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As crianças e o Natal

Sempre que chega o final de ano, muitas mães ficam com dúvidas sobre como agir quando as crianças encontram o Papai Noel. É interessante que os pequenos troquem o bico por presentes? A partir de que idade deve-se contar a verdade sobre a existência do bom velhinho? Pensando nestas dúvidas, preparamos algumas dicas:

  • Incentivar o pequeno a dar o bico para o Papai Noel pode ser uma boa ideia, desde que a criança esteja pronta para largar o bico, combinar com antecedência e deixar a troca bem clara. Se, na hora de entregar o bico, o pequeno voltar atrás, é preciso firmeza: se seu filho não fizer a troca, não ganha o presente. E deixe isso claro para ele no momento em que houver a desistência! Esta medida é válida especialmente para crianças com 4 anos ou mais, pois elas entendem o mecanismo de troca, as regras e os limites. Mas que fique claro: o mecanismo da troca é recomendado somente em casos especiais, não deve se tornar uma rotina na relação familiar, pois a criança pode entender que sempre que fizer algo bom deve ganhar algo de volta.

  • Não são os pais que decidem quando contar a verdade sobre o Papai Noel. Eles precisam, sim, perceber os sinais de que a criança começou a questionar que quer saber a verdade de quem está por trás das bochechas coradas e da barba branca. Na verdade, a criança começa a observar as conversas dos colegas, os programas de TV e acabará entendendo a verdade sozinha. Isso não tem idade para acontecer; depende da maturidade da criança. Geralmente, ocorre entre os cinco e oito anos. Mas, enquanto a criança acreditar nesse mundo lúdico e de fantasia, não há porque estragar a brincadeira.

E como lidar com o consumismo dessa época do ano? O limite deve ser dado pelos pais e baseado em muita conversa. É essencial explicar a realidade financeira da família, para que a criança entenda estes valores desde cedo. E se a criança exigir algo muito caro, deve-se negociar e explicar os limites. Nunca compre algo que não pode pagar só porque está na moda nem se endivide para garantir presentes muito caros.

Cartas para Noel

Se você tem um filho pequeno, que ainda espera o Papai Noel trazer o presente na noite de Natal, que tal incentivá-lo a escrever  uma cartinha para o bom velhinho?  O tradicional “Querido Papai Noel…” pode ser um momento divertido em família, estimulando a reflexão dos pequenos.

Escolha um papel bem bonito, de preferência colorido – que ajudará a criança a perceber a importância deste momento. Se possível, reúna toda a família para este momento. Para escrever, incentive as crianças a dizerem o que desejam de Natal e porque merecem ganhar o que estão pedindo. Elas devem falar sobre comportamento, empenho nas atividades de rotina, e também o que podem ter feito de errado e que se comprometem a mudar.

Papai e mamãe também podem entrar na brincadeira – que para os pequenos é um assunto sério! – e fazer seus pedidos para o Papai Noel, assim como falarem de seu comportamento durante o ano.

É importante também falar sobre outros “presentes”, como o bem-estar da família, saúde, união e companheirismo. Assim, os pais reforçam para as crianças que nem tudo é comprado ou tem valor monetário…

Faça uso consciente da TV!

A televisão já deu motivos para ser considerada uma vilã quando o assunto é a criação das crianças. Mas é necessário fazer uma ressalva: nem tudo que é veiculado nas telas é descartável, há muito que ser aproveitado.

Em uma reportagem, a Revista Claudia consultou sociólogos e psicólogos que foram taxativos em relação à televisão para crianças, especialmente até os 6 anos, mas não de forma negativa. Como grande parte das condutas tomadas na criação das crianças, o bom senso deve reger a situação. Para os entrevistados, o ideal não é banir os programas de tv do cotidiano, mas fazer o uso em momentos que se tem conhecimento do que estará passando.

O bom senso, apesar de ser inevitável, também deve ser aliado à participação dos pais. Os entrevistados pelo veículo garantem que estar junto das crianças durante o momento em que assistem à televisão é fundamental. Incentivar a conversa sobre os programas vistos, recebendo o retorno dos filhos, garante um retorno especial sobre a visão dos pequenos.

