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6 maneiras de estimular a criatividade das crianças

6 maneiras de estimular a criatividade das crianças

A ciência já constatou, mas sempre é bom lembrar: a criatividade não é um dom restrito a algumas pessoas e a gente pode, sim, usar alguns mecanismos que estimulem o nosso potencial criativo. Se encontrarmos maneiras de estimular a criatividade de uma pessoa desde pequena, ela terá mais facilidade quando precisar ter ideias diferentes ou encontrar alternativas perante as dificuldades.

6 maneiras de estimular a criatividade das crianças

Por isso hoje vamos trazer 6 maneiras de estimular a criatividade das crianças desde a primeira infância. É importante que os pais e professores lembrem de manter um ambiente propenso a inserir atividades estimulantes na rotina dos pequenos.

1. Brincadeiras criativas

Brincadeiras e brinquedos que estimulem a capacidade de pensar e ter ideias contribui com o desenvolvimento das habilidades criativas. Lembra de quando você usava a caixa da pasta de dente e tampinhas de garrafa para construir um carrinho? É essa a ideia! Transformar objetos que já existem em outros, contar uma história a partir de objetos, ouvir uma música e inventar uma coreografia temática… O importante é dar espaço para as crianças usarem a imaginação!

2. Deixe pensar fora da caixa

Nunca condene ou ignore as ideias das crianças, mesmo que elas pareçam sem sentido. Quando os pequenos fizerem perguntas sem pé nem cabeça, converse, tente responder, entre na vibe e estimule esse pensamento fora da caixa.

3. Hora do Desenho

O desenho é uma das principais maneiras de expressar a criatividade, sem falar que é uma das mais simples: basta um papel e um lápis ou caneta para começar. Por isso é importante estimular o ato de desenhar e isso pode ser feito com pequenas competições dentro de casa. Você pode definir um tema ou pedir também criações originais. Depois, faça uma pequena exposição dentro de casa.

Outra sugestão é brincar de “adivinhe o que é”: você cochicha uma palavra (um objeto, uma pessoa, até uma situação – depende da idade das crianças) e a criança desenha, faz mímica, para que os outros adivinhem. Você também pode oferecer às crianças um lugar grande para desenhar – como o Quadro Infantil Minha Escolinha.

4. Interação em Grupo

Além da criatividade individual, é importante que os pais estimulem a capacidade de criação em grupo. Quando as crianças estiverem reunidas – em casa, na escola, nos encontros de família – divida-as em pequenos grupos e oriente-as em um trabalho criativo em conjunto. Elas vão aprender a dividir as responsabilidades da tarefa, a unir as ideias e a explorar a originalidade e os potenciais de cada um.

5. Elogios e motivação

É preciso estimular a criatividade e a busca por novas ideias. Você gosta de ser elogiado quando faz interessante, legal, diferente, e os pequenos também curtem a sensação de aprovação. Desde pequenos gestos como um “que legal!” ou até uma exposição de desenhos fazem com que as crianças se sintam motivadas e continuem tentando coisas e ideias novas.

6. Faça parte da criatividade

Por último, mas não menos importante: entenda que a sua casa e a sua família podem ser os estimulantes da criatividade. Os pequenos podem opinar na hora de decorar a casa, de escolher a cor da parede, nos brinquedos que escolhem. Tudo passa pela conversa: quando a criança fizer uma escolha, estimule-a a explicar o por quê, a defender sua ideia. Essa argumentação também depende de criatividade e pode ser estimulada.

Fonte: Dicas Pais e Filhos

Família da rede: por trás das fotos perfeitas

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As fotos das famílias nas redes sociais nem sempre traduzem a realidade da maternidade e da paternidade. Quem vê as crianças sorrindo, em instantes capturados por uma câmera, não imagina os desafios e dilemas envolvidos naquela cena e no dia a dia familiar.

 

Uma das críticas frequentes ao uso que se faz das redes sociais é essa espécie de “maquiagem” da realidade, uma vez que as pessoas privilegiam mostrar situações divertidas e vidas perfeitas. Claro que existem exceções e, aos poucos, elas estão se popularizando, ao compartilhar depoimentos e aprendizados de mães e pais “reais”, com suas dúvidas e erros ao lidar com as crianças.

