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Os múltiplos papéis das mulheres

Nós mulheres temos fama de termos uma qualidade em relação aos homens: a capacidade de executarmos diferentes tarefas ao mesmo tempo. E isso não é à toa, já que mulheres costumam acumular uma série de diferentes tarefas e papéis em seu dia-a-dia. Somos mães, profissionais, esposas, amigas, filhas… e ainda precisamos manter nosso equilíbrio emocional, nossa saúde, nossa auto-estima elevada… Não é impossível, mas também não é fácil.

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Por isso, adoramos essa lista que encontramos no site da consultoria FBDE. Entre parênteses, inserimos nossas contribuições. Confira:

1. Avalie no seu dia-a-dia todas as atividades que realiza. Quais dependem somente de você? Quais podem ser delegadas?

2. Delegue as que não se devem única e exclusivamente suas. (Aprenda a envolver a família toda nas atividades do lar e ensine os pequenos a serem mais independentes. Na hora de levar os filhos “para cima e para baixo”, combine com amigas ou vizinhas, e revezem-se nesses horários, ou ainda contrate serviços de transportes. Tenha na sua empregada doméstica ou secretária um braço-direito, uma grande parceira que pode te auxiliar nas mais diversas tarefas – e valorize-a por isso. Compartilhe com o seu marido tudo o que puder na educação e cuidados com os pequenos.)

3. Avalie tudo o que você pode otimizar. Por exemplo, se a quitanda pode entregar em casa, peça. Se o supermercado pode ser feito pela internet, faça; se alguém pode levar e buscar as crianças, peça esta ajuda. (Hoje em dia podemos contar com uma série de tecnologias e serviços especializados que podem facilitar nossa vida. Lance mão deles! Abuse também de aplicativos de celular que te lembrem das atividades e ajudem a organizar o seu dia-a-dia.)

4. Tenha um tempo reservado para o casal. (Cuidar da “manutenção” da relação é muito importante. Veja no seu parceiro um grande companheiro para o dia-a-dia. E, claro, apreciem os bons momentos. Aproveitem aquela aula das crianças que vai até mais tarde para um happy-hour, use o tempo daquela festinha dos pequenos para um jantar romântico… Sejam criativos!)

5. Tenha um tempo reservado para os filhos para atividades diferentes, que saiam da rotina. (Aproveite os finais de semana para curtir com os pequenos. Promova sessões de filmes, jantares, piqueniques, passeios culturais … Enfim, divirtam-se!)

6. Descubra o que você gosta de fazer. (Em meio a todos esses papéis que você desempenha – mãe, profissional, esposa, filha, amiga – você é uma mulher. E, mais do que isso, você é VOCÊ. Descubra-se, conheça-se a fundo… saiba o que te dá prazer, o que te faz sentir plena… e seja feliz!)

7. Reserve um tempo para você. Pode ser para academia, salão de beleza, massagem, ioga, dançar, cantar, tocar um instrumento, tomar chá da tarde com as amigas, shopping, cinema, teatro, esportes, espiritualidade, enfim o que te apetecer… chame de ‘seu tempo’. (Ter momentos de prazer é indispensável para você “renovar as energias” e ter mais pique e disposição para encarar a correria do dia-a-dia!)

 8. Não se esqueça de seus pais. Se não conseguir vê-los sempre, ligue, eles às vezes só querem ouvir a sua voz! (E não se esqueça de deixa-los por dentro do crescimento das crianças! E de perguntar como ELES estão, claro.)

9. Utilize de tecnologia para manter-se conectado, use as redes sociais, conecte-se com os outros. (Nada substitui o contato ao vivo, mas se o dia-a-dia está corrido, as tecnologias facilitem. Crie um grupo no Facebook ou no WhatsApp pra combinar programas com as amigas, fale pelo Skype com a irmã que mora longe, mande uma mensagem de bom dia pro seu marido no dia que ele sair mais cedo, mande fotos do crescimento das crianças para os avós…)

10. Escolha um investimento que você fará por ano em algo que possa te atualizar no aspecto profissional. (Pode ser um bom curso na sua área, um intensivo de línguas, uma viagem curta… Pesquise e programe-se!)

Curtindo a vida, mesmo depois dos filhos

“Antes de o seu filho nascer, seu celular não parava de tocar. Mas não era a professora avisando que a criança estava com febre ou o pediatra retornando a sua ligação. Eram convites para festas, viagens, jantares, idas ao cinema… Para você, todos esses programas parecem fazer parte de um passado tão distante? Calma, é possível, sim, ter vida social em meio às fraldas. Só precisa de organização, planejamento, disposição e… um tantinho de desprendimento (…).”