Mas o que deixa-los assistir? A reportagem citou alguns dos programas que escolhidos pelas fontes, e que são fontes confiáveis de entretenimento: Rá-Tim-Bum, Castelo Rá-Tim-Bum, Janela, Janelinha, Caillou, Cocoricó, Barney e seus amigos, Sítio do Picapau Amarelo, Bebê Mais.

Dicas para aproveitar uma visita ao zoológico

Com as férias escolares se aproximando, passamos a procurar alternativas para distrair e divertir as crianças. Se pudermos escolher programas que aliem diversão e aprendizado, melhor ainda! Um desses passeios que pode trazer bons momentos de descontração e novos aprendizados é a ida ao zoológico. O projeto Educar para Crescer, da Editora Abril, preparou algumas dicas super interessantes para esse programa ser ainda mais proveitoso.

Informe-se antes sobre o zoológico

Para não perder nenhuma das atividades oferecidas, você pode planejar o passeio acessando o site do local ou fazendo uma ligação. Também só com uma consulta prévia dá para saber se o zôo tem infra-estrutura para receber portadores de necessidades especiais. Além disso, vale a pena adquirir um mapa assim que chegar, no Centro de Visitantes, para planejar um roteiro de passeio que inclua as atividades que você e seu filho mais querem conhecer.

Aproveite o dia com a família!

O lazer é muito importante. É legal os pais terem a oportunidade de passarem um dia agradável com seus filhos, em meio à correria de costume. Muitos zoológicos possuem áreas arborizadas para caminhar e para fazer piquenique. Aproveite para convidar mais gente da família!

Não trate os animais como artistas de circo

Os bichos não estão no zoológico para fazer piruetas. Eles estão ali para gerar discussões a respeito do seu comportamento e habitat. O contato ajuda a criar empatia com os animais. Estimula o respeito a todos os seres vivos, inclusive daqueles que muitas vezes geram nojo ou medo, como cobras, sapos, aranhas, insetos e morcegos. É importante explicar aos seus filhos que todos os animais têm uma função especial na natureza.

Visite os animais brasileiros

A fauna brasileira é uma das maiores do planeta. Nosso país tem diversos biomas e por isso há tantos animais diferentes. Arara-azul, tamanduá-bandeira, cachorro-vinagre, onça-pintada são alguns animais que podem ser encontrados nos zoológicos. Não importa se você vive na cidade ou em alguma área rural. Há diversos animais que podem ser encontrados livres na natureza, em regiões próximas à sua casa. Além disso, muitos deles estão em risco de extinção e são raros de avistar. É legal aproximar as crianças dessas questões, que envolvem o meio ambiente onde vivem.

Conheça também os animais de outras partes do mundo

Girafas, rinocerontes, elefantes… Os grandes mamíferos africanos aparecem com frequência na televisão e no cinema, habitam o imaginário das crianças e encantam por seu enorme porte. No zoológico, seu filho poderá conhecê-los de perto.

Preste atenção nos animais que estão soltos!

No zoológico, você não conhece apenas os animais em cativeiro. Muitas espécies, especialmente de aves, circulam pelas áreas do zôo em busca de comida e abrigo. Eles são bons indicadores da qualidade ambiental do espaço, já que podem escolher ficar ou não por lá.

Respeite os animais!

Os espaços abertos ou com poucas grades, como lagos e os recintos dos grandes herbívoros, costumam virar depósito de lixo. Explique para seu filho que esse descuido, além de tornar o ambiente muito feio, prejudica os animais, que podem ingerir embalagens e restos de comida. Todos os bichos têm hábitos alimentares muito específicos e a comida distribuída é controlada por especialistas. Comida humana pode fazer muito mal aos animais. Em uma visita ao zoológico, aproveite para mostrar ao seu filho o trabalho dos tratadores, que ao longo do dia visitam os recintos para alimentar os animais. Além disso, cuidado com o barulho e com os flashes das máquinas fotográficas! Peça para as crianças não gritarem ou baterem nos vidros e grades, e evite bater fotos com flash. A luz e o ruído em excesso incomodam e afugentam os animais.