 

É muito bacana para os amigos e familiares acompanharem as fotos de momentos adoráveis e divertidos das crianças, mas é ilusão pensar nisso como um retrato do dia a dia. Porém, muitos pais e mães tentam se espelhar nesse modelo ideal e, obviamente, acabam se frustrando em diversos aspectos da vida e da criação dos filhos. A verdade é que o retrato da maternidade idealizada pela cultura e disseminado pela publicidade e redes sociais, é muito distinto da realidade da maioria das mães e pais.

 

Em função disso, essas publicações mais honestas e realistas vêm conquistando mais e mais espaço. Além de desconstruir as idealizações, elas também ajudam outras famílias a solucionar problemas do seu dia a dia. Ao se identificar com situações reais enfrentadas por outras mães e pais, ao invés de se deparar com imagens de famílias perfeitas e vidas lindas, eles se sentem menos sozinhos e desamparados e, através das interações possíveis pelas redes sociais, podem se ajudar mutuamente.

 

 

 

Fonte: Huff Post

Atividade: camiseta para o Ano Novo

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Já pensou que legal passar virada com uma camiseta personalizada, e o melhor, feita por você mesmo e pelas crianças? Reúna a família, pois esta atividade será muito bacana para todos!

 

Você vai precisar de:

– Camisetas brancas

– Estilete

– Papel contact

– Tinta para tecido dourada ou prateada

– Esponja de limpeza

 

Como fazer:

Escolha o desenho a ser pintado – estrelas, o número do ano, ou o que quiserem – e desenhe no papel contact. Caso opte pelo número do ano, lembre-se de desenhar ao contrário, pois ficará espelhado na camiseta.

Recorte com tesoura ou estilete e cole o papel contact sobre a área desejada na camiseta. Por precaução, coloque papelão ou folhas de jornal dentro da camiseta, para que atinta não borre para o outro lado do tecido.

O papel contact funcionará como um molde personalizado para a pintura na camiseta. Esta técnica é baseada no stêncil, e, caso prefira, poderá encontrar facilmente moldes prontos em papelarias ou lojas de artesanato.

Seguindo as instruções, aplique a tinta – em spray ou com pincel ou mesmo esponjinha, dependendo do desenho e da tinta escolhida. Use a esponja de limpeza para tirar os excessos do papel contact, deixe secar por algumas horas e pronto!

 

Ah, espere cerca de 2 dias antes de lavar, para não correr o risco de desbotar a estampa. E, passar a ferro, somente pelo lado avesso e com um tecido de proteção, para não transferir.

 

Divirtam-se com este passo a passo e Boas Festas!

 

 

 

Fonte e imagem: Pais & Filhos

Aplicativos para facilitar a vida

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A rotina de papais e mamães costuma ser corrida. Por isso, selecionamos alguns aplicativos que podem facilitar o dia a dia da família toda. Confira e comece a usar a tecnologia a seu favor.

 

1. Vacinação em dia

Criado pelo Ministério da Saúde, este aplicativo ajuda a gerenciar as cadernetas de vacinação da família. Você pode marcar a data da última imunização e, se for o caso, ele sugere quando tomar a próxima dose. Além disso, traz informações detalhadas sobre cada vacina e envia lembretes sobre as campanhas.

 

2. Cozi

Funciona como uma agenda coletiva. Ele traz um calendário em que é possível marcar os compromissos de toda a família, e ainda lista de supermercado e espaço para receitas. Perfeito para não esquecer de nenhum compromisso e ainda lembrar de preparar pratos e lanches deliciosos para a família.

 

3. Click Babá

Este aplicativo permite consultar babás que moram em localidades próximas, ver seus perfis,  ler as avaliações de outros usuários, fazer o agendamento e ainda pagar com cartão de crédito. Pode ser muito útil quando os pais possuem compromisso e não têm alguém para tomar conta dos pequenos.

 

4. Playground Buddy

É um app colaborativo, que mostra aos pais onde existem parques e praças para levar as crianças na redondeza, com fotos dos locais. Ótimo para quando a família estiver viajando ou passeando por uma cidade que não conheça bem.

 

 

 

 

Fonte: Crescer

Ecologia no dia a dia das crianças

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Por mais que a escola possa ensinar e incentivar, a consciência ecológica dos pequenos deve começar dentro de casa. Pensando nisso, trouxemos algumas dicas de como levar a sustentabilidade para o dia a dia da família.

