Algumas atitudes que tomamos e que parecem benéficas à criação de nossos filhos, nem sempre estão corretas. Confira!
1) Compartilhamento forçado
Assim como forçar crianças a pedir desculpa não é uma boa saída, o mesmo pode-se dizer para compartilhar. Também é outra maneira de impedir o desenvolvimento da empatia.
Quando as crianças compartilham, seja seus brinquedos ou lanches, elas enxergam que é uma boa ação e podem fazer pelo outro. Além disso, exibem maior felicidade do que quando forçadas a compartilhar. O que leva a se tornarem pessoas mais empáticas e gentis. Não é isso que queremos?
Por isso que, quando elas são forçadas a compartilhar, é comum que elas se sintam um pouco ressentidas ou não entendam o porquê do ato. O que fazer em vez disso: permitir que “compartilhar” aconteça naturalmente! Não há necessidade de elogiar sempre. Lembra da diferença de elogiar e encorajamento?
Se quiser comentar, pode dizer algo sobre o que vê: “Você deu a boneca a seu amigo. Ela parece feliz por estar brincando com ele”. Mais uma vez, voltando a atenção para como a outra pessoa está se sentindo. Uma outra opção é pedir que responda quando a outra criança quando terminar de brincar com alguma coisa, para que ela possa usá-la em seguida.
2) Comparação
A comparação pode ser prejudicial para adultos e crianças. E, infelizmente, muitas vezes pais e responsáveis pode fazer, mesmo sem querer, comparações entre seus filhos e outras crianças.
“Mas o seu colega não age assim”, “Ela tirou notas melhores e teve a mesma aprendizagem” ou “Por que você não fez como ele?”.
Esses são alguns exemplos de situações que, às vezes na intenção de motivar, acaba-se comparando. O que leva ao questionamento da autoestima.
Em termos de desenvolvimento de empatia, quando colocamos crianças em comparação, elas entendem que há uma opção melhor do que a outra. O que fazer em vez disso? Não compare crianças ou incentive-as a competir. Em vez disso, aproveite as atividades em que todos trabalham juntos para enaltecer o melhor de cada um.
Mostre que, quando um colega não é muito bom em matemática, por exemplo, seu filho pode ajudá-lo. Assim como outros podem auxiliá-lo com coisas que ele tem dificuldade.
3) Ignorar sentimentos
Para entender os sentimentos de outra pessoa, precisamos primeiro entender a nossa. Por isso, os pais devem fazer o mesmo. Interpretem as emoções dos seus filhos e conectem-se para que, juntos, possam desenvolver uma forma saudável de lidar com eles.
Se os pais descartarem os sentimentos de uma criança, é difícil para eles aprender como regulá-los ou até mesmo estar ciente de exatamente o que estão sentindo.
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Fonte: https://blog.estantemagica.com.br/atitudes-que-atrapalham-empatia-criancas/