Ensine-o a respeitar o meio ambiente

Quando você e seu filho observam a forma como os animais vivem, dá para conversar sobre as ameaças que sofrem com a destruição da natureza e a importância de se preservar os ambientes naturais para que eles possam viver em liberdade. Além disso, é importante falar sobre preservação de recursos naturais e resíduos sólidos. Tente se informar se o zoológico é envolvido nessas questões. No Jardim Zoológico de Brasília, por exemplo, os dejetos animais vão para uma composteira. Já no zôo de São Paulo, o lixo é reciclado e toda a água usada é tratada e reaproveitada nos lagos e tanques. Todos esses assuntos também podem ser associados ao dia-a-dia do seu filho. Reciclar e economizar água e energia em casa são os primeiros passos para evitar a degradação de mais áreas naturais, e a destruição do habitat de vários animais que encontramos no zoológico.

Participe das atividades monitoradas e palestras e visite as exposições temáticas

Os profissionais do zoológico podem ajudar a tornar o seu passeio muito mais educativo e prazeroso. Não fique com vergonha de procurar orientação e de fazer perguntas. Essa participação estimula os filhos. Os especialistas podem tirar dúvidas e revelar muitas curiosidades sobre os animais. Além disso, muitos zoológicos oferecem espaços dedicados a temas específicos, de grande importância educativa. No Zoológico de São Paulo (SP), por exemplo, há um espaço indígena, onde se explora a relação sustentável que o índio tem com a natureza. Em Belém (PA), é possível conhecer o patrimônio arquitetônico dos prédios do primeiro Parque Zoobotânico do país, no Museu Paraense Emílio Goeldi Goeldi. Há outros que são associados a jardins botânicos ou áreas de mata nativa, como é o caso da Fundação Zoo-Botânica de Belo Horizonte (MG) e do Parque Zoológico Municipal Quinzinho de Barros, em Sorocaba (SP). Com isso, além de conhecer a fauna, você tem a oportunidade de fazer trilhas ecológicas, passear por jardins temáticos, e conhecer mais sobre a flora local ou de outras partes do mundo.

Visite os bastidores do zôo

Vale a pena se informar se o zoológico oferece visita aos bastidores, como os setores de alimentação e a veterinária. Conhecer o trabalho dos funcionários desmistifica a ideia de que um zoológico é simplesmente um lugar de exposição de animais vivos.

Conforto acima de tudo

Para tornar a visita interessante, é necessário que todos estejam confortáveis. Um bom calçado, protetor solar, repelente e bonés são itens básicos. Também não esqueça de fazer pausas durante o passeio. Procure descansar em áreas próximas a lanchonetes, restaurantes, bebedouros e banheiros/fraldários.

Volte sempre!

Zoológico não é um passeio para se fazer uma vez na vida. Crie o hábito de revisitar o zôo, ou de conhecer outros em suas viagens. Eles sempre têm novidades! Seja um filhote que acabou de nascer, seja animais recém-doados.

Converse sobre o zôo depois da visita

Converse com seus filhos sobre o que vocês viram durante o passeio. Reveja as fotos e vídeos feitos, mostre livros e filmes onde os animais do zoológico apareçam.

Conheça um pouco mais sobre a história dos zoológicos

Existem registros desse tipo de “coleção” desde a antiguidade – em impérios como o chinês, o asteca e o egípcio – quando o hábito era associado à riqueza e poder dos governantes. Alguns pesquisadores acreditam que o primeiro zoológico organizado data do Século III a.C. e pertenceu ao rei egípcio Ptolomeu I, sucessor de Alexandre, o Grande. Mas foi na virada do século XIX para o XX, com o desenvolvimento das cidades e a depredação de áreas naturais, que os zoológicos europeus e americanos mais conhecidos foram criados. O primeiro zôo do Brasil também surgiu nessa época, como uma pequena coleção de animais silvestres da Amazônia, no Museu Paraense Emilio Goeldi.

Veja também as dicas que demos anteriormente, também guiadas pelo projeto Educar para Crescer, sobre idas a museus, clicando aqui!

Saiba por que seu filho vai mal na escola

Com o final de ano escolar, surgem preocupações e, muitas vezes, surpresas em relação ao desempenho escolar das crianças. Alguns pais se irritam e castigam os filhos em função das notas, mas muitas vezes os problemas não derivam apenas de preguiça ou relapso com as tarefas e os estudos.

