Blog :: Xalingo

Tag - doenças

Tudo o que você precisa saber sobre Catapora

post3

Mesmo existindo vacina contra ela, a Catapora continua sendo uma das doenças mais comuns da infância. Por isso, trouxemos algumas dicas para você reconhecer os sintomas em seus filhos e saber como tratar.

 

Catapora é o nome popular da Varicela, uma doença infectocontagiosa causada pelo vírus varicela-zóster. Ela afeta principalmente crianças menores de 10 anos, iniciando com febre baixa, sintomas similares à gripe (dor no corpo, mal-estar e falta de apetite) e, em seguida, as típicas bolhinhas vermelhas na pele. Em cerca de quatro dias, as pequenas bolhas se transformam em feridas, que provocam muita coceira e incômodo. Esses sintomas podem levar até 14 dias para desaparecer.

 

Transmissão

A Catapora é altamente contagiosa, sendo o vírus transmitido por gotículas de tosse e espirro, que se propagam pelo ar, atingindo o nariz ou a boca de outras crianças. A transmissão pode ocorrer também por meio de objetos compartilhados em berçários e escolas, como brinquedos, copos e talheres. Ou, ainda, é possível contrair a doença através do contato direto com o líquido das bolhas de outra criança. As lesões na pele aparecem cerca de 2 dias após a transmissão.

 

Tratamento

Por se tratar de uma doença viral, não há tratamento específico. Os medicamentos indicados irão atuar para atenuar os sintomas, amenizando a febre e dor no corpo, ou anti-histamínicos para aliviar a coceira. Para atenuar a coceira, os médicos recomendam banhos e compressas mornas. Alguns pediatras podem receitar também banhos de aveia coloidal, que é uma farinha extrafina, produzida sem produtos químicos, que possui alto poder hidratante e calmante para a pele.

Caso seu filho esteja infectado com a Catapora, não permita que ele compartilhe objetos e não o leve à escola, para evitar que outras crianças se contaminem.

 

Prevenção

É possível prevenir a Catapora através da vacina, disponível na rede pública de saúde. A criança deve recebê-la entre 15 meses e 4 anos. Esta vacina é chamada tetraviral, protegendo em conjunto contra sarampo, caxumba, rubéola e catapora. A segunda dose deve ser tomada três meses depois, mas esse reforço não faz parte do calendário de vacinação do SUS, sendo necessário recorre à vacinação particular para fazê-lo. Importante lembrar que mesmo recebendo a vacina, a criança pode pegar a doença, porém com sintomas bem mais brandos.

 

 

 

Fonte: Crescer

A importância do teste do pezinho

post1

 

O teste do pezinho é fundamental para detectar doenças nos recém-nascidos e deve ser realizado até o quinto dia de vida. Com apenas uma picadinha no calcanhar é possível identificar doenças sérias que podem afetar o desenvolvimento do bebê.

 

Este teste foi trazido ao Brasil em 1976 pela APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) e tornou-se obrigatório e gratuito desde 1992. Atualmente, ele possui uma versão básica, que é oferecida na rede pública de saúde de todo o país. Nas maternidades privadas são oferecidas versões ampliadas do teste, que abrangem uma gama maior de doenças, porém com valores que passam dos R$ 400,00.

 

O teste do pezinho deve ser realizado entre as primeiras 48h e o quinto dia de vida do bebê. Nos dois primeiros dias não é aconselhável fazer o exame pois o funcionamento do organismo do bebê ainda estabelecendo, o que pode afetar os resultados. Em bebês prematuros é recomendada uma uma segunda etapa de exames, após 30 dias.

 

A versão básica do teste do pezinho possibilita diagnosticar seis doenças. Confira:

 

Fenilcetonúria

Doença causada pela deficiência no metabolismo do aminoácido fenilalanina, cujo acúmulo no organismo pode causar deficiência mental.

 

Hipotireoidismo congênito

É causada pela insuficiência do hormônio da tireoide, a tiroxina, cuja falta pode causar retardo mental e comprometer o desenvolvimento físico.

 

Fibrose cística

Caracterizada pelo aumento da viscosidades das secreções, causando infecções respiratórias e gastrointestinais, pois afeta pulmões e pâncreas e não possui cura.

 

Anemia falciforme e outras hemoglobinopatias

A alteração da hemoglobina dificulta a circulação, podendo afetar quase todos os órgãos, causando desde anemia até atraso no crescimento, além de dores e infecções generalizadas. É incurável.

