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Cuidado com medicamentos canforados

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Quando as crianças apresentam congestionamento nasal  é muito comum os pais recorrerem a medicamentos populares à base de cânfora, em forma de pomada, na tentativa de aliviar os sintomas. Porém, apesar de muito utilizados, essas medicações podem representar riscos às crianças pequenas.

 

Em bebês e crianças com menos de 2 anos, as pomadas descongestionantes não devem ser utilizadas. Por conterem cânfora, eucalipto e mentol em sua composição, ao invés de aliviar, elas podem causar uma irritação ainda maior nas vias aéreas dos pequenos. Desse modo, elas acabam agravando o quadro com aumento da secreção, que dificulta a limpeza do pulmão, podendo levar a uma inflamação das vias respiratórias.

 

Nenhum pediatra recomenda, mesmo em crianças maiores, o uso dessas medicações. Inclusive, elas não são consideradas medicamentos formais, uma vez que não passam por todos os testes que seriam necessários. Além disso, apesar de prometerem aliviar sintomas de gripes e resfriados, descongestionar as vias nasais e acalmar a tosse, seus efeitos não são comprovados, não existem indicações clínicas da eficiência dos seus componentes.

 

Por isso, sempre que seu filho apresentar qualquer sintoma, o correto é procurar orientação do pediatra. A automedicação pode, em muitos casos, agravar o quadro de saúde da criança.

 

 

 

Fonte: Crescer

Talvez você esteja usando medicamentos demais para controlar a febre do seu filho

Os pais hoje em dia se assustam demais com a febre dos bebés e crianças. Esse é um alerta da American Academy of Pediatrics. O que vem acontecendo nos dias de hoje é que os pais acabam abusando dos medicamentos para controlar a febre (paracetamol) e também dos anti-inflamatórios (ibuprofeno). As consquências de administrar estas medicações em situações em que não é estritamente necessário pode resultar num prolongamento da doença ou em risco para a saúde.

Fala-se hoje em uma “fobia da febre” na nossa sociedade. Há pais que administram paracetamol apenas por sentirem a criança ‘quente’ ou com temperaturas abaixo dos 38. A verdade é que a febre é uma defesa do organismo que surge para combater infecções e a não ser que seja elevada não deve ser contrariada por medicação.

O estudo alerta mesmo os médicos de família para deixarem de aconselhar o uso de medicamentos ao mínimo sinal de febre, sendo que em muitos casos o intercalam ainda com ibuprofeno, pensando que os efeitos secundários são mínimos. A administração do paracetamol só deve ser feita se a febre estiver a provocar evidente mal-estar à criança.

Nas novas indicações da American Academy of Pediatrics, são relatados efeitos secundários principalmente quando são administrados o paracetamol e o ibuprofeno juntamente. Diz o comunicado que os “médicos devem ajudar os pais a perceberem que a febre, por si só, não coloca em causa o estado de saúde da criança. Deve sublinhar-se que a febre não é doença, é antes um mecanismo fisiológico com efeitos benéficos no combate da infecção”.

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Você medica seu filho em casa?

Todos os pais sabem que a automedicação não é recomendado em crianças ou mesmo em adultos. Procurar um especialista e verificar a fundo o problema é a melhor solução para qualquer tipo de doença. Mas nós também sabemos que é impossível vez ou outra, os pais não medicarem seus filhos em casa. Pode ser uma febre inesperada, uma batida, uma queda, uma dor de cabeça. Mas será que você está tendo o cuidado necessário para ministrar o remédio para o seu pequeno?

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– Ácido acetilsalicílico: Não dê sem a consulta de um pediatra. O medicamento pode potencializar hemorragias em casos de algumas doenças. Algumas crianças ainda desenvolvem uma intolerância ao ácido. E fique atento: alguns remédios têm a substância na composição.

– Enjoos: Remédios para combater esse desconforto podem causar desde sonolência até hiperagitação.

Gripe: A maioria dos antigripais não é liberada para menores de 6 anos. Podem provocar dores estomacais, convulsão e aumentar os batimentos cardíacos. Alguns têm ácido acetilsalicílico. Só use com orientação especializada.

Anti-inflamatório e antibiótico: Você quer usar um remédio que já ministrou para o seu filho em outra oportunidade? De jeito nenhum. A dose pode ser outra, bem como a doença.

Fora da validade: Jogue no lixo os medicamentos fora do prazo de validade, afinal o efeito não será o mesmo e ele pode prejudicar a criança.

Deu certo no irmão: Todas as crianças são diferentes, então o que deu certo em uma pode não dar certo na outra.

Medicina alternativa: Consulte o médico sobre o uso correto dos medicamentos fitoterápicos, porque alguns, sem prescrição específica, podem causar reações, como alergias e pressão alta. O fato de serem naturais ou derivados de plantas não garante a segurança total dos produtos.

Tratando os resfriados de forma natural

Com as baixas temperaturas do inverno, nossa imunidade baixa, e é natural que gripes e resfriados atinjam a todos, inclusive os pequenos. A melhor forma de evitar isso é apostar numa alimentação saudável, manter os ambientes arejados, evitar ambientes muitos cheios e sempre tomar cuidado com as questões de higiene. Mas se mesmo assim os resfriados aparecerem, o que fazer?

Ao invés de encher o seu pequeno de medicamentos industrializados, você pode apelar para algumas soluções “da vovó” – acredite, muitas delas funcionam mesmo!

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Sucos de cenoura ou de laranja com acerola são uma ótima opção para curar os bebês nessas situações. Outra opção é o chá de folha de limoeiro ou de laranjeira. Mel, limão e gengibre também são ótimos, além de poderem ser incluídos em uma série de receitas – sucos, leites, sopas, iogurtes e no que mais sua criatividade mandar.

Para aliviar os sintomas, o site Vida de Bebê dá uma dica: elevar a cabecinha dele com a ajuda de um travesseiro ou uma toalha enrolada alivia o incômodo do nariz entupido.