Se o seu filho chegou na reta final do ano letivo com notas baixas e precisa correr contra o tempo, é interessante você ajudá-lo com as tarefas e, quem sabe, procurar algum reforço escolar para auxiliá-lo a recuperar os conteúdos e se preparar para as tarefas ou provas de recuperação. Mas para o mesmo problema não se repetir no ano seguinte, tente investigar se os problemas com o aprendizado não derivam de outros fatores. O hospital Albert Einstein publicou algumas dicas que podem ajudar pais e professores a diagnosticarem a razão do problema e, assim, auxiliarem as crianças a vencerem esse desafio e superarem esse problema.

De acordo com a pediatra do Hospital, Dra. Renata Waksman, “em primeiro lugar, os pais devem estar atentos e não delegar à escola a responsabilidade de cuidar do desempenho de seus filhos sozinha. Eles devem participar de reuniões, verificar os materiais, acompanhar o boletim, estar atentos e próximos da vida escolar”. Normalmente é difícil para a criança falar que está indo mal na escola e, inclusive, muitas vezes ela sequer percebe que está com dificuldades ou que seu comportamento atrapalha no rendimento. Pensando nisso, as causas mais comuns de dificuldades no aprendizado. Se você desconfiar que algum desses fatores pode ser a causa do problema, é sugerido que busque, juntamente ao pediatra, algum tratamento específico.

Visão

As crianças podem desenvolver miopia ou outra doença que comprometa a relação visual com a aula. Quando é miopia, ela geralmente não sabe que tem. A doença começa desde cedo e vai aumentando, enquanto a criança vai se adaptando até que a piora deixa muito evidente que ela tem o problema. Os pais e os professores devem ficar atentos se a criança serra os olhos e se esforça para enxergar a lousa ou a televisão, por exemplo. Escrever e ler com a cabeça muito perto da folha também é um indício de problema de visão.

Audição

Crianças que sofrem com muitas otites, que produzem muita cera no ouvido ou outras alterações mais graves podem ter bastante dificuldade em acompanhar as aulas. Geralmente, as crianças com problemas auditivos falam mais alto: esse é um bom sinal de alerta para os pais.

Dormir bem

“É muito importante que a criança esteja descansada para aprender”, afirma a pediatra. Neste aspecto, os pais devem observar não somente a quantidade de horas de sono, mas, principalmente, a qualidade do sono da criança. Muitas vezes, a criança não entende que tem um sono ruim e, portanto, não reclama. Ela pode dormir mal por estar doente, por respirar pela boca ou por ser vítima de violência, por exemplo. Internet e televisão no quarto também podem ajudar, principalmente os adolescentes, a ficar acordados até tarde e a perder rendimento no dia seguinte.

TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade)

Este transtorno pode atrapalhar bastante o rendimento da criança e é mais facilmente percebido pelo professor. Crianças que em um momento estão “viajando” ou “com a cabeça na lua”, e em outro, estão agitadas, muitas vezes atrapalhando os coleguinhas, podem sofrer de TDAH. “Mas cada uma deve ser investigada de forma individual. Nem sempre os sintomas ou o comportamento são os mesmos”, explica a médica.

Dislexia

Esta doença, que se caracteriza pela dificuldade com a escrita e com a leitura das palavras, entre outras coisas, normalmente é percebida primeiro na escola. Sem um acompanhamento correto, a criança pode ter séria perda do rendimento.

Bullying

O tão comentado bullying também pode ser fruto da violência doméstica. Crianças que são mais agressivas, explosivas e que incomodam os outros alunos, podem estar reproduzindo o modelo de relação que têm dentro de casa. Em relação às vítimas, é bom descobrir se, muitas vezes, elas não estão sendo superprotegidas em casa por serem “gordinhas”, por usarem óculos, por serem tímidas ou “nerds”. “Quando as crianças se tornam muito inseguras, quando choram com facilidade, têm dificuldade em se colocar diante do grupo ou com um comportamento que não condiz com a idade, elas acabam se expondo e podem se tornar vítimas de crianças mais agressivas”, afirma a pediatra.

Violência dentro de casa

Crianças que sofrem violência dentro de casa por parte de familiares normalmente têm, na escola, um comportamento que atrapalha bastante sua apreensão. Algumas podem reproduzir o dia a dia da casa com comportamento mais agressivo e arredio, outras podem ser mais desatentas, muito tímidas ou até desenvolverem casos de depressão. Vale ressaltar que violência nem sempre é agressividade física. A negligência no tratar da criança – por exemplo, quando há a necessidade de deixar o filho mais velho cuidando dos menores, por não ter tempo – não deixa de ser uma violência e, no geral, atrapalha sua vida escolar.