 

Hiperplasia adrenal congênita (HAC)

Doença genética na qual as glândulas suprarrenais não funcionam corretamente. Isto prejudica a produção de hormônios essenciais para o organismo, como o cortisol e a aldosterona.

 

Deficiência de biotinidase

Doença genética, em que o organismo não consegue obter a enzima biotinidase, o que impede que os alimentos sejam processados pelo organismo.

 

 

 

Fonte: Crescer

Sapinho: entenda a causa desse problema que pode surgir no seu bebê

A maioria das pessoas já ouviu falar sobre “sapinho”, mas poucas sabem, de fato, o que esse nome representa. Esta é a denominação popular da monilíase (ou ainda, candidíase oral), uma infecção fúngica bucal.

Ele é causada por um fungo semelhante a uma levedura, o Candida albicans, que também pode provocar assadura e vaginite. Vale destacar que o Candida está presente no sistema digestivo de todo mundo e não causa doenças em um indivíduo sadio, mas, quando há um desequilíbrio, essa presença se transforma em infecção.

O sapinho é geralmente visto em crianças com menos de seis meses devido a imunidade ainda em formação. O sapinho não se restringe às crianças, pode ainda acometer adultos com doenças crônicas ou imunudeprimidos.

No caso dos bebês, é muito comum, por exemplo, que eles contraiam sapinho como resultado de sugar chupetas ou bicos de mamadeira inadequadamente limpos. Por isso, pode-se dizer, de forma geral, que a maneira mais simples e prática de se prevenir o aparecimento do sapinho é prezar pela higiene.

O principal sintoma do sapinho é o surgimento de pontinhos brancos na região oral, como língua, parte interna das bochechas, céu da boca, canto dos lábios e até mesmo nos lábios. A criança pode perder o apetite devido ao problema.

No caso dos bebês especificamente, pode ocorrer de ele chorar quando mama ou quando chupa a chupeta. Outras vezes, porém, o pequeno pode não dar grandes indicações de dor ou irritabilidade.

Observe se a criança apresenta pontinhos brancos (características do problema) na boca e desconfie que ele esteja com sapinho, não hesite em procurar o pediatra, que diagnosticará o problema e passará todas as informações necessárias para tratar a infecção.

Caso o problema não seja tratado, podem ocorrer complicações? Esta é uma dúvida comum, especialmente entre as mães que têm filhos pequenos (bebês). A infecção pode se disseminar para toda a mucosa oral e orofaringe e a criança passará a ter dificuldade para se alimentar, resultando na perda de peso.

Baby sitting on lap grabbing mom's hand

Vacina contra a hepatite A passa a ser fornecida pelo SUS

O Ministério da Saúde comunicou a inclusão da vacina contra a hepatite A no Calendário Nacional de Vacinação do Sistema Único de Saúde (SUS).  O processo começou no mês de julho e se estenderá até setembro (veja cronograma abaixo).

Terão direito a imunização as crianças de 1 ano até 1 ano, 11 meses e 29 dias. A meta é atingir 95% de bebês nessa faixa etária. A vacina é composta por uma dose única de vírus inativado e que traz poucas reações adversas ao paciente. Até então, a imunização só era oferecida nos postos particulares – a média de preço é de R$ 120, em São Paulo e no Rio de Janeiro.

Nas crianças, a hepatite A pode não manifestar sintomas. Em uma minoria de casos, há febre, dores musculares, vômito, náuseas, cansaço e mal-estar – sinais semelhantes aos de uma virose. Como elas constituem o grupo com maior incidência da doença, é importante que seu filho esteja protegido.

Para evitar a doença, também é importante não tomar banho em locais de águas contaminadas, de modo a não ter contato com coliformes fecais ou esgoto. Lavar sempre as mãos, inclusive dos bebês, e higienizar os alimentos são outras formas de blindagem.

Cronograma de disponibilização das vacinas pelo SUS:

Julho: AC, RO, AL, CE, MA, PI, PE, DF, GO, ES, MG e RS

Agosto: AM, AP, TO, BA, PB, RN, SE, MT, MS, RJ, PA e SC

Setembro: RR, SP e PR

Girl Getting Immunization

Vacinação contra a Gripe começa no Brasil

O inverno está chegando ao Brasil e com ele a preocupação de pais quanto às doenças respiratórias. Crianças são as que mais sofrem com gripes e resfriados por possuírem um sistema imunológico mais delicado.
Para este ano, o Ministério da Saúde pretende imunizar mais crianças do que em anos anteriores, já que a faixa etária definida foi ampliada. Com a nova regra, crianças de 6 meses a menos de 5 anos poderão ser vacinadas. No ano passado, apenas crianças com até 2 anos podiam receber a vacina.