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Quando a gente tem filhos, um grande dilema surge: queremos continuar nos divertindo, vendo os amigos… mas ficamos com uma sensação de culpa, ou não sabemos o que fazer com os pequenos… Pensando nisso, a Revista Crescer publicou na edição de abril uma matéria super legal sobre isso. Separamos algumas das dicas mais interessantes para os papais e mamães que não querem abrir mão da sua vida social, mas logicamente não querem deixar os seus pequenos de lado. Até porque mantendo essa vida social em paralelo à vida de mãe é vantagem para todos: para você, para seu casamento e até para seu filho. A revista afirma que separar-se do pequeno em alguns momentos ajuda-o a ficar mais independente. “No futuro, vai poder dormir na casa do amigo, passar férias com os avós ou fazer uma atividade à tarde fora da escola”.

* Manter o mesmo ritmo de antes é praticamente impossível. “É preciso uma adaptação, principalmente nos primeiros meses. O segredo é começar devagar…”.

* O desprendimento que a revista se refere pode ser tanto para sair deixando o bebê com alguém quanto para lidar com o fato de precisar ir embora mais cedo de uma festa porque seu filho já cansou e não quer dormir no carrinho.

* Tire um tempo para você. Vida social não significa apenas baladas com os amigos ou jantares românticos. É importante, também, tirar momentos só para você, como ir ao salão fazer as unhas, malhar, tomando um café com as amigas, fazendo comprinhas… Cuidar de você é fundamental para sua auto-estima – e o seu filho sente quando você não está feliz. É necessário que você perceba que fazer coisas para você reflete inclusive na qualidade do seu tempo com a família.

* Quando o filho é pequeno, aproveite os intervalos entre as mamadas e as sonecas. E não se frustre por ter horário para voltar!

* Assim como você precisa de um tempo só seu, o relacionamento do casal também. Por isso, as saídas a dois são importantes. Esses momentos a sós proporcionam uma cumplicidade que pode alavancar sentimentos que aumentam até a libido. Uma dica é preparar na própria casa um ambiente romântico. Espere a criança dormir, prepare um jantar gostoso, acenda velas, coloque uma boa música baixinha…

* É importante também ter “uma estrutura de retaguarda” em casa, que serão pessoas de confiança que você possa chamar para cuidar do pequeno. Podem ser os avós, amigos, tios, padrinhos, amigos ou babás. O que importa é que seja alguém de total confiança, e parceiro dos pais. Isso porque a criança pode, sim, sentir a distância dos pais, ficar mais manhosa, chamar por você… E quem está cuidando deve ligar para os pais apenas em casos extremos, senão vocês podem ficar inseguros de sair outras vezes.

* Não ter alguém para cuidar dos pequenos não é desculpa para ficar sempre em casa! Faça do pequeno seu companheiro. É claro que você não vai leva-lo para a balada, mas vocês podem ir com ele a restaurantes, casas de amigos, pequenas festinhas… Até em alguns shows, se a criança for maiorzinha e o local tiver uma boa estrutura. E leve protetores auriculares para ela!

* Quando a criança tem menos de um ano, a saída é marcar eventos em casa. Avise os amigos que o barulho não deve ser exagerado, feche a porta do quarto e ligue a babá eletrônica. Quando o bebê é acostumado a algum barulho desde cedo, dorme tranquilamente nessas ocasiões.

* Amigos parceiros também podem marcar festinhas na casa deles, preparando um espaço para o pequeno dormir. Assim você pode espiá-lo de tempos em tempos, mas se divertir mesmo assim.

* Os amigos solteiros e sem filhos precisam entender que a sua vida não é mais a mesma. Mas você pode se esforçar e convidá-los a participar da vida do novo mascote da turma. Insira-os em alguns programas, mande algumas fotos do pequeno por e-mail… Não é porque as pessoas não têm filhos que não se interessam por crianças!

Divirta-se! 🙂

Acampando na própria casa

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Hoje é comemorado o Dia Mundial do Escoteiro. E que criança não gosta da ideia de um acampamento, nem que seja montando cabaninhas de lençóis dentro do próprio quarto?

Então que tal pensar em uma brincadeira divertida: acampar com as crianças dentro de casa, ou no quintal? Com certeza todos vão se divertir à beça!

Se ligue nessas dicas:

* Existem uma série de mini barracas para crianças, mas você também pode montá-las com lençóis e cobertores apoiados em cadeiras. Envolva as crianças na “montagem do acampamento”.

* Que tal simular uma fogueira para as crianças “cozinharem” em panelinhas de brinquedo? Faça a “fogueira” usando papel celofane amarelo e vermelho. Ou, se os adultos forem brincar junto, use um fogareiro (com os de fondue, por exemplo) e assem marshmallows em palitos de churrasquinho. Se você tiver churrasqueira, pode assar batatinhas, salsichas, legumes e outros alimentos para simular comida de acampamento.

* Se a brincadeira for dentro de casa, apague as luzes e usem lanternas para iluminar. Você também pode dar cantis d’água.

* Que tal esconder lanchinhos pela casa (ou pelo jardim)? Assim as crianças sairão “à caça”, em meio à “floresta” com suas lanternas.

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Com certeza, além de divertida, essa brincadeira vai estimular a imaginação dos pequenos!