 

Mesmo morando em grandes cidades, é possível encontrar formas de fazer com que o contato com a natureza e o respeito ao meio ambiente façam parte da rotina da família, para que as crianças possam desenvolver essa relação de cuidado e envolvimento com a sustentabilidade de ecologia. Confira algumas formas de fazer isto na prática.

 

Tenha uma composteira em casa

Até para quem mora em apartamento e não possui muito espaço, é possível fazer compostagem. É um processo relativamente simples, mas que pode ensinar muito às crianças sobre os ciclos na natureza.

 

Dê à criança uma planta para chamar de sua

Para incentivar e ensinar a criança a cuidar de uma planta, designe uma que vá ficar sob a responsabilidade dela para regar, adubar, podar. Ou, ainda, você pode recorrer à clássica experiência do feijão brotando no algodão ou, quem sabe, dar um vaso pequeno com alguma flor ou erva aromática como hortelã, manjericão, alecrim ou mesmo tomate cereja, para que seu pequeno possa criar uma rotina de cuidados e observar o crescimento da plantinha.

 

Consciência e alimentação andam juntas

Se tiver espaço para fazer uma pequena horta em casa, você terá uma ótima aliada para conscientizar e ensinar as crianças a respeito da alimentação saudável. Cultivando algumas hortaliças ou tubérculos para consumo da família, é um ótimo jeito de evitar agrotóxicos desde cedo. Em pouco tempo elas mesmas conseguirão perceber a diferença de sabor entre os alimentos cultivados em casa, com cuidado e carinho, daqueles consumidos em restaurantes e aprenderão a valorizar os alimentos saudáveis.

 

Frequente parques e praças

Brincar ao ar livre é essencial para as crianças. Descubra espaços verdes em sua cidade para curtir com a família. Você pode organizar um piquenique e brincadeiras, além de aproveitarem para explorar e tentar identificar as plantas do parque ou praça onde estiverem.

 

Sem nojinho de terra!

As crianças não costumam ter nojo de mexer na terra – até que percebam o nojo no adulto. É sabido que há micróbios na terra, mas já foi provado que esse tipo de ‘sujeira’ é benéfico para o desenvolvimento do sistema imunológico da criança. Portanto, diga não ao nojinho e, não só permita que eles brinquem e mexam na terra, como aproveite para brincar junto. Vocês terminarão a brincadeira com as energias – e as defesas do organismo -renovadas!

 

 

 

Fonte: Catraquinha

Perigo nas redes sociais

Você sabia que antes mesmo de completar 5 anos, as crianças já têm cerca de 1.500 fotos suas publicadas nas redes sociais? Por mais que sejam lindos registros do desenvolvimento delas, que os familiares e amigos adorem acompanhar, esse excesso de exposição pode representar perigos aos pequenos.

 

Os pais estão sempre com a câmera a postos para registrar as fofuras e peraltices das crianças. E claro, não basta clicar – logo em seguida os registros vão parar na internet, nas redes sociais, para que amigos e família possam conferir também. Porém, quando não são tomados alguns cuidados, essa exposição da criança pode ir muito além dos que os pais imaginam e gostariam.

 

Segundo a Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI), a pedofilia está entre os crimes mais praticados na internet. Por isso, todo cuidado pode ser pouco. Pessoas com as piores intenções tem sua atenção atraída por fotos íntimas de crianças, nas quais aparecem com pouca roupa, na praia ou no banho. Além disso, ações corriqueiras como uso de aplicativos e check-ins podem dar indicações da sua localização e rotina de lugares que a família e crianças frequentam – um prato cheio para criminosos articularem um sequestro a partir dessas informações.

 

Para garantir a segurança de seus filhos e família nas redes sociais, siga estas dicas:

 

Leia atentamente os termos de uso das redes sociais 

Você sabia que rede sociais, como o Facebook, especificam em seu termo de uso que, ao aceitar fazer parte da rede social, você está concordando em permitir que todas as suas fotos e vídeos sejam usadas por eles?! E isso se aplica a conteúdos compartilhados por você e seus amigos também. Isto quer dizer que, mesmo quando excluídos por você, alguns conteúdos compartilhados podem permanecer visíveis por outros (se não excluírem também). Além disso, todas as atividades realizadas no Facebook alimentam um gigantesco banco de informações, que são usadas para oferecer publicidades direcionadas aos usuários.