Buscando ajuda do pediatra…

Ao notar que a criança não vai bem nos estudos, a dica inicial é que os pais se reúnam com a escola para uma conversa sobre as possíveis razões do problema. Depois, visitar um pediatra pode orientar a família a buscar avaliações mais específicas – sejam elas visuais, auditivas, psicológicas, entre outras. “O mais importante é realmente que os pais estejam atentos, e a escola, envolvida no desenvolver dos estudos da criança”, conclui a médica do Einstein.

Como fazer as crianças gostarem de matemática

É muito importante que estimulemos desde cedo os pequenos a desenvolverem sua inteligência, criatividade e gosto por atividades que serão importantes para o seu futuro. No início da vida escolar, muitas crianças desenvolvem uma certa implicância com a matemática, que costuma se prolongar para o restante da vida escolar. Porém, o gosto pela matemática e demais matérias exatas pode ser desenvolvido em casa, desde pequeno. Não é necessário tornar o seu filho um pequeno Einstein, apenas garantir que os seus anos escolares não serão de sofrimento e reclamações. Em cada idade o estímulo pode ser dado de uma maneira.

Quando a criança tem cerca de dois anos e alguém perguntar a idade, estimule o pequeno a indicar com os dedinhos. Se ele tiver irmãozinhos ou priminhos de idades próximas (até cinco anos), estimule a ir aprendendo as idades destes também. Essa é uma boa maneira de mostrá-lo desde cedo a importância que têm os números.

A partir dos quatro anos, as crianças já podem ser estimuladas através de alguns jogos, como o boliche (Ref.: 208.7 Boliche no Bosque). Auxilie e ensine a criança a contar os pinos derrubados, a fim de saber quem é o vencedor.

Com cinco ou seis anos, algumas operações matemáticas já podem começar a ser introduzidas. Além de ensiná-las a somar suas balas ou brinquedos com as dos amiguinhos (contanto que sejam pequenas quantidades), alguns joguinhos matemáticos já podem ser utilizados, como o Ref.: 29.,5. Cubos Encaixáveis Números e Quantidades.

Por volta dos dez anos de idade, como as crianças já têm contato com os cálculos na escola e já aprenderam as operações, incentive-as a algumas atividades práticas que lhes mostrem como a matemática lhes será útil na vida real, como calcular o preço final das compras feitas no supermercado, ou fazer pequenas planilhas de gastos para sua mesada.

Com alguns incentivos simples e divertidos, a vida escolar da criança pode se tornar muito mais prazerosa!

Exames médicos: faça somente os necessários

Cada vez que você leva seu filho ao pediatra, você enlouquece e quer pedir todos os exames possíveis e imagináveis? Pois saiba que nem sempre é preciso exames complexos. Os médicos indicam que o verdadeiro check-up infantil começa na sala de parto e inclui os testes do pezinho, da orelhinha e do olhinho – muito importantes porque identificam doenças que apenas se manifestariam no futuro. Conforme crescem, as crianças ganham um novo perfil. Consequentemente, os exames vão sendo solicitados. Mas todos têm a hora certa.

O blog Meu Filho repassou algumas dicas para as mamães ficarem atentas antes de levar a criança a um laboratório. Fazer exames não significa fazer um check-up. O check-up ideal acontece dentro do consultório, a partir  do exame físico.

Sabe qual é a rotina ideal de consultas? Confira abaixo:

  • Primeiros seis meses de vida: mensalmente
  • Dos seis aos 12 meses: bimestralmente
  • Dos 12 meses aos dois anos: trimestralmente
  • dos dois aos cinco anos: semestralmente
  • a partir dos cinco ano: anualmente

A partir dos dois anos de idade, leve seu filho ao odontopediatra e ao oftalmologista

Manter a autoestima em alta muda tudo

Quando alguém fala em autoestima em alta, qual é a primeira imagem que você vê? A de uma pessoa que sabe o que quer e corre atrás? A de alguém cheio de si e com toda a vontade de vencer? Pois bem, você acertou!