A campanha continua até 9 de maio e a meta do governo é vacinar pelo menos 80% do público, que representa 49,6 milhões de crianças. A vacina também será disponibilizada para grupos considerados mais vulneráveis à gripe, como as pessoas com 60 anos ou mais, trabalhadores da saúde, povos indígenas, gestantes, mães até 45 dias após o parto, população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional.

O tema deste ano será Vacinação contra a Gripe: Você Não Pode Faltar, e a campanha será veiculada na TV, no rádio, na mídia impressa e internet, com custo total de R$ 14 milhões.

Procure um posto de saúde mais próximo para vacinar o seu pequeno e até mesmo você, se estiver grávida!

gripe

Criança gripada em casa? Proteja-se!

pais crianças gripadas

Todos conhecem bem os sintomas de uma gripe chegando. E, durante as trocas de estação, eles costumam aparecer com frequência nas nossas casas. O contágio através do sistema respiratório e a rapidez com que o vírus se espalha só pioram a situação, por isso é comum que mais de um membro da família enfrente a gripe quase simultaneamente.

E quando a vítima é uma criança, que precisa de cuidados e requer atenção direta, evitar o contágio dos pais pode ser tarefa difícil. Algumas dicas podem ajudar a prevenir a gripe nos pais e mante-los sadios para continuar cuidando dos filhos e da casa:

Lave as mãos frequentemente: além do contato direto, as mãos são nossos ‘escudos’ no momento de uma tosse ou espirro, portanto tanto quem está infectado quanto quem não está deve lavar as mãos com frequência,

Não compartilhe alimentos: se você tem o costume de terminar o alimento que a criança deixa no prato, evite fazer isso nesta situação, já que o vírus pode ser transmitido também pela saliva,

Beba muito líquido: esta dica não é novidade, mas vale reforçar que é importante para quem já está gripado mas também funciona de maneira preventiva para quem não está. Evite líquidos que causam desidratação como café, álcool e refrigerantes,

Mantenha a criança no seu espaço: se possível, tente deixa-la no seu quarto o máximo de tempo possível, assim é mais provável que os germes se mantenham confinados em uma única área da casa,

Durma bem: segundo estudos, a qualidade do sono influencia muito na predisposição do corpo para desenvolver uma doença. O costume de ter boas noites de sono profundo é uma poderosa arma contra a gripe. Mesmo que seja mais difícil quando se tem uma criança doente em casa, tente dormir bem quando puder.

Via 

Imagem Med Navy

A alimentação pode ser muito mais responsável por doenças do que você imagina

junkie food

As temperaturas oscilantes do inverno brasileiro são um prato cheio para gripes e resfriados, males que atacam especialmente as pessoas que estão com a imunidade baixa. E você sabia que a imunidade pode ter muito mais a ver com a alimentação do que você imagina. Lembra que sua mãe sempre dizia que um suquinho de laranja no inverno ajuda a evitar resfriados? Ela estava certíssima, mas isso é só o começo!

Além da laranja, outros alimentos ricos em vitamina C – como acerola e limão – possuem antioxidantes, que estimulam a resistência, aumentando a atividade imunológica. O mesmo vale para o alho, que pode ser consumido como tempero ou na forma de cápsulas. Conhecidos como remédios naturais para a garanta, o gengibre (imunoestimulante) e o mel (bactericida e anti-séptico) também são boas apostas nessa época.

Por outro lado, alimentos industrializados contêm grandes quantidades de elementos químicos – como corantes, aromatizantes, acidulantes, conservantes, etc. – que prejudicam o sistema imunológico, deixando o corpo mais suscetível a doenças. Alimentos ricos em gordura também podem baixar a imunidade.

Além da influência direta dos alimentos sobre a o sistema imunológico, a alimentação também está indiretamente relacionada a esse mal. Isso porque pessoas obesas ou com excesso de peso estão especialmente propensas a terem baixa imunidade.

Confira mais algumas dicas para manter toda a família saudável através da alimentação:

imunidade

(Clique na imagem para ver maior.)

Doença Celíaca em crianças

Você já ouviu falar da Doença Celíaca?