 

Por isso, leia sempre os termos de uso antes de concordar com eles e conheça também as configurações de privacidade, para poder gerenciar o que outras pessoas poderão ver ou compartilhar nas suas redes. Reflita muito sobre o que for publicar, especialmente envolvendo crianças – considere como isso pode ser usado negativamente, não só pela questão de perigos, mas também de situações constrangedoras, das quais a criança poderá se envergonhar ao crescer.

 

Restrinja a visibilidade dos seus conteúdos 

Quando se restringe o acesso e visibilidade de fotos, vídeos e outras informações, já se reduz consideravelmente alguns riscos – como sequestro e pedofilia, mencionados anteriormente. O ideal é ter o máximo controle sobre suas informações, e permitir que apenas familiares, amigos e pessoas que você realmente conhece e confia tenham acesso. Para isso, é necessário conhecer as regras e possibilidades de configuração da rede que estiver usando. Verifique sempre se existe a opção de excluir o conteúdo (e se ele é realmente apagado ou fica armazenado internamente pela empresa).

 

Evite usar aplicativos de localização e algumas hashtags 

Fazer check-in em locais ou usar hashtags com o nome da escola ou outros lugares que a criança frequenta é uma forma de expor a rotina online, trazendo riscos à criança. Pense sempre que você não daria essas informações a um desconhecido na rua, portanto também não deve fazê-lo online – quando o alcance dessa exposição pode ser muito maior no ambiente digital.

 

 

 

Fonte: GNT

Não aos cardápios infantis

A maioria dos restaurantes conta com um ‘menu kids’, que costuma oferecer carne e batata frita, nuggets e macarrão, gerando uma ideia bastante equivocada sobre “comida de criança”. Será que as crianças só gostam mesmo de comer isto? Será que estes alimentos são adequados para elas?

 

Ao perpetuar a repetição de pratos pouco variados e até pouco saudáveis, os restaurantes não contribuem para a educação nem o desenvolvimento do paladar infantil. Pelo contrário, eles reforçam isto, juntamente com o pais, que são, afinal de contas, os maiores responsáveis pelo que seus filhos comem.

 

De fato, é bastante cômodo para os pais permitir que os filhos comam apenas aquilo que consideram mais gostoso – em troca de ‘paz’ ao jantar fora. Para os restaurantes também, uma vez que o custo destes pratos oferecidos às crianças é bastante baixo, além de não dar muito trabalho.

 

Por outro lado, os nutricionistas apontam que eliminar os cardápios infantis abriria oportunidades para que as crianças experimentassem novos sabores, temperos e texturas. Cada ida a um restaurante pode ser um pequeno desafio gustativo para a criança que, certamente não aprenderá a saborear outros alimentos se estes não lhes forem oferecidos.

 

Claro que a criança pode comer macarrão. Mas que tal variar o molho, incluindo algum ingrediente novo ao paladar dela? No lugar do bife e batata frita, quem sabe uma carne com batatas assadas no capricho, com temperos frescos? Com pequenas mudanças é possível oferecer alimentos de melhor qualidade nutricional e que não limitem tanto o paladar das crianças.

 

Alguns restaurantes já estão investindo nesta mudança de conceito, adaptando receitas para evitar alimentos industrializados ou mesmo ofertando meia porção dos pratos do cardápio, uma vez que as crianças comem menor quantidade que os adultos. Uma vez eliminando as opções ‘infantis’ do cardápio, é importante que os pais deixem a criança escolher o que lhe apetece entre os demais pratos.

 

No entanto, essa educação alimentar inicia em casa. Os pais não podem oferecer sempre “mais do mesmo’ no dia a dia, e esperar que num restaurante a criança tenha iniciativa de experimentar algo diferente. Este estímulo a experimentar deve ser contínuo e ser respaldado pelo exemplo dos pais. Para tornar a experiência mais interessante para os pequenos, é bom os pais comentarem sobre os ingredientes, a origem dos alimentos, instiga-los a perceber aromas e sabores nos pratos que pedirem, e assim por diante, enriquecendo ainda mais o momento da refeição em família.

 

 

 

Fonte: What The Fork

Filmes para assistir em família

Nada melhor que uma boa diversão em família – seja na praia, num parque, passeando ou até em casa mesmo. Quando o tempo não colabora, você pode preparar uma sessão de cinema em casa. Reserve o sofá, prepare a pipoca e confira estas dicas de filmes leves e divertidos para a família assistir juntinha.