A autoestima é a capacidade que uma pessoa tem de gostar e de valorizar a si mesmo e a tudo o que faz. Se uma criança não desenvolver essa habilidade, poderá crescer achando que não é boa o suficiente e com dificuldade de lidar com as frustrações que a vida impõe. Ter autoestima em alta é algo que se aprende diariamente, desde cedo. Agora, você se pergunta: como essas pessoas passaram a confiar tanto assim e si mesmas? Isso é coisa de durar para sempre ou precisa ser conquistada todos os dias?

Quem quer que o filho tenha boa autoestima, acaba dizendo o quanto ele é bom todos os dias e elogiando quando ele faz descobertas e supera obstáculos. Entretanto, não é só com elogios que se constrói a autoestima. Também é preciso dedicar-se, dar atenção, ouvir a criança e suas necessidades.
Mas fique atenta, porque criticar em excesso, assim como um olhar arrasador sobre a criança quando ela erra também podem marcar para sempre. A professora de psicologia Maria Inês Garcia de Freitas Bittencourt dá a dica: “a primeira noção de autoestima da criança é o olhar dos pais sobre ela, do quanto ela é amada e valorizada na sua singularidade”.

Quem estimula o filho a engatinhar de uma ponta da sala a outra acerta duas vezes! Primeiro, porque dá a ele a oportunidade de tentar e, também, porque ao estar feliz à espera dele demonstra que você acredita em sua capacidade. Se ele falhar no meio do caminho, você tem duas opções. A primeira, e mais difícil, é deixá-lo se reerguer sozinho e aprender sobre superar desafios e a não desistir na primeira tentativa. Ou você pode correr e tirá-lo do chão, deixando a mensagem “você não é capaz de seguir em frente”.

É claro que você não quer que seu filho se machuque; é seu dever protegê-lo! Mas zelo em excesso impede que seu filho lide com imprevistos e construa a autoestima. A criança pequena tem seu modo de experimentar o mundo e muito acontece a partir da forma como as pessoas reagem diante. São estas reações que fazem com que ela queira repetir a dose ou não. O acúmulo das vivências que vai determinar isso e quem tenta mais, aprende mais!

Garanta a saúde do seu bebê através da alimentação

Seu bebê ainda mama no peito, mas já tem idade para iniciar a alimentação sólida? Legal, é o início de uma nova etapa a relação entre mãe e filho! Entretanto, muitas mamães ficam com medo de não suprir a necessidade de vitaminas que os pequenos precisam! Para isso, o site Bebê selecionou e testou algumas receitas simples que, além de manterem os pequenos bem nutridos, agradam o paladar e ajudam a mãe a manter a rotina organizada.

Confira algumas dicas:

  • Antes de iniciar as papinhas, converse com o pediatra ou uma nutricionista para saber a consistência ideal dos alimentos para cada fase do bebê,
  • não use sal (no máximo, uma pitadinha),
  • não misture muitos ingredientes ou condimentos fortes e
  • tenha paciência – afinal, nem sempre a criança aceita as primeiras colheradas.

Agora, uma boa refeição!

Papinha de carne, abóbora, batata e couve

Ingredientes

– 1 colher de sobremesa de óleo vegetal
– 1 colher de chá de cebola picada
– 2 colheres de sopa de carne moída
– 1 batata pequena cortada em cubos pequenos
– 2 colheres de sopa de abóbora cortada em cubos pequenos
– 2 colheres de sopa de couve picada

Modo de preparo

Em uma panela, aqueça o óleo e refogue a cebola e a carne moída. Acrescente em seguida a batata e a abóbora. Cubra com água, tampe a panela e cozinhe até que todos os ingredientes estejam bem macios e com um pouco de caldo. Junte a couve e cozinhe por mais 5 minutos. Amasse todos os ingredientes com um garfo e sirva.

Papinha de carne, batata, beterraba e couve-flor

Ingredientes

– 1 colher de sobremesa de óleo vegetal
– 1 colher de chá de cebola picada
– 2 colheres de sopa de carne moída
– 1 batata pequena cortada em cubos pequenos
– ½ beterraba pequena cortada em cubos pequenos
– 2 colheres de sopa de couve-flor picada

Modo de preparo

Em uma panela, aqueça o óleo e refogue a cebola e a carne moída. Acrescente em seguida a batata e a beterraba. Cubra com água, tampe a panela e cozinhe até que todos os ingredientes estejam bem macios e com um pouco de caldo. Junte a couve-flor e cozinhe por mais 5 minutos. Amasse todos os ingredientes com um garfo e sirva.