Os portadores da doença possuem forte intolerância ao glúten. Os sintomas podem incluir diarreia, dificuldades no crescimento e no desenvolvimento das crianças, fadiga – mas também podem não aparecer. Ela também causa uma atrofia no intestino delgado, o que causa prejuízo na absorção dos nutrientes, vitaminas, sais minerais e água. Essa má absorção pode ainda resultar em perda de peso, falta de energia, problemas ósseos e até sangramentos. O diagnóstico deve ser realizado através de uma biópsia, além de um estudo do histórico médico e de uma análise sanguínea.

A doença infelizmente não tem cura e o único tratamento é uma dieta 100% livre de glúten, já que a doença, além de todo mal estar, pode chegar a matar. Só em crianças são 42.000 mortes anuais. Mas é importante que só se abandone totalmente o consumo de glúten quando a doença for confirmada, a fim de não atrapalhar o diagnóstico.

De acordo com nutricionistas, não há riscos para a saúde em se adotar uma dieta sem glúten. O problema maior são as restrições alimentares, já que praticamente todos os alimentos industrializados disponíveis no mercado contém glúten (na forma de trigo, cevada, centeio, etc). “Trigo, cevada e centeio são componentes de muitos tipos de alimentos, além de fazer parte de alguns medicamentos, doces e outros produtos. A pessoa pode, simplesmente, não se dar conta da presença deles”, diz o gastroenterologista John Cangemi. Felizmente, devido ao risco da doença, todos os alimentos industrializados possuem em seu rótulo a informação sobre conter ou não glúten.

celiaca

Entenda melhor a doença aqui.

Saiba como informar a escola e orientar a criança para tomar os devidos cuidados enquanto estiver fora de casa aqui e aqui.

Confira dicas para as crianças celíacas aqui.

Confira uma série de receitas sem glúten, além de dicas de alimentação aqui e aqui.

Dica: Clique nas palavras sublinhadas para conferir mais informações! 🙂

Fontes: Revista Veja, Rio Sem Glúten, Viver sem Glúten, O Universo da Criança Celíaca e Wikipedia.

O que você precisa saber (para se tranquilizar) sobre as vacinas

gripe

Nas últimas semanas, tivemos a vacinação contra a Polio. Devido ao tema em pauta no momento, resolvemos compartilhar com vocês essas sete importantes informações publicadas pela revista Claudia Bebê.

A pontualidade faz diferença

Tudo bem atrasar ou adiantar um pouco uma aplicação, mas evite. O calendário é calculado para proporcionar proteção máxima ao seu bebê. “Atrasos, inclusive nos reforços, deixam o pequeno desprotegido, e adiantamentos podem ser ineficientes se o sistema imune não estiver maduro”, avisa o pediatra Renato Kfouri, presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações. Há casos, porém, como o da catapora, comum na primavera, em que vale antecipar a vacina se o pediatra autorizar.

Se ele estiver (muito) gripado, não dê

Gripes, alergias e pequenas indisposições não são motivo para adiar uma vacina. Mas o pequeno não deve ser imunizado se tiver febre ou algum problema mais grave, como pneumonia, infecção urinária e quadros virais que provoquem manchas vermelhas na pele. “A vacinação também é contraindicada se a criança estiver usando medicamentos que baixam a imunidade, como corticoides”, alerta Kfouri. Na dúvida, consulte o pediatra antes de vacinar seu filho.

Reação não é sinal de “pega”

Com exceção da BCG intradérmica – que é dada ainda na maternidade e deixa uma marquinha na pele quando acontece a pega –, não se espera que nenhuma vacina dê sinais de que o sistema imunológico passou a produzir anticorpos contra a doença. “Não há por que se preocupar”, garante Ana Paula Moschione, médica assistente da Unidade de Alergia e Imunologia do Instituto da Criança de São Paulo. Afinal, as vacinas já foram testadas e se mostraram eficientes. Em situações especiais, exames de sangue podem verificar a proteção contra rubéola e hepatites A e B.

Além disso, apenas de 10% a 15% das crianças apresentam reações – como febre, irritabilidade e dor de cabeça ou no local da picada – e, mesmo nelas, os efeitos são brandos. “A maioria não tem nada, o que não significa que a vacina foi inútil”, afirma Ana. Se seu filho for do time que se ressente com a vacina, é fácil resolver. Faça compressas frias no local da picada até 24 horas depois da aplicação. Desse período para a frente, se o inchaço continuar, use compressa quente. Caso haja dor ou febre, pode dar o analgésico ou o antitérmico recomendado pelo pediatra. Mas nunca utilize esses medicamentos preventivamente, antes da vacina, pois eles interferem na ação da vacina.