 

Up – Altas Aventuras

Um velhinho rabugento, machucado pelas perdas da vida e um garoto que aparece de repente na sua casa embarcam em uma aventura que vai render muitos risos (e lágrimas).

Assista o trailer.

 

Heidi

Heidi perdeu os pais aos 5 anos e foi morar com o avô nos Alpes suíços. Em pouco tempo, a menina consegue derreter o coração de gelo do velhinho.

Assista o trailer.

 

Tarzan

Ele vivia tranquilo na floresta com sua família de gorilas. Mas o que acontece quando ele descobre que é humano?

Assista o trailer.

 

Doze é demais

Um técnico de futebol americano arruma emprego em uma grande universidade e se muda com a família para Chicago com seus 12 filhos e, claro – muitas confusões acontecem.

Assista o trailer.

 

Nárnia

Mandados a uma casa de campo por segurança durante a II Guerra Mundial, quatro irmãos descobrem um guarda-roupa mágico que os leva às mágicas terras de Nárnia.

Assista o trailer.

 

Nanny McPhee e as lições mágicas

Nanny McPhee chega à fazenda Green para ajudar a Sra. Green a cuidar da família com magia e disciplina enquanto seu marido luta na II Guerra Mundial.

Assista o trailer.

 

O Menino Maluquinho

O menino maluquinho é um garoto normal, feliz e bem cuidado pela família. Enquanto ele aproveita a infância brincando com seus amigos, ele também observa o mundo e aprende a lidar com a vida.

Assista o trailer.

 

 

 

Fonte: Pais & Filhos

Pai: o que ele faz para ser celebrado?

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O Dia dos Pais foi no último domingo e, para além das homenagens que eles sempre recebem, muito se tem questionado sobre o papel do pai na criação dos filhos. Frente ao histórico perfil de ‘pai-provedor’ que apenas ‘ajuda’ a mãe e acredita que isto basta para ‘ser pai’, vemos novos modelos de pais surgindo. Mais participativos, mais presentes, mais… pais, de verdade. E foi um destes corajosos ‘novos-pais’ que escreveu o texto a seguir, fazendo uma importante reflexão acerca destes novos tempos. Confira na íntegra o texto dele.

 

 

O que você faz para ser celebrado?

 

Estamos no prejuízo. No Brasil já foram comemorados trinta e cinco Dias das Mães a mais que Dias dos Pais. O primeiro surgiu em 1918. O nosso apenas em 1953.

 

Trinta e cinco. É muito.

 

Pai e mãe existem desde que mundo é mundo. Mas desde quando damos motivos suficientes para sermos celebrados? Esqueça que estas datas têm, no fundo, um grande apelo comercial. O fato é: criaram uma data só para você. E é importante que você a honre.

 

Honrar significa olhar pra dentro e se perguntar: “O que eu tenho feito de verdade e de coração pelo meu filho? Ou melhor: pela minha família?”. Mas de verdade mesmo. Faça essa pergunta e no final se questione: “Eu mereço parabéns por isso?”. Espero que ouça um sim de você mesmo.

 

Honrar significa olhar nos olhos dos seus filhos e perceber que eles são orgulhosos de você. Por mais que nem saibam o que isso significa. Olhe pra ele agora. Você sente isso? É olhar para sua companheira sem que ela perceba e refletir: “será que formamos mesmo um time na criação do pequeno?”. Ou você só aparece aos 48 do segundo tempo?

 

Os tempos são outros e o homem mostrou ser capaz de evoluir como pai. Às vezes ainda sem jeito. Às vezes sem referência. Sem querer ser mãe. Sendo pai. Cada um do seu jeito. Mas evoluímos.

 

É hora do próximo passo. É hora de recuperar o tempo perdido por muitos dos nossos pais e avôs. É hora de estar junto, de fazer valer. É hora de crescer como homem, como ser humano. De ser uma referência. É a sua hora de ser pai. De bater no peito e simplesmente ser, pra valer, pra merecer.

 

É hora de, com o coração tranquilo, se deixar abraçar pelos filhos, esposa e ouvir cada letra bem dita de um “Feliz Dia dos Pais”.

 

Autoria: @eupapai 

 

 

 

Fonte: Just Real Moms