Papinha de carne, feijão, macarrão e brócolis

Ingredientes

– 1 colher de sobremesa de óleo vegetal
– 1 colher de chá de cebola picada
– 2 colheres de sopa de carne moída
– 2 colheres de sopa de feijão cozido com caldo
– 1 colher de sopa de macarrão para sopa
– 3 colheres de sopa de abóbora picada em cubos
– 2 colheres de sopa de brócolis picados

Modo de preparo

Em uma panela, aqueça o óleo e refogue a cebola e a carne moída. Acrescente em seguida a abóbora e o macarrão. Cubra com água. Tampe a panela e cozinhe até que todos os ingredientes estejam bem macios e com um pouco de caldo. Junte o feijão e os brócolis e cozinhe por mais 5 minutos. Amasse todos os ingredientes com um garfo e sirva.

Papinha de frango, mandioquinha, beterraba e escarola

Ingredientes

– 1 colher de sobremesa de óleo vegetal
– 1 colher de chá de cebola picada
– 2 colheres de sopa de frango cortado em cubos pequenos
– 1 mandioquinha pequena cortada em cubos
– ½ beterraba pequena cortada em cubos
– 2 colheres de sopa de escarola picada

Modo de preparo

Em uma panela, aqueça o óleo e refogue a cebola e o frango. Acrescente em seguida a mandioquinha e a beterraba. Cubra com água. Tampe a panela e cozinhe até que todos os ingredientes estejam bem macios e com um pouco de caldo. Junte a escarola e cozinhe por mais 5 minutos. Amasse todos os ingredientes com um garfo e sirva.

Papinha de carne, fubá, cenoura e couve

Ingredientes

– 1 colher de sobremesa de óleo vegetal
– 1 colher de chá de cebola picada
– 2 colheres de sopa de carne moída
– 2 colheres de sopa de fubá
– ½ cenoura pequena picada em cubos
– 2 colheres de sopa de couve picada
– ½ xícara de chá de água filtrada

Modo de preparo

Em uma panela, aqueça o óleo e refogue a cebola e a carne moída. Acrescente em seguida a cenoura e cubra com água. Tampe a panela e cozinhe até que todos os ingredientes estejam bem macios e com um pouco de caldo. Acrescente a água fria e o fubá. Deixe cozinhar, sem parar de mexer até que o caldo fique encorpado. Junte a couve e cozinhe por mais 5 minutos. Se necessário, acrescente mais água. Amasse todos os ingredientes com um garfo e sirva.

Papinha de carne, abóbora, batata e couve

Ingredientes

– 1 colher de sobremesa de óleo vegetal
– 1 colher de chá de cebola picada
– 2 colheres de sopa de carne moída
– 1 batata pequena cortada em cubos pequenos
– 2 colheres de sopa de abóbora cortada em cubos pequenos
– 2 colheres de sopa de couve picada

Modo de preparo

Em uma panela, aqueça o óleo e refogue a cebola e a carne moída. Acrescente em seguida a batata e a abóbora. Cubra com água, tampe a panela e cozinhe até que todos os ingredientes estejam bem macios e com um pouco de caldo. Junte a couve e cozinhe por mais 5 minutos. Amasse todos os ingredientes com um garfo e sirva.

Papinha de carne, batata, beterraba e couve-flor

Ingredientes

– 1 colher de sobremesa de óleo vegetal
– 1 colher de chá de cebola picada
– 2 colheres de sopa de carne moída
– 1 batata pequena cortada em cubos pequenos
– ½ beterraba pequena cortada em cubos pequenos
– 2 colheres de sopa de couve-flor picada

Modo de preparo

Em uma panela, aqueça o óleo e refogue a cebola e a carne moída. Acrescente em seguida a batata e a beterraba. Cubra com água, tampe a panela e cozinhe até que todos os ingredientes estejam bem macios e com um pouco de caldo. Junte a couve-flor e cozinhe por mais 5 minutos. Amasse todos os ingredientes com um garfo e sirva.