Onde? A escolha é sua

Posto de saúde, clínica particular ou consultório do pediatra. Cada lugar tem suas vantagens e cabe a você optar de acordo com suas possibilidades e convicções. Nos postos, o benefício é o custo zero. “Mas, nas clínicas de vacinação e nos consultórios pediátricos, costuma haver versões mais completas ou que provocam menos reações do que as oferecidas pelo governo”, pondera Kfouri. Um exemplo é a vacina pneumocócica – os postos aplicam a 10-valente e as clínicas a 13-valente, que protege contra uma gama maior de bactérias causadoras de pneumonias e meningites.

Seja qual for a escolha, é importante que o local seja bem higienizado, fiscalizado pela Vigilância Sanitária e que disponha de geladeira ou câmara com controle de temperatura para o armazenamento, além de mecanismo de proteção em caso de falta de energia. Em consultórios pediátricos, o médico deve ter credenciamento e alvará especial, emitidos pela Vigilância Sanitária, confira. Vacine seu filho sempre no mesmo lugar – assim, se a carteirinha dele se extraviar, é possível recuperar os registros sem ter de repetir a dose.

Juntar vacinas funciona

É fato: nenhuma criança gosta de tomar vacina. Não é à toa, portanto, que a combinação de diferentes imunizantes em uma única dose seja uma tendência, pois garante, com menos picadas, a mesma proteção que seu bebê teria tomando cada uma individualmente.

“O agrupamento, no entanto, só é possível quando a interação entre os componentes não interfere na eficiência de cada fórmula nem provoca efeitos colaterais”, explica o pediatra e imunologista Victor Nudelman, do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. “Para garantir a segurança, as polivacinas passam por testes rigorosos em órgãos como o FDA, a agência governamental que aprova medicamentos nos Estados Unidos, e a Anvisa, no Brasil”, completa Ana.

Quando aderir às campanhas

O objetivo da vacinação em massa é formar uma muralha de proteção imunológica para que, se alguém for contaminado fora do país, a doença não se espalhe. Se seu filho está com a vacinação em dia, a participação fica a seu critério. Caso ele tenha recebido uma vacina recente, não existe risco em imunizá-lo contra a mesma doença. “O único reforço que sempre aconselhamos é o da Sabin. Nem tanto por um cuidado pessoal, mas para proteção da comunidade”, diz Ana. O vírus da vacina, enfraquecido, se espalha pela população, criando uma imunização indireta, benéfica a todos.

As doenças vão… e voltam!

No ano passado, a Organização Mundial da Saúde fez um alerta para o risco de surtos de sarampo em vários países e, por aqui, a coqueluche volta a dar as caras. Por que doenças que contam com vacinas há tanto tempo estão ressurgindo? Não dá para analisar o efeito da imunização do ponto de vista individual. Como explica Nudelman, quando se pensa numa população, pode ser que poucas pessoas tenham sido imunizadas, que a pega da vacina usada era pouco eficiente ou que ela tivesse duração limitada. “Sem falar que nenhuma vacina é 100% eficaz”, diz o médico.

No caso da coqueluche, a maior taxa de contaminação ocorre hoje entre adolescentes e adultos. Nesse público, a doença é confundível com resfriado e não traz maiores complicações. O problema é se o infectado entra em contato com um bebê não vacinado. “Neles, a doença é grave. Por isso, é importante renovar a aplicação da vacina em babás, pais, professores que convivem com crianças pequenas”, diz Kfouri.

Tratando os resfriados de forma natural

Com as baixas temperaturas do inverno, nossa imunidade baixa, e é natural que gripes e resfriados atinjam a todos, inclusive os pequenos. A melhor forma de evitar isso é apostar numa alimentação saudável, manter os ambientes arejados, evitar ambientes muitos cheios e sempre tomar cuidado com as questões de higiene. Mas se mesmo assim os resfriados aparecerem, o que fazer?

Ao invés de encher o seu pequeno de medicamentos industrializados, você pode apelar para algumas soluções “da vovó” – acredite, muitas delas funcionam mesmo!

200373818-003

Sucos de cenoura ou de laranja com acerola são uma ótima opção para curar os bebês nessas situações. Outra opção é o chá de folha de limoeiro ou de laranjeira. Mel, limão e gengibre também são ótimos, além de poderem ser incluídos em uma série de receitas – sucos, leites, sopas, iogurtes e no que mais sua criatividade mandar.

Para aliviar os sintomas, o site Vida de Bebê dá uma dica: elevar a cabecinha dele com a ajuda de um travesseiro ou uma toalha enrolada alivia o incômodo do nariz entupido.