendo assim, os pequenos que nasceram após a revolução digital vêem a internet como algo profundamente normal, sem o que eles nem podem imaginar que o mundo já tenha existido!