Papinha de carne, feijão, macarrão e brócolis

Ingredientes

– 1 colher de sobremesa de óleo vegetal
– 1 colher de chá de cebola picada
– 2 colheres de sopa de carne moída
– 2 colheres de sopa de feijão cozido com caldo
– 1 colher de sopa de macarrão para sopa
– 3 colheres de sopa de abóbora picada em cubos
– 2 colheres de sopa de brócolis picados

Modo de preparo

Em uma panela, aqueça o óleo e refogue a cebola e a carne moída. Acrescente em seguida a abóbora e o macarrão. Cubra com água. Tampe a panela e cozinhe até que todos os ingredientes estejam bem macios e com um pouco de caldo. Junte o feijão e os brócolis e cozinhe por mais 5 minutos. Amasse todos os ingredientes com um garfo e sirva.

Papinha de frango, mandioquinha, beterraba e escarola

Ingredientes

– 1 colher de sobremesa de óleo vegetal
– 1 colher de chá de cebola picada
– 2 colheres de sopa de frango cortado em cubos pequenos
– 1 mandioquinha pequena cortada em cubos
– ½ beterraba pequena cortada em cubos
– 2 colheres de sopa de escarola picada

Modo de preparo

Em uma panela, aqueça o óleo e refogue a cebola e o frango. Acrescente em seguida a mandioquinha e a beterraba. Cubra com água. Tampe a panela e cozinhe até que todos os ingredientes estejam bem macios e com um pouco de caldo. Junte a escarola e cozinhe por mais 5 minutos. Amasse todos os ingredientes com um garfo e sirva.

Papinha de carne, fubá, cenoura e couve

Ingredientes

– 1 colher de sobremesa de óleo vegetal
– 1 colher de chá de cebola picada
– 2 colheres de sopa de carne moída
– 2 colheres de sopa de fubá
– ½ cenoura pequena picada em cubos
– 2 colheres de sopa de couve picada
– ½ xícara de chá de água filtrada

Modo de preparo

Em uma panela, aqueça o óleo e refogue a cebola e a carne moída. Acrescente em seguida a cenoura e cubra com água. Tampe a panela e cozinhe até que todos os ingredientes estejam bem macios e com um pouco de caldo. Acrescente a água fria e o fubá. Deixe cozinhar, sem parar de mexer até que o caldo fique encorpado. Junte a couve e cozinhe por mais 5 minutos. Se necessário, acrescente mais água. Amasse todos os ingredientes com um garfo e sirva.

Crianças que gostam de rabiscar as paredes – soluções inteligentes e divertidas

O gosto por lápis, canetinhas e gizes de cera são quase uma unanimidade entre os pequenos. E isso é ótimo, pois desenhar é uma forma de extravasar e também desenvolver a criatividade, além de outros fatores, como a coordenação motora. O problema disso é que, quando descobrem e pegam o gosto pelo desenho, os pequenos costumam não ter muita noção de onde podem ou não desenhar, acabando por não verem diferença alguma entre folhas de papel e as paredes de casa.

O primeiro passo a ser feito quando isso ocorre é explicar, calmamente, para a criança que existem locais certos para cada brincadeiras, inclusive o desenho, e mostrar as paredes da casa para ela, pedindo para observar como nenhuma delas possui riscos. O mesmo vale para os sofás ou demais móveis que o pequeno insistir em rabiscar.

O segundo (e divertido!) passo é destinar um lugar para isso. Escolha o quarto do pequeno, ou ainda uma varanda ou algum espaço da casa destinado a brincadeiras ou trabalhos manuais, trate de guardar todos os materiais de pintura e desenho naquele cômodo e escolha uma dessas criativas alternativas para as paredes.

Tinta quadro-negro: uma tinta específica, que aplicada à parede dá o efeito semelhante aos antigos quadros negros escolares. É só munir a criança de giz e deixar a criatividade rolar!

Papel de parede branco com molduras de quadros: Essa segunda alternativa pode ser ainda mais interessante: além de não gerar a sujeira que o giz de quadro-negro costuma fazer, ela permite que todos os materiais da criança, tais como lápis de cor, gizes de cera, canetinhas hidrocor e tintas têmperas, sejam usados. E ainda deixa o ambiente colorido!

E o mais legal dessas alternativas é que elas ainda podem servir para a comunicação interna da família, ou ainda para fins de organização…